Parcerias, inovação e tecnologia impulsionam o setor de seguros, afirma diretor da seguradora MetLife

podcast sonho seguro

A MetLife, uma das maiores empresas de serviços financeiros do mundo e do Brasil, comemora crescimento de 70% em volume de parcerias e comemora novos negócios. Saiba mais nesta entrevista com o diretor comercial, Marcelo Tomei, como aproveitar a tecnologia para expandir as vendas de seguros de vida. Proteger as pessoas e as famílias e apoiá-las ao longo de toda a vida é um assunto muito relevante e que ganhou destaque depois de tudo o que passamos como sociedade com a pandemia.

Ouça o podcast com Marcelo Tomei disponível no Spotify, Apple Podcast e Deezer, e saiba mais. Se gostar, compartilhe com os amigos.

Leia mais MetLife comemora crescimento de 75% nas vendas no canal de parcerias no primeiro semestre de 2022

ARTIGO: Reflexos da pandemia seguem impactando o segmento de seguro viagem

Por Gabriel Rego, Head Travel Brasil da Europ Assistance Brasil

Desde o início da pandemia da Covid-19, cerca de dois anos atrás, o setor de turismo foi um dos mais afetados. O receio das pessoas em se contaminarem ao embarcar em navios e aviões, ou se hospedar em hotéis com outros turistas, paralisou completamente o setor. Como se não bastasse, muitos países também fecharam suas fronteiras, impedindo a circulação de pessoas, inclusive em destinos mais remotos.

Se as pessoas não viajam, elas não precisam (e não compram) um seguro viagem. A expectativa era de que, com a vacinação sendo aplicada em massa, a pandemia seria controlada mais rapidamente e a vida voltaria ao normal, assim como as viagens também.

Porém, a realidade hoje não é bem essa. Mesmo com boa parte da população sendo vacinada (ao menos no Brasil), o segmento de seguro viagem segue sendo afetado. Segundo um levantamento da Europ Assistance Brasil (EABR), uma das maiores empresas de serviços de assistências para viagens e turismo do mundo, o volume de utilização do serviço aumentou quase 50% em comparação ao período pré-pandemia.

Acredito que existem três principais motivos para o crescimento dessa demanda. O primeiro deles, certamente, a Pandemia gerou uma grande preocupação em boa parte das pessoas, seja pela própria saúde, seja pelo risco de contaminar os demais a sua volta. Ao menor sinal de febre ou tosse, os clientes já buscam o atendimento de um médico ou especialista. 

Esse crescimento na utilização do seguro viagem é algo muito atípico e não acontecia antes da pandemia porque simplesmente as pessoas evitavam a todo custo ir ao médico enquanto estavam viajando. Ninguém queria perder um minuto se quer das suas férias, fosse viajando pelo Brasil ou no exterior.

Outro motivo para o aumento da sinistralidade foi a necessidade de incluir o teste de Covid no atendimento. Ou seja, toda vez que havia dúvida sobre a saúde do passageiro, as empresas do setor deveriam fazer o teste anti-covid. Apesar de não discutir a importância dessa medida para a segurança e controle da pandemia, o fato é que as despesas aumentaram em um terço, em média.

Por fim, as empresas de seguro viagem tiveram ainda que arcar com os custos dos cancelamentos das viagens (o que inclusive estava previsto em contrato) e a necessidade de apoiar os passageiros que se viram obrigados a realizar quarentenas enquanto aguardavam os resultados dos testes de Covid. 

Quando analisamos os números, essa transformação na forma de utilizar o seguro viagem após a pandemia fica ainda mais clara, os custos dos atendimentos médicos aumentaram bastante, impactando o custo médio dos sinistros que saltaram de 400 dólares para mais de 700 dólares.

Mas existe também um lado positivo para o setor porque a pandemia contribuiu para uma maior conscientização sobre os cuidados com a saúde. Desta forma, os produtos ligados a assistência para viajantes seguirão se consolidando como parte fundamental na planificação de viagens e estarão cada vez mais presentes em toda cadeia de distribuição do turismo. Certamente a demanda e utilização seguirão em crescimento!

Mercado de seguros deverá respeitar novos requisitos de sustentabilidade

Fonte: FF Seguros

O mercado de seguros precisará investir mais em sustentabilidade para respeitar novos requisitos de regulamentação do setor que foram criados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). A novidade consta na Circular 666/22, publicada no dia 29 de junho.

