SulAmérica lança seguro saúde para SP e RJ com abrangência nacional

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Depois de mais de 2 anos de ter lançado o plano de saúde regional com preço mais acessível por ter algumas limitações como usar apenas a rede credenciada, a SulAmérica lança o SulAmérica Direto Mais, para São Paulo e Rio de Janeiro, mas com abrangência nacional. Essa era uma das principais demandas dos corretores de seguro parceiros da companhia. Segundo Luciano Lima, diretor comercial responsável pela área de varejo, o novo produto visa a alcançar empresas, a partir de duas vidas, com a oferta de serviços de excelência reconhecida da SulAmérica por um ótimo custo-benefício. É um produto mais acessível e mais conectado com as pessoas. 

Segundo apresentação feita a um grupo de corretores em São Paulo, os diferenciais estão no modelo de rede para atendimento de alta complexidade e remuneração da rede credenciada parceira. “Estamos em um momento em que é preciso refletir sobre nossos modelos de atuação para que o mercado de saúde siga sustentável e oferecendo um ótimo atendimento às pessoas”, diz Juliana Caligiuri, vice-presidente de Saúde, Odonto e Comercial da SulAmérica “Sabemos que uma parte importante do sinistro está concentrada na alta complexidade. Por isso, criamos um produto que endereça essa demanda de forma inovadora a partir do nosso conhecimento, experiência centenária e relacionamento com nossos(as) parceiros(as) de mercado”, explica.

Uma das questões levantadas pelos corretores era se outros planos regionais, são 11 no total, também terão abrangência nacional. “Não, respondeu a vice-presidente. Sentimos esta necessidade para praças como SP e RJ. Mas se no futuro isso se mostrar necessário, iremos avaliar”.

Para o atendimento de alta complexidade, o SulAmérica Direto Mais vai disponibilizar aos beneficiários um Núcleo de Saúde SulAmérica composto por médicos, enfermeiros, cientistas de dados e especialistas em saúde. “O objetivo é promover a melhor experiência na jornada de nossos clientes, conectando de forma inteligente as equipes médicas e os prestadores de referência no tratamento da alta complexidade. “Um dos pontos fortes e inovadores do SulAmérica Direto Mais é contar com essa rede de profissionais médicos que passa a atender diretamente de hospitais selecionados pelo plano”, destaca Juliana. 

Os atendimentos de alta complexidade com time especializado serão oferecidos somente em São Paulo e Rio de Janeiro, onde o produto será comercializado a partir de 15 de setembro. Como o SulAmérica Direto Mais é nacional e com rede credenciada ampla, os atendimentos de baixa complexidade podem ser realizados na rede referenciada escolhida pelo(a) cliente. O mesmo acontece para beneficiários(as) com residência em outras cidades. “Para contratar o produto é preciso que pelo menos 50% da força de trabalho da empresa esteja em São Paulo ou no Rio de Janeiro”, pontua a executiva.

O novo modelo de plano da linha SulAmérica Direto tem abrangência e rede nacional e chega primeiramente às empresas com CNPJ em São Paulo e Rio de Janeiro. Nas duas cidades, as equipes médicas já foram designadas para os atendimentos de alta complexidade. Em São Paulo, o SulAmérica Direto Mais será oferecido para empresas com mais de duas vidas (PME, PME+ e empresarial), e no Rio de Janeiro, para empresas a partir de 200 vidas (empresarial). “A novidade está sendo implementada aos poucos. Iniciamos nas duas cidades e em breve ampliaremos para empresas com mais de duas vidas no Rio de Janeiro também”, adianta Juliana. 

Na região metropolitana de São Paulo, as redes parceiras do SulAmérica Direto Mais contam com cerca de 18 hospitais especializados, como o CEMA, Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Vergueiro e BP – Beneficência Portuguesa, além de mais de 60 hospitais da rede ampla.

Linha SulAmérica Direto

Os produtos da SulAmérica Direto estão completando dois anos no mercado, com produtos regionais que já contam com uma carteira com quase 70 mil vidas em diversas regiões do Brasil: Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Ribeirão Preto, João Pessoa, Recife, Campinas, Salvador e Joinville. 

