Generali e Caedu lançam seguro que garante assistência completa para animais de estimação

Fonte: Generali

A Generali e a Caedu, referência em moda acessível, anunciam o lançamento do “Caedu Pet”. Esse novo produto oferece um seguro sob medida para os animais de estimação dos clientes da Caedu, proporcionando assistência completa para os queridos “filhos de pelo”. Com o Caedu Pet, os clientes terão a tranquilidade de saber que seus pets estão protegidos em casos de imprevistos.

A parceria entre a Generali e a Caedu, com apoio  da FFC Serviços Financeiros, existe desde 2020 com os produtos Caedu Mulher (cobertura para morte e doenças graves), Caedu Assistência Auto e Moto (cobertura para morte acidental com assistência auto e moto) e Caedu Saúde (diárias de internação hospitalar e assistência medicamentos), sempre com o compromisso em oferecer soluções inovadoras e de qualidade para seus clientes.

“Há uma grande demanda pelo seguro pet, pois sabemos que os animais de estimação fazem parte da rotina das famílias. É por isso que, pensando no cuidado e no amor com eles, desenvolvemos esse produto junto à varejista Caedu”, explica Claudia Lopes, diretora comercial & marketing da Generali.

Segundo o Censo Pet IPB, em 2021, existiam 149 milhões de animais de estimação no país, número que cresce exponencialmente ano a ano. Três anos antes, a quantidade de pets no Brasil era quase 10% menor.

O Caedu Pet é um seguro que disponibiliza a Assistência Pet Básica ou Completa para cães e gatos. Essa assistência abrange uma ampla gama de serviços essenciais, como consulta veterinária, transporte do animalzinho, agendamento de vacinas em domicílio e serviço de leva e traz, de acordo com as condições estabelecidas no contrato. Garante também uma cobertura de Acidentes Pessoais que oferece uma indenização de 5 mil reais para o beneficiário em caso de falecimento acidental do titular do seguro. 

Ao adquirir o Caedu Pet, o segurado também recebe um número da sorte e concorre a sorteios semanais pela Loteria Federal, com prêmios líquidos no valor de R$ 3.000,00. O pagamento do seguro é feito mensalmente por meio do Cartão Caedu, de forma simples e rápida. Os valores mensais são de R$9,90 (para a modalidade básica) ou R$19,90 (para a modalidade completa).

Allianz lança seguro de responsabilidade civil digital para PME

Fonte: Allianz

A Allianz Seguros apresenta uma nova solução digital destinada exclusivamente às pequenas e médias empresas. Trata-se do seguro de Responsabilidade Civil PME Digital, que resguarda o segurado em caso de indenizações a terceiros por danos e custos provenientes de incidentes. Voltado a diversas atividades, o produto protege estabelecimentos como escolas, hotéis, clubes, auditórios, restaurantes e eventos de danos materiais e corporais que venham a ocorrer com os seus empregados e frequentadores.

A novidade oferece até três opções de pacotes de coberturas (Básico, Ampliado e Completo), que são apresentadas automaticamente ao ramo de atividade no momento do preenchimento dos dados da empresa pelo corretor. Nos pacotes mais completos, o segurado poderá contar com coberturas para danos sofridos pelo empregado, poluição súbita e danos morais decorridos diretamente de dano corporal e/ou material cobertos pela apólice, dentre outras. A cotação do seguro é simples, ágil e intuitiva e está disponível direto no AllianzNet Corretor em versão digital compatível com telas de smartphones, com facilidades ao corretor parceiro que, ao inserir o CNPJ da empresa, tem à disposição o preenchimento automático das informações por meio de inteligência de dados.

“Empresas que lidam com o público, sejam clientes ou pessoas que estão passando pelo local, estão sujeitas a incidentes ou danos involuntários derivados do serviço que prestam ou até de casualidades. Por garantir que os negócios não sofram impactos financeiros por causa de situações como essas, o seguro de Responsabilidade Civil se mostra tão importante”, explica Luciano Calheiros, diretor executivo de Negócios Corporativos da Allianz Seguros.

Ainda de acordo com o executivo, o seguro de Responsabilidade Civil, por si só, é uma alavanca para a diversificação da carteira do corretor. “É a solução ideal para oferecer uma gama maior de produtos para os clientes PME, completa.