O principal objetivo da norma é avaliar o comprometimento das empresas com as causas ambientais e fomentar a mitigação dos riscos climáticos. A Susep quer estimular ações que nomeia como “ASG” (Ambiental, Social, Governança), sigla equivalente ao termo inglês “ESG” (Environmental, Social and Governance). Entre as medidas, a Susep exigirá que cada empresa crie uma política de sustentabilidade, que deverá ser reavaliada a cada três anos, e publique relatórios anuais de sustentabilidade.

A Circular, que entrará em vigor no dia 1° de agosto, vai impactar na atuação de seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais. No entanto, a mudança foi recebida com tranquilidade na FF Seguros pois a seguradora já está investindo em sustentabilidade, com iniciativas alinhadas às estratégias de transformação digital da companhia.

A unidade de agronegócios da seguradora se destaca como um case de sucesso na gestão de riscos climáticos, adotando ferramentas que possibilitam monitorar a previsão climática, o andamento das safras e performance das áreas seguradas. “A sustentabilidade está na nossa frente de ação nos últimos anos. Vamos integrar tecnologias e acelerar a transformação digital para nortear as nossas estratégias e potencializar o propósito ambiental”, diz o gerente comercial de agronegócio da FF Seguros, Diego Caputo.

De acordo com o superintendente de agronegócio, Guilherme Frezzarin, a FF Seguros tem uma equipe dedicada ao tratamento e análise de dados. “Trazemos insumos das propriedades, histórico de cultivo, cadastro territorial dos segurados, qual é o comportamento do produtor na propriedade, entre outras informações. Com tudo isso, conseguimos avaliar a adequação ambiental, social e de governança”, explica.

Um exemplo das tecnologias utilizadas atualmente pela FF Seguros é a ferramenta Brain, fornecida pelo Serasa, que foi customizada em parceria com a seguradora para aperfeiçoar os processos de subscrição. A tecnologia entrou em operação na safra de inverno do milho safrinha 2021/22 e permitiu otimizar o mapeamento das áreas seguradas.

“A ferramenta veio para nos ajudar na captura das informações de geolocalização de propriedades e melhorar a gestão delas. O Brain mapeia as áreas com maior precisão e agilidade, evita erros e sobreposições de áreas, facilita a produção de croquis e minora fraudes. Conseguimos ter uma resposta para análise de riscos e tomar decisões de subscrição de maneira mais rápida”, conta Frezzarin.

Além da precisão na captura dos dados, Frezzarin destaca a celeridade no processo. “Antes, a análise de subscrição podia demorar até uma hora para mapear as áreas. Hoje em dia, a captura de geolocalização ocorre automaticamente e temos uma prévia da proposta com os dados técnicos em minutos, o que permite também fazer análises de subscrição em lote de áreas”, revela o superintendente. A ferramenta, utilizada atualmente para o seguro agrícola, será expandida para uso em toda a unidade de agronegócio em 2023, beneficiando o seguro pecuário e outras modalidades.

Segundo Frezzarin, a partir de agora a FF Seguros vai investir ainda mais em inteligência de negócios em seguros, para automatizar cálculos de risco e melhorar os controles internos. “A transformação digital colabora para melhorar a política de compliance e nos prepara para absorver riscos de catástrofes. O agro é a unidade que está mais suscetível às intempéries, então precisamos monitorar o clima e a produção dos nossos segurados para prever problemas”, afirma ele.

Os dados coletados durante a subscrição são tratados para integrar a plataforma de monitoramento de safras da FF Seguros, desenvolvida em parceria com a empresa de tecnologia Farmers Edge. A plataforma consegue conectar imagens de satélites e dados climáticos de cada região segurada, otimizando ainda mais o atendimento ao produtor e possíveis processos de sinistro.

“Temos estações meteorológicas e fazemos um dossiê de cada propriedade segurada e região. Isso ajuda muito a eliminar riscos não cobertos e ter um melhor controle da capacidade de distribuição espacial do seguro. Pretendemos criar também um dashboard de gestão para integrar os corretores e permitir que eles possam acompanhar o fluxo de monitoramento do seguro. A proposta é trazer mais transparência para a cadeia e melhorar a qualidade das operações”, diz o superintendente.

Icatu é o novo membro do Comitê Executivo da Insurope

Fonte: Icatu

A Icatu – seguradora 100% brasileira que atua junto a Insurope desde 2013 no segmento de vida em grupo, acaba de ser eleita, por unanimidade, como novo membro do Comitê Executivo da associação, responsável pela união de seguradoras independentes em mais de 100 países, na oferta de um programa de benefícios mundial para funcionários de empresas multinacionais. 

“Esse é um reconhecimento importante, pois mostra como o mercado vê a atuação da Icatu como protagonista nesse setor e nos coloca em uma posição ainda mais estratégica, já que agora também teremos poder de voto no Comitê. Além disso, reforça a confiança na companhia para a tomada de decisões relevantes e na geração de valor nos negócios em cada um dos outros países. Estamos atentos às tendências nos diferentes mercados fora do Brasil, em muitos com soluções já consolidadas, também apoiados pelos nossos parceiros, como Insurope e Swiss Life. Participamos de uma forma cada vez mais intensa das discussões no segmento de bem-estar e qualidade de vida para funcionários das empresas, benefícios muito valorizados que complementam nossos negócios localmente”, afirma Vanessa Donke, Superintendente Comercial da Icatu, responsável pela estrutura de multinacionais da companhia.

Na ocasião, a Icatu também conquistou o terceiro lugar como a seguradora de preferência dos executivos regionais da Insurope, e ficou entre as 10 maiores seguradoras em volumes de negócio no Vida em Grupo, sendo destaque entre os 10 primeiros países do mundo, em um universo de aproximadamente 100 nações participantes. 

Além da atuação junto a Insurope, há quase 10 anos, a Icatu atua também com a Swiss Life, há mais de 25 anos, nos segmentos de Previdência Empresarial e Vida em Grupo. 

Somos uma empresa 100% brasileira, porém com expertise no mercado global, onde atuamos como especialistas na oferta de soluções exclusivas para multinacionais – sejam pequenas, médias ou grandes. Este reconhecimento vem para chancelar um trabalho consistente e focado que realizamos ao longo dos anos”, conclui Vanessa. 

Em prévia de balanço global, MAPFRE apresenta 7,3% de crescimento em prêmios no primeiro semestre

Fonte: Mapfre

A MAPFRE anuncia uma prévia de seu balanço global relativo ao primeiro semestre deste ano, com informações sobre prêmios por regiões e unidades de negócios. A companhia aumentou sua receita de prêmios em 7,3% de janeiro a junho deste ano em comparação ao mesmo período de 2021, com um volume de 12,5 bilhões de euros em todo o mundo. Já a receita de prêmios de seguros cresceu 8,5%, enquanto a MAPFRE RE teve um aumento de 13,9%.

O Brasil teve participação significativa nos resultados da companhia, com cerca 40,4% de crescimento em prêmios, totalizando 2,24 bilhões de euros. “O avanço nos prêmios por região e unidade de negócios permite conhecer a evolução do principal indicador de negócios da companhia. Os dados revelam, portanto, como o nosso modelo de negócio é sólido, mesmo em circunstâncias desafiadoras como as que temos enfrentado neste ano. Com isso, os dados do Brasil comprovam, mais uma vez, porque a companhia segue forte no País, permanecendo como a segunda principal operação da MAPFRE no mundo”, comenta Fernando Pérez-Serrabona, CEO da MAPFRE no Brasil.


Os dados completos sobre o balanço global da companhia no primeiro semestre de 2022 serão divulgados no dia 28 de julho.

MAG Seguros cria diretoria de bem estar, com Thiago Levy no comando

Com o objetivo de reunir uma cesta de produtos, serviços e assistências correlacionados ao cuidado financeiro para a saúde e para apresentar ao mercado uma alternativa mais democrática e personalizada de acesso a saúde privada no Brasil, Thiago Levy assume agora em julho o cargo de Head do Pilar de Bem-Estar da MAG Seguros.

Formado em Economia pela Ibmec, e com cursos de Estratégia e Geração de Valor na Saúde Suplementar pelo Instituto Insper, e de Inteligência Artificial em Health Care pelo MIT, Thiago tem mais de 15 anos de experiência na área de Seguros.

“Acredito que o mercado atual de acesso a saúde privada está muito concentrado e dependente dos planos de saúde, oferta mais completa e conhecida do grande público”, informa o executivo. “Porém, entendo que o modelo atual da saúde suplementar está vivendo um momento de grande questionamento sobre a sua sustentabilidade, seja pela dificuldade de crescer a sua base – há mais de 10 anos o número de beneficiários permanece entre 47 e 50 milhões de pessoas, ou seja, menos de 25% da população brasileira – ou pelos reajustes insustentáveis apresentados e aplicados no mercado”, completa.

“Esse ano a ANS divulgou um reajuste de 15% para os produtos de saúde individuais. Já no caso dos planos empresariais, aproximadamente 70% do mercado, os reajustes aplicados são ainda mais elevados. Dado a dificuldade dos planos de saúde em democratizar o acesso a saúde privada, o mercado se organizou com novas ofertas como cartões de desconto em consultas, exames e medicamentos, clínicas populares, assinaturas de planos de telemedicina, healthtechs com uma nova proposta de cuidados no formato digital, e, seguradoras de vida que começam a se posicionar também como uma oferta alternativa de acesso. Essa é parte da nossa missão”, comenta Levy.

Senacon proíbe uso de telemarketing e isso pode afetar corretores e seguradoras

boris ber sincor

Sabe aquela ligação “você sabia que o seguro funeral pode ajudá-lo num momento difícil” ou “sua casa tem seguro? ele custa muito menos do que imagina”. “Temos uma oferta que vai reduzir o custo do seu plano de saúde”. Então. Não pode mais. A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça, proferiu uma medida cautelar antecedente que proíbe as empresas de fazerem uso do telemarketing ativo abusivo para oferecer produtos e serviços. Segundo dados do site consumidor.gov.br, o número de reclamações por ligações excessivas cresceu 27% de janeiro a junho deste ano, o que dá uma média de mais de 900 registros por mês. 

A decisão ocorreu em razão de possível infração ao Código de Defesa do Consumidor. Em consulta ao consumidor.gov.br, e por relatos na imprensa, é possível identificar que, além do número excessivo de ligações, muitos desses consumidores estavam sendo contatados mesmo após cadastrarem o telefone na plataforma “Não me Perturbe”, que tem como objetivo impedir as chamadas indesejadas de telemarketing ativo.  

A arrecadação total do setor de seguros nos cinco primeiros meses do ano foi de R$ 137,93 bilhões, crescimento de 17,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. O blog Sonho Seguro procurou Boris Ber, presidente do Sindicato dos Corretores do Estado de São Paulo (Sincor-SP), para entender o quanto esta medida pode impactar as vendas dos profissionais. “Em primeiro lugar temos que olhar como consumidores, antes de corretores. Infelizmente todos nós somos perturbados por telefonemas de telemarketing, quando achamos que descobrimos um jeito de bloquear, daqui a pouco estamos recebendo de novo, isso é um inferno na vida das pessoas”, diz.

 Para a grande maioria dos corretores, Boris Ber acredita que a medida não terá impacto. “Eles têm optado muito mais pelos canais digitais, pelas vendas pelo Instagram, Facebook, eu acho que essa é uma tendencia. A mensagem do seguro é um pouco complicada para ser passada numa linguagem de telemarketing, e as pessoas têm ficado até com bronca quando você liga como telemarketing, dizendo ‘Tem um minuto? Quero lhe apresentar um seguro’. Então acho que isso não impacta os corretores. Os grandes já estão nas mídias digitais com mais força, os médios estão entrando e os pequenos também vão seguir nessa linha”.

A especialista em Direito do Consumidor e sócia-fundadora do PG Advogados, Ellen Gonçalves Pires, informa em comunicado que a medida é de grande impacto, sendo necessário levar em conta diversos fatores “É preciso muita serenidade e razoabilidade para analisar as consequências desta suspensão, pois seu impacto é multistakeholder. Ela afeta não apenas as empresas de call center e suas clientes, mas também a economia de modo geral”, destaca. 

Mesmo com os esforços da Senacon na implementação do prefixo 0303, que identifica as chamadas de telemarketing ativo e o “Não me Perturbe”, é possível constatar um aumento das reclamações sobre o número de ligações provenientes de call centers, ainda que sem a autorização dos consumidores. De acordo com a especialista, o aspecto que deve ser questionado sobre a decisão da Senacon não é o direito legítimo das empresas em ofertar seus produtos e serviços, mas sim, o uso excessivo deste recurso.  

“Nossa constituição elenca a defesa do consumidor como direito fundamental e ao mesmo tempo como princípio da ordem econômica. Por isso, o equilíbrio nas relações de consumo só será alcançado mediante o diálogo de todos os envolvidos. Práticas abusivas devem sim ser combatidas e ao fazê-lo não se pode desequilibrar as relações de consumo e impactar negativamente a economia. O telemarketing ativo é uma importante ferramenta no cenário econômico, portanto, o debate em torno desta matéria deve ser amplo e cuidadoso”, destaca a especialista. 

CNseg: dados externos e domésticos pressionam aperto monetário para 2023

Com a divulgação da PEC dos Benefícios, com medidas de redução de impostos e ampliação dos benefícios sociais, as projeções do Boletim Focus divulgadas nesta segunda-feira, 18, revelam a visão do mercado de maior aperto monetário para 2023, como mostram os ajustes para o IPCA e a taxa Selic, destaca Priscila Aguiar, economista da CEM – Comissão de Estudos de Mercado da CNseg.

A projeção do IPCA em 2022 reduziu, passando de 7,67% para 7,54% e, para 2023, aumentou 11 pontos percentuais, passando de 5,09% para 5,20%. Com inflação elevada em 2023, houve aumento da previsão para a Taxa Selic em 0,25 p.p., ficando em 10,75% a.a., ante 10,50% a.a. da semana anterior. Para 2022, a projeção se manteve em 13,75% a.a. A expectativa do câmbio em 2022 e 2023 foi mantida, em R$/US$ 5,13 e R$/US$ 5,10, respectivamente.

A economista ressalta que a divulgação da inflação dos EUA, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que teve alta de 9,1% em junho, no acumulado em 12 meses (em maio, era 8,6%), veio acima do previsto pelos economistas (8,8%) e trata-se da taxa mais elevada desde novembro de 1981. “A alta foi impactada pela disparada dos preços da gasolina (+11,2% sobre maio), além dos preços dos alimentos, o que gerou expectativa de que o aumento da taxa de juros nos EUA neste mês poderia ser de 1 p.p. Entretanto na sexta-feira, os resultados de indicadores de vendas no varejo e de expectativas de inflação podem ter mantido as chances de mais um aumento de 0.75 p.p.”, avalia. 

Outro importante dado internacional divulgado na semana passada, foi sobre a atividade chinesa que desacelerou. No acumulado do ano, o crescimento no primeiro semestre de 2022 é de 2,5%. “A desaceleração ocorreu como reflexo do confinamento de Xangai, a maior cidade da China, por dois meses para conter um surto de Covid-19, que causou o fechamento de fábricas, impactando as cadeias de suprimentos. A expectativa da Reuters é de que PIB da China encerre o ano em 4,0%, bem abaixo da meta oficial (5,5%). As preocupações com novos lockdowns poderão comprometer a atividade, em função da dura política de Covid zero na ocorrência de novos surtos, e o mercado imobiliário do país está em profunda crise”, comenta. 

Para essa semana, aguarda-se a divulgação do Monitor do PIB de maio (18/07), divulgado pela FGV.

Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, no portal de CNseg.

MetLife patrocina 4ª edição do Autismo Tech e visa contribuir com a empregabilidade da comunidade autista através da tecnologia

Thais Catucci. Gerente de Comunicação Interna e Responsabilidade Social da MetLife Brasil

Fonte: MetLife

A quarta edição do Autismo Tech, evento organizado pela aTip, inicia hoje a abertura das inscrições para profissionais da comunidade neuroatípica, que queiram empreender ou que simplesmente buscam uma oportunidade para desenvolver seu talento e acessar o mercado de trabalho. O prazo de concorrer a uma vaga se encerra em 31 de agosto. Pelo segundo ano consecutivo a MetLife é uma das apoiadoras deste projeto, que tem a meta de reunir cerca de 100 pessoas em um Hackathon, que acontece entre os das 14 de setembro e 24 de setembro, período em que empresas apoiadoras e convidados se juntam em prol do desenvolvimento de projetos inovadores para a empregabilidade e o protagonismo da comunidade autista.  


Além de doar recursos, a MetLife também irá participar do processo de mentoria dos profissionais e para isso contará com a participação de colaboradores voluntários. “Estamos muito animados em apoiar o Autismo Tech por mais um ano e poder contribuir efetivamente com o desenvolvimento de projetos que possam fazer a diferença para pessoas da comunidade autista”, comenta Thais Catucci, gerente de comunicação interna, responsabilidade social e sustentabilidade da MetLife Brasil. O autismo é uma condição de neurofuncionamento atípico que pode afetar a interação, comunicação e interesses das pessoas. Somente no Brasil, dois milhões de pessoas estão dentro do espectro, sendo que 85% estão fora do mercado de trabalho. “Entendemos que, ao patrocinar um evento como esse, não só estamos contribuindo com o propósito de ajudar na construção de um futuro mais seguro para as pessoas, incluindo as neuroatípicas, como estamos verdadeiramente ajudando a ter um mundo mais plural e cheio de possibilidades”, acrescenta Thais.  

Para 2022, a aTip comemora a evolução e o crescimento do evento que, ao longo dos anos tem conquistado o calendário de diversas empresas e assim gerado um impacto na comunidade autista, por meio da empregabilidade direta ou da criação de projetos inovadores. “No ano passado, cerca de 20% das pessoas que participaram do Autismo Tech conseguiram uma colocação no mercado de trabalho e isso mostra o quanto nosso trabalho é importante. Nosso grande objetivo para este ano é ampliar a conexão entre marcas empregadoras e profissionais autistas, criando um elo genuíno”, conta Caio Bogos, CEO da aTip. Além disso, é uma oportunidade diferenciada ao reunir empresas que têm o compromisso com a diversidade e a inclusão. “Realizaremos um Hackathon com foco no desenvolvimento de soluções para a comunidade autista, com o recorte da empregabilidade. Portanto, teremos palestras sobre negócios, desenvolvimento e prototipação”, acrescenta Bogos. 

A primeira edição que surgiu em 2018, através de uma iniciativa do Centro Universitário FIAP, com o principal objetivo de incentivar a criação de ideias inovadoras para pessoas autistas. Foi assim que nasceu a aTip, que, a partir de 2020, tornou-se uma das empresas organizadoras do projeto. Na última edição, em 2021, o hackathon contou com 130 participantes de 14 estados brasileiros, sendo 49% dessas pessoas autistas. Ao todo, foram distribuídos mais de R$ 20 mil reais em prêmios com o apoio de mais de 20 empresas patrocinadoras. Mais informações estão disponíveis no site: www.autismotech.com

SulAmérica apresenta Pato Fu e Orquestra Ouro Preto em Inhotim com “Rotorquestra de Liquidificafu” 

sulmerica inhotim

Fonte: SulAmérica

A SulAmérica apresenta o primeiro encontro entre Pato Fu e a Orquestra Ouro Preto em um cenário exuberante, um dos maiores museus a céu aberto do mundo: o Instituto Inhotim, em Brumadinho – Minas Gerais. O concerto “Rotorquestra de Liquidificafu”, que celebra os 30 anos de trajetória da banda, desembarca na cidade mineira em 23 de julho, às 16h, para um espetáculo que promete surpreender a todos os presentes. 

“Essa é mais uma das parcerias inéditas que a SulAmérica se orgulha em promover junto à Orquestra Ouro Preto. Temos como compromisso promover acesso à saúde para um número cada vez maior de pessoas e, por isso, acreditamos que fomentar a arte e a cultura no país com ações como esta atingem o real propósito de estimular a Saúde Integral das pessoas”, afirma Patrícia Coimbra, vice-presidente de Capital Humano, Sustentabilidade e Marketing da SulAmérica. 

Com 126 anos de experiência, a SulAmérica defende a cultura e a exposição a arte como formas de estímulo a qualidade de vida da população. Através deste patrocínio, a seguradora busca oferecer a diferentes públicos manifestações artísticas e culturais que proporcionem o encantamento e a beleza, ao mesmo tempo que estimulem a reflexão acerca da importância desta área para a harmonia social. 
 
Encontro histórico 

Embora se dediquem a gêneros distintos, Pato Fu e a Orquestra Ouro Preto possuem a ousadia como denominador comum. E, unindo essas duas forças, nasceu o concerto “Rotorquestra de Liquidificafu”, cujo título homenageia a primeira música do disco debutante desta que é uma das bandas mais relevantes do pop rock nacional. “Rotomusic de Liquidificapum” já sintetizava, de certa forma, toda a amplitude de referências e sonoridades presentes na obra do Pato Fu. 

O espetáculo de abertura da turnê será gravado e, em setembro, ganhará exibição na Claro TV e nos canais virtuais da Orquestra. Para mais informações, acesse www.orquestraouropreto.com.br