A linha de produtos já é conhecida do mercado por ampliar o acesso, principalmente de pequenas e médias empresas (PME), aos exclusivos serviços oferecidos pela SulAmérica ao mercado contratante. Por meio de uma rede inteligente, altamente qualificada e parceria com equipes médicas e prestadores(as) de referência nas principais regiões do país, mais empresas poderão agora contratar esse produto, que oferece acomodações do tipo apartamento ou enfermaria.

O SulAmérica Direto Mais também está disponível com contratação com ou sem coparticipação para empresas PME (até 29 vidas). Oferece ainda reembolso para terapias não-médicas, como fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, nutricionista, acupuntura e terapia ocupacional, além de atendimento ambulatorial com obstetrícia. 

O plano SulAmérica Direto Mais também disponibiliza acesso aos programas de promoção à saúde, com uma equipe especializada para acompanhar a jornada de saúde dos(as) beneficiários(as), e também os serviços disponíveis pelo App SulAmérica Saúde, a plataforma digital presente ao alcance das mãos, 24 horas por dia.

IZA Seguradora fecha parceria com Banco Modal para oferecer seguro de vida

iza seguradora


 

A IZA Seguradora, insurtech que se prepara para deixar o ambiente sandbox da Superintendência de Seguros Privados (Susep), anuncia acordo com o Banco Modal para comercializar seguro de vida aos parceiros do Modal as a Service, braço da instituição que oferece um ecossistema completo de soluções financeiras.

O acordo tem o objetivo de ampliar a proposta do banco na gama de atendimento de coberturas especiais, tornando seu ecossistema com soluções customizadas. Juntas, as empresas  atenderão demandas de proteção personalizadas para os mais diferentes negócios, desde empresas de delivery e logística, até mesmo compartilhamento de modais, como patinetes e bicicletas.

De acordo com Gabriel Charbonnieres, fundador e CEO da IZA, a aliança impulsiona a seguradora em um ambiente altamente relevante e, com o apoio da plataforma de banking as a service amplia a oferta ao público final e a demanda por um produto personalizado e flexível.
 

“A parceria com o Banco Modal representa a combinação de propósitos rumo a uma jornada de transformação para o mercado de seguros. Estamos muito felizes com essa iniciativa, pois conseguiremos atender a empresas que são clientes do Modal as a Service, que agora contarão com soluções para suas necessidades e interesses de operação”, afirma o executivo.
 

O acordo comercial com o Banco Modal já trouxe novos contratos. A IZA Seguradora expandiu a sua base de clientes para 40 mil segurados ao oferecer seu produto à Bee Delivery, plataforma de logística do país. O modelo de atendimento é intermitente, em tempo real,  e cobre despesas médicas, afastamento temporário, invalidez total ou parcial, morte e auxílio funeral em caso de acidentes sofridos durante os deslocamentos dos entregadores.

Em pouco mais de um ano em operação, a IZA Seguradora planeja alcançar 100 mil clientes até o final do ano.

Carros conectados

A Stellantis — que reúne os grupos Fiat Chrysler e PSA — e a fornecedora global de dados e análises LexisNexis anunciaram nesta terça-feira que passam a oferecer ao mercado segurador no Brasil o acesso à plataforma de análise de dados de veículos da montadora no país, que saem de fábrica já com conexão permanente à internet.

Segundo executivos das companhias informaram ao Valor, com a iniciativa, as seguradoras terão acesso a um conjunto crescente de dados, que permitem avaliar riscos individuais como modo de dirigir e até se a pessoa costuma passar por áreas mais perigosas. As informações, ressaltam as empresas, são compartilhadas apenas se os proprietários concordaram.

As seguradoras poderão consultar com a Lexis os dados do veículo a partir do CPF dos clientes, ou do CPF e do chassi, acrescenta a Agência Estado. Em todos os casos, os dados serão enviados somente se o motorista tiver concordado com o compartilhamento. Estarão no pacote informações como a quilometragem e o score, montado pela empresa a partir do tipo de viagem que o motorista faz, quantas vezes usa o carro e quantas vezes dirige até locais para os quais não costuma ir.

As duas empresas afirmaram, em evento em São Paulo, que a frota de carros conectados em circulação no Brasil e que sejam de marcas da Stellantis deve crescer nos próximos dois anos. A montadora estima vender 300 mil deles no ano que vem.

