Ameaças econômicas ofuscam riscos climáticos e cibernéticos, aponta pesquisa global

Apesar dos sinais de melhoria nas condições econômicas globais, os líderes empresariais da maioria dos países do G20 continuam profundamente preocupados com as iminentes ameaças de recessões, escassez de mão de obra e aumento da inflação. Esses são alguns destaques da Pesquisa de Opinião Executiva, realizada pelo Fórum Econômico Mundial e publicada hoje por seus parceiros estratégicos Marsh McLennan, a principal empresa de serviços profissionais do mundo nas áreas de risco, estratégia e pessoas, e Zurich Insurance Group, segurador multilinha global líder e fornecedor de serviços de resiliência.

A pesquisa anual revela os cinco principais riscos a curto prazo identificados por mais de 11.000 líderes empresariais de 121 países. A recessão econômica, a inflação e a escassez de mão de obra e/ou talento continuam dominando a lista como os três principais riscos citados pelos líderes empresariais para 2024. Isso foi seguido pela pobreza e a desigualdade, que ocupou o quarto lugar nos cinco principais riscos globais deste ano.

Os eventos climáticos extremos apareceram no top cinco de riscos do G20 pela primeira vez desde 2022, como o quinto maior risco para os próximos dois anos. Isso se segue a um ano em que muitos países do G20 – incluindo Brasil, México, Alemanha, Indonésia e Estados Unidos – experimentaram fenômenos meteorológicos extremos, como inundações severas, precipitações acima da média, incêndios florestais, altas temperaturas ou atividade elevada de furacões.

As descobertas da pesquisa deste ano também indicam uma crescente preocupação com os riscos tecnológicos, incluindo os resultados adversos da inteligência artificial e a desinformação. Esses riscos aparecem seis vezes nas classificações específicas por país este ano, em comparação com apenas três menções em 2023. Foi classificado como o risco número um para fazer negócios na Indonésia, o risco número três para os EUA e o risco número quatro para fazer negócios no Reino Unido.

As ameaças persistentes de recessões, escassez de mão de obra, aumento do protecionismo e alta inflação estão na mente dos altos executivos, à medida que nos dirigimos para 2025. Além disso, a aparição de fenômenos meteorológicos extremos e riscos tecnológicos, incluindo as implicações da inteligência artificial e a desinformação, complicam ainda mais o panorama. Para navegar nesses desafios com sucesso, as empresas devem permanecer vigilantes e adaptáveis.”

Segundo Peter Giger, Diretor de Riscos do Zurich Insurance Group, “à medida que as empresas navegam em um panorama cada vez mais complexo, é essencial ampliar o foco além dos riscos econômicos. O ano de 2024 está a caminho de ser o ano mais quente já registrado, portanto, os impactos crescentes das mudanças climáticas apresentam desafios significativos que não devem ser ignorados. O rápido avanço das tecnologias emergentes ajudará a superar os crescentes desafios, mas também apresenta novas ameaças. Ao identificar e mitigar proativamente esses diversos riscos, as empresas podem construir resiliência e prosperar diante da incerteza. Abordar esses problemas de maneira direta não apenas protegerá as operações atuais, mas também posicionará as empresas para um sucesso sustentável no futuro.”

A Pesquisa de Opinião Executiva é realizada pelo Centro para a Nova Economia e a Sociedade do Fórum Econômico Mundial. A Marsh McLennan e Zurich Insurance Group são parceiros estratégicos do Fórum Econômico Mundial.

IRB (RE) cria Andrina, com capital de R$ 4 milhões, para atuar com risco climático

O IRB (RE) conseguiu a esperada autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para iniciar a Andrina Sociedade Seguradora de Propósito Específico para emitir Letra de Risco de Seguro (LRS), no segmento S1, em todo o território nacional, com capital de R$ 4 milhões.

Em recente entrevista, Marcos Falcão, CEO do IRB (RE), está otimista com o futuro das LRS. “Acreditamos que o Brasil atrairá investidores internacionais, uma vez que a diversificação, inclusive geográfica, dos riscos é um fator importante para esse tipo de fundo. Hoje, o país não participa do mercado internacional de ILS. À medida que o conhecimento sobre o tema avançar, , será possível criar novas alternativas de capital e também atrair investidores de outras partes do mundo”.

