Seguro pet já protege 250 mil cães e gatos no país 

Os animais de estimação já superam os 168 milhões de indivíduos nos 90 milhões de lares do país, segundo estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Só que o bichinho, além de carinho, precisa de cuidados. Empresas que atuam na área estimam que cerca de 250 mil pets são cobertos por planos de saúde no Brasil. O número representa apenas 0,24% dos 101,4 milhões de cães e gatos, a maioria dos 168 milhões de animais de estimação brasileiros. 

Um estudo global publicado pela revista da Confederação Nacional dos Seguros (CNseg) estima que as vendas mundiais de seguros para pets cheguem a US$ 38,8 bilhões até 2030, a uma taxa de crescimento de 11% ao ano. 

“A oferta do seguro pet no Brasil é relativamente recente, mas já alcança um bom patamar na operação das seguradoras. O seu crescimento é quase natural a partir da existência do seguro e do aumento da posse de animais de estimação, cada vez mais perfeitamente integrados ao ambiente familiar, ou seja, uma demanda crescente que é atendida integralmente pela oferta”, esclarece Ronaldo M Vilela, diretorexecutivo do Sindicato das Seguradoras do RJ/ES. 

O seguro pet é parecido com o plano de saúde para pessoas. Os preços podem variar de acordo com a cobertura escolhida, desde atendimentos de emergência, internação, consultas veterinárias, exames, assistência por telefone e até o funeral do bicho de estimação. O seguro saúde pet é uma importante precaução para evitar imprevistos financeiros ao dono do animal doméstico e garante assistência necessária ao companheiro de todos os momentos. 

 “Afinal, qual é o benefício ao contratar-se esse seguro? Quanto se paga para que o dono do animal de estimação possa contar financeiramente com todas essas proteções ao seu animal? O preço irá variar em relação às coberturas escolhidas. Paga-se, no entanto, em todas as hipóteses, um valor significativamente pequeno em relação ao valor que custaria um ou vários tratamentos do animal caso o seu dono não tenha contratado a cobertura que é dada pelo seguro”, complementa Vilela.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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