Artigo: empresas precisam entender seguros como um forte aliado nas boas práticas da Governança

por Eduardo Takahashi é CEO da WTW Brasil 

O mundo ESG balançou nas últimas semanas, principalmente no pilar Governança. O Brasil e demais países testemunharam diversas empresas apresentando problemas contábeis, financeiros, dentre outros, que refletiram fortemente em suas reputações e criaram verdadeiras bolas de neve, atingindo diversos setores. 

E o mais grave desses casos é que eles não serão os últimos… 

Justamente por isso, executivos de todos os setores passaram a olhar com ainda mais atenção à Governança Corporativa que está sendo praticada dentro de suas companhias, buscando formas de aumentar a segurança, mitigar riscos e se antecipar a novas crises. Nesse sentido, existe um elemento, que pode contribuir muito e reforçar a Governança Corporativa: os seguros. 

Se formos analisar o segmento de seguros de uma forma simples e prática, nosso papel nada mais é do que nos anteciparmos aos riscos, criando soluções de prevenção e alternativas para resolvê-los antes que eles explodam. E, caso isso aconteça, atuamos de forma rápida e eficiente para minimizar os danos e reverter a situação e, finalmente, reintegrar o prejuízo sofrido dando sustentabilidade às operações das empresas. 

É justamente essa visão estratégica que o mercado de seguros proporciona que garante aos executivos um elemento de governança sem precedentes. Por exemplo, quando falamos de seguro de Crédito, que, de forma simples nada mais é do que garantir que uma empresa receba pelos seus produtos vendidos, nós analisamos balanços financeiros do comprador, verificamos números de vendas feitas, checamos históricos de pagamentos realizados, dentre outras informações financeiras. 

Mas não ficamos apenas na contabilidade. Quando são contratados seguros de gestão de riscos cibernéticos, analisamos a vulnerabilidade das empresas, os mecanismos de controle e outras ameaças digitais, por exemplo. 

Talvez o mais emblemático de todos seja o seguro D&O (sigla em inglês para Directors & Officers), que de forma simples é uma modalidade de seguro que analisa as práticas de gestão das organizações para atingir seu objetivo e que, consequentemente, traz tranquilidade e proteção para executivos e CEOs, em caso de crises.  

Podendo ser contratado por todos os tipos de executivos, de empresas de todos os portes e segmentos, o seguro serve como uma importante ferramenta de avaliação de gestão empresarial, pois faz uma ampla verificação da empresa. Para se ter uma ideia, para contratá-lo são analisadas as práticas adotadas na companhia, histórico da empresa, a reputação, aderência aos princípios ESG, conformidade com leis e regulações locais e internacionais, dentre várias outras questões. 

Tudo isso é passado para as empresas, que recebem um raio-x completo e amplo das vulnerabilidades e riscos, podendo sanar essas questões. 

É inevitável que surjam comentários afirmando que o mercado de seguros não contribuiu para impedir as crises, principalmente a brasileira. Talvez esse seja o cerne de toda essa argumentação, pois muitas empresas ainda não estão usando essas ferramentas ao seu favor, não as considerando como um elemento fundamental para o processo de governança e, também, para sua própria proteção.  

Infelizmente, muitos executivos ainda assumem premissas de que certo setor ou empresa é grande, forte ou importante, sendo impossível ter algum problema.  

Contudo, do outro lado, as empresas que levam a sério a utilização dos seguros em sua jornada de negócio, como um elemento da Governança Corporativa e um pilar de segurança, que ouvem, analisam e usam esses produtos como um real instrumento de mitigação de riscos são aquelas que sobrevivem às crises, apresentam crescimento e se destacam. 

Basta ver, novamente, o caso brasileiro. As empresas que contrataram o seguro de crédito, por exemplo, possuem mais chances de reaver parte desses prejuízos por meio do mercado segurador, mitigando um pouco os impactos das vendas e dos prejuízos. Para se ter uma ideia, o mercado estima que serão pagos entre R$ 3,5 e R$ 4 bilhões em indenizações no caso mais recente que estamos acompanhando na mídia. 

Outro exemplo é o agronegócio, que enfrentou secas e períodos chuvosos atípicos nos 2 últimos períodos e terá uma boa parte deste prejuízo sendo reparado financeiramente pelas seguradoras, o que possibilita ao produtor rural a continuidade do seu negócio. 

As ferramentas e os elementos para proteção, mitigação de riscos e aprimoramento da Governança Corporativa existem e estão disponíveis, sendo o mercado de seguros um importante aliado. Agora é fundamental adotá-los na estratégia das organizações. 