O time de Seguros e Resseguros do Machado Meyer auxiliou o IRB Re em cada etapa do processo de constituição da Andrina, incluindo a obtenção de todas as aprovações regulatórias e a definição, conjuntamente com os órgãos de administração do IRB Re, de toda a estrutura de governança corporativa da nova sociedade.

Cassio Amaral, sócio do Machado Mayer, comentou que esta iniciativa vem na esteira de recentes inovações regulatórias no Brasil, as quais passaram a permitir a criação de SSPE, com o propósito de realizar operações de resseguro colateralizadas pelos recursos captados via emissão de letras de risco de seguro (as quais, por sua vez, podem ser subscritas por meio de acordos privados e/ou via ofertas públicas de valores mobiliários).

“Este é um passo significativo para o mercado de (res)seguro brasileiro, já que marca o começo de uma nova era. Até esta data, esse tipo de estrutura – que já é difundido em outras jurisdições, como Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e Bermuda – ainda não havia sido implementado no Brasil, limitando a disponibilidade de capacidade do mercado local para absorver riscos”, comentou Amaral em nota.

A constituição da Andrina introduzirá um mecanismo totalmente inovador para a gestão de riscos catastróficos (a exemplo de desastres naturais), ao facilitar a emissão de ILS no Brasil. Isto ampliará substancialmente a capacidade de resseguro disponível no mercado local e abrirá novas oportunidades para investidores locais e internacionais, contribuindo para o crescimento e contínua renovação do mercado brasileiro de (res)seguro.

Segundo um estudo da Fitch, o sucesso das LRS em atrair fontes alternativas de capital de risco pode ajudar a estabilizar os custos de resseguros, ao mesmo tempo em que aumenta a concorrência no setor e mitiga o risco de contraparte dos resseguradores. Globalmente, os ILS representam cerca de 15% da capacidade total de resseguros, e no Brasil, a entrada das LRS poderia seguir uma tendência semelhante, oferecendo uma alternativa ao mercado tradicional de resseguros.

A Susep ressalta que em fevereiro deste ano, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicaram a Resolução Conjunta nº 9/2024, que disciplina a atuação, os requisitos, as atribuições e as responsabilidades do agente fiduciário na emissão de Letra de Risco de Seguro (LRS) por meio de Sociedade Seguradora de Propósito Específico (SSPE).   

A Resolução define como SSPE a sociedade seguradora que tem como finalidade exclusiva realizar uma ou mais operações, independentes patrimonialmente, de transferência de riscos de seguros, previdência complementar, saúde suplementar, resseguro ou retrocessão de uma ou mais contrapartes e seu financiamento via emissão de LRS, instrumento de dívida vinculada a riscos de seguros e resseguros. 

Letra de Riscos de Seguros – LRS 

A LRS é inspirada nos Insurance Linked Securities (ILS), um instrumento de captação que é amplamente utilizado por seguradoras e resseguradoras no exterior. Dessa forma, LRS são títulos vinculados a uma carteira de apólices de seguros e resseguros, que transmite aos investidores desses títulos o risco/retorno proveniente das atividades de seguro ou resseguro. 

A regulamentação das LRS busca contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais e dos mercados segurador e ressegurador brasileiros. As LRS podem aumentar a capacidade do mercado segurador na medida em que pulverizam os riscos de seguro para o mercado de capitais por intermédio das SSPE, que emitem e distribuem esses títulos, além de administrar os ativos que os garantem. As SSPE podem, por sua vez, nomear agentes fiduciários para representação dos investidores titulares da Letra de Risco de Seguro. 

Projeto social transforma vidas em Belo Horizonte a partir da capacitação em funilaria 

No dia 4 de dezembro, aconteceu a formatura dos alunos que participaram do primeiro curso de capacitação do Moldando o Futuro – Escola de Funilaria, projeto idealizado pelo Sistema Divina Providência, pela Zurich Seguros e pelas oficinas certificadas pela companhia com o Selo Verde.