Atualmente, modelos como Jeep Renegade e Fiat Toro já saem de fábrica com a tecnologia. O novo Fiat Fastback, que será lançado nesta semana, também será conectado, e a ideia da Stellantis é estender a funcionalidade, no futuro, a todas as marcas e modelos.

A Lexis espera que em 2028, todas as vendas de carros no mercado local sejam de modelos conectados. O setor enxerga nessa mudança uma oportunidade de aumentar a frota segurada no País. “Hoje, um quinto dos carros saem de fábrica segurados. Em 2031, todos os carros sairão de fábrica conectados”, disse Giuliano Mourão, diretor geral da divisão de seguros da LexisNexis no Brasil.

Para as montadoras, os carros conectados são uma forma de vender serviços de maneira mais constante aos clientes. “A montadora já entendeu que não basta fazer carro, ela precisa estar presente em toda a jornada de mobilidade”, pontuou André Souza, CIO da Stellantis para América do Sul e head de serviços conectados.

Caixa Seguridade vende ações para CNP Assurances

A Caixa Seguridade anunciou acordo de venda à CNP Assurances da totalidade das participações societárias detidas por ela em cinco empresas, pelo valor de R$ 667 milhões. O contrato prevê a venda de 48,25% da Seguros Participações em Saúde (Holding Saúde); de 48,25% da Companhia de Seguros Previdência do Sul (Previsul); de 24,61% da CNP Capitalização (CNP Cap); de 48,25% da CNP Administradora de Consórcios (CNP Consórcios); e de 48,25% da Odonto Empresas Convênios Dentários (Odonto Empresas).

Após o fechamento da operação, a Caixa Seguridade deixará de deter qualquer participação societária nas empresas citadas. Do valor acordado, de acordo com comunicado da companhia à CVM, serão descontados eventuais valores recebidos até a data de fechamento da operação a título de dividendos, juros sobre capital próprio ou qualquer outra bonificação sobre capital.

A conclusão do negócio depende do cumprimento de diversas condições precedentes, incluindo as aprovações regulatórias e a realização da reorganização societária. A companhia disse que continuará comunicando ao mercado temas relacionados ao processo de desinvestimento de participações não estratégicas.

De acordo com o comunicado, “a operação está alinhada à estratégia da Caixa Seguridade de focar sua atuação no bancassurance Caixa [canal de distribuição pela rede de agências do banco], conforme fato relevante divulgado em 7 de junho de 2021”

Generali: Philippe Donnet é nomeado Melhor CEO do setor de seguros

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Fonte: Generali

O CEO do Grupo Generali, Philippe Donnet, foi eleito como o “Melhor CEO” do setor de seguros na edição 2022 do ranking anual All-Europe Executive Team da Institutional Investor, revista especializada de pesquisa independente na área de finanças internacionais.

O CFO do Grupo, Cristiano Borean, ficou com o primeiro lugar em “Melhor CFO”. A equipe de Relações com Investidores e Agências de Rating ocupou a liderança da categoria “Equipe de RI”, “Profissionais de RI” – Giulia Raffo (#1) e Rodolfo Svara (#2 sellside) –, categorias “Programa de RI” e “Evento de RI”.

A Generali também ocupou a primeira posição nas categorias “ESG” e “Diretoria da Empresa”.

O CEO do Grupo Generali, Philippe Donnet, disse: “Esta conquista ratifica  os excelentes profissionais da nossa equipe, que é fortemente comprometida com o crescimento sustentável da Generali, além do contínuo diálogo positivo com a comunidade financeira e a implementação permanente de nossa estratégia ESG.”

ranking Institutional Investor reflete as avaliações de 1.380 profissionais e investidores de 632 empresas de serviços financeiros. Os CEOs foram avaliados pelos critérios de credibilidade, liderança e comunicação, enquanto os CFOs tiveram sua performance analisada com base na alocação de capital, gestão financeira e comunicação. Vários fatores foram levados em consideração, como qualidade da informação financeira, conhecimento do negócio e do mercado, qualidade do conselho de administração e métricas ESG.

