Tokio Marine lança seguro Auto Popular

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Atualmente, o Brasil possui uma frota em circulação de 45 milhões de carros. Desse total, aproximadamente 40% são segurados, ou seja, cerca de 27 milhões circulam sem qualquer tipo de proteção. Visando atingir esse nicho, a Tokio Marine, uma das maiores seguradoras do Brasil, lança sua linha de seguros populares: Tokio Marine Auto Popular, Utilitário Carga Popular e Caminhão Popular, que chegam para ampliar o portfólio da empresa, a partir de 21 de dezembro. Além de veículos de passeio, também estarão disponíveis veículos utilitários de carga e caminhões em duas importantes regiões metropolitanas, São Paulo e Rio de Janeiro, e futuramente para as demais regiões.

Este lançamento surge com o objetivo de ser mais uma alternativa para suprir a demanda por opções mais baratas de seguros para automóveis, com preços inferiores aos tradicionais, uma preocupação que a Tokio Marine já demonstrou ao lançar o Tokio Marine Auto Roubo + Rastreador. Com o Auto Popular, a Seguradora pode apresentar até 4 opções de seguros em uma única cotação de Automóvel.

Os proprietários de veículos com mais de 5 anos são os que mais demandam este tipo de produto, já que um dos fatores que mais eleva os preços dos seguros tradicionais é a obrigatoriedade de utilização de peças novas nos consertos – itens proporcionalmente caros quando se fala em modelos mais antigos. O seguro Auto Popular visa mudar essa realidade, uma vez que os automóveis poderão ser reparados com peças usadas, genéricas ou de reposição novas do mercado alternativo, chamadas “novas compatíveis”. É muito importante frisar que, quando o conserto envolver peças ligadas à proteção do veículo, como o sistema de freios, suspensão, cintos de segurança e air bag, o conserto continuará sendo feito com as mesmas peças do seguro tradicional.

“O foco do Auto Popular Tokio Marine é a cobertura de colisão e incêndio para danos totais ou parciais e assistência 24h completa. Nesta configuração inicial o seguro pode ficar até 50% mais barato do que os seguros tradicionais. Como opcionais, a Seguradora disponibiliza ainda a cobertura compreensiva (roubo e furto, colisão e incêndio), danos a terceiros (RCF-V materiais e corporais), acidentes pessoais de passageiros (APP), além das diversas opções de carro reserva e serviços de vidros, que incluem até reparo de para-choque e arranhões na pintura, entre outros benefícios“, explica Marcelo Goldman, Diretor Executivo de Produtos Massificados

Goldman afirma que, com o seguro Auto Popular, os veículos terão reparo com a mesma qualidade, agilidade e confiança dos produtos tradicionais, porém por um preço mais vantajoso. “Mesmo que o cliente decida incluir todos os opcionais que oferecemos ao contratar o Tokio Marine Auto Popular, ainda assim, ele desembolsará um valor menor do que se ele optasse por um seguro tradicional”, explica.

Outra característica dos produtos da linha Popular são as duas opções de franquia disponíveis: oficina livre ou oficina referenciada, sendo esta última com uma franquia menor. A grande vantagem para o cliente é que a escolha do tipo de oficina e seu respectivo valor de franquia será feita apenas no momento do sinistro, mantendo a livre escolha exatamente como é feito no seguro tradicional.

Além de todos os diferenciais, os clientes poderão contratar o percentual da tabela FIPE entre 80% e 90%, com a facilidade no pagamento em até 6x sem juros ou 12x fixas no cartão de crédito ou débito em conta.

Jovens de 18 a 25 anos são os que mais se envolvem em acidentes graves durante a madrugada, revela estudo da Liberty

Um estudo realizado pela Liberty Seguros, dentro de sua base de clientes, revela que, quando comparados com condutores de outras faixas etárias, os motoristas de 18 a 25 anos foram responsáveis pela maior parte dos acidentes com indenização integral no período da madrugada. Foram avaliados 153.673 sinistros em todo o país, entre os meses de agosto de 2015 e julho de 2016.

Gravidades dos acidentes por período

O tipo de indenização recebida pelos clientes é um dos indicadores avaliados pelo levantamento. Considerando o total de sinistros abertos relacionados a acidentes no período, 91,3% resultaram em indenização parcial e 8,7% em indenização integral.

Dos acidentes ocorridos no período da madrugada 29% foram classificados como indenização integral e, comparativamente aos outros períodos, este é horário que concentra os acidentes mais graves. No período da manhã os acidentes classificados como indenização integral representam 8%, à tarde, 7% e à noite, 10%.