O projeto ofereceu um curso de formação gratuito em funilaria, com aulas teóricas e práticas, para pessoas em situação de vulnerabilidade social, com objetivo de inserção no mercado de trabalho – dos 12 alunos formados na primeira turma, 50% são mulheres.

Este projeto, assim como tantos outros apoiados pela Zurich, está alinhado ao propósito da seguradora de ser uma das companhias de maior impacto positivo no mundo. “A beleza do Moldando o Futuro é mais do que qualificar a mão de obra, ele permite às pessoas em situação de vulnerabilidade social uma perspectiva de futuro, já que elas podem conquistar um emprego e mudarem de vida”, diz Nathalia Abreu, gerente executiva de Sustentabilidade da Zurich Seguros. 

 
Formandos do projeto Moldando o Futuro – Escola de Funilaria

Para Dolores Bertila, superintendente geral do SDP, as mulheres estão ocupando cada vez mais espaços que antes eram considerados masculinos: “esse é um caminho natural e essa formatura consolida a parceria entre o SDP e a Zurich. Foi um desafio que vencemos juntos.”

Com 67 anos, Maria Venâncio Santos, uma das alunas, diz que ficou muito empolgada em participar. “Minha expectativa é continuar na área e agradeço a oportunidade que recebi”, enfatiza. Jessica Stephanie (30), completa a colega de curso, enfatizando que o projeto deu a ela a oportunidade de se formar. “Meus planos são permanecer na área, aprender mais e seguir carreira daqui para frente”.

Segundo o superintendente de Sinistros da Zurich, Fábio Santos, além dos benefícios sociais, o Moldando o Futuro impacta todo o ecossistema segurador ao propor soluções a problemas urgentes do setor, como a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada. “Ele gera impacto positivo de maneira ampla e inclusiva: para os clientes que têm uma melhor experiência dos serviços; para as oficinas mecânicas parceiras, com potencial aumento de faturamento devido à maior capacidade de reparo e eficiência; aos grupos em situação de vulnerabilidade, que são capacitados e inseridos no mercado de trabalho e à própria seguradora, com a redução de custos de sinistros associados ao aumento da eficiência e da reparabilidade das peças”, afirma. 

O executivo afirma que projeto reflete o compromisso da seguradora com a sustentabilidade do negócio, uma vez que os cursos para funileiros serão realizados apenas em oficinas certificadas com o Selo Verde, uma iniciativa inédita da Zurich com o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) para reconhecer os prestadores que adotam práticas sustentáveis em seus negócios. “Em apenas três anos chegamos a 300 oficinas certificadas, o que representa 45% de todas as nossas credenciadas”, completa. 

Fabio também destaca que o Moldando o Futuro, em particular, só pôde ser viabilizado graças ao total apoio da oficina credenciada Robicar, que cedeu o espaço, os carros e o funcionário para ministrar as aulas práticas, cabendo ao Sistema Divina Providência fazer a triagem dos alunos e desenvolver o material didático. “O trabalho e a dedicação da Robicar neste projeto foram fundamentais para conseguirmos formar a primeira turma, em apenas seis meses”, destaca. 

Robson Miranda de Castro, proprietário da Oficina Robicar, enfatiza que o projeto foi uma experiência inovadora para quem atua no ramo de reparação de veículos. “É uma iniciativa fundamental para trazer mão de obra especializada ao nosso setor. Além de promover a inclusão social de mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade, proporciona uma vida digna a quem participa”, diz.

 
O proprietário segue dizendo que o projeto foi o primeiro passo para melhorar a escassez de mão de obra na região e que a certificação do Selo Verde marca uma mudança de pensamento dos funileiros sobre a sustentabilidade dos negócios. “O projeto permite que a gente olhe para o coletivo, para o futuro das novas gerações. Agora, temos mais confiança para enfrentar novos desafios e buscar melhorias tanto para o mundo quanto para o nosso setor”, finaliza.

