Chubb nomeia novo vice-presidente para a América Latina

A Chubb anunciou a nomeação de José Cruz como Vice-presidente de Agency Distribution Management para a América Latina, reportando diretamente a David Heard, Senior Vice President de Personal Lines & Agency da Chubb para a região, e com um reporte matricial a Darryl Page, Vice President Chubb & Division President Personal Lines Chubb Overseas General.

Cruz será responsável em maximizar as vendas de produtos das divisões de Propriedade e Responsabilidade Civil, Linhas Pessoais, Acidentes e Saúde e Vida, por meio de corretores e agentes independentes nos países da América Latina onde a Chubb mantém operações.

Antes de sua nomeação, Cruz trabalhou na Nationalwide durante os últimos dez anos. Recentemente era responsável pelos agentes independentes de vendas para o Estado da Flórida, nos Estados Unidos.

José Cruz possui mais de 20 anos de experiência em vendas e marketing, incluindo 7 anos como dono de uma agência independente. Obteve seu bacharelado e MBA pela Universidade de Phoenix.

Conselho aceita pedido de afastamento de Márcio Lobão da presidência da Brasilcap

O presidente da Brasilcap, Márcio Lobão, apresentou no último dia 17 pedido de afastamento pelo prazo de 30 dias, o qual foi aceito pelo Conselho de Administração, segundo informou Werner Romera Süffert, diretor de gestão corporativa e RI da BB Seguridade, a um acionista que solicitou esclarecimentos sobre notícias veiculadas na mídia de que Lobão virou alvo da Operação Lava-Jato da PF, tendo sido emitido mandado de busca e apreensão para sua residência, bem como para a sede da empresa Brasilcap.

“Conforme se verifica, os fatos narrados não dizem respeito às atividades da Brasilcap ou decorrem do exercício do cargo de presidente da companhia, motivo pelo qual não é esperado impacto nos negócios da Brasilcap e, via de consequência, nos negócios da BB Seguridade”, informa o comunicado enviado a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Por fim, segue a nota, a BB Seguridade e a Brasilcap reafirmam seus compromissos com os rígidos padrões de governança corporativa a que se sujeitam, pautando seus comportamentos pela lei, não coadunando com qualquer tipo de ato ilegal, permanecendo à disposição das autoridades competentes para prestar eventuais informações solicitadas.

Seguradora não é obrigada a cobrir atos de insider trading

Fonte: Assessoria de Imprensa do STJ

Atos fraudulentos e desonestos de favorecimento pessoal e práticas dolosas lesivas à companhia e ao mercado de capitais, a exemplo do insider trading, não estão abrangidos no seguro de responsabilidade civil de diretores e administradores de pessoa jurídica (seguro de RC D&O).

Assim, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de um administrador de empresa para que fossem incluídos na cobertura do seguro atos investigados como insider trading — uso indevido de informação privilegiada. A decisão seguiu o voto do relator, ministro Villas Bôas Cueva.

No caso analisado, as informações prestadas no questionário de risco não correspondiam à realidade da empresa. O ministro destacou que já havia uma conduta dolosa sob investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) antes da renovação do seguro, o que dá respaldo à sanção de perda do direito à indenização securitária.

Na visão do magistrado, a omissão de informações relevantes na hora da contratação ou renovação do seguro levou a seguradora ao erro, já que não havia ciência plena do risco a ser assumido. Nesse caso, o entendimento unânime dos ministros da turma é que não há cobertura securitária para ressarcir a empresa com o prejuízo dos atos praticados.

Atos de gestão

O ministro explicou que a cobertura feita nesse tipo de seguro é restrita a atos culposos da gestão dos administradores de empresa, não sendo possível securitizar atos de favorecimento pessoal decorrentes de conduta dolosa de um ou mais administradores.