Zurich Santander chega a marca de R$ 80 bi em ativos sob gestão

john liu zurich santander

A Zurich Santander acaba de alcançar a marca de R$ 80 bilhões em ativos sob gestão. O volume representa um crescimento de 12% em relação a agosto do ano passado. Em cinco anos, o avanço do patrimônio foi de quase 50%. A marca foi alcançada em função da estratégia do Santander Brasil – responsável pela comercialização dos planos de previdência da Zurich Santander – em incrementar a carteira de fundos dos planos de previdência, além da ampliação e especialização da força de vendas por meio de novos assessores de investimentos. Desde 2022, o Santander lançou 24 novos fundos focados em previdência que já captaram uma média de R$ 5 bilhões até julho.

“A ampliação do portfólio de fundos contribuiu para que o cliente tenha mais oportunidades de diversificação nos seus planos de previdência e consiga fazer um planejamento de longo prazo, que acompanha o seu perfil de investidor e seus diferentes momentos de vida”, destaca Jonh Liu, Diretor de Investimentos da Zurich Santander. “Agora estamos trabalhando para chegar a R$ 100 bilhões de patrimônio”, acrescenta Gustavo Lendimuth, Head de Previdência do Santander Brasil.

Em sete meses do ano, a Zurich Santander seguiu a tendência de recuperação dos fundos de previdência. Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que a categoria acumula captação líquida de R$ 1,2 bilhão no ano, enquanto a Zurich Santander registra entrada líquida de R$ 2,3 bilhões.

Ações – Além do lançamento de novos produtos, a experiência digital no app do Banco foi aprimorada, e os clientes passaram a acompanhar a evolução de suas carteiras e rentabilidade de todo portfólio. O Santander ainda intensificou a força de venda com a contratação de assessores de investimentos. Em julho, foi lançada a 2ª fase da estratégia AAA – que objetiva transformar o Banco na maior plataforma de investimentos do País. Na ocasião, a Instituição anunciou a contratação de mais 800 especialistas em todo o Brasil, que se somam aos 1,2 mil assessores já em atuação.

“E para encerrar com chave de ouro, relançamos a franquia Select para o Alta Renda no final de 2022. Qualquer um pode ser Select e pode acessar um tipo de atendimento diferenciado com milhares de adesões”, garante Lendimuth.

Carteira – Diante do cenário desafiador e da manutenção da taxa de juros em patamares elevados, uma fotografia da carteira de previdência da Zurich Santander mostra que os investidores se mantêm na renda fixa, mas estão dispostos a aplicar em opções mais diversificadas, como os planos de Renda Fixa com gestão ativa, que representam mais da metade (55%) do total dos ativos; logo atrás vêm os multimercados, com 18,4%; crédito privado, com 11,5%; conservadores, com 8%; atrelados à inflação, 7%; e ações, com menos de 1% do total.

“Adotamos como prioridade a educação financeira, ajudando o investidor a entender a importância de guardar no presente para complementar a renda futura. Por isso, só neste ano, lançamos três fundos com gestão ativa voltados para quem busca diversificação”, ressalta Lendimuth.

Os fundos recém-chegados no portfólio foram: Prev Multiestratégia, que permite aplicar em juros e moeda global e local; o Prev Alocação Macro, multimercado que investe em outros fundos de renda fixa com gestão ativa; e o Prev Córdoba Macro, com objetivo de atingir performance consistente no longo prazo a partir da compra e venda de ativos de renda fixa e variável.

CEO da Liberty Seguros se reúne com corretores em Fortaleza

A Liberty Seguros promoveu, no dia 9 de agosto, um encontro com corretores de Fortaleza, no Ceará. O evento, chamado “Palavra da Presidente”, contou com a participação da CEO do Grupo Liberty Brasil, Patricia Chacon, do vice-presidente comercial, Marcos Machini, e foi organizada em parceria com o Sindicato de Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de todos os ramos de Seguros, Resseguros e Capitalização do Estado do Ceará (Sincor-CE).

Na ocasião, Patricia destacou o compromisso da Liberty com a proximidade e capacitação dos corretores, além de abordar o recente anúncio da compra das operações da empresa pela HDI. O processo foi aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em julho e agora aguarda análise da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) para que seja concluído.