Análise por faixa etária

Os jovens de 18 a 25 anos se envolveram em 10.967 dos acidentes avaliados. Nesta faixa etária, 37% dos acidentes que aconteceram durante a madrugada foram registrados como indenização integral. Casos envolvendo jovens de 18 a 25 anos estão 8% acima da média geral de acidentes.

Ainda nesta faixa etária, a maioria dos acidentes (33%) aconteceu no período da tarde, seguidos pela noite (31%), manhã (25%) e madrugada (11%). Do total de acidentes envolvendo jovens, 16% resultaram em indenização integral.

O levantamento também mostra que os motoristas de 26 a 35 anos se envolveram em 23.310 acidentes (14,6% do total), sendo que a maior parte dos acidentes (35%) aconteceu no período da tarde.

Os motoristas com idade superior a 55 anos são os que menos se envolvem em acidentes que resultam em indenização integral. Apenas 9% das ocorrências com esses clientes são consideradas graves.

Acidentes por região

O levantamento da Liberty Seguros também traz uma análise das ocorrências em cada região do Brasil. Dos 153.673 casos, 59.853 (39%) aconteceram no Sul, sendo que 8% resultaram em indenização integral. No Sudeste, foram 57.332 (37%), com 10% de indenizações totais. Na região Norte, dos 3.445 casos registrados, 9% resultaram em indenizações totais.

No Nordeste foram registrados 20.234 casos (13%), com 8% de indenizações totais. Já no Centro-Oeste, dos 12.809 (8% do total geral) sinistros abertos, sendo que 8% resultaram em indenização total.

Novo CEO da BB Mapfre afirma que Brasil está muito melhor do que outros países

Ferreira e Gutierrez: sucesso depende da parceria do corretor

Luis Gutierrez, o novo CEO da BB Mapfre para as áreas de Auto, Seguros Gerais e Affinities, em substituição a Marcos Ferreira, foi apresentado ontem aos parceiros de negócios reunidos em um elegante coquetel servido na Casa Bossa, em São Paulo. Ele assume o cargo em um momento desafiador para todo o país, mergulhado em uma profunda crise, marcada por um nível recorde de desemprego, falta de crédito que asfixia as corporações e um índice de inadimplência de indivíduos e empresas que cresce dia a dia.

Wilson Toneto, presidente da Mapfre no Brasil, agradeceu a Marcos Ferreira os 28 anos de trabalho prestado ao setor no Brasil, sendo boa parte deles ao grupo Mapfre, que chegou no país há 25 anos. “Temos muito orgulho de você estar assumindo uma posicão de destaque na Latam Sul, que reúne oito países importantes para a Mapfre na América Latina. Conte sempre conosco, a qualquer momento”. Ferreira ficará sediado na Colômbia, sendo responsável pelas operações da Argentina, do Chile, do Equador, do Paraguai, do Peru, do Uruguai e da Venezuela.

Ferreira agradeceu o apoio de todos os presentes e fez um pedido: “Peço a todos vocês que sejam parceiros de Luis assim como sempre foram meus parceiros de negócios, dedicados sempre que precisávamos renegociar para trazer rentabilidade ao negócio e também nos apoiando a cada lançamento de um produto diferenciado. Meu muito obrigado a todos”, disse muito emocionado e aplaudido.

Gutierrez foi o último a falar e ficou clara a sua dedicação. Já fala um bom português e já rodou o Brasil para conhecer os principais parceiros. “É uma honra poder continuar fazendo o trabalho iniciado por Marcos Ferreira”. O novo CEO disse que os corretores são os olhos e ouvidos da Mapfre e tem a responsabilidade de retroalimentar a empresa sobre como facilitar o dia a dia de todos, quais serviços e produtos lançar e assim atingir o sucesso. “O nosso sucesso depende do sucesso de vocês e nós dependemos da satisfação dos clientes”, acrescentou.

Segundo ele, o Brasil está numa situação excelente diante de outros países. “Temos uma crise política e financeira. Mas temos muitas oportunidades e excelentes profissionais. Acreditem que muitos países queriam estar na situação do Brasil. Temos a oportunidade de fortalecer o relacionamento com os corretores, com foco na satisfação dos clientes. Nosso desafio é imenso e temos de sonhar, imaginar novos produtos, novos sistemas, nova forma de fazer. Conto com todos vocês para crescermos de forma sustentável juntos”, disse ele finalizando o seu discurso.