“A apólice do seguro de RC D&O não pode cobrir atos dolosos, principalmente se cometidos para favorecer a própria pessoa do administrador. De fato, a garantia securitária do risco não pode induzir à irresponsabilidade”, explicou o ministro.
No caso em questão, a empresa tinha ciência de investigações a respeito da prática de insider trading desde março de 2009, mas ao renovar a apólice em novembro de 2009 foram dadas respostas negativas às perguntas sobre a existência de investigações contra administradores e diretores.

O segurado recorrente alegou que não tinha ciência das investigações, portanto não poderia ter respondido ao questionário de forma diferente. Segundo o relator, o acórdão recorrido está correto ao demonstrar que a empresa, tomadora do seguro, inclusive respondeu a ofícios da CVM sobre a investigação, ou seja, havia conhecimento expresso da investigação sobre a prática de fraudes, de modo que as respostas ao questionário de risco foram omissas quanto a informações relevantes e conexas com o sinistro.

Dessa forma, na visão dos ministros, os atos foram praticados em benefício pessoal e não se enquadram como atos culposos de gestão de administrador cobertos pelo seguro.

Estudo aponta que 80% das empresas de energia já foram alvo de ataques cibernéticos

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Os investimentos das empresas de energia, governança e estratégias de proteção contra ataques de hackers vão somar cerca de US$ 1,87 bilhão, a partir de 2018. A programação do grande volume de investimento tem o objetivo de fazer frente a uma realidade cada vez mais presente nas empresas do segmento de energia (hidro, eólica, biomassa, solar, petróleo, gás, entre outras). De acordo com um estudo da consultoria de risco e corretora de seguros americana Marsh, em parceria com a Swiss Re, durante o ano de 2016, 80% das companhias de 40 países no mundo (incluindo Brasil), participantes do levantamento, já sofreram ataques cibernéticos.

As empresas dos 40 países analisadas no estudo são membro do Conselho Mundial de Energia (World Energy Council), entidade sediada em Londres que se dedica a estudos e desenvolvimento de novas tecnologias para geração e distribuição de energia.

Os investimentos em segurança contra riscos cibernéticos devem-se às constantes mudanças na gestão das empresas, em especial à automatização dos Sistemas de Controle (SDSC – Sistema Digital de Supervisão e Controle), que trouxe mais competividade para às companhias.

O aumento do uso da internet e das tecnologias em rede facilita a gestão eficiente para estas empresas, oferecendo aos gestores diversas oportunidades de melhorar diversos aspectos na operação e manutenção das plantas. Entretanto, na mesma medida que o controle tem ficado mais preciso, abre-se também brechas para ataques cibernéticos aos SDSCs. O erro humano é muitas vezes um fator-chave no sucesso dos ataques cibernéticos, devido à insuficiente conscientização dos riscos cibernéticos entre os funcionários em todos os níveis da organização.

Em 2015, um caso emblemático sobre o potencial da atuação de hackers nessa indústria aconteceu com a Kyivoblenergo, companhia ucraniana de distribuição de energia elétrica. Houve uma invasão nos computadores e sistema SCADA da companhia causando uma interrupção de 3 horas para cerca de 80.000 clientes.

Outro exemplo é o caso da usina nuclear em Ohio nos Estados Unidos, que sofreu em 2003 um ataque por um malware chamado “Slammer”” que desativou o sistema de monitoramento de segurança por cinco horas. Este ataque também afetou outras 5 plantas da companhia.

Riscos cibernéticos no Brasil

A gestão de riscos cibernéticos no setor elétrico no Brasil ainda é incipiente, principalmente devido à falta de histórico de ocorrências no país. Como as ocorrências são mais comuns no exterior, percebe-se um movimento das multinacionais com operações no Brasil no sentido de buscar verificar as reais vulnerabilidades de seus sistemas de proteção e controle.

A maior mudança que teremos no setor elétrico em relação a riscos cibernéticos, ocorrerá com entendimento das áreas de engenharia das empresas, que sistemas operacionais dedicados ou embarcados atualmente não podem ser considerados como uma prevenção a este tipo de ataque.

