A presença feminina no Clube da Bolinha-RJ

Fonte: VTN

A inclusão das mulheres na confraria foi uma quebra de paradigmas e um marco histórico nas mais de sete décadas do Clube, que até a gestão do ex-reitor Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo (2001/02), era formada somente por homens. Ele lembra que o assunto surgiu com a tentativa de inclusão de uma tradicional corretora de seguros, recusada pelos membros na época, alegando que o estatuto informal não permitia. 

“Pesquisando o mercado, soube que o clube de Minas Gerais já possuía uma participante feminina como membro. Se Minas, um estado dos mais tradicionais do nosso país permitia, não fazia o menor sentido o Rio de Janeiro, o estado mais liberal, não aceitar mulheres, que já ocupavam posições importantes no mercado. Depois de várias discussões acatamos a entrada de associadas nas regras informais do nosso Clube”. E completa, “acho que a participação da mulher traz uma visão diferente e complementar às dos homens em relação aos assuntos de interesse do mercado, em especial aqueles ligados a ASG (Ambiental, Social e Governança), bastante em voga nos dias de hoje”. 

A primeira diretora – Elas foram chegando, ainda em pequeno número, mas ganhando espaço como Maria da Glória Faria, consultora jurídica da CNseg, e primeira mulher diretora do Clube. “É para mim motivo de muito orgulho não só ter sido uma das pioneiras, mas, sobretudo, ter participado da gestão da entidade como primeira diretora eleita para o cargo. Os encontros nos jantares mensais são regados a boas conversas, reminiscências e novidades do dia a dia do mercado. Vale ressaltar que é o confrade Neival Freitas quem está à frente do movimento de integração das mulheres”, comenta Gloria, como é mais conhecida no mercado.

Tradição e inovação– Entre as novas integrantes da confraria, Liliane Guimarães, CEO da Lawmed Perícias Médicas, se sente honrada de fazer parte desse seleto grupo, cuja história e relevância são marcadas por grandes contribuições ao setor. “É uma entidade reconhecida no setor, que desempenha um papel significativo nesse processo de transformação. Embora sua origem esteja associada a uma confraria tradicional, o Clube tem demonstrado abertura e compromisso com a evolução e a inclusão de temas que refletem as demandas do mercado atual, como a promoção da diversidade e o fortalecimento da participação feminina no setor segurador. Isso evidencia a capacidade do grupo de se adaptar, alinhando-se aos valores contemporâneos de igualdade e inovação”, enfatiza Liliane.

Para Beatriz Herranz, diretora executiva da FenaPrevi, a honra ao receber o convite para ingressar no Clube ao longo do tempo foi se transformando também em gratidão, pela oportunidade de conviver com ilustres pessoas, que ajudaram, e continuam ajudando, a construir a história do mercado segurador e previdenciário. “Mais do que isso, que se importam e cuidam do futuro do setor, para que seja cada vez mais promissor”, fala Beatriz que ressalta ainda a capacidade do Clube de acompanhar a dinâmica da sociedade, se reinventando.

Já a associada Karini Madeira, superintendente técnica da CNseg, revela que é um orgulho fazer parte do Clube onde é possível unir experiências e talentos para enriquecer as discussões e decisões. “A presença de mulheres não apenas quebra estereótipos, mas também traz novas perspectivas e abordagens inovadoras para os desafios do mercado de seguros. Vamos celebrar e promover a igualdade, construindo um futuro onde todos tenham espaço para brilharem “, conclui.

50 anos de Galo de Ouro: premiação valoriza corretores e parceiros da MAG Seguros 

A MAG Seguros, especialista em vida e previdência, celebrou os 50 anos do ‘Galo de Ouro’ em uma linda comemoração na Tailândia. A viagem fez parte da premiação, considerada uma das mais tradicionais do mercado segurador, e aconteceu entre os dias 12 e 18 de janeiro, passando pelo Hotel Anantara, em Phuket, e finalizando no Hotel Mandarin Oriental, em Bangkok.

No primeiro jantar do grupo, composto pelos 17 galistas premiados, seus acompanhantes e algumas lideranças de vendas da MAG, uma intimista solenidade foi iniciada com um discurso do CEO do Grupo MAG, Helder Molina, sobre a importância que tem a premiação do Galo de Ouro e a alegria de celebrar esse momento em dias tão especiais com os galistas. 

