Generali lista cinco insights da Febraban Tech 2024 

Fonte: Generali

Na última semana, 55 mil pessoas estiveram presentes na Febraban Tech, maior evento do setor bancário e financeiro do Brasil, realizado em São Paulo. Com diversos palestrantes nacionais e internacionais, o evento reuniu empresários e especialistas para debater temas do mercado.
 

“A Febraban Tech deste ano foi importante para o nosso setor. As palestras e debates nos mostraram que o futuro do mercado financeiro como um todo está intrinsecamente ligado à inovação tecnológica”, destaca a Diretora Vice-Presidente Comercial & Marketing da Generali, Claudia Lopes. “A inteligência artificial generativa, por exemplo, tem o potencial de revolucionar a forma como personalizamos nossos produtos e serviços, enquanto a economia “tokenizada”, com o advento do DREX, abre portas para novas formas de transacionar e proteger ativos”, afirma.
 

Apesar de a executiva enxergar caminhos positivos para o segmento, ela diz que é preciso redobrar atenção aos desafios que a segurança cibernética impõe na caminhada do setor. “Neste caso, vemos uma oportunidade de fortalecer nossa resiliência e confiança. A jornada do cliente, cada vez mais integrada e personalizada, é o nosso principal objetivo. Saímos do evento não apenas com insights, mas com a certeza de que estamos prontos para liderar essa transformação e construir um futuro mais seguro e tecnológico para nossos clientes”.

A Generali, patrocinadora prata do evento, destacou cinco tendências que foram discutidas. Confira abaixo.
 

Software sob demanda: Uma das previsões de Amy Webb, uma renomada futurista que participou do evento, está relacionada aos chamados softwares sob demanda, ou “software on demand“. Segundo Amy, atualmente as empresas enfrentam limitações quanto à quantidade de softwares disponíveis, demoram para implementá-los e lidam com o fato de que, ao concluir o processo, esses softwares já estão desatualizados. Para Webb, “a IA generativa transformará essa realidade, permitindo que empresas e usuários desenvolvam seus próprios softwares com rapidez e eficiência, facilitando a criação de sistemas personalizados”.
 

Inteligência Artificial Generativa: Chan Chin Man Clinton, Diretor de Soluções Sênior da Huawei Digital Finance Business, compartilhou que Nuvem e a IA são tópicos em alta. Durante a palestra, o executivo trouxe uma análise aprofundada dos bancos na China, da adaptação da IA Generativa e da computação em nuvem. Para Chan, essas tecnologias são potenciais desafios e oportunidades para que se atinja uma melhor produtividade. “Quanto mais preciso seu dado for, mais você poderá entender o seu consumidor e isso é a chave para o seu banco ter um negócio seguro. Essas são mudanças da indústria que estão avançando cada vez mais com a IA Generativa.”
 

Segurança Cibernética: com o aumento das ameaças cibernéticas, os bancos brasileiros estão investindo significativamente em segurança cibernética. Estima-se que os gastos com segurança cheguem a R$ 4,5 bilhões em 2024. Esse investimento visa proteger as transações digitais e fortalecer a infraestrutura de contra-ataques. Para Maria Teresa Tolu Brasil, Gerente Sênior de Governança e Cibersegurança do Bradesco, “migrar de IA para IA Generativa é urgente para ajudar essa questão de Cyber. Quando você usa a IA Generativa, você consegue achar brechas em torno de 4.5 vezes a mais em todo o seu ambiente, e nem se fala de usar aqueles códigos abertos que estão perto de 0% comparando com uma IA”.
 

Economia Tokenizada e DREX: O evento também discutiu as oportunidades emergentes na economia tokenizada, destacando o papel do DREX (Digital Real Exchange) e como ele pode transformar as transações financeiras. Para Regina Pedroso, Diretora Executiva ABToken, “o DREX é um grande impulsionador do mercado. Ele trouxe desde o ano passado uma nova dinâmica e acelerou de uma certa forma vários modelos de negócio dentro desse ecossistema que utiliza tecnologia blockchain e a tokenização”.
 