A área de seguros de vida, habitação e rural da BB e Mapfre, comandada por Roberto Barroso, indicado pelo Banco do Brasil, teve lucro líquido de R$ 435,7 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda anual 4,8%, afetada por deterioração no índice de sinistralidade.

Os prêmios emitidos somaram R$ 1,8 bilhão, 13,2% abaixo do apurado um ano antes. No segmento de automóvel e patrimônio, área que está sob comando de Marcos Ferreira até o final deste ano, obteve lucro líquido de R$ 44,5 milhões de julho a setembro, queda de 55% sobre o resultado do terceiro trimestre de 2015, afetada, principalmente, pelo fraco desemprenho da indústria automobilística na venda de veículos.

Em cinco anos de parceria do Banco do Brasil com a Mapfre, o Grupo arrecadou mais de R$ 68 bilhões em prêmios, pagou aproximadamente R$ 25 bilhões em indenizações e deu assistência a mais de cinco milhões de pessoas.

Os principais corretores de seguros do País estavam presentes, como os CEOs da Marsh, Lockton, Minuto Seguros, entre outros, bem como representantes de instituições, como Robert Bittar, presidente da Funenseg e vice-presidente da Fenacor, Henrique Brandão, presidente do Sincor-RJ, Mauro Batista, presidente do SindSeg-SP, e Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP.

Crédito da foto: Kelly Lubiato, da Revista Apólice

Rating ‘brA’ da Terra Brasis Resseguros reafirmado; perspectiva permanece estável

A S&P Global Ratings reafirmou hoje seu rating de crédito de emissor de longo prazo ‘brA’ atribuído à Terra Brasis Resseguros. A perspectiva é estável. O rating da Terra Brasis Resseguros se baseia na visão do seu perfil de risco de negócios vulnerável e do seu perfil de risco financeiro menos que adequado, os quais refletem sua natureza de start-up e o seu portfólio de investimentos concentrado em títulos avaliados em grau especulativo, dada sua significativa exposição a títulos emitidos pelo governo brasileiro e por bancos e empresas nacionais.

Diante disso, a agência reafirma o rating de crédito de emissor ‘brA’ da Terra Brasis. A perspectiva estável se baseia na nossa visão de que não devam ocorrer alterações significativas no perfil de risco de negócios ou no perfil de risco financeiro da Terra Brasis nos próximos 12 meses, e de que mudanças no rating soberano brasileiro não necessariamente impactariam o rating da empresa.

S&P reafirma os ratings de crédito de contraparte ‘brA+’ da seguradora e resseguradora Austral

A S&P Global Ratings reafirmou no dia 9 de dezembro os ratings de crédito de contraparte ‘brA+’ atribuídos na Escala Nacional Brasil à Austral Seguradora e à Austral Resseguradora.

Os ratings da Austral Seguradora e da Austral Resseguradora refletem a avaliação da agência dos perfis de risco de negócios regular e de risco financeiro menos que adequado, dada a opinião sobre o desempenho operacional adequado de ambas as empresas quando comparado ao de seus pares e também sobre os portfólios de investimentos das empresas, que apresentam concentração em títulos avaliados em grau especulativo.

Diante disso, a agência reafirma os ratings ‘brA+’ na Escala Nacional Brasil da Austral Seguradora S.A. e da Austral Resseguradora S.A. A perspectiva negativa dos ratings do grupo reflete aquela dos ratings soberanos do Brasil, indicando que poderemos rebaixá-los se rebaixarmos o rating de crédito soberano do país na Escala Nacional Brasil para abaixo de ‘brA+’.

5 cuidados que devem ser tomados ao contratar um seguro viagem

Com o fim do ano se aproximando, o planejamento para a tão esperada viagem durante os períodos festivos e as férias escolares é posto em prática. Destino escolhido, passagens compradas e hotel reservado. Mas para não correr o risco de ter o passeio interrompido por algum imprevisto, a contratação de um seguro viagem é fundamental, especialmente para destinos internacionais.

Segundo Mario Almeida, gerente de Marketing da Allianz Global Assistance, líder global no segmento de seguro e assistência viagem, que no Brasil atua como representante de seguro da Allianz Seguros, a contratação deste produto durante os meses de novembro e dezembro tende a aumentar em virtude da demanda crescente por viagens, além das ações promocionais em novembro, como a Black Friday, por exemplo. Entretanto, alguns fatores devem ser levados em consideração ao adquirir o produto como, por exemplo, o perfil do viajante, as exigências de tratados do local de destino, a abrangência de cobertura que se deseja, entre outras questões. E lembre-se, preço não deve ser a única referência.

