Rock in Rio começa nesta sexta com alerta para furtos de celulares e perda de documentos dos espectadores

Na última edição, foram registradas 719 ocorrências pela Polícia Civil no festival

Fonte: SindSeg-RJ

Com expectativa de levar 700 mil pessoas nos sete dias de shows para a Cidade do Rock, na Zona Oeste, a edição do Rock In Rio 2022 começa nesta sexta-feira (02.09) com grande expectativa para apresentação da banda inglesa de heavy metal Iron Maiden. Em grandes eventos como o RiR, com expressiva aglomeração de pessoas, uma das preocupações de produtores e do próprio público está relacionada ao número de ocorrências, com possíveis acidentes e até atos que levem a intervenções policiais. Na última edição do festival, em 2019, a Polícia Civil do Rio de Janeiro registrou 719 casos, a maioria referente a furtos de celulares, perda e extravio de documentos.

“Dada a grande quantidade e aglomeração de espectadores em um evento da dimensão do RIR, o descuido natural das pessoas em relação à posse de objetos e equipamentos facilita a ação de ladrões. Nessa situação, é muito importante que as pessoas mantenham bem guardados os objetos que portam e que costumam ficar expostos, principalmente celulares. Bolsos de vestuário e carteiras e bolsas devem estar fechadas, guardadas e protegidas contra uma tentativa de furto – um olho no show e outro nos pertences! Qualquer descuido vai ensejar o aborrecimento”, sugere e alerta Ronaldo M Vilela, diretor-executivo do Sindicato das Seguradoras do RJ/ES.

A despeito das proteções e garantias de indenizações do seguro, contratadas e oferecidas pela organização do RIR, seus frequentadores e os profissionais que atuam no evento devem ter cuidado para evitar furtos e perdas. Dentre as coberturas relacionadas a grandes eventos, destacam-se: outros equipamentos eletrônicos, como som e fotografia, danos materiais e corporais a terceiros, danos ou furtos de veículos estacionados no local do evento, desabamento ou queda de estrutura, incêndio ou explosão, o não comparecimento de artistas e até a morte de frequentador.

“O seguro cobre também, por exemplo, os prejuízos sofridos pelo organizador do evento caso um artista contratado não compareça para sua apresentação”, esclarece Ronaldo M Vilela.Com a retomada da economia, a modalidade de seguro para eventos ganhou força entre os produtores. Segundo a Associação Brasileira de Marketing Promocional (Ampro), o custo para a contratação do seguro gira em torno de 1% do valor total do evento.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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