Rússia e a Bielorrússia representam menos de 1% dos negócios do Lloyd’s of London

Embora as empresas russas normalmente usem seguradoras locais para apólices de seguro comercial, elas geralmente são resseguradas por meio do Lloyd's

Fonte: Reuters

A Rússia e a Bielorrússia representam menos de 1% dos negócios realizados pelo Lloyd’s of London, segundo informou o mercado de seguros, acrescentando que procuraria reduzir a exposição russa em várias de suas classes de seguros especializadas.

Seguradoras e resseguradoras com sede em Londres já pararam de fornecer cobertura para companhias aéreas russas após sanções devido à invasão da Ucrânia pela Rússia. “Continuaremos implantando nossa experiência, recursos e redes – cobrindo áreas cruciais como riscos cibernéticos, espaciais e políticos – para ajudar a fornecer um regime de sanções eficaz contra ativos russos”, disse o Lloyd’s em comunicado.

Embora as empresas russas normalmente usem seguradoras locais para apólices de seguro comercial, elas geralmente são resseguradas por meio do Lloyd’s, dizem fontes do setor. As empresas fazem seguro cibernético contra ataques cibernéticos, enquanto o seguro espacial cobre danos a satélites e foguetes.

O seguro de risco político é normalmente um complemento ao seguro de propriedade comercial e pode ser acionado no caso de questões como guerra ou nacionalização.

O Lloyd’s disse que “continuará as conversas frequentes que temos tido com reguladores do Reino Unido e internacionais desde o início do conflito” para garantir que as sanções tenham o máximo impacto.

O Lloyd’s, composto por cerca de 100 membros do sindicato, divulgou prêmios brutos emitidos totalizando 35,5 bilhões de libras (US$ 46,37 bilhões) em 2020. Seus resultados anuais de 2021 serão divulgados em 24 de março.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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