Delphos procura startups envolvidas com o mercado segurador

Procuramos startups. Esse é o recado da Delphos, empresa especializada em soluções para o mercado segurador criada há 50 anos,  para mais de 700 pessoas que acompanham o InsurTech Brasil, considerado o maior evento de insurtechs e de inovações do mercado segurador da América Latina, que acontece hoje em São Paulo.

O evento, que está em sua segunda edição, praticamente triplicou de tamanho, diante do interesse sobre como as novatas de tecnologia podem agregar valor ao mercado segurador brasileiro, que movimenta mais de R$ 430 bilhões em vendas por ano, com ativos garantidores acima de R$ 1,2 trilhão, incluindo seguros, previdência e vida, saúde e capitalização.

A Delphos procura startups que estejam ligadas ao mercado de seguros. Segundo Sergio Delecrode, Gerente de Projetos e Desenvolvimento da Delphos, a novata pode ser de qualquer segmento, de automóvel a saúde, e atuar em diversas áreas, de backoffice até ponta de atendimento. “Temos dois projetos já em andamento. Um mais adiantado na área de saúde e outro ainda muito embrionário”, disse.

O propósito de investir em uma startup é abrir o leque de opções de atuação da Delphos. “Buscamos novas ideias, novos segmentos e novos clientes”, diz ele, ressaltando que a companhia quer ser protagonistas nesta revolução digital que está em jogo, criada por consumidor que sabem o que querem e que buscam serviços personalizados.

A  proposta da Dephos é investir financeiramente na startup em troca de alguma exclusividade a ser combinada. “Queremos exclusividade por algum período para justificar o investimento e também participar de algumas decisões”, afirma.  Além dos dois projetos que já estão sendo estudados, a Delphos montou um comitê interno de inovação e também conversa com aceleradoras, sem ter se associado a alguma até o momento.

Por enquanto, o movimento é buscar empreendedores dentro e fora de casa e implementar a cultura de inovação dentro do grupo. Segundo ele, a ideia de startup é ser rápido, mas não com cautela. “Claro que se não for rápido, acaba morrendo antes de nascer. Mas temos regras para seguir. É um rápido, mas não um rápido imediato”, finaliza.
 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

2 COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Ouça nosso podcast

ARTIGOS RELACIONADOS