Os grandes fabricantes de relés de proteção e sistemas de controle, já estão comercializando equipamentos para reduzir o risco de ataques cibernéticos e a existência destes equipamentos já indicam uma crescente preocupação com o tema.

Seguro educacional é boa opção para os pais

Batt: temos agora um leque maior de produtos para ofertar

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Uma das principais preocupações financeiras de toda família é garantir uma boa educação para os filhos. Todo início de ano ela se torna ainda maior na busca incessante por colégios que entreguem, além de um bom projeto pedagógico, equipe qualificada e boa estrutura física, ambientes acolhedores para receber bem os pequenos no início do ano letivo. Mas, além desses aspectos, outro ponto que deve ser levado em consideração é: a instituição de ensino possui seguro?

Acidentes acontecem quando menos esperamos, ainda mais quando falamos de crianças. Um armário no corredor ou uma porta de vidro mal fechada podem se tornar armadilhas e, por isso, a importância de eleger uma escola que ofereça seguro é fundamental. As instituições devem estar preparadas para prestar todo o auxílio necessário caso haja algum tipo de ocorrência, sem que sejam necessários custos adicionais em valores de mensalidades, por exemplo. “A responsabilidade de uma escola não se limita à educação dos alunos, é preciso oferecer proteção e assistência”, destaca Thomas Batt, Presidente da Seguros SURA.

Para esses casos, uma das opções indicadas é o Seguro Acidentes Pessoais Escolar, que é desenvolvido sob medida para atender às demandas de estabelecimentos de ensino, como escolas, creches e universidades, e também a uma necessidade genuína dos pais que naturalmente se preocupam com um ambiente seguro para seus filhos. “Oferecendo proteção contra acidentes pessoais para alunos, o seguro pode, inclusive, ser estendido aos funcionários do estabelecimento. É um produto completo e diferenciado, que não apenas garante proteção aos alunos e à instituição de ensino, mas também da equipe educacional e, é claro, a tranquilidade dos pais”, destaca Batt.

O seguro conta com cobertura 24 horas por dia para aqueles que frequentam a instituição de ensino e também oferece suportes emergenciais, que facilitam o dia a dia, como transporte para tratamento fisioterápico, retorno a residência após alta hospitalar e até aulas domiciliares em caso de impossibilidade de locomoção. A apólice também contempla assistência em ocasiões que necessitam de extrema atenção e cuidados com os envolvidos, como em casos de fatalidade acidental, invalidez permanente total ou parcial por acidente. Além disso, cobre também despesas médico hospitalares e odontológicas, e conta com uma ampla rede credenciada para isso.

Outro ponto que os pais devem ficar atentos na escolha do colégio para o seu filho é se ele possui um Seguro Empresarial, para que o ambiente físico também esteja protegido em caso de possíveis acidentes e imprevistos. “Isso é uma importante garantia de que a escola é uma instituição que se preocupa com a sua solidez financeira e estrutural, para atender aquilo a que se propõe a fazer com qualidade, e que não vai deixar ninguém na mão no caso de alguma eventualidade”, complementa o executivo.

Para essa necessidade há no mercado seguros empresariais específicos para escolas, que oferecem assistência 24 horas que abrangem desde cuidados básicos, como conserto de ar condicionado, manutenção de bebedouros, serviço de dedetização, aluguel de gerador provisório e consultoria orçamentária até a garantia de proteção ao patrimônio ou empreendimento, que vão desde coberturas contra os riscos inerentes a incêndio, queda de raio e explosão. “Ambos são de extrema importância para o dia a dia das instituições, pois oferecem mais conforto aos pais, que podem ficar mais tranquilos sabendo que seu maior tesouro estará seguro”, reforça Batt.

Além disso, há outros tipos de coberturas que podem ser contratados de acordo com a necessidade do cliente e ao perfil de cada instituição. Algumas das mais indicadas são: roubo de bens e mercadorias, danos e equipamentos estacionários e eletrônicos (inclusive portáteis) e acidentes em atividades educacionais ou recreativas, mesmo fora das instalações.