Longevidade no Brasil: conquistas e Desafios para um futuro sustentável

Por Daniel Coelho, gerente de Educação e Marketing da Valia


A longevidade, sem dúvida, é uma das maiores conquistas sociais do século XXI. No Brasil, a expectativa de vida tem aumentado significativa e continuamente, refletindo os avanços na medicina, na qualidade de vida e nas políticas públicas. No entanto, viver mais também traz uma série de desafios que precisam ser enfrentados com planejamento e políticas adequadas.

Dados do IBGE mostram que, em 2023, a expectativa de vida ao nascer era de 76,8 anos, um aumento muito relevante quando observamos e comparamos as décadas anteriores. Este avanço é uma vitória da sociedade, indicando melhorias na saúde – tanto prevenção como tratamento, na nutrição e nas condições de vida. No entanto, essa conquista demográfica exige uma atenção nas políticas sociais e econômicas para garantir que a população mais longeva tenha uma qualidade de vida adequada.

Um exemplo disso é a adaptação do mercado de trabalho. A atuação da geração prateada (os 50+) será cada vez mais frequente, incorporando toda experiência e conhecimento acumulado. Para isso, é preciso pensar em iniciativas que combatam o etarismo e flexibilizem a contratação destes trabalhadores. Atualmente já há empresas especializadas em conectar este público com as oportunidades e demandas existente, como a Talento Sênior.

Além disso, a previdência social enfrenta um grande desafio. O aumento do número de aposentados, combinado com a diminuição da taxa de natalidade, pressiona o sistema previdenciário, exigindo reformas cada vez mais frequentes que garantam sua sustentabilidade a longo prazo. É de extrema necessidade incorporar a pauta do bem-estar financeiro no dia a dia das pessoas. 

Neste quesito, empresas podem ter um papel fundamental na disponibilização de benefícios como um plano de previdência complementar – com ou sem contrapartida. Pesquisas apontam, ainda, que a previdência está como um dos benefícios mais demandados pelos empregados. Na Valia, além dos planos patrocinados por diversas empresas, oferecemos também um plano totalmente independente, que é nosso plano instituído Prevaler, para incentivar que, além dos profissionais que contam com o benefício de previdência, outros familiares ou profissionais de mercado que não possuam esse tipo de benefício, também possa investir proativamente e construir para si uma renda futura que suprirá suas expectativas de padrão de vida na terceira idade. 

A saúde é outra área diretamente impactada pela longevidade. O envelhecimento da população aumenta a demanda por serviços de saúde, especialmente para o tratamento de doenças crônicas e degenerativas. É crucial investir em prevenção e promoção da saúde e dispor de infraestrutura e serviços de saúde voltados para este público. Programas direcionados ao envelhecimento ativo e saudável, por exemplo, podem contribuir para reduzir os custos com saúde e melhorar a qualidade de vida dos idosos.

Por fim cito um dos aspectos mais importantes da longevidade: planejamento financeiro. Viver mais significa precisar de recursos por um período que será cada vez maior. É essencial que as pessoas comecem a planejar seu futuro financeiro o quanto antes, investindo em previdência privada e outras eficazes e confiantes tipos de investimentos para formação de reserva, tomando sempre cuidado com as armadilhas que prometem dinheiro fácil. A educação financeira deve ser incentivada desde cedo, para que todos possam construir um futuro financeiro seguro e estável. Inclusive, é responsabilidade dos pais educarem financeiramente seus filhos, tanto pelo exemplo, como pela teoria e embasamento científico sobre o tema.

A longevidade é uma conquista que deve ser muito celebrada, mas também exige um planejamento cuidadoso em diversas áreas de nossa vida. O país e a sociedade precisam enfrentar os desafios demográficos, econômicos e comportamentais que acompanham o aumento da expectativa de vida, garantindo condições para que todos possam construir uma melhor idade com qualidade de vida.  

Howden e Daryus anunciam plataforma de seguro cibernético 

Fonte: Howden

A Howden, corretora especializada em seguros de alta complexidade, anuncia parceria com a Daryus, referência nacional em consultoria e educação em resiliência cibernética. O objetivo é expandir a distribuição da plataforma Cyber+, uma solução inovadora de seguro cibernético destinada a pequenas e médias empresas (PMEs) com receitas de até R$ 300 milhões. 