O “Palavra da Presidente” reuniu mais de 150 corretores e faz parte da agenda do Cresça com a Liberty, programa da seguradora que visa desenvolver os parceiros por meio do ensino e do incentivo, e reforçou o foco da companhia em dar continuidade ao crescimento histórico conquistado em 2022 e no primeiro semestre de 2023. A ação ainda fortalece a importância que a empresa dá para a co-criação de projetos com os parceiros, que são indispensáveis para a identificação das melhores oportunidades, e para o investimento em tecnologias para apoiar os corretores em um atendimento de excelência.

“O compromisso com os corretores sempre foi um dos pilares da Liberty, por isso, é sempre um prazer encontrá-los e reforçar essa parceria em todas as regiões do Brasil, principalmente agora que estamos passando por esse novo momento”, destaca Patricia. “Queremos sempre mostrar a importância que esses profissionais têm para o mercado e, consequentemente, para a Liberty, e manteremos o objetivo de oferecer a todos as melhores experiências”, finaliza a executiva.

SRO: CNseg e Susep suspendem disputa na Justiça numa tentativa de solução conjunta

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Depois de um embate que chegou aos tribunais com reguladas de seguros contra o órgão regulador, a situação ganha um novo episódio. Uma trégua de 90 dias. As discussões, que já duram mais de dois anos, giram em torno do Sistema de Registro de Operações de Seguros, que neste novo mundo de siglas é conhecido como SRO. De maneira simples, é um sistema no qual as seguradoras enviam informações para a Susep (Superintendência de Seguros Privados), vinculada ao Ministério da Economia, com intuito de aprimorar a regulação das empresas e garantir que o consumidor tenha seus direitos resguardados. 

O SRO, instituído pela Resolução CNSP n°383, de 20 de março de 2020, prevê o envio de dados das seguradoras por meio das registradoras de operações de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguros à Susep. No entanto, as informações enviadas pelas seguradoras passam por registradoras, que enfrentam problemas para unificar a linguagem tecnológica e fazer com que os dados cheguem à Susep.

Para complicar, a empresa que faria esta comunicação entre as registradoras e a Susep não conseguiu cumprir as exigências e o contrato foi rescindido. Além disso, uma das certificadoras, a B3, praticamente dominou o mercado com cerca de 90% dos contratos, ofertando um valor para as seguradoras que suas concorrentes não acompanharam.  

Diante desses agravantes, CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) e a Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), em abril ingressaram com ação civil coletiva pleiteando a suspensão do registro de seguros, uma vez que ele não estava funcionando e sequer tinha data prevista pelas certificadoras de quando o processo seria concluído. O pedido de liminar de suspensão do SRO foi indeferido.

A CNseg recorreu com agravo de instrumento e o recurso foi distribuído para 12ª Turma do TRF4, com relatoria designada ao Desembargador Luiz Antonio Bonat. O prazo médio de julgamento neste caso em média leva de 5 a 8 anos. 

Uma situação inviável para todo o setor, que vive um momento de forte crescimento e mudanças, tendo como objetivo chegar a 2030 com uma penetração no PIB do Brasil de 10%, segundo o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PMDS). Hoje o setor tem um peso de 6,4%.

A Susep, por sua vez, tem um novo titular, Alessandro Octaviano, muito dedicado a achar um consenso. Assim, CNseg e Susep iniciaram tratativas para encontrar uma solução dar vazão ao crescimento do setor numa base transparente, tecnológica e que seja factível diante dos parrudos investimentos necessários para que o SRO vire realidade. Ambas protocolaram pedidos e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) deferiu a suspensão do processo. 

CNseg – Segundo o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, dentro de 90 dias estima-se ter uma discussão bem detalhada com a Susep para definir um modelo de SRO que funcione e não apenas represente um custo e um fardo para as seguradoras. “Queremos um sistema que também garanta a segurança dos dados, sensíveis dos clientes e das estratégias de negócios. Temos de garantir que, de forma alguma, esses dados vazem indevidamente por quem quer que seja. Essas duas preocupações que vão nortear as discussões. É um momento positivo de diálogo com a Susep. Estamos otimistas que juntos encontraremos a melhor solução para o SRO, que é uma ferramenta relevante para o mercado e para o consumidor”. 

Oliveira afirma que CNseg e Susep tem como meta encontrar um modelo que seja efetivo para a regulação da Susep, além de fornecimento de dados para políticas publicas, como transporte, segurança, registro de acidentes e que podem ser uteis para o governo em outras áreas como saúde, por exemplo. 