MAPFRE aprimora seguros de vida e investe em parcerias para ser referência no segmento

Seguro de vida é uma das estrelas do plano estratégico 2022-2024 do grupo segurador MAPFRE no Brasil. “Reformulamos nossos produtos e temos vários lançamentos previstos para este ano, que trazem diferenciais relevantes para apoiarmos os nossos parceiros corretores na entrega de proteções financeiras para seus clientes”, afirma Hilca Vaz, diretora de Vida, Previdência e Capitalização, que assumiu o cargo em fevereiro deste ano, tendo mais de 25 anos de experiência no mercado segurador.

Segundo ela, os três principais produtos de referência são o Multiflex, o vida resgatável Bién Vivir e o produto para PMEs, que protege a vida dos colaboradores de micro e pequenas empresas. “Para estarmos ainda mais alinhados às necessidades atuais das pessoas, temos trabalhado nos produtos existentes e trazendo novidades, como, por exemplo, coberturas e serviços que possam ser utilizados em vida, pelo próprio segurado, pois existe uma demanda por essas coberturas no mercado”, avalia. 

Com produtos diferenciados na prateleira e uma jornada ágil e simples para o consumidor, a seguradora aposta no treinamento dos corretores e parceiros de negócios. Um anúncio recente foi com a XP, com quem fechou um acordo de distribuição de seguro de vida Bién Vivir, produto que se diferencia por possibilitar o resgate em vida. Os corretores de seguros que atuam nos escritórios da rede de agentes autônomos da XP Inc têm uma grande missão, visto que a XP conta hoje com R$ 50 bilhões em ativos sob custódia e é líder absoluta do mercado em portabilidades e captação líquida.

“Os corretores são grandes agentes sociais para levar a importância do seguro de vida aos brasileiros. Quanto mais preparado ele estiver para prestar assessoria financeira para garantir o patrimônio de seus clientes, maior a possibilidade de perpetuidade do próprio comissionamento dele. Ao contrário de um seguro de carro, que a comissão é paga anualmente, no seguro de vida ele recebe mensalmente, enquanto a apólice estiver em vigor. E ninguém melhor do que o corretor consultivo para saber o quanto o cliente precisa de capital, quanto do orçamento pode aplicar e quais as coberturas mais aderentes ao momento de vida dele”, explica a executiva. 

Dados da Fenaprevi (Federação de Previdência Aberta e Vida) revelam que desde março de 2020 até junho de 2022, as seguradoras desembolsaram R$ 7 bilhões em pagamentos de indenizações de seguro de vida por Covid-19 para mais de 180 mil famílias. “Trata-se de um dado importante, que ressalta a função social do seguro para as famílias. Isso nos motiva, pois queremos ser referência neste segmento tão crucial para o crescimento do Brasil”, afirma a executiva.  

Além da maior demanda por informações sobre produtos diante da consciência que a pandemia trouxe para a população em relação aos seguros de vida, a aposta neste segmento vem da sub-penetração do seguro de vida no País. Enquanto a média mundial chega a 7% do Produto Interno Bruto (PIB), no Brasil não chega a 1%, segundo estatísticas internacionais. Em 2021, o mercado de seguros de vida latino-americano representou US$ 63,8 bilhões do volume total de prêmios dos US$ 149,9 bilhões da região, segundo estudo da MAPFRE Economics. O segmento vida avançou 11,3%, mas ainda está aquém ao registrado antes da pandemia.

O Brasil é o maior mercado da região, responsável por quase 50% do volume de vendas. “Temos um grande potencial e uma enorme responsabilidade em ter produtos acessíveis, que caibam no bolso do consumidor; flexíveis, para atender os diferentes momentos da vida do cliente; e uma jornada de pré-venda e pós-venda ágil e simples, ferramentas capazes de alavancar a educação financeira da população brasileira”, ressalta Hilca. 

A executiva é convicta de que quanto mais a cultura do seguro de vida estiver disseminada na população, melhor para o país e para os negócios. Ainda mais se considerarmos que o jovem no Brasil vai envelhecer rápido. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa é de que até 2043 um quarto da população brasileira tenha mais de 60 anos, um fenômeno que, possivelmente, fará com que a busca por seguros e previdência privada cresça diante do interesse de todos em proteger suas finanças de imprevistos que possam comprometer a renda programada para a aposentadoria, como em caso de acidentes, invalidez, doenças graves e internações hospitalares, por exemplo.

Allianz Trade prevê crescer acima de 22% em 2022

Marcel Farbelow – novo CEO da Allianz Trade

O Brasil faz parte da estratégia mundial do grupo alemão Allianz Trade (ex-Euler Hermes), empresa global especializada em seguro de crédito e garantia. Enquanto o grupo é líder no mundo, no Brasil ocupou a segunda posição do ranking, com prêmios emitidos de R$ 164 milhões, o que representou 20% de participação de mercado, com base em dados de 2021 da Susep, órgão regulador do setor do setor de seguros. A expectativa do CEO da marca no Brasil, Marcel Farbelow, no cargo há seis meses, é avançar. Se repetir o resultado do primeiro semestre, com avanço de 22%, encerrará 2022 com uma receita com seguros e serviços em torno de R$ 190 milhões, considerando seguro de crédito e seguro garantia.

Diversificação de portfólio é uma prioridade e isso se dará através de produtos digitais entrando em segmentos de pequenas e médias empresas, contou ele durante um almoço na sede da empresa em São Paulo com o blog Sonho Seguro. “Crescemos num ritmo de acima de 20% ao ano desde 2017 e com tecnologia embarcada acredito que este ritmo se acelere, tendo com base a baixa penetração do seguro no país em praticamente todos os ramos”, diz o CEO da Allianz Trade, que atua há mais de 100 anos globalmente e 20 anos no Brasil.

O seguro de crédito ganha destaque em momentos de cenários econômicos complexos e incertos, como o atual, que, podem trazer a elevação da inadimplência. O produto visa garantir possíveis problemas de inadimplemento das empresas com seus clientes. Para mitigar o risco, há uma equipe especializada em análise de crédito, que presta serviços para que o cliente saiba exatamente a situação financeira da empresa com quem está negociando e cenário macroeconômico do segmento e do país. Em caso de imprevistos que concretizem o risco, a seguradora se compromete a pagar a indenização ao segurado dos prejuízos, conforme estipulado na apólice, decorrente do não pagamento de seus clientes. 

O produto está disponível para empresas de qualquer segmento, cada qual com sua taxa de risco, e cobre seguro de crédito doméstico, à exportação e até FIDCs, que são fundos de investimentos em direito creditórios, indenizando o risco de inadimplência por parte do cedente. “O seguro cobre um risco que o FIDC não é capaz de mitigar, como a insolvência de uma empresa, o que melhora a qualidade dos ativos. Temos promovido encontros e webinars para tornar o produto mais conhecido dos gestores”, conta. A primeira apólice fechada neste nicho de negócio foi em 2016. 

Os executivos deste segmento tiveram momentos de tensão durante a pandemia, quando se esperava um grande índice de inadimplência em todo o mundo. Em alguns países, as seguradoras que operam no crédito chegaram até a negociar um acordo com o governo para que a conta fosse dividida entre ambos os lados, uma vez que pandemia era um risco excluído em boa parte das apólices. No entanto, os governos investiram forte em subsidiar as empresas para mitigar o risco de recessão das economias. E, com isso, o índice de falência ou pedidos de recuperação judicial se manteve em patamares estáveis, o que preservou as seguradoras.

O CEO não aposta em aumento na sinistralidade para 2022, mesmo neste cenário tumultuado de eleições presidenciais acompanhado por baixo crescimento da economia. No Brasil, por exemplo, o índice combinado em 2021 foi de 15,8%, muito abaixo do que se costuma registrar em outras linhas de negócios, como automóvel, por exemplo, com média de 65%. Especificamente a Allianz Trade registrou índice combinado de 14% em 2021. De acordo com a Susep, a sinistralidade do mercado passou de 35% em 2019 para aproximadamente 50% em 2020, o que evidencia esse cenário. 

“Mantemos um baixo índice de pedidos de indenizações, o que nos fortalece para investirmos em melhorias no fluxo de informações, gerando assim mais qualidade e agilidade na jornada de contratação do seguro e prestação de serviços para clientes. Também apostamos nas parcerias com corretores especializados e no treinamento de profissionais que queiram ingressar neste segmento que tem grande potencial no Brasil”, afirma. 

Farbelow acredita que o setor pode ajudar na conscientização dos empresários de que é importante contar com proteção independentemente do tamanho da empresa. Ele defende a ideia de que o seguro de crédito é uma ferramenta de mitigação de riscos de inadimplência das empresas junto ao seu portifólio de clientes, contribuindo para maior previsibilidade da performance do contas a receber, evitando assim grandes flutuações em momentos de crise, bem como livra ativos do patrimônio para fins de solvência ao ter em seguro.

O seguro garantia judicial também é uma grande aposta do CEO da Allianz Trade e já representa 20% do faturamento da companhia. Só que aqui, diferente do seguro de crédito com produtos sob medida e cerca de cinco concorrentes, o segmento judicial é praticamente uma commodity e hoje conta com dezenas de seguradoras atuantes, numa briga acirrada por substituir os depósitos judiciais por uma apólice de garantia. Ganha mercado a seguradora que entregar uma jornada ágil e amigável ao corretor parceiro. 

Boletim da CNseg: deflação é pontual e ainda não reverte expectativas de alta de preços no longo prazo

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A redução nas projeções para a inflação oficial, para 6,40% em 2022 e 5,17% no próximo ano, após a deflação de 0,36% registrada em agosto é o destaque do Boletim de Acompanhamento das Expectativas Econômicas (AEE) da CNseg, com base em números da pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (12/09).

“A inflação recuou para 8,73% em 12 meses, o primeiro resultado abaixo de dois dígitos desde agosto do ano passado e o menor número desde junho de 2021”, assinalou o economista Pedro Simões, da CNseg. “No entanto, em horizontes mais longos, a deterioração da inflação continua, o que preocupa o mercado”, afirma.

A previsão de maior crescimento do PIB reflete uma clara melhora no mercado de trabalho e a continuidade das injeções de recursos pelo governo na economia neste segundo semestre (um novo decreto para liberar R$ 5,6 bilhões em emendas de relator foi editado na semana passada), acomodadas por resultados fiscais melhores que o esperado a curto prazo.

O comportamento persistente de alta da inflação no mundo é também destacado no boletim da CNseg. Ele chama a atenção do ajuste dos juros básicos pelo Banco Central Europeu na semana passada, de 0,75 ponto percentual, em resposta à inflação elevada e às consequências geradas pelas restrições do fornecimento de gás da Rússia. Analistas estão atentos também ao comportamento do CPI americano de agosto, para avaliar se o aperto da política monetária dos EUA manterá ou não o ritmo atual. Inicialmente,  “os preços mais baixos da gasolina devem ter ajudado a desacelerar o ritmo da inflação nos EUA pelo segundo mês consecutivo, mas é improvável que o Federal Reserve seja dissuadido de promover um novo aumento acentuado da taxa de juros em setembro, já que a inflação permanece bem acima de sua meta, com persistência na inflação de serviços”, acrescentou Pedro Simões. 

Ele afirmou que, por aqui, o resultado do IPCA de agosto não alterou as medianas das projeções do Focus para a Selic ao final deste ano e do próximo (13,75% e 11,25%, respectivamente), mas aumentou a probabilidade, nas análises de alguns especialistas, de que o Copom aumente a Selic em 0,25 ponto percentual na próxima reunião do dia 21 deste mês.

C6 faz parceira com Sura, MAPFRE Assistência e Autoglass e lança seguro Tag Estacionamento

Fonte: C6

O C6 Bank lança uma nova modalidade do Seguro C6 Tag para proteger veículos de seus clientes. O Seguro C6 Tag Estacionamento é uma modelagem desenvolvida em parceria com a Seguros Sura, MAPFRE Assistência e Maxpar Assistência, empresa do grupo Autoglass, que oferece cobertura para pequenos danos em estacionamentos conveniados ao Tag do C6 Bank, por R$ 10 por mês.  “Ainda não havia no mercado brasileiro um produto com serviços de assistência 24h e cobertura para pequenos danos em estacionamentos”, explica Fabio Basilone, head de seguros do C6 Bank. “Pensando nisso, formulamos um modelo inédito e competitivo que oferece essas comodidades com uma experiência 100% digital.

O Seguro C6 Tag Estacionamento oferece cobertura de até R$ 5 mil para danos em veículo próprio ou de terceiros e inclui serviços como reparos em vidros, farol, lanterna, retrovisor, lataria e pintura, além de reboque, socorro elétrico ou mecânico, troca de pneu e chaveiro para incidentes em estacionamentos conveniados da Veloe. A tecnologia de cobrança automatizada da Veloe está em 467 estabelecimentos comerciais espalhados por todas as regiões do país.  

Assim como o Seguro C6 Tag Rodovia, o Seguro C6 Tag Estacionamento faz parte da família de seguros C6 Tag, o que quer dizer que para contratá-lo é necessário ter um C6 Tag ativo, ainda que em versões antigas que não usam a tecnologia Veloe. A contratação de cada produto é independente e é possível escolher aquela que mais se adequa à realidade do cliente. 

Junto com o lançamento do Seguro C6 Estacionamento, o C6 Bank também amplia a cobertura do Seguro C6 Tag Rodovia, incluindo cobertura de acidentes para o passageiro e guincho em situações de pane mecânica e elétrica nas estradas – antes, o serviço era restrito a situações com acidentes. A atualização é resultado de pesquisas com clientes que mostraram a importância da proteção contra esse tipo de imprevisto. 

Os Seguros C6 Tag são destinados a veículos leves de passeio, não incluindo veículos de carga ou de transporte coletivo. Para contratá-los, basta clicar no ícone Seguros e Planos na home do aplicativo do C6 Bank e seguir o passo a passo. É necessário estar com o app atualizado para fazer a contratação. Cada modalidade custa R$ 10 por mês e o cliente pode combinar as duas proteções por R$ 20. 

Porto: Não tenho dúvidas sobre o avanço de seguros para 2023″, afirma o CEO Roberto Santos

Roberto Santos CEO Porto Seguros
©Fernando Martinho

Roberto Santos, CEO da Porto, não tem dúvida sobre o avanço de seguros para 2023. “As novas tecnologias ganharão ainda mais destaque no próximo ano, trabalhando para um avanço do setor. Segundo dados divulgados pela CNseg, em abril deste ano, para 2023 o volume de seguros de Danos e Responsabilidades têm previsão de crescimento de 1,5% no cenário pessimista e de 10,6% no otimista. Na Cobertura de Pessoas, a variação oscila de 3,4% a 8,9%, enquanto na Capitalização, alta de 3,3% a 8,7%”, cita ele.

Para 2022, o otimismo prevalece. “Estamos focados em nosso crescimento sustentável, investindo fortemente na diversificação dos nossos produtos e serviços. Nossa perspectiva é de crescimento e expansão daqui até o final do ano. Historicamente, somos uma marca resiliente e temos uma capacidade preditiva cada vez melhor para poder assumir riscos. A partir das verticais estratégicas, objetivo é seguir reforçando o posicionamento de ser um verdadeiro ecossistema de soluções, de serviços e de proteção com tecnologia embarcada, para agilizar e facilitar a jornada dos consumidores. Por meio de ferramentas como analytics, design thinking e inteligência artificial, queremos ir além do mercado de seguros. Seguiremos investindo, também, em iniciativas para promover a agenda ASG (Ambiental, Social e Governança) e o crescimento sustentável”, disse Santos.

Ele concorda que o cenário macroeconômico é desafiador e impõe resiliência. “Hoje, no mercado de seguros como um todo, muito do que impacta os resultados de uma seguradora está na combinação entre sinistralidade, aumento de custos de reparo e inadimplência. E nós, na Porto, já tomamos todas as ações para resolver essas questões. E já pudemos observar isso nos resultados do segundo trimestre desse ano, com um crescimento agregado de 37%, quando comparado ao mesmo trimestre de 2021.”

A vertical Porto Seguro Bank, por exemplo, apresentou no segundo trimestre de 2022 uma expansão das receitas em 32,5% comparado ao mesmo período do ano anterior, com ênfase para crescimento próximo de 40% nas operações de crédito, ainda que com cautela para enfrentar o cenário macroeconômico mais adverso, nível de incerteza do mercado e deterioração da capacidade de pagamento das famílias. Os produtos de fiança locatícia e consórcio também apresentaram crescimento elevado no segundo trimestre, com aumento acima de 20% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita consolidada aumentou 34,6% no primeiro semestre comparada ao mesmo período do ano anterior.

“Os desafios de mercado continuam sendo muitos, mas seguimos confiantes nas medidas que temos adotado para a recomposição das margens a níveis compatíveis com o histórico robusto de rentabilidade de nossos negócios e no potencial das iniciativas para acelerar a ampliação da nossa base de clientes, com foco na qualidade dos produtos e serviços ofertados”, afirma.

Em meio ao cenário extremamente desafiador no Brasil e no mundo, ele destaca que o grupo Porto apresentou versatilidade e resiliência para seguir conectada com as novas necessidades dos clientes e suas famílias para buscar alternativas que os atendessem e que impactassem positivamente a vida dos brasileiros. A companhia encarou o desafio de seguir como um porto seguro para todos os públicos com os quais se relaciona, sejam eles clientes, colaboradores, parceiros, prestadores de serviço ou corretores, mesmo em um momento tão difícil. “E os nossos esforços dos últimos anos foram refletidos nos resultados: a companhia encerrou 2021 com lucro líquido de R$ 1,54 bilhão, e apresentou um crescimento em duplo dígito na receita anual, atingindo a marca de R$ 21,5 bilhões”, ressalta.

Ao longo dos seis primeiros meses deste ano, a Porto atingiu o maior crescimento de sua receita total em mais de 10 anos. Esse marco é decorrente da expansão de todas as verticais de negócios. No segundo trimestre de 2022, as áreas apresentaram expressivo crescimento em suas receitas, no comparativo com o 2T21: Porto Seguros (+32,1%), Porto Saúde (+46,2%), Porto Seguro Bank (+32,5%) e Serviços (+44,8%). Seguimos em evolução constante para oferecer as melhores soluções e inovações para os nossos clientes. Atuamos no mercado para que mais pessoas conheçam os nossos produtos e serviços e para que o seguro seja cada vez mais inclusivo para as pessoas.

Com a forte aceleração da inflação no mundo todo a partir do terceiro trimestre de 2021, os investidores passaram a se antecipar ao impacto da inflação na sinistralidade do seguro auto, e consequentemente no resultado da companhia, levando a uma queda no preço das ações do final do terceiro trimestre do ano passado até meados do primeiro trimestre de 2022. Já no segundo trimestre deste ano, os resultados da companhia foram impactados principalmente pela sinistralidade do auto, inadimplência da operação de CDC, custos do founding e pelo resultado financeiro. “Entretanto, a Porto tem acompanhado as mudanças no setor e trabalhado a resiliência, investindo no desenvolvimento de novos produtos e serviços que possam suprir as necessidades dos nossos clientes e atingir novos públicos”, comenta.

Recentemente, a Azul Seguros lançou seu novo aplicativo, que além de um layout mais moderno, oferece uma jornada com experiências que acompanham a transformação digital da companhia. Nela, os clientes têm acesso à solicitação de serviços e informações do seu seguro de forma ainda mais ágil, interativa e segura. Além disso, a empresa que pertence ao grupo Porto, lançou o Azul por Assinatura, que por meio de uma jornada 100% digital, pode ser contratado sem taxa de adesão, mensalidades de baixo custo e com parcelamento em até 10 vezes sem juros. O diferencial do seguro por assinatura é que o segurado pode suspender a contratação do plano, sem indenizações de cancelamento. “O Azul por Assinatura reforça o objetivo da Porto Seguro em oferecer uma cartela de serviços cada vez mais diversificada. O plano por assinatura é um produto que busca democratizar o seguro no país e disponibilizar um atendimento acessível para atender os 70% da frota brasileira de automóveis que não possuem seguro”, finaliza.

Quanto a aquisições, ele informou que a Porto segue atenta às oportunidades de negócios que possam somar nos ganhos de eficiência operacional, bem como nas entregas de resultados consistentes, por meio de iniciativas que permitirão dar continuidade à ampliação de sua base de clientes.