A plataforma Cyber+, conta com um modelo de contratação simplificada e ágil, permitindo que as empresas adquiram apólices em menos de 10 minutos, com limite de cobertura de até R$ 10 milhões. Além disso, entrega soluções gratuitas antes da aquisição do seguro, como uma análise da maturidade em cyber, uma comparação com outros players do mercado e uma estimativa de possíveis perdas financeiras em casos de incidentes. 

Com foco na democratização do acesso ao seguro cibernético, a Cyber+ conta com ferramentas inovadoras, como um termômetro de risco, que permite as empresas avaliarem como os riscos cibernéticos podem impactar seu setor e quais coberturas são mais adequadas para cada tipo de situação. A ferramenta possui Inteligência Artificial interativa, que auxilia no treinamento e capacitação dos colaboradores das companhias contratantes. 

“Essa parceria é um passo importante para ampliar o alcance da Cyber+. Nosso objetivo é levar a segurança cibernética para mais PMEs, permitindo que elas possam gerir seus riscos de maneira mais eficaz e proativa. A Daryus traz uma grande expertise, especialmente no segmento de consultoria em cibersegurança, o que fortalece ainda mais a nossa missão de proporcionar soluções acessíveis e de alta qualidade”, afirma Marta Schuh, Diretora de Seguros Cibernéticos e Tecnológicos da Howden Brasil. 

A aliança chega em um momento crítico para o mercado. Segundo a Pesquisa Cyber 360, realizada pela Daryus em 2024, os prejuízos globais causados por cibercrimes devem atingir US$ 10,5 trilhões até 2025, um aumento alarmante de 300% em comparação a 2015. O estudo ainda aponta que 45% das organizações globais enfrentarão ataques em suas cadeias de suprimentos nos próximos dois anos. 

“O mercado atual exige mais que proteção técnica isolada. As empresas precisam de uma solução completa que combine resiliência cibernética com proteção financeira”, destaca Jeferson D’Addario, CEO do Grupo Daryus. “Nossa parceria com a Howden oferece exatamente isso: o melhor dos dois mundos em uma única solução integrada. O seguro é parte de uma estratégia de resiliência robusta, que precisa ser entendido pelos empresários e profissionais de riscos. A falta de conhecimento no tema, deixa as empresas ainda mais vulneráveis frente a situações de crises cibernéticas”, finaliza o executivo.  

Serviço de Resiliência Climática da Zurich conquista Prêmio Inovação em Seguros da CNseg

A Zurich Seguros acaba de ser reconhecida por um serviço que auxilia empresas a enfrentarem os problemas causados pelas mudanças climáticas. A companhia foi agraciada dia 5 de dezembro com o Prêmio Inovação em Seguros, promovido pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg).

A seguradora levou o 1º lugar na categoria Produtos e Serviços com o case sobre o Zurich Resiliência Climática, solução que avalia os riscos climáticos que as empresas estão expostas e oferece estratégias robustas para mitigação e adaptação. Para isso, utiliza uma abordagem holística do cenário baseada em dados e análises diversas. 

O serviço destina-se a clientes segurados e não segurados que tenham potencial de sofrer com inundações, tempestades, calor extremo, queimadas, entre outros eventos adversos. Com isso, a solução tem ampliado o seu alcance e impacto no Brasil.  

“A relevância do projeto é evidente no contexto das mudanças climáticas globais e dos eventos extremos no último ano, como as intensas chuvas no Rio Grande do Sul e as queimadas, que causaram enormes prejuízos econômicos e sociais ao país”, diz Tiago Santana, Superintendente de Engenharia de Riscos da Zurich e autor do case vencedor. 

Tiago comemora a conquista do Prêmio e destaca que o Zurich Resiliência Climática é uma inovação disruptiva, pois transforma significativamente a maneira como a indústria de seguros e outras empresas lidam com a avaliação e gestão de riscos climáticos. 

“Ao integrar cenários futuros, considerar horizontes de tempo amplos (de cinco em cinco anos até 2100) e analisar múltiplos riscos naturais, a companhia está redefinindo os padrões e expectativas na gestão de riscos, proporcionando uma preparação mais eficaz e abrangente para os desafios climáticos futuros”, afirma.  