ARTIGO: Perspectivas para 2017 no setor de seguros, por José Otávio Sampaio

*José Otávio Sampaio é Head da Willis Towers Watson Brasil

O ano de 2017 começou com a responsabilidade e a esperança de ser melhor que o ano anterior. Com a crise política e econômica, 2016 foi um ano difícil para diversos segmentos, no entanto, o que aprendemos com ela no setor de seguros e consultoria?

Constatamos já em outras épocas na história que momentos assim nos trazem oportunidades como organização e como profissionais. É na crise que tudo se transforma, que devemos ter ainda mais criatividade, que temos que estar ao lado do cliente e ajudá-lo a se superar nesta fase.

O país ainda sofre neste início do ano com o desemprego, que em 2016 atingiu o número de 12 milhões de pessoas. Cortes de custos das empresas em seus benefícios e práticas de Recursos Humanos tornam essencial a busca constante por soluções em remuneração, redesenhos personalizados e retenção de talentos, pois uma hora a crise passará e os profissionais valorizarão as empresas que estiveram ao lado deles nesta fase e vice versa.

O cliente está cada vez mais exigente em tempos de crise e o gerenciamento de riscos é muito importante para ele avaliar o custo-benefício de transferir ou não, os riscos de seu negócio, contratando um seguro. Isso é constatado no setor de Riscos Corporativos onde o cliente precisa ter a proteção adequada ao seu negócio em todos os quesitos.

O mercado interno no setor de seguros é muito forte. O setor tem sobrevivido à crise, de maneira a se descolar do mercado econômico como um todo e isso ajuda na oferta de produtos adequados as necessidades dos clientes.

Todos têm sentido de forma positiva que voltaremos a crescer. Quando você tem uma retração e volta ao normal o movimento pode ser muito vigoroso. É uma questão de credibilidade.

Eu vejo isso positivamente. Estamos otimistas e esperamos um mercado bem atrativo para investimento no Brasil, o que é bom para a atividade econômica de maneira geral e para as soluções aos clientes.

ANSP elegerá nova diretoria

No próximo dia 29 de março, a ANSP (Academia Nacional de Seguros e Previdência) irá eleger sua nova diretoria para o triênio 2017-2020. A relação de Acadêmicos, que compõem uma chapa única, será submetida à votação durante a Assembleia Geral Ordinária.

O Acadêmico João Marcelo dos Santos é o atual Presidente do Conselho Permanente de Acadêmicos, Conselho esse que será extinto, e também lidera a chapa única, que é composta por alguns Diretores do mandato anterior e conta também com novos reforços para essa jornada. “Primeiramente, é uma grande honra estar à frente da ANSP. A Academia, pelo seu caráter não negocial e compromisso com o desenvolvimento das atividades de seguros e previdência, agrega valor relevante para esses mercados, e poder participar desse processo é muito bom”, explica João Marcelo.

O Atual presidente da ANSP, Mauro César Batista, será eleito Presidente do Conselho Superior, um novo órgão do estatuto da ANSP. “É importante que a Academia se renove e continue avançado com pessoas que têm grande comprometimento para compor a sua diretoria e os seus conselhos, pois isso é vital para o desenvolvimento da entidade e de tudo o que ela propõe”, afirma Mauro César Batista.