Susep – A Susep informou por meio de nota que vem acompanhando a ação ajuizada pela CNseg e pela Fenaseg na Justiça Federal do Paraná, na qual foram formulados questionamentos a respeito da implementação do SRO. Nessa ação, a Susep concordou com o pedido de suspensão do processo por 90 dias.

“Esclarecemos, ainda, que o projeto segue como uma das prioridades da Susep e que os registros das operações relacionadas aos ramos e produtos já em situação de obrigatoriedade seguem sendo realizados pelas entidades supervisionadas. O SRO melhorará sensivelmente a atuação da Susep, propiciando ferramentas necessárias para que a Autarquia cumpra seu papel cons;tucional, zelando pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados, o que gera confiança nas contratações e, assim, um ciclo virtuoso para todos.”

Entenda o caso:

Em 28 de abril de 2023, a CNSeg e a Fenaseg ingressaram com Ação Civil Coletiva, sob o nº 5015990-40.2023.4.04.7000, em face da SUSEP e da União, na 6ª Vara Federal de Curitiba, com pleito de suspensão do SRO até que os problemas com o sistema fossem corrigidos.  

O pedido de liminar de suspensão do SRO foi indeferido. A CNseg recorreu com agravo de instrumento e o recurso foi distribuído para 12ª Turma do TRF4, com relatoria designada ao Desembargador Luiz Antonio Bonat.

Com o pedido de suspensão do processo deferido, a expectativa é que no prazo de 90 dias as partes encontrem uma solução consensual para a questão.  

Após esse prazo, as partes podem pôr fim a demanda com a celebração de um acordo ou pedir um novo prazo de suspensão, limitado a 180 dias. Caso não haja acordo, o processo pode voltar a tramitar na Justiça.

Comissão aprova projeto que exige informações para o consumidor sobre títulos de capitalização 

Fonte: Agência Câmara

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 8895/17, que torna obrigatório o fornecimento ao consumidor de informações detalhadas sobre títulos de capitalização. O texto, já aprovado pelo Senado, altera o Decreto-Lei 261/67, que trata das sociedades de capitalização.

O relator, deputado Florentino Neto (PT-PI), recomendou a aprovação. “Ainda que possa haver críticas à comparação com outros ativos financeiros, considero adequado que o adquirente de um título de capitalização possa avaliar essa transação em relação a outras formas de aplicação de recursos”, disse o relator.

A proposta aprovada exige a divulgação – em contrato, folheto ou qualquer outro material – do rendimento do capital até o final da vigência do título; do prazo de validade e a carência; dos valores e percentuais cobrados no resgate antecipado; e das probabilidades de o título ser contemplado no sorteio de prêmio.

“A propaganda dos títulos de capitalização focaliza o sorteio de prêmios, mas omite informações sobre as taxas administrativas cobradas e sobre os descontos aplicados no caso do resgate antecipado”, disse o senador Paulo Paim (PT-RS), autor da proposta, ao defender as mudanças na legislação.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Corretora de seguros Wiz Co lucra R$ 72,4 milhões no 2T23   

Fonte: Wiz

A corretora Wiz Co registrou receita líquida de R$ 202,7 milhões no 2T23, crescimento de 2,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.  O lucro líquido ajustado referente ao 2T23 foi de R$ 72,4 milhões, 5% inferior ao mesmo período do ano passado. O EBITDA Ajustado de R$ 125,4 milhões no 2T23, expansão de 15% em relação ao mesmo período de 2022, quando o valor total foi R$ 109,1 milhões. 

O resultado é consequência do cenário de juros e inflação elevados, impactando o custo da dívida da companhia, além dos pagamentos pelas aquisições de BRB Seguros, Promotiva e outras unidades de negócio, informa em nota.

O faturamento atual é impulsionado pelas joint ventures em seguros com Bmg e BRB, no formato bancassurance, e, um dos destaques do trimestre foi a Wiz Corporate, que bateu recorde histórico na emissão de prêmio, registrando R$ 134 milhões.

“O avanço nesses importantes indicadores atesta a melhora da competitividade, mediante maior geração de resultados, evolução da produtividade e redução de custos. Há uma reação favorável no cenário macroeconômico, que vem se mostrando muito desafiador ao longo dos últimos anos. O momento é de otimismo com a retomada do crescimento econômico e previsão de baixa dos juros”, afirma o CEO, Marcus Vinícius de Oliveira.  