Ele segue dizendo que a devastação no Rio Grande do Sul este ano serviu de alerta a toda a sociedade, inclusive ao setor de seguros, que foi diretamente impactado.  

“Houve um aumento substancial nas indenizações pagas, evidenciando a necessidade da adoção de medidas preventivas mais amplas”, pontua. “A Zurich está mudando o paradigma da indústria quando não direciona o olhar apenas para a mitigação dos danos, mas também para a prevenção e apoio aos clientes em um cenário de transição climática”, completa o gerente. 

Pitzi e Lojas Guaibim fecham parceria visando comercializar mais de 8 mil celulares por mês

A Lojas Guaibim, uma das maiores redes de varejo da Bahia, dá um passo significativo rumo à modernização, ao anunciar novas parcerias estratégicas com as empresas Pitzi — startup pioneira em proteção e reparo de smartphones — e as seguradoras Kakau e Generali Brasil. Após oito anos, a Lojas Guaibim realiza essa mudança para oferecer mais agilidade e eficiência ao seu público.

Márcio Queiroz, diretor comercial da rede que comercializa cerca de 8 a 9 mil celulares por mês, explica em nota que “a mudança de fornecedor marca uma nova era para a companhia, que busca se posicionar como referência em inovação e qualidade no atendimento ao cliente no mercado de varejo”.

A decisão foi motivada pela necessidade de aprimoramento no processo de integração dos seguros. A Pitzi será a responsável por fornecer cobertura para proteção de tela, proteção de acidentes, roubo, furto, perda dentre outras opções, um serviço que será oferecido já no ato da compra dos aparelhos. “Estamos entusiasmados com esta aliança. Ela não só fortalece nossa posição no mercado, mas também nos alinha com uma empresa que compartilha nossos valores de atualização constante e excelência no atendimento”, afirma Tatiany Martins, vice-presidente da Pitzi.

União promissora e expectativas elevadas

O contrato, que tem duração de cinco anos, prevê a emissão de R$ 100 milhões de prêmio durante o período. Especificamente para o seguro de roubo e furto de celulares, a expectativa é atingir um prêmio mensal de aproximadamente R$ 1,2 milhão, ficando sob a responsabilidade da Kakau. A Generali será a seguradora garantidora para os produtos prestamista, acidentes pessoais, garantia estendida e seguro residencial.

Brasil alinha abordagem de ILS aos padrões globais para transformar a cobertura de catástrofes

Fonte: Artemis

Falando em um evento da Fitch Ratings sobre o desenvolvimento de títulos vinculados a seguros (ILS) no Brasil, Rodrigo Botti, ex-CFO do IRB e ex-CEO da Terra Brasis, destacou uma abordagem focada primeiramente no mercado doméstico, sem a intenção de competir com outros centros de ILS já consolidados.

De acordo com Botti, a abordagem do Brasil em relação ao ILS se concentra em alinhar as regulamentações com os padrões globais do mercado, espelhando práticas internacionais, mas permanecendo dentro do marco regulatório brasileiro e evitando reinvenções desnecessárias.

Em linha com essa estratégia, a Artemis soube recentemente, por meio de um relatório, que uma das primeiras estruturas de ILS sob as regulamentações brasileiras para a “Letra de Risco de Seguro” pode ser chamada de Andrina Seguros e ter como patrocinadora a resseguradora local IRB RE.

Botti explicou que um dos principais desafios no Brasil é a separação significativa entre os mercados de capitais e as regulamentações de seguros, observando que foram necessários vários anos para implementar mudanças no marco legal brasileiro para abordar essa questão.

Botti continuou: “No Brasil, nosso objetivo é diferente de outros centros de ILS, como Bermudas, ou de novos players como Hong Kong e Singapura. Em vez de atrair riscos de fora do Brasil, nosso foco é estruturar e emitir operações localmente no país.

“Estamos tentando criar uma ponte para que cedentes brasileiros, seguradoras, operadoras de planos de saúde e fundos de pensão possam transferir esses riscos para investidores, tanto no Brasil quanto no exterior.