ANSP – DIRETORIA 2017/2020

1-) JOÃO MARCELO MÁXIMO RICARDO DOS SANTOS
PRESIDENTE

2-) FERNANDO PEDROSO SIMÕES
VICE-PRESIDENTE OPERACIONAL

3-) HOMERO STABELINE MINHOTO
VICE-PRESIDENTE JURÍDICO

4-) SERGIO NOBRE
VICE-PRESIDENTE ACADÊMICO

5-) EGYDIO ZEPPELINI JÚNIOR
DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO

6-) FRANCISCO MÁRCIO PIRES DA SILVA
DIRETOR SECRETÁRIO E DE EVENTOS INSTITUCIONAIS

7-) ANA RITA R. PETRAROLI
DIRETORA DE RELAÇÕESCOM O SEGMENTO JURÍDICO

😎 CARLOS ANDRÉ GUERRA BARREIROS
DIRETOR DE RELAÇÕES COM O SEGMENTO DE PREVIDÊNCIA E VIDA

9-) DILMO BANTIM MOREIRA
DIRETOR DE RELAÇÕES COM O SEGMENTO DE SEGURO DE PESSOAS

10-) EDMUR DE ALMEIDA
DIRETOR DE COORDENAÇÃO DE FÓRUNS ACADÊMICOS

11-) FELIPPE MOREIRA PAES BARRETTO
DIRETOR DE RELAÇÕES COM O SEGMENTO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

12-) FLÁVIO BAUER
DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

13-) LUCIO ANTONIO MARQUES
DIRETOR DE RELAÇÕES COM O RIO DE JANEIRO

14-) MÁRCIA CICARELLI BARBOSA DE OLIVEIRA
DIRETORA DE CÁTEDRAS

15-) MARCOS AURÉLIO COUTO
DIRETOR DE RELAÇÕES COM O SEGMENTO DESAÚDE

16-) MARIA DE FÁTIMA MENDES DE LIMA
DIRETORA DE SUSTENTABILIDADE

17-) OSMAR BERTACINI
DIRETOR DE RELAÇÕESCOM O SEGMENTO DE INTERMEDIAÇÃO

18-) RAFAEL RIBEIRO DO VALLE
DIRETOR DE COMUNICAÇÕES

19-) ROGÉRIO GUEDE VERGARA
DIRETOR DE RELAÇÕES COM O SEGMENTO DE SEGUROS DE DANOS

20-) RONALD KAUFMANN
DIRETOR DE RELAÇÕES COM O SEGMENTO DE RESSEGUROS

ANSP – CONSELHO FISCAL 2017/2020

TITULARES:

1-) HORÁCIO IVES FREYRE
2-) MARCO ANTONIO LASALVIA
3-) SÉRGIO MORENO

SUPLENTES:

4-) AFFONSO HELENO DE OLIVEIRA FAUSTO
5-) FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOS GALIZA
6-) HAYDEWALDO ROBERTO CHAMBERLAIN DA COSTA

ANSP – CONSELHO SUPERIOR 2017/2020

1-) MAURO CÉSAR BATISTA – PRESIDENTE
2-) ANTONIO PENTEADO MENDONÇA- VICE-PRESIDENTE
3-) PAULO MIGUEL MARRACCINI- VICE-PRESIDENTE
4-) ACÁCIO ROSA DE QUEIROZ FILHO
5-) ARMANDO VERGÍLIO DOS SANTOS JR.
6-) FRANCISCO VIDIGAL FILHO
7-) JAYME BRASIL GARFINKEL
😎 JOÃO MARCELO MÁXIMO RICARDO DOS SANTOS
9-) JOSÉ AMÉRICO PEON DE SÁ
10-) JOSÉ CECHIN
11-) JOSÉ RENATO NALINI
12-) MÁRCIO SEROA DE ARAÚJO CORIOLANO
13-) NILTON MOLINA
14-) OSWALDO DO NASCIMENTO
15-) PAULO EDUARDO DE FREITAS BOTTI
16-) PAULO ROBERTO DE CAMPOS CASTRO
17-) PEDRO PEREIRA DE FREITAS
18-) ROBERT BITTAR
19-) WAGNER BALERA
20-) WILSON TONETO