Jornada integrada do cliente – Dentro da trilha “inteligência de dados na decisão da fidelidade do cliente”, Bárbara Freitas, Gerente Geral da Unidade de Atendimentos e Canais no Banco do Brasil, destacou a relevância de oferecer personalização para os clientes. “Quando a gente fala de jornada de cliente, há um digital muito forte, mas temos que olhar para além disso, para a jornada como um todo. Como entregamos essa jornada de forma integrada e fluida em todos os canais? Isso passa fortemente por IA, uma grande solução que a gente tem para ganhar tempo em processos e para oferecer atendimento de mais qualidade.” A executiva também destaca a relevância de conhecer o cliente – “isso é fundamental para entregar uma jornada personalizada”. Investir em arquitetura de dados faz com que a empresa tenha mais informações e, assim, estabeleça uma conversa que faça sentido para o cliente. “Isso é fundamental quando falamos de personalidade”, afirma Bárbara.

Zurich lança nova campanha e novidades no Vida PME 

Daniela Cruz, superintendente de produtos Vida, Previdência e Capitalização da Zurich.

Fonte: Zurich

A Zurich reconhece o mercado de vida PME como um grande potencial para o corretor de seguros. Por isso, para incentivar que esses parceiros intensifiquem sua atuação no produto, a companhia está começando mais uma campanha de vendas com vigência até 31 de julho focada no Zurich Vida PME, com pagamento de remuneração extra que pode chegar até a R$ 700 por apólice emitida.

“Nosso objetivo com essa edição da campanha é dar ao corretor a possibilidade de novas oportunidades de negócios, além de diversificar o portfólio e criar uma perspectiva de relacionamento de longo prazo com seus clientes”, sinaliza Daniela Cruz, superintendente de produtos Vida, Previdência e Capitalização da Zurich.

A nova edição da campanha ocorre após a seguradora implementar uma série de melhorias em seu seguro Vida PME para atender melhor às necessidades dos seus clientes. 

A partir de agora, o Zurich Vida PME tem regras mais flexíveis para a aceitação de segurados sem Declaração Pessoal de Saúde (DPS), além de contar com taxas ainda mais competitivas. Além disso, a seguradora introduziu uma maior flexibilidade na aceitação de funcionários em condições específicas, reduzindo as restrições para acolher os colaboradores da empresa que escolher contar com o benefício.

“As alterações visam proporcionar maior flexibilidade e benefícios aos funcionários das empresas clientes, tornando o processo de adesão mais simples e acessível”, explica Daniela.

Segundo ela, o Zurich Vida PME já é conhecido pelos corretores de seguros pelos diversos benefícios oferecidos, como: indenizações por morte e invalidez; proteção para cônjuge e filhos dos colaboradores; cesta natalidade, que garante o fornecimento de um cartão alimentação ao beneficiário após o nascimento do(a) filho(a) para auxiliar na compra de itens de higiene e alimentação; serviço de telemedicina, entre outros benefícios. 

“A Zurich está comprometida em oferecer soluções de seguros que atendam às necessidades reais das empresas e de seus colaboradores. As mudanças no Vida PME refletem nosso esforço contínuo para tornar nossos produtos mais acessíveis e benéficos para todos. Queremos simplificar o processo de contratação e garantir que mais funcionários estejam protegidos, mesmo em situações adversas,” ressalta Daniela.

Novidades na plataforma de saúde e bem-estar LiveWell

Um dos diferenciais do seguro Vida PME da Zurich é o acesso gratuito à plataforma LiveWell, que traz uma série de funcionalidades voltadas para saúde e bem-estar, além de vantagens para os clientes, como por exemplo, acesso a meditações guiadas, conteúdos e dicas para uma vida mais saudável.

Além disso, para as novas apólices emitidas no Zurich Vida PME em julho, haverá um benefício especial: segurados e corretores que se cadastrarem no aplicativo poderão contar, até setembro deste ano, com um serviço de aconselhamento pessoal individual com profissionais especialistas, que poderão ajudá-los com diversas questões de família, saúde, dinheiro, relacionamentos ou trabalho. O acesso é feito por telefone a partir do próprio aplicativo LiveWell, estando disponíveis 6 sessões por ciclo (cada ciclo corresponde a um problema abordado).

“As novidades que trazemos para os nossos seguros de Vida têm origem, sempre, em uma preocupação muito grande em agregar ao produto benefícios que possam ser utilizados em vida pelos clientes, cotidianamente, independentemente do acionamento de uma apólice”, explica Daniela. “Esta iniciativa no LiveWell e a própria plataforma em si são um exemplo claro disso”.

Com essas melhorias, a seguradora Zurich reforça seu compromisso com a inovação e a adaptação às demandas do mercado, buscando sempre proporcionar a melhor experiência e segurança para seus clientes. As alterações no Seguro Vida PME são parte de uma estratégia mais ampla da seguradora para se manter competitiva e relevante, atendendo de maneira eficaz às necessidades das pequenas e médias empresas em todo o país.