“É um orgulho chegarmos à 50ª edição do Galo de Ouro, uma premiação que é  símbolo de tradição no mercado de seguros, em um momento tão especial como a celebração dos 190 anos da MAG. Hoje, vamos reconhecer o esforço, a dedicação e a vitória dos melhores especialistas em proteção financeira, que têm se empenhado dia após dia no nosso compromisso de levar segurança financeira às famílias brasileiras”, comentou o executivo. 

A solenidade também contou com a presença e palavras de Osmar Navarini, membro do Conselho Consultivo do Grupo MAG, e Carolina Vieira, diretora de Parcerias Estratégicas da companhia, e reconheceu os profissionais que mais se destacaram em 2024. Nesta edição, foram premiadas 17 categorias entre corretores e colaboradores de vendas do grupo.

Experiências inesquecíveis para os galistas  

A viagem também envolveu uma série de experiências cinematográficas, como as visitas ao Santuário de Elefantes, ao Templo do Amanhecer, ao Grande Palácio de Bangkok e ao World Siam Stadium para acompanhar uma luta de Muay Thai, além de um passeio de barco pelas Ilhas James Bond. A programação ainda contou com uma rotina gastronômica pelos melhores restaurantes da Tailândia, como o Black Ginger, o Three Monkey Bar, o Tree House Restaurante, além de um cooking class exclusivo no The Oriental Thai Cooking School.

50 anos do ‘Galo de Ouro’ 

O ‘Galo de Ouro’ foi criado em 1974 por Nilton Molina, presidente do Instituto de Longevidade MAG e membro do Conselho Deliberativo da MAG Fundos de Pensão. Inspirada na história do pugilista peso-galo Éder Jofre, tricampeão mundial de boxe. 

A premiação visa reconhecer os profissionais de vendas que se destacam no setor. Os ganhadores receberam uma medalha de reconhecimento e, como marco aos 50 anos da premiação, uma joia desenhada exclusivamente para os galistas. O tradicional troféu do Galo de Ouro seguirá para as unidades de negócio da MAG espalhadas pelo Brasil, e serão entregues aos vencedores em novas homenagens que estão sendo preparadas pela companhia.

Renovações de resseguro em 1º de janeiro de 2025 revelam redução das taxas

As renovações globais de resseguro em 1º de janeiro de 2025 sofreram desaceleração geral, refletindo a forte adequação de preços e as ambições de crescimento das resseguradoras, segundo relatório de mercado para 2025, “Past the Pricing Peak”, divulgado pela Howden, corretora especializada em seguros de alta complexidade.

A demanda foi impulsionada pela experiência volátil de perdas, exposições crescentes e mudanças de modelo, enquanto o aumento do apetite das resseguradoras tradicionais e dos mercados de capital gerou uma oferta mais do que suficiente. Uma característica fundamental das renovações deste ano foi a diferenciação por cliente e programa, já que os mercados adotaram uma abordagem mais granular, ressaltando a importância da transparência dos dados. 

“Em 2024 enxergamos uma continuidade nas oportunidades de crescimento global no setor de seguros e resseguros. Apesar da volatilidade econômica e geopolítica global, o segmento demonstrou resiliência, e os clientes conseguiram ver alguns indicativos de queda na pressão por preços em diversos segmentos. Esse é o cenário ideal para inovação, que é uma das marcas registradas da Howden, sempre desenvolvendo novos produtos e estruturas de resseguro”, comenta Antônio Jorge Rodrigues, Head de Resseguros Contratos da Howden Brasil, em nota.

Catástrofes globais 

Apesar da elevada atividade de catástrofes em 2024, incluindo a incerteza em torno das perdas causadas pelos furacões Helene e Milton no final da temporada, as condições favoráveis do mercado permitiram que as seguradoras enfrentassem esses desafios e garantissem operações de catástrofes patrimoniais com reduções de taxas.  

Nos EUA, as expectativas iniciais de reduções de taxas nas renovações de catástrofes patrimoniais acabaram se confirmando, apesar da incerteza inicial causada pelos furacões, que infligiram danos substanciais na Flórida e, no caso do Helene, em estados do interior. Em geral, prevaleceram condições favoráveis para os compradores, resultando em reduções de preços ajustadas ao risco que variaram de 7,5% a 15%. 

A experiência de perdas desempenhou um papel fundamental na formação das renovações europeias de catástrofes patrimoniais em 1º de janeiro de 2025. Os programas sem sinistros garantiram reduções nas taxas, em média, entre 3% e 15%, enquanto as regiões afetadas por sinistros sofreram ajustes significativos de preços acima após as recuperações. 

Segundo Antônio Jorge Rodrigues, no Brasil já sentimos alguns impactos após as catástrofes naturais que atingiram o Sul do país. “Apesar de não termos um aumento significativo de taxas das renovações por conta de diversos fatores, entre eles a baixa penetração do seguro no país como um todo, vemos um endurecimento nos termos e condições, com clausulados mais restritivos, menos oferta de capacidade e maiores requerimentos de informação, que se tornaram cruciais para o sucesso das renovações de contratos”, explica. 

Perspectivas para 2025 

Embora os preços estejam começando a diminuir em relação aos níveis historicamente altos, é provável que as mudanças estruturais introduzidas durante o mercado difícil perdurem. Espera-se que as seguradoras enfrentem uma volatilidade contínua dos lucros em 2025, já que absorvem a maioria das perdas por catástrofes – especialmente de tempestades severas, enchentes e incêndios florestais – devido a pontos de fixação persistentemente altos. 

O cenário de riscos permanece inabalável. Guerras devastadoras e crescentes, choques de commodities, preços em alta, instabilidade do mercado financeiro e altos níveis de endividamento deram início a uma ordem global fragmentada com profundas implicações para a segurança, o comércio, os investimentos, as cadeias de suprimentos e a estabilidade política. 

Encontrar soluções inovadoras de transferência de risco para sustentar o crescimento do mercado e abordar as lacunas de proteção será fundamental à medida que a dinâmica dos preços diminuir. A partir daqui uma ênfase renovada na inovação será essencial para impulsionar a próxima fase. 

“Nosso relatório é um alerta para o setor. O mercado de seguro e resseguros vêm experimentando um forte crescimento há quase uma década, mas, como mostramos, a dependência apenas do preço não é mais suficiente para sustentar esse impulso. O início de um novo ciclo apresenta oportunidades à medida que as seguradoras buscam novos negócios para impulsionar o crescimento. Em um mundo mais volátil, nossos clientes estão clamando por mais proteção, desde o cibernético até as energias renováveis. Uma maior ênfase na inovação, na colaboração e em ouvir as necessidades do cliente significará um ganho mútuo para os clientes, a sociedade e as seguradoras”, conclui, David Howden, fundador e CEO da Howden

Allianz aciona ações especiais em Santa Catarina em decorrência das fortes chuvas

Diante das consequências das fortes chuvas que estão atingindo o estado de Santa Catarina nos últimos dias, a Allianz Seguros adotou medidas especiais para assistir corretores e clientes. Os esforços da companhia estão voltados, principalmente, às assistências 24h, já que aumentaram os pedidos de atendimentos emergenciais. As ações contemplam:

  • Trabalho conjunto com a Allianz Partners, empresa do Grupo Allianz de assistência 24 horas, na central e rede de prestadores, para acompanhamento de cada atendimento e fornecimento de todo o suporte adequado aos clientes;
  • Estruturação de pátios para recolhimento dos veículos e vistoria no local;
  • Contato com as oficinas referenciadas da região e confirmação de que estão aptas para recepcionar e reparar carros afetados;
  • Análise do sinistro, com times focados na regulação dos processos e no contato com clientes e corretores;

A Allianz Seguros lamenta e se solidariza com todos que foram atingidos pelo evento climático.

Seguradora Sompo anuncia a chegada de dois profissionais

A Sompo anuncia a chegada de Thiago Amorim, que assume o cargo de Superintendente de Gerenciamento de Riscos, e Renato Abreu Soares como Gerente Técnico de Gerenciamento de Riscos Patrimoniais. Com isso, Amorim passa a liderar as estratégias da área que, além da gerência Soares, também conta com Vanderson Gomes, Gerente de Riscos de Transporte e Fernando Santos, Gerente de Riscos de Transporte (Núcleo Montadoras, dedicado ao desenvolvimento de estratégias do segmento Automotivo) e Máquinas e Equipamentos Agrícolas.

A chegada dos executivos é mais uma etapa da estratégia da companhia de incrementar os serviços prestados aos segurados na área de Gerenciamento de Riscos que, além de agregar valor ao contrato de seguros, contribui com a eficiência e segurança operacional dos clientes, entre outros fatores. No ano passado, foi lançada a nova infraestrutura da Central de Monitoramento própria, que agora ocupa uma área de cerca de 655,72 m² e dobrou a capacidade da empresa de monitoramento dedicado de carga, serviço disponibilizado aos segurados em parceria com empresas especializadas nesse segmento, que integra o trabalho de consultoria em Gerenciamento de Riscos de Transporte. Em 2024, foram cerca de 230 mil viagens e R$ 132 bilhões de cargas monitoradas.

“O trabalho que realizamos de gerenciamento de riscos encontrou uma alta aceitação por parte dos segurados e corretores de seguros, com quem trabalhamos em parceria, e foi um diferencial que contribui para alcançarmos a liderança na área de Seguro de Transporte em 2017, posição que mantemos até hoje”, lembra Adailton Dias, Diretor Executivo de Produtos e Resseguro da Sompo. “Nosso público entendeu o valor e passou a demandar essa categoria de serviço, que agora expandimos para clientes de outros ramos e indústrias. As ações de prevenção trazem mais segurança para as pessoas envolvidas na operação, influenciam positivamente na produtividade e no resultado operacional das empresas, são fatores preponderante para a redução nos índices de sinistro, além de terem um impacto importante na sociedade como um todo”, conclui o executivo.

Thiago Amorim é Superintendente de Gerenciamento de Riscos da Sompo. Na companhia, o executivo passa a liderar as áreas de consultoria em gerenciamento de riscos voltadas aos segmentos de Transporte, Máquinas e Equipamentos Agrícolas e Patrimoniais. É Engenheiro químico, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, com MBA em Gerenciamento de Projetos (IBMEC) e mais de 15 anos de experiência na área de gerenciamento de risco voltado a empresas nacionais e multinacionais de segmentos com Papel e Celulose, Mineração, Logística e Petróleo e Gás. Nos últimos 6 anos atuou na gestão de riscos e seguros de uma grande empresa de Food Tech Delivery no Brasil, com ênfase em implementar soluções de integrações sistêmicas a partir de Inteligência Artificial e Machine Learning para gestão de riscos. É Diretor Vice-Presidente da ABGR – Associação Brasileira de Gerência de Riscos.

Renato Abreu Soares é Gerente Técnico da área de Gerenciamento de Risco Patrimonial da Sompo. O executivo é Engenheiro Químico pela Escola Politécnica-USP e conta com MBA em Finanças pelo Insper. O executivo tem mais de 20 anos de experiência na área de inspeção de riscos com foco em proteção contra incêndio e interrupção de negócios em companhias do segmento de Seguros, Consultoria Empresarial e Indústria da Transformação. Esteve na gestão de programas de seguros para companhias multinacionais e liderou áreas de inspeção de riscos e controle de perdas para empresas dos segmentos de Alimentos, Têxtil, Energia, Fundição, Agrícolas, Logística, Hotelaria, Saúde etc., além de gerir projetos de otimização de resultados financeiros.

OCB celebra avanço e espera por regulamentação em 2025

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O setor de cooperativas no Brasil comemora a aprovação da PLP 143/2024, que regulamenta as sociedades cooperativas de seguros. O marco legal é visto como um passo importante para consolidar o papel das cooperativas no mercado e impulsionar seu crescimento. Com otimismo, Ricardo Balbinot, Professor de Seguros Rurais da ENS e diretor Institucional da OCB-MT, aguarda a definição das regras complementares pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), prevista para o início de 2025.

Para ele, a regulamentação é um divisor de águas para o setor. “O avanço da legislação permite que as cooperativas se estruturem para atender às necessidades dos cooperados com um modelo de negócio diferenciado e inclusivo”, afirmou.

Embora a lei já esteja aprovada, o próximo desafio é a regulamentação pelas autarquias responsáveis. “Os grupos de trabalho estão em andamento, e acredito que as regras serão conhecidas ainda no primeiro trimestre de 2025. O processo de autorização depende da regulamentação, que poderá incluir particularidades do segmento, influenciando nas análises de registro perante o Sistema OCB”, explicou Balbinot.

As cooperativas de seguros deverão cumprir normas semelhantes às das seguradoras, como a composição de reservas técnicas e capital mínimo. “O custo de capital, incluindo reservas técnicas e despesas administrativas, naturalmente influencia o preço final do seguro, mas isso faz parte do equilíbrio necessário para a sustentabilidade do setor”, destacou.

Balbinot também acredita que a experiência do mercado consolidado será uma referência importante para o desenvolvimento das cooperativas. “Os órgãos reguladores precisam observar critérios proporcionais ao porte e à relevância sistêmica das instituições, garantindo que o segmento se desenvolva com segurança e eficiência”, disse.

O modelo híbrido das cooperativas, que combina atendimento presencial e digital, é visto como um diferencial estratégico. “As cooperativas mantêm o relacionamento próximo com as comunidades, enquanto utilizam a tecnologia para oferecer serviços de maneira eficiente. Esse equilíbrio permite atender tanto clientes que valorizam a presença física quanto os que preferem o digital”, analisou Balbinot.

Com cerca de 25% da população brasileira já envolvida com o cooperativismo, as expectativas para o segmento de seguros são positivas. “Acredito que o público que já tem alguma relação com o cooperativismo dará preferência às cooperativas de seguros. Além disso, produtos como saúde, automóvel, vida, residencial e agrícolas devem compor um portfólio robusto e competitivo”, afirmou.

A nova regulamentação mantém a participação dos corretores de seguros no modelo cooperativo. “Nada muda em relação à distribuição por corretores. Eles continuarão desempenhando um papel importante no fortalecimento do segmento”, ressaltou Balbinot.

O especialista reforça que, apesar da crescente digitalização, o relacionamento humano será um elemento-chave para o sucesso das cooperativas de seguros. “O mercado global de seguros mostra que a etapa final de decisão é relacional. Esse aprendizado será essencial para o desenvolvimento do segmento no Brasil”, concluiu.

FenaSaúde reforça campanha de combate a fraudes em planos odontológicos 

Vera Valente FenaSaúde

Fonte: FenaSaúde

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) lançou uma cartilha sobre prevenção e combate a fraudes em planos odontológicos. A iniciativa faz parte da campanha Saúde sem Fraude, criada pela FenaSaúde no ano passado. De 2022 a 2024, a entidade registrou um aumento de 10% em relação a denúncias de golpes contra as operadoras que atuam no segmento. 

Os planos odontológicos se tornaram cada vez mais comuns no país, com aumento de beneficiários de 35,5% entre junho de 2020 e junho de 2024, passando de 24,7 milhões para 33,4 milhões de clientes em todo o Brasil. Ao mesmo tempo, a federação identificou o crescimento de irregularidades envolvendo clínicas, dentistas e corretores de seguro.  

As fraudes mais comuns abrangem aplicações de botox para tratamentos estéticos como rejuvenescimento e harmonização facial, como se fossem tratamentos de saúde bucal; cobranças por procedimentos não realizados; e manipulação digital de radiografias para usá-las várias vezes a fim de justificar solicitações de reembolso forjadas.  

Há ainda golpes feitos a partir do uso de documentos falsos em esquemas que envolvem sócios de clínicas odontológicas e corretores utilizando empresas de fachada para captar clientes em planos coletivos empresariais e indicar procedimentos de prótese de alto custo.  

“O impacto dessas fraudes sobre os nossos beneficiários e os custos das nossas associadas é enorme, porque encarecem o valor dos planos odontológicos, que são muito acessíveis. O brasileiro está cada vez mais preocupado com a sua saúde bucal e não vamos deixar que esses golpes ameacem nem o beneficiário nem os dentistas e clínicas que atuam corretamente”, explica a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente. 
 

Dicas contra golpistas 

Para os usuários de planos odontológicos, a federação recomenda que não aceitem ofertas de tratamentos estéticos, verifiquem os serviços lançados na guia de atendimento pelo dentista antes de assiná-la e os extratos do plano para identificar cobranças indevidas, e desconfiem da sugestão de tratamentos de alto custo ou de maior complexidade. 

“Há casos em que dentistas recomendam tratamentos desnecessários até com riscos à saúde do paciente. Estamos muito vigilantes e atentos a essas práticas e, uma vez descobertos, todos os envolvidos são descredenciados e poderão ser processados judicialmente e os profissionais poderão ter seus registros cassados. Recomendamos que os beneficiários fiquem atentos, procurem uma segunda opinião quando um profissional que não seja da sua confiança sugerir tratamentos caros ou muito complexos, e denunciem práticas irregulares à sua operadora ou à FenaSaúde”, completa Vera Valente. 

Fundo CONFIANZA, da MAPFRE Investimentos, capta R$ 1,6 bilhão em menos de seis meses 

Lançado em julho de 2024, o fundo de renda fixa CONFIANZA, da MAPFRE Investimentos, alcançou a marca de R$ 1,6 bilhão em ativos sob gestão em menos de seis meses. Distribuído por grandes corretoras e bancos, o fundo atraiu investidores em busca de alternativas conservadoras e de bom desempenho em meio aos juros elevados.

Carlos Eduardo Eichhorn, diretor de Gestão de Recursos da MAPFRE Investimentos, atribui o sucesso à gestão criteriosa e ao alinhamento com as demandas do mercado. O fundo mantém 80% da carteira em ativos de crédito bancário de baixo risco, com foco em superar o CDI com segurança.

Ricardo Ventrilho (foto), responsável pela área de Relações com Investidores, destacou o momento estratégico do lançamento, que atendeu à crescente demanda por diversificação e eficiência. A MAPFRE Investimentos gerencia mais de R$ 18,5 bilhões e atende 88 mil clientes no Brasil.

Quais os próximos passos com a aprovação da lei de cooperativas e associações no setor de seguros?

Um dos desafios mais comentados do mercado segurador no Brasil para 2025 era a Lei Complementar nº 213. Esta foi também a primeira grande notícia do setor no ano. O presidente Lula sancionou a nova legislação em 15 de janeiro. A lei regulamenta o funcionamento de cooperativas de seguros e de grupos de proteção patrimonial mutualista, promove uma ampla reforma no Sistema Nacional de Seguros Privados e amplia os instrumentos de supervisão à disposição da Susep.

As sociedades cooperativas de seguros, antes autorizadas a operar apenas com seguros agrícolas, de saúde e de acidentes do trabalho, agora podem atuar em qualquer ramo de seguros privados, exceto naqueles expressamente vedados em regulamentação específica.

O superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, destacou, na ocasião da aprovação do projeto pelo Congresso Nacional, em dezembro de 2024: “Ao subordinar a atuação dos novos entrantes à regulação e à supervisão do CNSP e da Susep, a lei criou as bases necessárias para que os novos operadores atuem dentro de regramentos pré-estabelecidos e sejam continuamente supervisionados pelo poder público, dando maior confiabilidade ao Sistema Nacional de Seguros Privados e garantindo maior proteção ao consumidor.”

E agora? Quais são os impactos? O Sonho Seguro conversou com o advogado especializado em seguros Cassio Gama Amaral, sócio do escritório Machado e Meyer. Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

Para que as cooperativas comecem a operar como seguradoras, o que ainda falta? A regulamentação?

As cooperativas, de acordo com o Decreto-Lei nº 73/66, podiam comercializar seguros agrícolas, de saúde e de acidentes do trabalho, mas isso não ocorria devido à falta de regulamentação e incentivos. Com a promulgação da LCP nº 213/35, elas passam a poder comercializar todos os tipos de seguro. O CNSP e a Susep devem regulamentar o quanto antes. O governo é entusiasta do cooperativismo e deve acelerar esse processo.

Há previsão de quando isso irá ocorrer?

Acredito que ainda no primeiro semestre de 2025.

As cooperativas terão que seguir as mesmas regras das seguradoras?

Certamente, elas terão que cumprir regras prudenciais semelhantes às aplicadas às seguradoras. O Sistema Nacional de Seguros Privados é fundamentado na proteção ao consumidor. Cooperativas e mútuas também deverão seguir regras rígidas de solvência e liquidez para evitar riscos sistêmicos.

As exigências de reservas técnicas e capital mínimo não podem encarecer os seguros?

As regras prudenciais são baseadas na boa técnica atuarial e no princípio do mutualismo dos seguros. Independentemente do veículo (seguradora, resseguradora, associação mutualista ou cooperativa), essas normas devem ser seguidas. Porém, cooperativas e associações mutualistas podem aplicar estratégias mais econômicas, reduzindo custos operacionais e de intermediação, além de não sofrerem a pressão por lucro típica de stakeholders tradicionais. Isso pode resultar em preços mais competitivos.

Hoje as cooperativas vendem seguros de seguradoras. Existe uma tendência de fusão entre cooperativas e seguradoras?

As parcerias devem continuar, seja por meio de acordos de distribuição, cosseguro ou resseguro, conforme autorizado pela lei. Contudo, fusões entre cooperativas e seguradoras são improváveis devido às diferenças em governança, operação e missão. Não se descarta, entretanto, a formação de joint ventures operacionais.

O mercado de cooperativas se fortaleceu com o distanciamento dos bancos, que se tornaram majoritariamente digitais, enquanto as cooperativas mantêm o atendimento próximo.

Esse é um diferencial importante das cooperativas em relação às seguradoras. O cliente é parte da organização como associado. As cooperativas detêm informações mais detalhadas sobre os clientes, o que lhes permite criar produtos e soluções mais personalizadas.

Você acredita em um mercado dividido entre digitais e físicos? Há estimativas sobre o tamanho desses nichos?

A transformação digital no mercado de seguros é irreversível. A presença física será gradualmente substituída por canais e ferramentas digitais, como já ocorre no setor bancário. No entanto, a presença física ainda será relevante em nichos específicos, como grandes riscos. Estimo que, em cinco anos, apenas 10% a 15% das transações sejam analógicas.

Atualmente, as cooperativas se destacam no segmento de vida. Você aposta que elas atuarão em todos os ramos de seguros, previdência e capitalização?

Minha aposta é em vida, agro, prestamista, habitacional e outros produtos vinculados aos mercados de investimento e crédito.

Os corretores de seguros terão papel relevante nas cooperativas ou elas manterão apenas agentes próprios?

Os corretores desempenham um papel fundamental na intermediação de seguros no Brasil, com 80% das transações realizadas por meio deles. Certamente terão relevância na comercialização de produtos das cooperativas, aproveitando a expansão do mercado e da concorrência.

Grupo HDI coloca plano emergencial em ação em Santa Catarina

Em razão das fortes chuvas que vêm atingindo o estado de Santa Catarina nos últimos dias, o Grupo HDI, um dos principais conglomerados seguradores do Brasil, anunciou que já está trabalhando com ações emergenciais para dar suporte à população. Seguindo sua premissa de colocar as pessoas sempre em primeiro lugar, a companhia se solidariza com os afetados pelo evento climático e está atuando prontamente para minimizar impactos.

Com equipes de prontidão, que estão monitorando assistências e sinistros, além de atender de forma ágil qualquer necessidade nas ruas, a prioridade da companhia é garantir a segurança e o apoio à comunidade local neste momento de crise.

Para prestar auxílio de forma eficaz, o Grupo HDI reforça que seus canais digitais, assim como o suporte do Bate Pronto de Florianópolis e Itajaí, estão à disposição dos clientes das três marcas do Grupo – HDI Seguros, Yelum e Aliro. A empresa colocou, ainda, as regiões afetadas pelas chuvas como prioridade na fila de sua central de atendimento.

Um time especializado em situações de catástrofe já está no local a postos para iniciar remoções de veículos conforme a água baixar e direcioná-los para as bases das marcas na região. A companhia também está com uma frota personalizada atuando nas cidades de São José, Itajaí, Blumenau, Balneário Camboriú e Florianópolis, e deslocou um veículo 4×4 para a região de Beira Mar, a mais afetada até o momento, para auxiliar em reboques.

A atuação em Santa Catarina é um exemplo do esforço constante do Grupo HDI em monitorar o impacto e atuar com prontidão em situações de fortes chuvas, como aconteceu, por exemplo, no estado do Rio Grande do Sul em 2024. Na ocasião, a companhia agiu rapidamente para apoiar toda a população afetada pelas consequências advindas dos eventos climáticos.

O Grupo HDI informa, ainda, que em virtude do mau tempo na região, as ações do Solarium Yelum, previstas para acontecer neste final de semana em Balneário Camboriú e Jurerê Internacional, no litoral catarinense, estão canceladas, para que o foco esteja totalmente no apoio aos afetados pelas chuvas.

Para auxiliar os segurados neste momento, qualquer situação de emergência pode ser informada por meio dos canais oficiais do Grupo HDI no WhatsApp e telefone, via assistência 24h e SAC.