Carnaval 2020: Seguro para celular pode evitar prejuízos

Em 2019, os roubos de aparelhos celulares representaram 63% dos assaltos registrados no Estado, com uma média 13 aparelhos furtados ou roubados por hora

Os números da folia batem recorde a cada ano. O Rio de Janeiro espera receber cerca de 1 milhão e 900 mil turistas para o Carnaval, segundo levantamento feito pela Riotur, movimentando cerca de R$ 4 bilhões na economia da cidade. Em São Paulo, de acordo com a Prefeitura, serão 644 blocos em 678 desfiles.

Quem não abre mão de levar o celular para os desfiles e blocos deve redobrar a atenção para roubos e furtos. Outra orientação para diminuir uma eventual dor de cabeça é contratar um seguro para o aparelho. 

“Os celulares são indispensáveis nos dias atuais e o valor de alguns smartphones chegam a custar mais de R$ 5 mil. Diante das estatísticas levantadas no último ano sobre a ocorrência de furtos e roubos de aparelhos móveis, a contratação do seguro se torna essencial e traz mais segurança aos clientes, em especial em grandes eventos”, pontua o advogado Leonardo Coriolano, sócio do Máximo de Souza & Coriolano Advogados, escritório especializado em Direito Securitário.

De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em 2019, os roubos de aparelhos celulares representaram 63% dos assaltos registrados no Estado, com uma média 13 aparelhos furtados ou roubados por hora. 

“Ao buscar esse tipo de serviço, o segurado deve ficar atento ao tempo de uso de seu aparelho e o respectivo valor de mercado. Também é importante ter a nota fiscal do aparelho, ainda que tenha sido adquirido no exterior, já que algumas seguradoras utilizam esses parâmetros para viabilizar a contratação do seguro”, esclarece Leonardo Coriolano.

O nível de cobertura e assistência fornecida pelas seguradoras é definido pelo cliente no momento da contratação do serviço. As principais coberturas oferecidas incluem furtos, roubos e danos (físicos, aqueles ocasionados por água ou demais líquidos, além dos elétricos), mas nem todas as seguradoras oferecem uma cobertura padrão.

“É muito importante que o segurado entenda os riscos cobertos por sua apólice, já que alguns podem estar excluídos, principalmente quando o sinistro é ocasionado por culpa do próprio segurado, seja na negligência e utilização inadequada dos aparelhos ou por funcionamento em condições impróprias”, reforça Leonardo. 

Esse tipo de seguro também é expandido para acessórios, como fones de ouvido, e outros bens móveis portáteis, como notebooks, tablets, câmeras fotográficas e smartwatches, por exemplo.

Em 2019, cerca de 7 milhões de celulares tinham algum seguro. No ano, as seguradoras arrecadaram cerca de R$ 1,5 bilhão com os prêmios desses produtos, de acordo com a Federação Nacionais de Seguros Gerais (FenSeg). 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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