Modelo pioneiro de previdência privada adotado no Chile enfrenta crise

Fonte: El País

O sistema previdenciário privado implantado no Chile em 1981, durante a ditadura de Augusto Pinochet, que inspirou reformas em outros países e ganhou apoiadores do modelo no Brasil, hoje não tem grandes defensores na sociedade chilena. Desde o ano passado, quando um escândalo envolvendo a mulher de um conhecido deputado socialista expôs as injustiças desse mecanismo, um intenso debate se instalou no país andino, e a discussão promete ser um dos temas centrais da campanha presidencial de 2017. Myriam Olate, a mulher do parlamentar, recebia uma pensão equivalente a 25.400 reais por mês por pertencer à Gendarmería (departamento prisional), uma das instituições que o regime militar resguardou ao alterar o sistema, há 36 anos. Em contrapartida, 91% da população recebe menos de 760 reais por mês de aposentadoria.

A trama das pensões na Gendarmería e nas Forças Armadas e policiais, que está sendo investigada pelo Ministério Público, não só contribuiu para a queda da ministra da Justiça da presidenta Michelle Bachelet, Javiera Blanco, como também impulsionou o nascimento de um movimento social. A coordenadoria No + AFP [“basta das administradoras dos fundos de pensões”], formada por diversas entidades de todo o Chile, conseguiu convocar centenas de milhares de pessoas para as ruas do país a fim de exigir que as autoridades se comprometam a substituir um sistema que é deficiente para a imensa maioria dos cidadãos. Em 24 de julho do ano passado, cerca de 100.000 pessoas, só em Santiago, participaram de um protesto que exigia a criação de um novo mecanismo. As manifestações foram sempre pacíficas e familiares, com a presença de crianças e adultos , e se repetiram em várias cidades.

O modelo privado de pensões em vigor no Chile, baseado na capitalização individual, não existia em nenhum outro lugar do mundo até 1981, embora, com o passar do tempo, tenha sido implementado em outros países (Malawi, Kosovo e República Dominicana, Israel, Hong Kong e Austrália, que tem uma renda básica de 959 dólares, ou 2.900 reais).

De acordo com a legislação, os trabalhadores dependentes são obrigados a reservar 10% de sua renda mensal para a aposentadoria. As mulheres começam a receber o benefício aos 60 anos e os homens aos 65. O dinheiro é gerenciado por administradoras de fundos de pensões (AFP), que investem essa poupança na bolsa de valores e outras ferramentas financeiras, supostamente com o objetivo de obter rentabilidade. O trabalhador tem a opção de colocar o seu dinheiro em diferentes fundos, que variam conforme o risco, e na hora de se aposentar recebe uma pensão calculada com base na sua poupança individual.

Diferentemente do que acontece no modelo de previdência adotado no Brasil e na grande parte dos países, não há aportes dos empregadores nem do Estado, a não ser no caso de pensões mais baixas. Tampouco existe um sistema de solidariedade formal por parte dos trabalhadores ativos para com a população mais velha que vai se aposentando.

A principal crítica ao sistema das AFP é que, no momento de se aposentar, o dinheiro que os trabalhadores recebem é muito reduzido e mal dá para viver em um país onde serviços básicos como saúde e ensino público vivem uma crise. Em 2015, a presidente Bachelet recebeu o relatório da comissão Bravo, que estudou o sistema de pensões e propôs algumas saídas para se chegar a uma solução. De acordo com os especialistas, quando se comparam o salário recebido por uma pessoa nos últimos 10 anos com o dinheiro de sua aposentadoria, este chega a apenas 45% daquele, isso se houver um aporte por parte do Estado. Se não houver nenhum aporte complementar, como ocorre na maioria dos casos, a taxa chega a apenas 34%.

A comissão fez algumas projeções. Embora os criadores do sistema tenham previsto que em 2020 as pessoas se aposentariam com 100% de seus vencimentos na ativa, metade daqueles que contribuíram entre 25 e 33 anos receberá pensões equivalentes a 21%.

O mecanismo de pensões implementado pela ditadura tem origem privada, está vinculado à seguridade não social, mas sim individual, e se assemelha a uma espécie de poupança obrigatória. Para a população e para as autoridades, a crise profunda do sistema é uma evidência: 91% dos chilenos aposentados recebem no máximo 235 dólares (726 reais), que representam apenas dois terços do salário mínimo do Chile. No caso das mulheres, em que os problemas são agravados pela fragilidade do mercado de trabalho feminino, 94% das aposentadas ganham menos ainda, segundo dados da Fundação Sol, uma organização dedicada a questões de trabalho, sindicalismo e educação.

Embora os salários no Chile sejam muito baixos, as AFP recebem muito dinheiro todos os meses. Em 2014, por exemplo, as administradoras pagaram em pensões o equivalente a apenas dois quintos das contribuições feitas pelos trabalhadores no mesmo período. Como não se trata de um sistema de distribuição e o dinheiro não é usado para pagar pensões, os outros três quintos são usados em investimentos. As AFP alegam que graças a essas operações é que se gera rentabilidade para as próprias pensões dos trabalhadores, mas a realidade não mostra que a poupança cresce ao longo do tempo. De acordo com os críticos do sistema privado em vigor no Chile, o dinheiro acaba se voltando para o investimento em grandes grupos econômicos, nacionais e estrangeiros, motivo pelo qual se torna muito difícil obter qualquer mudança.

Assurant e Sipolatti fecham parceria para venda de seguros

A Assurant firmou parceria com a Sipolatti, uma das maiores redes de varejo do Espírito Santo, para distribuição de seguros de garantia estendida, roubo e furto de eletrônicos e proteção financeira. O acordo entre as duas companhias contemplará os clientes que realizarem compras em uma das 39 lojas físicas que a rede varejista possui no Estado.

“Nossos produtos são desenvolvidos para atender aos segurados da melhor forma e é isso que queremos trazer para os clientes da Sipolatti, oferecendo um serviço de qualidade com toda a experiência da Assurant”, afirma Vladimir Freneda, diretor de Vendas.

Presente no Brasil desde 2002, a Assurant é uma das principais empresas do segmento de garantia estendida e apresenta no portfólio parcerias com grandes grupos dos ramos do varejo, automotivo e de hipermercados.

Sompo Seguros contrata Wander Bringhenti como novo diretor de TI

A Sompo Seguros contratou Wander Bringhenti como novo diretor de tecnologia da informação, responsável pelas Operações de Tecnologia e Projetos da companhia. O executivo atua há quase duas décadas na área de Tecnologia da Informação em mercados como os de Seguros, Arquitetura Corporativa, Siderurgia e Telecomunicações.

Ele chega para contribuir com a Sompo Seguros em sua estratégia de incremento na melhoria de atendimento ao cliente e processos internos, bem como na expansão do share de mercado. Outro desafio é o de dar suporte às oportunidades de negócios por conta da ampliação do portfólio de produtos e uso de tecnologia, já que a Sompo investiu significativamente em novos recursos nessa área e atualmente conta com o primeiro sistema de gestão tecnológica especificamente desenvolvido para uma companhia de seguros, que é referência na América Latina.

Wander Bringhenti conta com mais de 17 anos de experiência em Tecnologia da Informação, dos quais mais de 10 anos vivenciados no mercado de seguros. Nesse período, acumula inúmeros cases de sucesso em implantação de programas de transformação globais, regionais ou locais na Europa e na América Latina. O executivo tem formação em Tecnologia em Processamento de Dados pela Unicarioca, com diversas certificações internacionais em melhores práticas de gestão de tecnologia da Informação, Governança de TI e Arquitetura Corporativa.

“A companhia investiu substancialmente nos anos recentes em grandes projetos de melhoria de infraestrutura para dar suporte às estratégias de expansão de portfólio e conquista de market share. Mas todo esse incremento só é possível também com o investimento em know how e capital humano, em profissionais que vão conduzir os planos necessários para alcançarmos nossos objetivos”, comentou Francisco Caiuby Vidigal Filho, diretor-presidente da Sompo Seguros em nota enviada à imprensa.