Para ter uma viagem tranquila, a Allianz Global Assistance listou abaixo alguns cuidados a serem tomados ao contratar um seguro viagem:

Avalie qual cobertura é necessária de acordo com o seu perfil

“Muitas pessoas ficam na dúvida ao escolherem o valor de garantia para cada cobertura para suas viagens e, com isso, acabam optando pelo pacote básico, ou mais barato. Mas a escolha da cobertura deve levar em conta fatores como a idade do viajante, condição de saúde, características do local visitado e tudo o que o viajante pretende fazer de entretenimento em sua viagem”, explica Almeida. “O ideal é sempre procurar uma cobertura que se adeque perfeitamente ao seu perfil e o de sua viagem”.

Verifique se o seguro viagem atende às exigências de tratados locais

A empresa explica que determinados países e regiões exigem garantias mínimas a serem adquiridas na cobertura do seguro. Por exemplo, os países pertencentes ao Tratado de Schengen (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Irlanda, Islândia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Suécia e Suíça) estabelecem a contratação do Seguro Viagem com cobertura mínima de 30 mil euros.

Certifique-se dos riscos e sinistros que não estão cobertos

Mário Almeida explica que qualquer seguro possui exclusões de cobertura que, se o cliente não se atentar, pode ter problemas quando solicitar algum atendimento, afinal o Seguro Viagem cobre situações emergenciais e também não pode ser confundido com seguro saúde.

Seguro Viagem pode ser cancelado em até 7 dias úteis sem custo

Caso algum imprevisto ocorra e impeça o segurado de realizar a sua viagem, há a possibilidade de cancelamento prévio do Seguro Viagem, sem custo ao viajante. Para isso, é necessário solicitar o cancelamento em até 7 dias após a compra. Porém, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, a desistência não é aplicável à compra de passagens aéreas.

Pesquise sobre a empresa que está fornecendo o serviço

Assim como em qualquer outra aquisição importante, devemos ficar atentos ao histórico da empresa que estamos contratando. “Verificar as reclamações de clientes não resolvidas, a facilidade de canais para contato e a forma de acionamento em caso de sinistro, e até se o atendimento durante a viagem é feito em português, são alguns dos fatores que devem ser levados em consideração na hora de escolher a empresa para adquirir o seu seguro viagem”, exemplifica o executivo.

Apesar das dificuldades de 2016, JLT cresce com a conquista de novos clientes

O cenário para 2017 não é um dos mais animadores para quem atua em grandes riscos. “Foi um ano difícil para o mercado de resseguros, mas o grupo JLT manteve seu crescimento e tivemos boas surpresas na operação de seguros”, disse Rodrigo Protásio, CEO da JLT Re, que reuniu cerca de 100 parceiros de negócios em um elegante jantar no dia 13 de dezembro, em São Paulo. O evento contou com a presença do CEO da holding JLT no Brasil, Nicolau Daudt, e do presidente do conselho, Sérgio Clark, entre outros executivos do grupo.

Segundo convidados da JLT, a meta em termos de resultados é pelo menos empatar com 2016, um ano considerado ruim. Além da falta de negócios pela escassez de investimentos no país, os clientes estão reduzindo a compra de apólices. “Os clientes elevaram fortemente o valor da franquia dos contratos e reduziram significativamente o valor do prêmio”, disse Antonio Trindade, CEO da Chubb, a maior seguradoras neste segmento.

A situação política e econômica do Brasil também atrapalha a Swiss Re Corporate Solutions, que tem um limite de capacidade para o Brasil. “Ele está quase totalmente absorvido e a situação do país dificulta obtermos mais crédito para esse limite”, comentou João Nogueira Batista. No entanto, há investimentos no segmento. A BMG Seguros, que entrou no mercado de garantia em junho, com foco em judicial, afirma que se prepara para atuar em garantia de contratos, caso o projeto de lei seja aprovado com as mudanças sugeridas pelo setor.

O grupo inglês JLT segue otimista com o Brasil, onde atua com corretoras de seguros e de resseguros. “Vamos encerrar o ano com crescimento proporcionado pela conquista de novos clientes. Não demitimos e estamos investindo em várias frentes”, afirmou Rodrigo Protásio durante o jantar. “Apostamos na qualidade do atendimento como o principal diferencial em nosso negócio para seguirmos conquistando novos clientes e mantendo os já conquistados”.