“Não estamos competindo com Bermudas, Hong Kong, Singapura ou qualquer outro lugar; estamos tentando construir essa ponte com o regulador brasileiro, permitindo que os cedentes brasileiros transfiram riscos para o mercado de ILS e que investidores brasileiros tenham acesso a riscos domésticos de ILS, bem como aos fundos globais internacionais.”

Segundo Jeff Mohrenweiser, Diretor Sênior e Chefe Global de Títulos Vinculados a Seguros da Fitch Ratings, que também falou no evento, o Brasil tem enfrentado enchentes significativas recentemente, mas a penetração de seguros no país ainda é relativamente baixa.

Como resultado, os danos econômicos são frequentemente cobertos pelos governos locais e federais, desviando recursos que poderiam ser alocados para outras iniciativas governamentais, o que destaca o potencial considerável de crescimento do mercado de ILS no Brasil.

Botti concluiu: “No Brasil, não temos muitos furacões ou terremotos, ou seja, não temos os riscos tradicionais que geralmente são transferidos para o mercado de ILS, mas temos uma grande quantidade de eventos catastróficos, como enchentes.

“O início deste ano é um exemplo de tal evento. Se tivéssemos a tecnologia de ILS ou o apoio do mercado de capitais no mercado de seguros e resseguros, isso poderia ter tido um efeito muito significativo e positivo.”

Suspeito de matar CEO de seguradora escreveu mensagem nas balas, diz mídia

Fonte: Folha e agências internacionais

O suspeito de matar em Nova York nesta quarta (4) o CEO da United Healthcare, Brian Thompson, escreveu nas cápsulas das balas usadas as palavras “deny” (negar), “defend” (defender) e “depose” (depor), segundo os jornais The New Times e New York Post e a emissora de televisão ABC.

As palavras seriam uma alusão ao livro “Delay Deny Defend”, escrito por Jay M. Feinman, e que faz uma crítica a indústria de seguros.

As palavras “deny” e “delay” são termos recorrentes usados pelas seguradoras ao recusar pedidos feitos por clientes. Procurado pelo The New York Times, Feinman se recusou a fazer comentários sobre a associação do seu livro com o assassinato dessa quarta-feira.

As cápsulas com as palavras foram encontradas no local do assassinato, segundo fontes policiais disseram às duas publicações. A polícia, que continua as buscas, não confirmou a informação. O suspeito estava usando máscara, moletim com capuz e uma mochila cinza e estaria esperando Thompson chegar ao hotel, onde a United Health iria realizar um evento com investidores.

O CEO trabalhava na unidade de seguros da United Health, que foi dona da Amil em 2023 e vendeu a operadora brasileira para José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp, por R$ 11 bilhões em dezembro do ano passado.

Imagens de câmeras de seguranças próximas ao local do crime mostram que o suspeito aguardou por cinco minutos até a chegada do executivo ao hotel. Quando o CEO caminhava em direção à entrada do hotel, o suspeito atirou contra a vítima, atingindo-o na panturrilha e nas costas com uma arma que teria um silenciador.

Segundo a polícia, a arma emperrou, o suspeito conseguiu desemperrá-la e voltou a atirar contra Thompson. Após os novos disparos, o atirador deixou o local usando uma bicicleta elétrica, que tem uma velocidade máxima de 18 km/h. A polícia disse que que havia um GPS na bicicleta e que trabalha para acessar esses dados, além de um celular que foi encontrado em um beco próximo ao local do crime.

Na busca pelo assassino, a polícia publicou várias fotografias do suspeito tiradas de câmeras de vídeo na área, incluindo uma com a arma levantada e apontada para Thompson e outra do suspeito fugindo em uma bicicleta.

Outras fotos capturaram um vislumbre de seus olhos, sobrancelha e nariz enquanto ele estava em um café, com uma legenda pedindo ao público qualquer ajuda para identificar o homem. Ele foi visto pela última vez fugindo para o Central Park, um dos principais pontos turísticos da cidade.