Empresas investem em melhorias de defesas para contratar seguros

Fonte: Sophos

A Sophos, líder global em soluções de segurança inovadoras que evitam ataques cibernéticos, divulgou os resultados da pesquisa “Cyber Insurance and Cyber Defenses 2024: Lessons from IT and Cybersecurity Leaders“, que avaliou a relação entre líderes de TI e cibersegurança com seguros cibernéticos. De acordo com o relatório, 97% dos respondentes investiram em melhorias em suas defesas para ajudar na contratação desses seguros, enquanto 76% afirmaram que os aportes, de fato, os permitiram qualificar para ter tal cobertura. Além disso, graças a esse cuidado, 67% dos entrevistados conseguiram preços melhores e 30% garantiram condições superiores nas apólices. 

O levantamento também revelou que os gastos das empresas com recuperação após ataques cibernéticos estão ultrapassando as coberturas desses produtos. Apenas 1% dos entrevistados que fizeram uma reclamação disseram que a seguradora financiou 100% dos custos para remediar os incidentes. Inclusive, o motivo mais comum para a apólice não cobrir os valores integralmente foi o fato de a conta total ter excedido o limite da apólice. Para contexto, a pesquisa The State of Ransomware 2024, também conduzida pela Sophos, apontou que os custos de recuperação após um incidente de ransomware aumentaram 50% no último ano, chegando a uma média de US$ 2,73 milhões. 

“O Sophos Active Adversary, outro levantamento que conduzimos anualmente na Sophos, tem mostrado repetidamente que muitos dos ataques cibernéticos às empresas são resultado de falhas na implementação de melhores práticas básicas de segurança cibernética, como a aplicação de patches em tempo hábil. Nosso relatório mais recente, por exemplo, trouxe que as credenciais comprometidas foram a causa número um dos ataques e que 43% das empresas avaliadas não tinham uma autenticação multifator ativada”, afirma o diretor e CTO de campo da Sophos, Chester Wisniewski.

“O fato de 76% das empresas terem investido em defesas cibernéticas para se qualificarem para um seguro cibernético mostra que essas coberturas estão forçando as companhias a implementarem medidas essenciais de segurança. Isso está fazendo diferença e tem um impacto positivo nas organizações de forma geral. Entretanto, embora os seguros cibernéticos sejam benéficos para as empresas, eles são apenas uma parte da estratégia eficaz de mitigação de riscos. As companhias ainda precisam trabalhar para fortalecer suas defesas. Um ataque cibernético pode ter impactos profundos, tanto do ponto de vista operacional quanto de reputação, e ter um seguro cibernético não muda isso”, complementa o executivo. 

Entre os 5 mil líderes de TI e de segurança cibernética entrevistados para o estudo, 99% das empresas que aprimoraram suas defesas para fins de seguro disseram que, devido aos investimentos, obtiveram benefícios mais amplos, para além da cobertura do seguro, incluindo proteção aprimorada, mais recursos de TI e menos alertas.

“Os investimentos em defesas cibernéticas parecem ter um ‘efeito cascata’ de benefícios, pois permitem que as organizações economizem com o seguro e possam redirecionar esse capital para aprimorar suas posturas de defesa. À medida que a adoção das coberturas cibernéticas aumenta, esperamos que a segurança das empresas continue a melhorar. Esses seguros não farão com que os ataques de ransomware desapareçam, entretanto, podem ser parte da solução”, conclui Wisniewski.

Os destaques do relatório “Cyber Insurance and Cyber Defenses 2024: Lessons from IT and Cybersecurity Leaders” são advindos de uma pesquisa agnóstica, independente de um fornecedor, com 5 mil líderes de TI e segurança cibernética realizada entre janeiro e fevereiro de 2024. Os entrevistados estavam localizados em 14 países das Américas, EMEA e Ásia-Pacífico. As organizações avaliadas tinham entre 100 e 5 mil funcionários, e a receita variou de menos de US$ 10 milhões a mais de US$ 5 bilhões.

MetLife impulsiona sustentabilidade com ação de coleta de lixo e plantio de árvores 

Fonte: MetLife

A MetLife reuniu, na última semana, cerca de 40 colaboradores voluntários para mais uma edição da MELP (MetLife Extraordinary Litter Pickup) no Brasil, iniciativa global que visa conscientizar a comunidade sobre a importância da conservação da biodiversidade e os impactos do lixo para o meio ambiente. Durante um dia, os participantes não só estiveram envolvidos na coleta e separação de resíduos deixados na Prainha do Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, como também puderam aprender um pouco mais sobre a importância da separação correta dos materiais, os impactos do descarte errado ao meio ambiente, além de participarem do plantio de mudas nativas da região. Este ano, cerca de 26 quilos de material foram coletados pelos voluntários e serão destinados pela Route, ONG parceira nesta ação, a cooperativas de reciclagem.

O projeto MELP foi implementado pela MetLife Global em 2013 e, no Brasil, teve sua primeira realização em 2016. Desde então, a companhia tem direcionado esforços para, não só recolher os resíduos, mas também conscientizar os moradores das regiões afetadas com o descarte incorreto do lixo. Por isso, anualmente, a seguradora procura parcerias com associações e ONGs locais, que ajudem a impulsionar a ação também na comunidade.

“No Brasil, temos realizado anualmente inúmeras iniciativas de sustentabilidade, como a coleta de lixo, a reforma de casas de pessoas em vulnerabilidade social ou o plantio de árvores nativas em regiões que abastecem grandes centros urbanos. Acreditamos que promover ações como essas ajudam a gerar grandes impactos para a sociedade”, comenta Thiago Desidério, Gerente de Comunicação Corporativa da MetLife Brasil.

Atualmente, a MetLife apoia algumas ONGs e Associações que realizam projetos de impacto sustentável, social ou educativo e que envolvem inúmeros colaboradores voluntários. Em 2023, mais de 250 colaboradores participaram como voluntários em projetos como: Mentorias, Floresta MetLife, de plantio de árvores, MELP, de coleta de lixo ou Já É, de inclusão e mentorias para jovens negros e periféricos, entre outros. “Nossos projetos de voluntariado são um excelente momento não só de reflexão sobre o nosso propósito, mas de integração e troca de experiências, o que agrega muito ao nosso dia a dia, ao clima organizacional e à geração de conexões”, comenta Desidério.

Seguradoras lucram R$ 9,48 bilhões no primeiro quadrimestre de 2024

O lucro líquido do mercado segurador apresentou alta no acumulado de janeiro a abril de 2024 comparado ao mesmo período de 2018. Segundo dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), analisados pela consultoria Siscorp, o setor registrou lucro líquido de R$ 9,48 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano, acima dos R$ 8,84 bilhões do mesmo período de 2023.

O líder em lucro líquido é o grupo BB Seguros, do Banco do Brasil, com R$ 1,795 bilhão, seguido do grupo Bradesco Seguros, com R$ 1,708 bilhão de janeiro a abril deste ano, o que representou retorno de 64% e 43%, respectivamente, sobre o Patrimônio Líquido (PL). A Caixa completa o clube do bilhão do quadrimestre, com R$ 1,29 bilhão, seguida por Itaú, com R$ 723 milhões e Tokio Marine, com R$ 508 milhões, que passou a Porto Seguro, agora na sexta colocação, com R$ 488 milhões. 

O ganho das seguradoras praticamente ainda não mostra os efeitos da tragédia do Rio Grande do Sul, que contabilizou R$ 3,38 bilhões em indenizações solicitadas pelos segurados com as perdas, considerando-se 48,8 mil pedidos até o dia 18 de junho. Segundo informou Dyogo de Oliveira, presidente da CNseg, a confederação das seguradoras, a expectativa é de que os números ainda vão aumentar. Um novo relatório do Sul deve ser divulgado no final deste mês.

AXA no Brasil avança nas entregas digitais e lança plataforma do Seguro D&O 

Fonte: AXA

A AXA no Brasil anuncia a plataforma digital para o Seguro de Responsabilidade Civil para Diretores e Administradores (D&O). A partir de agora, o corretor parceiro pode fazer cotações e emitir apólices com maior agilidade e simplicidade.  

A iniciativa reafirma o compromisso da AXA em usar tecnologias e ferramentas disponíveis para continuar oferecendo aos corretores um serviço de qualidade. O lançamento é parte da estratégia de 2024 para se tornar cada vez mais digital onde há espaço, permitindo que a companhia ganhe capilaridade e aumente o seu círculo de relacionamento com corretores dos mais diversos portes. Isso permite que esses profissionais fortaleçam sua atuação mais consultiva junto aos clientes, em conjunto com a seguradora.  