O grupo finaliza o contrato de resseguro com uma grande usina eólica com a Sompo Seguros, com condições diferenciadas obtidas no mercado inglês. Também se orgulha do programa mundial no qual os executivos participam de um treinamento que tem como foco entender as novas gerações e assim aumentar o índice de retenção de jovens no quadro de talentos do grupo.

Entre os homenageados deste ano estavam Armando Vergílio, presidente da Fenacor; Farid Eid, CUO (Chief Underwriting Officer) da Sompo Seguros; e Vanderlei Moreira, gerente global de riscos e seguros da WEG. Na entrega dos prêmios, Protásio destacou a importância da parceria entre os vários agentes, nos mercados de seguros e resseguros. Também foram homenageados Bruno Camargo, CEO da FairFax; João Nogueira Batista, CEO da Swiss Re Corporate Solutions; Philippe Jouvelot, CEO da AXA; Jorge Sant’Ana, da BMG Seguros; Farid Eid, da Sompo Seguros; André Fortino, da BB e Mapfre; Renato Rodrigues, CEO da XL Catlin; e Bruno Freire, CEO da Austral.

CNSP decidirá sobre Universal Life na sexta-feira

Os conselheiros do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão normativo das atividades de seguros no Brasil, terão de postergar o recesso. Todos estavam otimistas de ter tudo resolvido na última reunião realizada na sexta-feira passada. Mas, segundo fontes, o encontro foi conturbado entre os integrantes do Ministério da Fazenda, Susep e representantes do mercado segurador. Uma das discórdias ficou por conta da redução do preço do seguro obrigatório DPVAT. Com isso, as decisões sobre o Universal Life, seguro de vida com acumulação, foram para uma reunião extra marcada para sexta-feira. Pelo andar da carruagem, tudo pode acontecer: ser aprovado ou permanecer em discussão. Vamos aguardar.

Órteses e Próteses: FenaSaúde aponta avanços para coibir fraudes e defende a implementação de outras medidas

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Após quase dois anos de trabalho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), apresentou nesta quinta-feira (15/12), o relatório final do Grupo de Trabalho Externo de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (GTE OPME), coordenado pela ANS e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o estudo apresenta um conjunto de medidas resultantes de discussões do GT composto por mais de 50 instituições do governo e do setor, entre as quais a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

A chamada “Máfias das Próteses” ficou conhecida depois da divulgação pela imprensa de denúncias graves envolvendo médicos, hospitais e distribuidores na comercialização fraudulenta de OPME. Representantes da saúde suplementar se mobilizaram para implementar uma agenda com foco em coibir fraudes nesse setor. “As fraudes em saúde, além de colocar em risco a saúde e a vida dos pacientes, encarecem o sistema”, aponta Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde. De acordo com a executiva, ainda é preciso avançar. “A discussão sobre incorporação tecnológica necessita ser mais técnica e inclusiva. Todos nós precisamos fazer escolhas, o que queremos como incorporação e seus resultados, e quanto podemos e queremos pagar.”

Parte do relatório divulgado pela ANS traz pesquisa inédita que mostra a variação de preços no mercado de órteses, próteses e dispositivos médicos implantáveis praticados pelo setor de saúde suplementar. De acordo com o levantamento a maior variação de preços chegou a 3.108,33%. Esse é o caso do valor de um produto – Resolute Integrity – Stent Coronário com Eluição Zotarolimus – adquirido em hospitais de duas regiões distintas. Outro exemplo de alta variação proporcional foi o caso do Sistema de Stent Coronário de Cromo e Platina com Eluição de Everolimus; neste caso, a variação proporcional entre o preço mínimo e máximo de compra chegou a 1.816,67%.

“Não é de hoje que a Fenasaúde vem denunciando essas distorções na utilização e nos preços. Materiais são um dos principais itens que incrementaram o aumento dos custos tanto no setor privado, quanto no SUS”, ressalta Solange Beatriz. “É por isso que buscamos transmitir o máximo de informação a fim de conscientizar o consumidor sobre as más práticas e o prejuízo para a boa saúde”.