“Isso não parece ser um ato aleatório de violência. Toda indicação é de que este foi um ataque premeditado, planejado e direcionado”, disse a comissária da polícia de Nova York, Jessica Tisch, em entrevista concedida nessa quarta-feira.

O assassinato ocorreu poucas horas antes de um evento famoso em Nova York: o acendimento da iluminação da árvore de Natal no Rockefeller Center, que fica a poucos quarteirões de distância do hotel onde ocorreu o crime. O evento prosseguiu conforme planejado sob forte segurança.

A United Health é a maior operadora de planos de saúde dos EUA, fornecendo benefícios a dezenas de milhões de americanos, que pagam mais por cuidados de saúde do que pessoas em qualquer outro país. Thompson, de 50 anos, era o CEO da United Healthcare desde abril de 2021.

O executivo vinha sendo alvo de queixas de clientes nos últimos anos, que reclamavam de pedidos negados pela United Healthcare para procedimentos médicos e dos valores pagos de reembolso, ao mesmo tempo em que a empresa passou a ter aumento no lucro.

Somado a isso, a empresa ainda foi criticada por um ataque aos dados de sua unidade Change Healthcare, que fornece tecnologia para prestadores de serviços de saúde dos EUA, e interrompeu o atendimento médico a pacientes e o reembolso a médicos por meses.

A mulher do CEO, Paulette, afirmou à emissora NBC News que o marido vinha recebendo mensagens com ameaças de morte, mas não citou quais seriam os autores. As polícias de Maple Grove, em Minnesota, onde Thompson morava, e de Minnetonka, onde a United Health está sediada, disseram que não tinham registro de ameaças contra o executivo.

Em comunicado, a empresa prestou solidariedade aos familiares do CEO. “Nossos corações estão com a família de Brian e todos que estavam próximos a ele”, disse a United Health.

Conheça os vencedores da 13ª edição do Prêmio de Inovação da CNseg

premio inovacao cnseg

Fonte: CNseg

A solenidade de entrega da 13ª edição do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), reforçou o compromisso do setor segurador com a inovação nas mais variadas áreas, desde o uso de Inteligência Artificial e multicanais nos processos, passando por atividades operacionais e estratégicas, até o pós-vendas. A cerimônia ocorreu no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, 05, e reuniu aproximadamente 300 participantes. 

O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, explica que a inovação é essencial para o alcance das metas estipuladas no Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), que busca ampliar a participação de parcela da sociedade brasileira atendida pelos diversos produtos do mercado de seguros. Durante discurso, ele afirmou que a inovação está no core da estratégia de crescimento do setor de seguros e um dos maiores motivadores para a realização do Prêmio é o desejo de engajar cada vez mais as empresas as do setor na inovação.

“Neste ano, fizemos uma pesquisa sobre a inovação no setor, que conversou com as empresas que representam 55% do mercado. O estudo identificou que elas aumentaram seus recursos nesta área e que os investimentos em inovação poderão chegar a R$ 19,6 bilhões. O estudo também mostra que a inovação está presente em todas as áreas das seguradoras, com foco em inteligência artificial e automação de processos, entre outros”, afirmou.

Este ano, a premiação teve 235 projetos inscritos, 12,4% a mais que 2023, dos quais 222 foram habilitados para concorrer aos prêmios de R$ 30 mil, R$ 15 mil e R$ 10 mil para os 1º, 2º e 3º colocados, respectivamente. A maior parte das inscrições, 55, se concentrou em “Produtos e Serviços”, seguido por “Processos e Tecnologias” (45) e pela premiação especial da “Capitalização” (42). “Comunicação” (40), “Sustentabilidade” (28) e “Prevenção e Combate à Fraude” (12), completam o total das inscrições. No somatório, foram distribuídos mais de R$ 330 mil em prêmios.

O diretor de Serviços às Associadas da CNseg, André Vasco, também destacou a importância do Prêmio e, particularmente, da categoria Prevenção e Combate à Fraude, “uma categoria fundamental, porque é justamente isso que fazemos no dia a dia em nossa diretoria, ajudando as seguradoras associadas na prevenção e no combate às fraudes”, esclareceu o diretor. 

Conheça os vencedores: