Resseguradoras e seguradoras excluem riscos de guerra em contratos

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Os acontecimentos dos últimos dias abalaram a todos profundamente. Poucos contavam com um guerra num momento em que era esperada uma comemoração com o fim da pandemia para o segundo semestre deste ano. Depois de tanta dor, mais uma situação extrema vem para abalar um mundo que ainda sofre com tantas perdas. De vidas. De saúde. Financeira. As resseguradoras, que compartilham riscos com seguradoras, clamam para o fim do conflito na Ucrânia, invadida pela Rússia, que poderá ser configurado como guerra.

“Uma guerra na Europa parecia para muitos como uma relíquia do passado sombrio. O ataque militar a Ucrânia transformou isso em uma amarga realidade. Especialmente neste momento, é tarefa de todos os amantes da paz mostrar unidade e apoio. Nossa total solidariedade para com as pessoas afetadas em Ucrânia e suas famílias. Apoiamos expressamente as sanções iniciadas pela comunidade ocidental de valores compartilhados – também sabendo que não ficarão sem consequências para as nossas economias. A prioridade agora é acabar com a guerra”, comentou Joachim Wenning, CEO da Munich Re, uma das maiores resseguradoras do mundo, em sua página no Linkedin.

A Swiss Re, que divulgou seu balanço na última sexta-feira, 25, respondeu perguntas sobre o impacto da guerra no setor. O presidente-executivo Christian Mumenthaler disse que a resseguradora não estava “particularmente exposta” a perdas de resseguros como resultado da guerra da Rússia com a Ucrânia, mas se recusou a definir sua exposição ou dizer quais linhas exatas de negócios ela tinha em qualquer país. “Vamos ver como as coisas se desenvolvem, mas não estamos acima do peso em nenhum sentido e as linhas que subscrevemos foram restritas por algum período de tempo”, disse o diretor financeiro do grupo, John Dacey, segundo informa o Financial Times.

O setor não tem como prever qualquer perda neste momento. Na economia, alguns contratos já começam a ser acionados. Como o cancelamento do GP da Rússia da temporada 2022 – embora os organizadores locais defendam que a prova está de pé. A decisão contou com amplo apoio dos pilotos, que também se pronunciaram em apoio à população ucraniana. A transferência da final da Champions League, marcada para o dia 28 de maio, em São Petersburgo, na Rússia, agora acontecerá no Stade de France, em Paris.

Outra situação com perdas causadas pelo conflito afeta a BRITISH AIRWAYS. Menos de 24 horas após o governo britânico ter fechado o seu espaço aéreo para aeronaves com registro russo, como parte das sanções aplicadas pela invasão da Ucrânia, a Rússia fez o mesmo com as companhias aéreas do Reino Unido, a partir da madrugada desta sexta-feira (25).

E assim, certamente veremos muitas perdas decorrentes deste conflito, desde uma simples viagem cancelada até parada das linhas de produção pela desabastecimento nas cadeias de suprimentos. Sem falar nos ataques cibernéticos. O Anonymous’, um grupo de hackers, declarou uma “guerra cibernética” contra o governo do presidente russo, Vladimir Putin. O objetivo do coletivo, segundo a mídia internacional, é desativar vários sites do governo russo. Certamente haverá revanche.

Uma das informações já antecipada na coletiva da Swiss Re, que tem cerca de 10% de participação no mercado mundial de resseguros, é que as exclusões de guerra – isenções políticas usadas em todo o setor para perdas ou danos causados ​​por um exército invasor – provavelmente entrarão em jogo na Ucrânia.

A razão pela qual as apólices de seguro têm cláusulas de guerra é que as companhias de seguros não podem calcular com precisão os prêmios a serem cobrados por danos sofridos pela guerra. As companhias de seguros também não cobrem danos de guerra porque o custo dos sinistros pode ser astronômico, levando a empresa à falência.

Grupo AXA atinge € 100 bilhões em receitas totais em 2021 e lucro avança 9%

O grupo AXA, um dos maiores conglomerados de seguros do mundo, obteve receita líquida de € 100 bilhões, crescimento de 6% em relação a 2020, e o lucro foi de € 6,8 bilhões, alta de 9%, em relação ao mesmo período. A solvência atingiu patamar de 217%, 17 pontos percentuais a mais que no ano anterior.

A empresa registrou crescimento em todas as linhas de negócio, com especial destaque para o crescimento das linhas de Vida e Previdência e Gestão de Ativos, respectivamente, 9% e 20%. O volume de sinistros pagos atingiu o patamar de € 50 bilhões e foram pagos € 3,4 bilhões de dividendos para cerca de 300 mil acionistas.

“Estou orgulhoso do desempenho do grupo em 2021 e durante a crise do Covid-19, refletindo a relevância de nossa estratégia, o forte engajamento dos nossos colaboradores, agentes e parceiros e a confiança contínua de nossos clientes.” afirma Thomas Buberl, CEO do Grupo AXA

“Os números de 2021 são uma grande demonstração da solidez financeira do grupo. O resultado é a somatória do trabalho de colaboradores, corretores e parceiros em mais de 50 países e é muito estimulante saber que o Brasil é uma das rotas de crescimento que estão na agenda do grupo. Isso nos dá força para ir além, seguir investindo, superando os desafios”, comenta Erika Medici, CEO da AXA no Brasil.

CCS-SP promove reformulação na sua diretoria

Diretoria do CCS-SP: Marco Cabral, Álvaro Fonseca, Marcia Del Bel, Evaldir Barboza de Paula, Gilberto Januário e Edmar Fornazzari

Por Márcia Alves

No ano em que comemora o seu cinquentenário, o Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) inicia um processo de renovação e modernização. Além dos projetos de nova sede, reforma do site e de ações para a comemoração dos 50 anos, em outubro, o Clube começa o ano com mudanças na sua diretoria. No dia 22 de fevereiro, durante assembleia com a presença de associados, realizada nas dependências do Sincor-SP, três novos membros da diretoria foram apresentados.

Com a saída de três diretores, neste ano, que assumiram diretorias regionais no Sincor-SP, o CCS-SP ganhou um reforço importante. Passam a compor a atual gestão (2020/2022) Álvaro Fonseca, no cargo de secretário, Edmar Fonazzari e Marco Cabral, ambos na Junta Fiscalizadora. Mudou também a composição original da diretoria atual, com o remanejamento de Gilberto Januário para a tesouraria e de Marcia Del Bel para a presidência da Junta Fiscalizadora. 

Na assembleia, que foi presidida pelo ex-mentor Boris Ber, atual presidente do Sincor-SP, e secretariada pela advogada Priscila Figueiredo, o mentor Evaldir Barboza de Paula apresentou o novo secretário, e este os dois membros da Junta Fiscalizadora. “Escolhi o Álvaro porque enxerguei nele a mesma paixão que eu tinha pelo Clube, quando exercia essa nobre função, além da qualificação, experiência e compromisso necessários para ocupar o cargo”, disse.

“É uma alegria imensa assumir o cargo de secretário, quando, coincidentemente, completo 20 anos como associado do Clube. Trouxe para a diretoria, com o apoio do mentor, o Edmar e o Cabral, que são duas grandes lideranças da categoria, profissionais sérios e competentes, que farão a diferença na Junta Fiscalizadora”, disse Álvaro Fonseca. Em seguida, ele explicou que para assumir sua nova função, renunciou ao cargo de suplente na representação do Sincor-SP na Fenacor. 

O mentor também comunicou aos associados a mudança da sede fiscal do CCS-SP para o mesmo endereço do Sincor-SP. No último ano, o Clube promoveu ajustes importantes na sua operação, sobretudo para reduzir custos, e uma das providências foi a entrega do escritório da Rua Quirino de Andrade e a reformulação no contrato da única funcionária. “Já estamos providenciando um novo espaço para abrigar a sede operacional do Clube”, afirmou.

Dentre outros projetos, a reforma do site da entidade será uma das prioridades. Segundo o mentor, mais do que modernizar o canal, a ideia é torná-lo mais funcional, abrindo espaço exclusivo aos associados, ampliando o conteúdo e, ainda, dedicando uma página à memória da entidade. Aliás, para marcar o cinquentenário, será lançado um livro com a história do Clube. Já o aniversário, em outubro, deverá ser em grande estilo, com um cerimonial na Câmara Municipal ou Assembleia Legislativa. 

Homenagem

Além da prestação de contas, a assembleia com os associados do CCS-SP foi marcada pela emoção. Coube ao ex-mentor Adevaldo Calegari prestar a homenagem do CCS-SP à memória do ex-mentor Nilson Arello Barbosa e do associado Rubens de Almeida, ambos falecidos recentemente, além de José Caiafa, que, dentre os associados, foi uma das primeiras vítimas da covid. 

“O mundo passa por uma transformação e tem nos ensinado a ter paciência e resiliência. Nossos amigos nos deixaram precocemente, dois deles depois de uma dura batalha pela cura. Com imenso carinho e respeito por essas personalidades, devo dizer que a vida continua, porque precisa continuar, e o que fica é a doce lembrança. Aqui estamos de passagem, para aprender, crescer, amar, respeitar e, depois, voltar para casa. Que eles recebam essa homenagem como uma vibração positiva, com o calor do nosso abraço”, disse Calegari, solicitando, em seguida, uma salva de palmas.

Liberty Seguros doa alimentos para famílias de Petrópolis

Atenta às necessidades urgentes das pessoas afetadas pelas chuvas na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, a Liberty Seguros anuncia esforços para ajudar os habitantes do município. Entre as ações, a companhia fez uma doação de aproximadamente duas toneladas de alimentos à SOS Serra, ONG fundada em abril de 2021, com o objetivo de auxiliar as famílias petropolitanas e está incentivando corretores e funcionários a contribuírem com esse movimento.

Para os corretores que trabalham no local, a Liberty disponibilizou o Liberty Truck, um caminhão que serve como ponto de apoio fixo para os parceiros da região, a fim de auxiliá-los com assuntos de sinistros e assistência, ao lado da Catedral de Petrópolis.

Além disso, desde os primeiros dias após a tragédia, a companhia tem removido veículos danificados das ruas e mobilizado equipes internas para atender a todas as solicitações, agilizando ao máximo o processo de atendimento e definição do tipo de perda dos sinistros.

“A Liberty Seguros sente muito pelo ocorrido e se solidariza com os moradores da cidade de Petrópolis, e fará o possível para ajudar a mitigar as perdas advindas das chuvas na região”, afirma Patricia Chacon, CEO da Liberty Seguros. “A companhia tem um forte compromisso com a sociedade e não estamos medindo esforços para prestar todo o apoio para as pessoas neste momento”, completa.

Icatu é patrocinadora do 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros

Luciano Snel_CEO Icatu

Fonte: Icatu

A Icatu participa do 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, promovido pela Fenacor em parceria com o Sincor-SP, que acontece entre os dias 3 e 5 de março, no Royal Palm Hall, em Campinas (SP). O CEO da companhia, Luciano Snel, está confirmado no painel “Benefícios: Vida e Previdência”, no dia 4 de março, às 15h25, ao lado de outros representantes do mercado segurador.  A Icatu é uma das patrocinadoras oficiais do evento. 

O painel abordará os benefícios da previdência e do seguro de vida para o consumidor, colocando em evidência como esses produtos atuam na proteção e no planejamento financeiro das famílias brasileiras. “Produtos como seguro de vida e previdência privada ganharam destaque nos últimos anos, diante da conscientização da população sobre a importância do poupar e investir. Os corretores que estiverem alinhados a esse discurso e preparados para auxiliar os clientes de forma cada vez mais consultiva e personalizada, certamente terão boas oportunidades pela frente”, afirma Luciano Snel, CEO da Icatu. A seguradora, inclusive, constatou em pesquisa realizada internamente que 66% de seus corretores parceiros tiveram maior venda de produtos de vida nos últimos 12 meses junto à companhia, sendo 41% de seguro de vida individual. 

O 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros terá, ao total, dez grandes painéis sobre os assuntos mais relevantes de interesse direto dos Corretores de Seguros. A Icatu também marca presença no evento com um stand, onde seu time comercial estará à disposição durante todo o congresso para receber os corretores e apresentar os produtos e serviços da seguradora, além de compartilhar informações sobre as campanhas de venda da companhia. 

Serviço: 

Evento: 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros

Palestra: Benefícios: Vida e Previdência

Dia: Sexta-Feira, 4 de março

Horário: 15h25

Local: Royal Palm Hall, em Campinas (SP)

CNseg cria espaço dedicado ao Open Insurance, que já consumiu investimentos de R$ 25 milhões

CNseg open insurance

Para ampliar a divulgação sobre as iniciativas relativas à implementação do Open Insurance no Brasil, a Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg criou um espaço dedicado no seu portal sobre esse importante projeto no âmbito do setor de seguros. Para materializar o Open Insurance – iniciativa inédita no mundo – a entidade destaca o significativo esforço e dedicação das seguradoras.

“Até o momento, as empresas seguradoras investiram R$ 25 milhões somente para constituir a Estrutura Inicial Responsável pela Governança de Implementação do Open Insurance e desenvolver o diretório de participantes, o portal do Open Insurance e os canais para atendimento de demandas de clientes. Internamente, cada seguradora fez investimentos em sua estrutura própria e dependendo da necessidade de adaptação de seus sistemas legados e processos a esse novo ecossistema, os valores podem ser maiores”, ressalta Alexandre Leal, diretor -executivo da CNseg.

Ele explica que os números traduzem a dimensão do desafio do setor segurador. “A começar pela contratação de mais de quatro mil horas de consultoria externa para auxiliar na gestão de todas as fases, processos e providências relativas às responsabilidades da governança. Foram elaborados mais de 50 estudos, pareceres e notas técnicas, envolvendo 300 profissionais de seguradoras e realizadas 75 reuniões de trabalho. Isso tudo no período de julho a dezembro de 2021. Esses números ainda vão aumentar, tendo em vista que a primeira fase entrou em vigor no dia 15 de dezembro de 2021 e a finalização das demais etapas está prevista para se estender até 2023”, avalia.

Instituído pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), e tendo por base a troca de informações de forma padronizada entre os participantes do Open Insurance, seus principais objetivos são promover ainda mais competição, eficiência e segurança nas operações com clientes. Entre as soluções que serão desenvolvidas no ambiente Open figuram instrumentos para comparar coberturas, serviços, aplicativos para planejamento securitário e ofertas de produtos de seguros, previdência complementar aberta e títulos de capitalização. 

O Sistema de Seguros Aberto está sendo construído para suportar um extraordinário volume de dados, visando criar um ambiente ágil e seguro para o compartilhamento de dados pessoais do titular do contrato de seguros, cumprindo dispositivos expressos na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O conteúdo sobre o Open Insurace está disponível em ‘Conteúdos Especiais”, no menu de navegação do portal da CNseg.  

Susep aprova volta da cobertura provisória obrigatória nos seguros de danos

O Conselho Diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep) aprovou, por unanimidade, em reunião realizada na última quinta-feira, com transmissão on-line ao vivo, a alteração dos dispositivos da Circular 642/21, especificamente o artigo 7º, que, na prática, acabavam com a obrigatoriedade da cobertura obrigatória nos seguros de danos. A revisão ou suspensão desses dispositivos havia sido solicitada formalmente pela Fenacor, em documento enviado para a Susep ainda em janeiro. “O retorno da cobertura provisória corrige uma medida totalmente equivocada da administração anterior da autarquia”, afirma o presidente da Federação, Armando Vergilio.

Ele acrescenta que a proposta apresentada pela Fenacor foi justificada por argumentos técnicos e mercadológicos consistentes, em razão dos graves problemas que o fim da cobertura provisória poderia acarretar. “A Fenacor agiu para proteger e beneficiar consumidores e corretores”, acentua Vergilio.

Na avaliação da FENACOR e dos Sincor’s a proposta é plenamente justificada por sua relevância, lembrando que a medida incluída na Circular 642/21 impunha “situações de vulnerabilidade” para o consumidor. 

“A mudança, então, altera o Art. 7º da Circular 642/21, de modo a fazer valer o comando estabelecido pela Circular 251/04, que tornou obrigatório, nos seguros de danos, o prazo mínimo de dois dias úteis de cobertura suplementar”, frisa Vergílio.

Na reunião, o superintendente da Susep, Alexandre Camillo, explicou que as alterações na circular foram analisadas pelas áreas técnica e jurídica da Susep que não “opuseram óbices à tramitação da matéria”.

Swiss Re reverte prejuízo e lucra US$ 1,4 bi em 2021

A Swiss Re reportou um lucro líquido de US$ 1,4 bilhão e um ROE de 5,7% em 2021, recuperando-se consideravelmente de uma perda líquida de US$ 878 milhões em 2020. Esse resultado foi alcançado quando o grupo absorveu grandes perdas por catástrofes naturais de US$ 2,4 bilhões em seus negócios, bem como reivindicações totais relacionadas ao COVID-19 de US$ 2 bilhões. A grande maioria das perdas do COVID-19 teve origem nos negócios da L&H Re, enquanto os impactos nos negócios de propriedade e acidentes foram mínimos. Excluindo os impactos do COVID-19, o lucro líquido da Swiss Re foi de US$ 3 bilhões, o que representa um aumento de 39%.

“2021 marcou um importante ponto de virada para a Swiss Re. Apesar dos impactos ainda grandes do COVID-19 e da alta ocorrência de grandes eventos de catástrofes naturais ao longo do ano, atingimos um lucro de US$ 1,4 bilhão. Temos trabalhado arduamente para fortalecer o desempenho dos negócios, com um foco rigoroso na qualidade do portfólio e na excelência de subscrição. Nossos resultados de 2021 são uma prova desses esforços e estamos convencidos de que nosso desempenho continuará melhorando”, disse o CEO do Grupo Swiss Re, Christian Mumenthaler.

A Swiss Re continuou a crescer em todos os seus negócios, aumentando os prêmios líquidos ganhos e as receitas de tarifas do grupo em 4,8% em comparação com o ano anterior, para US$ 42,7 bilhões em 2021.

O retorno sobre os investimentos de 3,2% em 2021 foi impulsionado pelo lucro recorrente e ganhos significativos de avaliação patrimonial. O grupo continua a gerir a sua carteira de investimentos com foco na entrega de rendimentos sustentáveis, informa em comunicado.

IRB Brasil RE melhora resultados em 2021 e projeta retorno ao lucro 

raphael de carvalho IRB

O IRB Brasil RE divulgou, nesta quinta-feira (24/02), os resultados referentes a 2021. O resultado contábil, que incorpora os impactos dos negócios e de despesas não recorrentes, mostra que houve redução de 54% no prejuízo líquido, que foi de R$ 683 milhões no ano passado contra R$ 1,482 bilhão em 2020.  

“Mais uma vez os resultados indicam a recuperação da companhia, mesmo considerando que enfrentamos um cenário mais adverso do que o planejado em 2021, com a pandemia ainda afetando os negócios e, internamente, com sinistros de contratos subscritos antes de junho de 2020, data do início do processo de ressubscrição, ainda impactando sensivelmente os números”, avalia o CEO do IRB Brasil RE, Raphael de Carvalho, em comunicado.

Em relação ao quarto trimestre do ano passado (4T21), o IRB registrou prejuízo de R$ 371 milhões na visão contábil, 42,4% menor do que o verificado no mesmo trimestre de 2020. O resultado líquido contábil da companhia no 4T21 foi negativamente impactado, primordialmente, pela maior frequência de sinistros, que foi 53,7% superior à do ano anterior. Os principais responsáveis foram os segmentos de rural, aviação e vida, notadamente nas carteiras no exterior. 

“Trabalhamos fortemente na nossa estratégia de longo prazo, com a revisão permanente da carteira, tendo como foco crescimento com rentabilidade. Estamos diluindo o risco, buscando uma quantidade maior de negócios com menor exposição por contrato. Ou seja, melhoria de subscrição, redução de sinistralidade, maior eficiência e nova cultura centrada no cliente. O ano de 2022 é de amadurecimento dessa estratégia, com inflexão nos resultados. Além do incremento de taxas previsto pelo mercado ressegurador global, esperamos também impacto positivo na nossa rentabilidade, com a alta de juros no Brasil e a redução gradual dos efeitos dos contratos anteriores a 2020”, afirma Raphael de Carvalho. 

Prêmios emitidos 

Em 2021, o volume total de prêmios emitidos decresceu 8,7% em relação a 2020, totalizando R$ 8,76 bilhões. Os prêmios emitidos no Brasil totalizaram R$ 5,329 bilhões, o que representou um incremento de 9,3%, refletindo a nova estratégia e a resiliência do negócio em um ano de pandemia, com maior volume de prêmios emitidos em vida (+43,7%) e rural (+23%). Já os prêmios emitidos no exterior foram de R$ 3,431 bilhões, com redução de 27,3% em relação a 2020, também em linha com a estratégia da companhia. 

“A nova estratégia começa por reafirmar nosso protagonismo no Brasil, que deve representar no mínimo dois terços de nosso portfólio, alavancando as claras vantagens competitivas que o IRB tem no mercado doméstico. A atuação no mercado internacional tem como prioridade países da América Latina, como extensão de nossas vantagens competitivas e nosso potencial de lucratividade. O foco em outros mercados internacionais é complementar, visando à diversificação de risco e ao atendimento de clientes estratégicos. No 4T21, 61% dos prêmios emitidos foram no Brasil”, reforça o CEO do IRB Brasil RE. 

A despesa com retrocessão, em 2021, apresentou uma redução de 24,1%, refletindo ajustes no portfólio que permitiram uma diminuição dos custos de proteção da carteira, notadamente nos negócios oriundos do exterior, onde houve recuo de exposição e melhora de resultados em 2021. Assim, o total dos prêmios retidos foi de R$ 5,556 bilhões, com incremento de 3,3% em relação ao ano anterior, como reflexo da redução da despesa de retrocessão. Por fim, o total de prêmios ganhos nos 12 meses do ano foi de R$ 5,9 bilhões, com aumento de 3,8% em relação a 2020 devido ao efeito positivo na variação das provisões técnicas.  

Índices regulatórios 

O IRB Brasil RE observa dois indicadores regulatórios relevantes, um deles em relação à suficiência de cobertura das provisões técnicas e outro referente ao capital mínimo requerido. Em 31/12/2021, a companhia apresentava suficiência de R$ 236 milhões nas provisões técnicas e 106% de suficiência em relação ao capital mínimo requerido, índices superiores aos requerimentos regulatórios. Mesmo registrando prejuízo contábil no exercício, o indicador de solvência total da Companhia se manteve em patamares robustos, de 232%. 

“É dever dos administradores otimizar a estrutura de capital do IRB, portanto, de forma rotineira, monitoramos e estudamos diversas alternativas para fortalecer nossos indicadores regulatórios. Entre elas, operações estruturadas redutoras de provisões, transferência de carteiras em run-off, reduções de investimentos imobiliários, otimização de capital em subsidiárias, emissão de dívida subordinada e subscrição de ações. Caso eventualmente a administração julgue necessário implementar alguma dessas medidas, vamos informar ao mercado tempestivamente”, explica Willy Jordan, vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da companhia. 

Sinistralidade 

Em 2021, o sinistro retido total foi de R$ 5,988 bilhões. O índice de sinistralidade caiu em comparação a 2020, situando-se em 101,5%.  

“A sinistralidade de 2021 pode ser explicada por dois fatores. O primeiro diz respeito a contratos subscritos em períodos anteriores a 30/06/20, data em que iniciamos o processo de ressubscrição, cujos sinistros representaram 75% do volume total registrado no ano passado. Já o segundo tem relação com alguns contratos vultosos que apresentaram frequência e severidade de sinistros acima do previsto em decorrência de sua operação. Não podemos deixar de observar que a Companhia já registrou R$ 168 milhões de sinistros retidos oriundos da covid-19, sendo R$ 146 milhões no exercício de 2021”, afirma Raphael de Carvalho. 

O resultado financeiro e patrimonial do IRB Brasil RE foi de R$ 618 milhões em 2021, superior ao apresentado em 2020, de R$ 125 milhões, em razão do maior estoque de ativos, do aumento da taxa Selic e de efeitos não recorrentes. 

Thinkseg lança seguro flexível para atender motoristas na cidade ou no campo

thinkseg

A Thinkseg lança um seguro flexível inédito, com mensalidade fixa para as pessoas ajustarem o produto de acordo com o estilo de vida, seja no campo ou na cidade. Quem está rodando mais em estradas de terra, vai priorizar o item revisão de pneus em função do maior desgaste. Quem roda apenas em uma cidade, pode contratar o serviço de guincho específico para um menor raio de cobertura. São coberturas e serviços “a la carte” em que a pessoa compõe o pacote conforme a necessidade dela, de modo econômico.

A partir da mensalidade fixa, em torno de R$ 50,00 para carros básicos, dá para montar o Mão Na Roda. À parte, o motorista escolhe o percentual de indenização (80%, 90% ou 100% da tabela FIPE), raio de serviço de guincho (100 km ou ilimitado), inclusão de pequenos reparos na lataria ou para-choque ou pane elétrica, até incluir assistência residencial. O preço de cada item varia de R$ 6,50 a R$ 14,00. Não há cobrança por quilômetro rodado. 

“A nova rotina, em home office, exigiu uma série de adaptações da família em locais de maior espaço, longe de centro urbanos. Muitas foram para cidades do interior. A ideia do Mão na Roda surgiu para dar mais flexibilidade ao cliente. Cada um vai contratar e pagar o que, realmente, for necessário à rotina diária”, afirma o CEO da Thinkseg, Andre Gregori.

Na sua base de dados, a Thinkseg verificou que aumentou a contratação de seguro auto por CEPs no interior dos estados do País. Em fevereiro de 2020, o número de contratantes de seguro auto, residentes nas capitais do País praticamente empatava com os moradores de cidades do interior. A convivência com o cenário de Covid, por dois anos seguidos, levou ao aumento de interessados pelo seguro auto no interior. Em janeiro de 2022, pessoas residentes em cidades fora das capitais representaram 79,5% dos contratantes do seguro auto. Daí a necessidade de criar um seguro para diferentes realidades. 

Se consideradas todas as cotações online do seguro da Thinkseg, inclusive aquelas que não resultaram em contratação, o total de interessados de cidades do interior superam em 34% as cotações do seguro auto feitas por residentes nas capitais. 

Importante ressaltar que todo o processo é 100% online, desde a contratação e pagamento do seguro. Durante o uso, quando ocorre imprevistos, basta o envio de fotos do veículo batido via whatsapp para que seja mensurado a perda total ou valor do conserto, inclusive, com indicação da oficina mais próxima para o reparo. Todo o processo é feito com aplicação de inteligência artificial nas imagens enviadas pelo motorista via whatsapp.

O Mão na Roda é um produto da Thinkseg, dentro do sandbox da Susep, que conta com a parceria da resseguradora Swiss Re nas operações.