As despesas gerais e administrativas caíram para R$ 34 milhões no 2T23, uma redução de 15% em relação ao mesmo período de 2022, reflexo da revisão de processos, incremento tecnológico e gestão de pessoas. 

As unidades de negócio do Grupo Wiz Co comercializaram mais de R$660 milhões em prêmios de seguros no 2T23, uma evolução de 19,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a companhia registra mais de R$1,2 bilhão em prêmio emitido, número 23,7% superior ao 1S22.  

A Wiz Corporate, unidade de negócio voltada para a distribuição de seguros e produtos financeiros ao mercado B2B, atingiu a marca histórica de R$134 milhões em prêmio emitido, uma evolução de 37% em relação ao 2T22. 

“O mercado brasileiro de seguros requer: inovação, estratégias de acesso e  desburocratização, personalização e soluções digitais. Temos esse dinamismo  como parte da cultura organizacional e fizemos a lição de casa em termos de engajamento e motivação. Não só da força de vendas, mas de toda a esteira de negócios”, analisa Marcus Vinícius de Oliveira, sobre o resultado da Companhia no segmento de seguros. 

Outro destaque do 2T23 está na carteira da Inter Seguros, que chegou à marca de 1,5 milhão de segurados, com 47% de crescimento em comparação ao mesmo período do ano anterior. O recorde de mais de 340 mil vendas realizadas no trimestre também impulsionou o resultado e reforçou a visão de consistência dos produtos digitais. 

Já no segmento de crédito e consórcios, o Grupo Wiz Co atingiu R$3,1 bilhões comercializados no 2T23, com 62,6% de crescimento em comparação com o 2T22. Foram R$6,4 bilhões de créditos comercializados no primeiro semestre de 2023, número 77,9% superior ao 1S22.  
 

Lucro da Porto avança 437% no 2º trimestre e ultrapassa a barreira de R$ 1 bilhão no semestre 

São Paulo, Brasil 22-04-2019 Retrato de Roberto Santos, presidente-executivo da Porto Seguro no prédio da empresa em São Paulo. Fotos: Fernando Martinho.

A Porto divulgou lucro líquido de R$ 705,6 milhões no segundo trimestre de 2023, aumento de 437% comparado com o mesmo trimestre do ano passado. No primeiro semestre, o grupo comemora ter superado a marca de R$ 1 bilhão, com avanço de 238%. “Além de registrarmos este fato histórico, todas as verticais de negócios — Porto Seguro, Porto Saúde e Porto Bank registraram crescimento das receitas”, festeja o CEO da holding, Roberto Santos, em entrevista ao Sonho Seguro.

A receita total da Porto avançou 17,6% no segundo trimestre comparado ao mesmo período do ano anterior, atingindo a marca de R$ 7,5 bilhões. Em indenizações, a Porto devolveu à sociedade R$ 8 bilhões no primeiro semestre. Segundo ele, a tendência é de a sinistralidade em seguros gerais, como carro e casa, se mantenha sem aumento de frequência de colisão, roubo e furtos. “Não enxergamos possibilidade de piora de resultados no mercado”, aponta.

A rentabilidade sobre o patrimônio da companhia alcançou 25,8% no trimestre com incremento de 20,2 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano anterior, e 19% no semestre, elevação de 12,5 p.p. quando comparado ao primeiro semestre de 2022. Contudo, excluídos os efeitos dos ativos intangíveis, o ROAE ajustado foi de 27,8% no segundo trimestre e de 20,5% no primeiro semestre do ano.

Além do ganho operacional equilibrado, as seguradoras registraram no semestre um ganho financeiro alimentado pela Selic ainda elevada. O retorno sobre as aplicações financeiras (ex-previdência) geridas pela tesouraria da Porto foi de R$ 339,2 milhões no segundo trimestre do ano, o que representa uma rentabilidade equivalente a 100% do CDI. Os resultados do trimestre foram explicados pela variação das carteiras de ações que compensaram o carrego dos títulos atrelados à inflação. Em relação ao mesmo período do ano passado, o resultado financeiro aumentou 161,8%, atingindo R$ 330,9 milhões. 

Santos ressalta que já se foi o tempo em que ter uma taxa de juros elevada beneficiava as instituições financeiras. “As seguradoras calibram a precificação dos produtos considerando o ganho operacional e o ganho financeiro para ter uma companhia saudável e com caixa para investir na melhor oferta aos consumidores. Estamos colhendo bons resultados por ter o cliente no centro do negócio, como mostram os indicadores NPS acima de 70% nas principais carteiras de negócios”, acrescenta.

Um indicador importante foi a conquista de clientes. A Porto ganhou aproximadamente 500 mil em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 12,7 milhões de consumidores e um total de 20,4 milhões de negócios. “Temos um pré-sal dentro de casa. Com uma base de dados unificada, podemos fazer ofertas assertivas para os clientes. Hoje já temos 1,5 negócio para cada CPF. São infinitas oportunidades de negócios em todas as frentes de negócios com nossos distribuidores”, conta.

No principal canal de vendas, os corretores de seguros e assessorias, Santos cita o programa “A Porto está por perto”. “Temos uma agenda mensal de encontros. Escolhemos uma cidade ou região e fazemos a ativação da marca, com os principais executivos da companhia, que escutam as alegrias e dores dos corretores. Com uma escuta ativa, melhoramos cada vez mais o nosso relacionamento e, consequentemente, nossas vendas”, explica.

As cooperativas de crédito, que avançam a passos largos e em breve ganham uma regulamentação própria. O governo se movimenta para otimizar a estrutura do setor de seguros, o que inclui permitir a concessão de autorização para a atuação de cooperativas para além de operações em seguros agrícolas, de saúde e acidentes do trabalho. “Temos profissionais dedicados a este canal”, informa. Segundo ele, a Porto está presente nas principais cooperativas do país.

As vendas via bancos parceiros também ganham destaque, principalmente porque as instituições financeiras passaram a priorizam mais seguros no mix de produtos aos seus clientes. Neste primeiro semestre, a Porto estreou no balção de vendas do Santander e da XP. Com o Itaú, tem uma joint venture desde 2009, que está amadurecendo a cada dia com um maior apetite do banco pelos produtos de seguros.

O presidente do Itaú, Milton Maluhy, disse em reunião com analistas na quarta-feira (8), que a plataforma digital possibilita ofertas assertivas, o que abre uma possibilidade de crescimento das vendas em diversos produtos, sendo seguro um deles. “É um ambiente de negócios maduro, onde colhemos frutos dos investimentos em tecnologia, comunicação, marca, processos colaboradores e, sobretudo, no atendimento ao corretor e aos consumidores”, avalia o CEO da Porto.

De acordo com Santos, o momento do setor, com o alinhamento das políticas e estratégias, como o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, comandadas pela CNseg, a confederação das seguradoras, da qual é o presidente do conselho executivo, e com o avanço das reformas que o governo vem implementando, favorecem os negócios no Brasil. “Tudo isso ajuda a construir uma economia forte. E é isso que é bom para seguros”, diz.

Um dos exemplos é o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previsto para ser anunciado nesta sexta-feira pelo presidente Lula. “Os investimentos envolvidos movimentam a renda das grandes, das médias, das pequenas empresas. E isso gera impacto em praticamente todos os segmentos da economia. Em seguros, as pessoas compram mais planos de saúde, proteção para um financiamento, seguro para um carro, consórcio, usam mais o cartão de crédito “, pontua.

Tudo isso chega num momento em que a Porto tem um novo posicionamento, com as verticais de negócios, com o “rebranding” e o investimento na visibilidade da marca. “Estamos patrocinando grandes eventos, como o festival de música “The Town” e a Fórmula 1. Isso tem trazido bons resultados, como o consumidor reconhecendo nossa marca e a qualidade dos serviços que nos dedicamos a ofertar para todos”.

Verticais: todas apresentaram crescimento de dois dígitos

Na Porto Seguro, vertical que responde pelos produtos de seguros da companhia, as receitas do trimestre cresceram 14% (vs. 2T22), impulsionadas pela expansão em duplo dígito dos principais produtos. No Auto, os prêmios emitidos aumentaram 11,5% no trimestre (vs. 2T22), explicado pelo incremento de 100 mil carros na frota (vs. 2T22), decorrente do aumento das vendas, e pelas adequações na precificação.

Os seguros Patrimoniais avançaram 20,5% (vs. 2T22), com destaque para o Empresarial, Residencial e seguros para Celulares. O seguro de Vida apresentou um crescimento de 25,9% (vs. 2T22). Já o Índice Combinado da vertical Porto Seguro melhorou significativamente, atingindo 85,1% (-14,4 p.p. vs. 2T22), explicado principalmente pela redução na sinistralidade do Auto.

Porto Saúde registrou alta de 32,2% (vs. 2T22) nas receitas, alavancada pela continuidade de uma expansão significativa do seguro Saúde em prêmios (+34,6% vs. 2T22) e em vidas (+16,7% vs. 2T22), ultrapassando 460 mil vidas seguradas no período. A sinistralidade do Seguro Saúde foi de 84,2% no 2T23, um aumento de 5,5 p.p. em comparação ao 1T23, em razão de uma retomada do comportamento pré-pandemia. A Companhia tem atuado com foco em tecnologias para redução de fraudes. Estima-se que essas iniciativas geraram um impacto recorrente entre 1,0 e 1,5 p.p. de redução no sinistro.

Os resultados da Porto Bank, vertical de negócios financeiros, seguem com as mesmas tendências de progresso. As receitas totais ultrapassaram R$ 1,1 bilhão, aumento de 9,1% em relação ao 2T22, com crescimento de mais de 260 mil negócios na vertical (vs. 2T22). Em Consórcio, destaque para a expansão de 22,2% nas receitas. No segmento de consórcio de veículos, as vendas aumentaram 85,4% no período. Já no imobiliário, esse incremento foi de 63%.

Já a inadimplência das Operações de Crédito acima de 90 dias ficou estável em comparação ao trimestre anterior e permaneceu 0,6 p.p. abaixo da média de mercado. A vertical manteve o rigor nas políticas de concessão, privilegiando o crédito para clientes que possuem relacionamento com a Companhia, e implantou novos instrumentos de cobrança que elevaram a recuperação de clientes devedores. O foco na gestão de risco e a melhor qualidade da carteira de crédito continuam sendo pilares do crescimento sustentável.

No segmento de Serviços, o avanço nas parcerias estratégicas contribuiu para um aumento de 20,2% nas receitas (vs. 2T22) e a uma expansão significativa na quantidade de usuários no modelo B2B nos últimos 12 meses (+41% vs. 2T22), em linha com a estratégia da companhia de gerar valor através da ampliação da oferta de serviços para novos públicos e segmentos.

Santos também destacou as premiações e as ações da seguradora em ESG, detalhados no relatório de sustentabilidade divulgado em junho deste ano. A companhia foi eleita a 2ª marca mais forte do país pela Brand Finance. Também venceu o prêmio Exame Melhores do ESG na categoria Serviços Financeiros.

Principais destaques (2T23 em comparação com 2T22):  

  • Receita Total: R$ 7.576,5 milhões (+17,6%)
  • Receita Porto Seguro: R$ 5.056,1 milhões (+14,0%)  
  • Receita Porto Bank: R$ 1.115,8 milhão (+9,1%)  
  • Receita Porto Saúde: R$ 1.069,7 milhão (+32,2%)  
  • Receita Serviços: R$ 134,8 milhões (+20,2%)
  • Lucro Líquido: R$ 705,6 milhões (+437%)

Seguradora Prudential do Brasil anuncia Glaucia Smithson como VP de parcerias estratégicas multicanais

Glaucia smith prudential do brasil

A seguradora Prudential do Brasil anuncia Glaucia Smithson como a nova vice-presidente de Parcerias Estratégicas Multicanais. Com mais de 20 anos de experiência no setor de seguros e resseguros, a executiva já passou por empresas como Allianz, Zurich, WTW e Itaú, em posições locais e regionais no Brasil, América Latina, Reino Unido e Europa. Glaucia chega à Prudential para o cargo ocupado interinamente pela atual CEO Patricia Freitas.

“Tenho orgulho de ingressar em uma companhia que tem como prioridade proteger vidas e o bem-estar das pessoas. Tenho certeza de que vamos continuar crescendo e obtendo sucesso em todo o país”, afirma Glaucia.A CEO Patricia Freitas, acrescenta: “Estou segura e confiante em ter a Glaucia em nossa equipe. Sua chegada fortalecerá ainda mais o nosso compromisso de ampliar o acesso à proteção financeira para todos os brasileiros”.
 

Glaucia é formada em Direito pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMS) e pós-graduada em Ciências Legais pela Fundação Escola Superior do Ministério Público de Mato Grosso e em Contract Law pela PUC de São Paulo. A executiva ainda possui MBA em Gerenciamento Estratégico pela UFMS e em Negócios Internacionais pela Maastricht School of Management. Certificações em Governança Corporativa (The Wharton School) e em Liderança Situacional (The Center for Leadership Studies) completam o currículo.