Pacientes – Essa questão também fez parte das discussões do Grupo de Trabalho, o que resultou em um guia de perguntas sobre implantes, voltado para o pacientes. Trata-se de um roteiro de questões que irá ajudar quem se submeteu ao procedimento a obter informações e a entender os cuidados que deve tomar após a alta hospitalar. A proposta busca estimular o paciente a ter informações essenciais sobre o procedimento. As perguntas abordam desde o que foi implantado no corpo da pessoa, como funciona o dispositivo e se o aparelho precisa de manutenção até orientações sobre cuidados gerais com a saúde do paciente. “Disponibilizar informações corretas e transparentes ao paciente é essencial, mas os médicos também precisam se engajar nesse novo modelo”, alerta a presidente da FenaSaúde.

Orientações para operadoras e prestadores sobre o uso de OPME também são necessárias e para isso o relatório traz ainda um guia, sintetizando informações úteis para seu o uso racional. Essa medida busca favorecer a transparência nos procedimentos de indicação e autorização desse tipo de material no setor suplementar de saúde. As orientações foram objeto de consenso entre participantes das reuniões do GT. Também foi estabelecido um formato padrão e a sua incorporação por parte das respectivas entidades médicas, possibilitando a continuidade dos trabalhos.

“Todo jogo tem regras e as regras devem ser conhecidas por todos”, argumenta Solange Beatriz. Também foi implementada a padronização da nomenclatura de OPME. A Anvisa uniformizou nomes técnicos, o que gerou a revisão dos registros de produtos para saúde. Com isso, a ANS também reviu suas tabelas de nomenclatura de OPME. A medida ajuda a identificar os produtos disponíveis no mercado, permite comparar preços para equiparação mercadológica, facilita regulações sanitárias e econômicas e o monitoramento do mercado e o acesso aos produtos.

Outro ponto que vale destaque no relatório são as informações sobre modelos de remuneração, uma vez que o estudo e a adoção de novos modelos são importantes para favorecer a qualidade e a sustentabilidade do setor. Para isso, o grupo estudou critérios para transposição de tabelas de remuneração, cláusulas de negociação e informações e critérios de revisão de acordos, resultando em documento orientador para a transposição de tabelas que envolvam dispositivos médicos implantáveis.

Fórum – O setor de OPME mereceu especial atenção no 2º Fórum da Saúde Suplementar, realizado pela FenaSaúde, em novembro desse ano. “Tivemos uma excelente oportunidade de avaliar o que mudou após a denúncia. Debatemos sobre as mudanças no comportamento da indústria, da classe médica e das operadoras. E também como o Judiciário vem enfrentando as ações que muitas vezes se valem de expedientes desleais para auferir lucros na comercialização de materiais”, destacou a executiva.

Entre os dados apresentados no Painel sobre OPME, destacaram-se os números desse setor. O mercado mundial de implantes de coluna, por exemplo, movimentou, no ano passado, 12 bilhões de dólares, ou 20% do total dos implantes em ortopedia. A previsão é que até o ano 2020 haverá um crescimento anual de 5%, contra 2% dos implantes ortopédicos. Das quase 860 mil cirurgias de coluna realizadas no mundo, em 2015, dois terços usaram implantes.

Na América Latina o mercado de implantes de coluna movimentou 150 milhões de dólares, em 2015. E o Brasil com 27 mil cirurgias de coluna com implantes representou 83%. Prevê-se um crescimento anual no país de 7.5% até 2020. “Essa realidade demonstra a necessidade e a urgência em intensificar o combate às más práticas e fraudes, além do andamento efetivo das propostas elencadas: transparência de preços, nomenclaturas padronizadas, diretrizes de utilização de materiais, projeto de lei que criminaliza essas práticas, entre outros pontos”, conclui Solange Beatriz.

Acesse o estudo

Redução do DPVAT pode levar SUS a perder R$ 1,5 bi no orçamento

O colunista do O Globo, Lauro Jardim, informa que o SUS pode ter R$ 1,5 bilhão a menos no seu orçamento em 2017. A estimativa foi feita especialistas no setor de seguros, a partir de uma decisão tomada na sexta-feira pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), ligado ao Ministério da Fazenda.

O CNSP decidiu reduzir em 37,2% o valor do DPVAT, o seguro obrigatório pago anualmente junto com a primeira parcela do IPVA ou na Cota Única de carros, motos e caminhões.

Atualmente, o DPVAT arrecada cerca de R$ 8 bilhões por ano. Desse total, por lei, 50% é destinado ao SUS (os outros 50% às seguradoras). Com a redução definida na reunião de sexta-feira, estima-se que o SUS perderá em torno de R$ 1,5 bilhão por ano.