Carla Almeida, Diretora de P&C da AXA no Brasil, endossa a proposta da AXA em ofertar soluções cada vez mais acessíveis e eficientes: 

 “Acreditamos que combinar tecnologia e humanização nos impulsiona, permitindo não só oferecer melhores condições para nossos corretores parceiros, como ampliar nosso alcance, aumentando nossa penetração em novos mercados”. 

Em 2024, além do D&O, a seguradora disponibilizou em sua plataforma digital os seguros de Capital Global, Responsabilidade Civil Geral e Responsabilidade Civil Profissional (E&O). Até o final do ano, a empresa deve anunciar a digitalização de outros serviços e soluções para seus clientes e corretores. 

Fenacor sugere coberturas obrigatórias no seguro residencial

Fonte: Fenacor
 
A Fenacor enviou para a Susep um pleito de alteração normativa para tornar obrigatórias as coberturas de inundação e alagamento no seguro residencial. Atualmente tais coberturas são ofertadas de forma optativa nesse ramo.

No texto encaminhado para o órgão regulador, assinado pelo presidente da Federação, Armando Vergilio, a Fenacor assinala que esse é um “assunto de cunho social de extrema relevância” e sugere que seja alterada a Circular 620/20 da Susep, a qual define as regras e os critérios para operação de seguros do grupo patrimonial, inserindo, na cobertura básica do seguro residencial, a cobertura para inundação e alagamento de forma compulsória. “A proposta é aproximar o clausulado do seguro residencial ao clausulado do seguro habitacional, quanto aos itens de danos físicos, sem replicar outras coberturas ali inseridas, visto que encareceriam sobremaneira o seguro residencial”, justifica a federação.

A Fenacor acentua ainda que o seguro compreensivo residencial é destinado às residências individuais, casas e apartamentos, habituais ou de veraneio, garantindo cobertura para a edificação e, facultativamente, outras coberturas, como inundação e alagamento.
Contudo, habitualmente, apenas os clientes que entendem estar em área de risco severo contratam tais coberturas. “Por consequência, a oferta por parte das seguradoras é restrita e, quando disponibilizam essas coberturas, fazem em sublimites considerados, por sua vez, insuficientes”, pondera a entidade.

Neste contexto, a Fenacor entende que seria “de grande importância para o cidadão” a intervenção da autarquia, com a alteração normativa para contratos futuros, visando minimizar os danos decorrentes de catástrofes como as ocorridas recentemente no Rio Grande do Sul, Vale do Itajaí, Serra Fluminense, dentre tantas outras.

CNseg oferece ferramenta contra fraudes em seguros

Solução disponibilizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) automatiza os processos de confirmação de óbito, tanto na contratação de seguros quanto na regulação dos sinistros, proporcionando maior agilidade e subsídios para a tomada de decisão. O Sistema Nacional de Óbitos (SINOB) permite às seguradoras consultarem a situação cadastral das pessoas por meio do CPF, obtendo informações sobre falecimentos. Esse instrumento é essencial para combater fraudes que envolvam o uso do nome de pessoas falecidas.

Juliana Cardim, superintendente da Diretoria de Serviços às Associadas da CNseg, setor responsável pelo desenvolvimento da solução, destaca que este tipo de fraude é comum. “Por isso, a consulta para confirmação de óbito dos segurados tem se mostrado extremamente benéfica tanto para o mercado segurador quanto para a sociedade”, ressalta Cardim.”

Ao acessar o sistema, as seguradoras podem escolher um período de consulta de 1 a 5 dias para a conclusão da busca. “Nesse período, o sistema verifica a ocorrência de óbito a cada duas horas, portanto, quanto maior o tempo de consulta, mais precisa é a informação retornada”, explicou Cardim.

O sistema utiliza uma fonte de dados abrangente, que inclui buscas em registros históricos, na Receita Federal e em cartórios. Somente este ano, entre janeiro e junho, foram realizadas, em média, cerca de 60 mil pesquisas mensais por meio da solução. Cardim acrescenta que o SINOB também pode ajudar as seguradoras a acelerar o pagamento de indenizações, promovendo uma melhora significativa na jornada do cliente. O sistema beneficia não apenas os seguros de vida, mas também produtos como o Prestamista, a Previdência Complementar e a Saúde Suplementar.

Fundación Mapfre abre inscrições para auxílio à pesquisas relacionados à saúde, seguros e previdência social

fatima lima

Com o objetivo de promover qualidade de vida e avanços sociais, a Fundación Mapfre lançou uma nova edição do programa de auxílio à pesquisa Ignacio H. Larramendi, com um valor de apoio total de 265 mil euros. Com inscrições abertas até 17 de outubro, a iniciativa visa apoiar as pesquisas relacionadas às principais áreas de atuação da instituição: saúde, seguros e previdência social.

Neste sentido, são aptos para inscrição projetos realizados por pesquisadores individuais ou equipes de pesquisa, dentro da esfera acadêmica e profissional, que desenvolvam seu trabalho de maneira independente ou no âmbito de universidades, hospitais, empresas ou centros de pesquisa aos quais estejam vinculados. 

“O Auxílio à Pesquisa Ignacio H. de Larramendi é mais uma iniciativa da Fundación Mapfre que visa promover um futuro melhor e mais saudável para todos. Por meio dele, apoiamos o desenvolvimento científico e tecnológico em todo o mundo e, neste ano, com foco nas áreas de saúde, seguros e previdência social, que são pilares fundamentais para a instituição”, explica Fátima Lima, representante da Fundación Mapfre no Brasil.

Auxílio à Pesquisa Ignacio H. de Larramendi

O valor máximo do auxílio para promover projetos relacionados à saúde é de 30 mil euros brutos. Os trabalhos de pesquisa podem ser sobre prevenção de obesidade, educação em manobras de emergência para a população em geral; promoção de atividade física, avaliação de lesões corporais, gerenciamento de saúde, longevidade e qualidade de vida, entre outros. 

Esses auxílios também são destinados a pesquisadores interessados em promover projetos relacionados a seguros, gerenciamento de riscos, novas tecnologias na área de seguros e bem-estar social: pensões, poupança, investimento, liquidação de ativos e Economia sênior (Economia da longevidade), que receberão até 15 mil euros brutos por auxílio. 

O âmbito desta convocação é mundial e os projetos podem ser enviados em espanhol, inglês e português até 17 de outubro de 2024. 
 

Preço do seguro cibernético tem perspectiva estável, afirma AM Best

A AM Best atribuiu uma perspectiva estável ao segmento global de seguros cibernéticos, citando uma maior demanda e perspectivas favoráveis de crescimento a médio prazo, à medida que as taxas de adesão melhoram continuamente.

A nova perspectiva atribuída é detalhada em um dos dois relatórios sobre o mercado cibernético emitidos conjuntamente pela AM Best. O Relatório de Segmento de Mercado da AM Best intitulado, “Ciber nos EUA: ‘Preços Quentes Esfriam e Crescimento Rápido Estagna'”, aborda o desempenho da indústria e observa que o crescimento dos prêmios diretos emitidos foi estável em 2023, em comparação com o ano anterior. Isso ocorreu após um período de crescimento rápido que fez com que o prêmio do segmento cibernético dos EUA mais que triplicasse de 2019 a 2022.

“A redução nas taxas deve-se a vários fatores, incluindo o aumento da concorrência do lado da oferta”, disse Christopher Graham, analista sênior da indústria na AM Best. “Além disso, a melhoria das práticas de segurança cibernética e a diminuição da frequência de sinistros também levaram à redução das taxas após um período de aumentos acelerados de taxas impulsionados por um surto de ataques de ransomware em 2020 e 2021.”

“Boas práticas cibernéticas e a conscientização sobre a importância da higiene cibernética têm se mostrado benéficas tanto para os segurados quanto para os seguradores”, disse Fred Eslami, diretor associado da AM Best. “Essas práticas levaram a uma queda constante na taxa de sinistralidade do segmento, apesar de um aumento acentuado nos ataques de ransomware em 2023, que resultou em um aumento de 50% nos sinistros de primeira parte.”

A perspectiva estável da AM Best para o segmento cita fatores positivos como a contínua melhoria da segurança cibernética, expectativas de lucratividade a médio prazo, bem como melhores práticas de subscrição e linguagem de apólice.

“Esperamos que a cobertura cibernética continue a crescer ao longo do tempo, à medida que a conscientização crescente sobre os riscos cibernéticos contribua para um aumento nas exposições e, consequentemente, um aumento na demanda por seguros cibernéticos”, disse Eslami.

O relatório também destaca alguns fatores contrários importantes, incluindo a crescente concorrência e o crescimento modesto dos prêmios nos Estados Unidos, o que pode ser uma indicação do que pode acontecer internacionalmente. Além disso, a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos usando Inteligência Artificial, bem como o ransomware e o comprometimento de e-mails comerciais, podem representar desafios para a subscrição de seguros cibernéticos.