Breno Gomes assume como CEO da MetLife

A sinistralidade geral do mercado em seguro de vida, individual e em grupo, continuou a trajetória de queda, atingindo o valor de 84,8% em julho deste ano, abaixo do valor observado em junho, quando foi de 88,7%

A MetLife comunica que Breno Gomes, que atuava como Vice-Presidente de Estratégia, Desenvolvimento de Negócios e Engajamento, assume como líder da operação no Brasil, reportando-se a Eric Clurfain, Presidente da MetLife para a América Latina. Breno, que tem mais de 25 anos de experiência no mercado segurador, é graduado em Engenharia Elétrica pela UNICAMP (SP) e possui MBA em Finanças pela FGV e Insper (SP). Na MetLife desde 2005, liderou importantes projetos voltados para inovação, estratégia, analytics, previdência privada e tecnologia da informação. 

Ele sucede Raphael de Carvalho, que depois de quase 7 anos no comando de uma das principais seguradoras de vida do Brasil, segue para novos desafios. Ele será CEO do IRB Brasil RE, que enfrenta uma crise de credibilidade desde fevereiro de 2020, quando foram divulgadas fraudes contábeis que resultou na troca do corpo diretivo e desde então busca reposicionar a empresa, que tem capital na bolsa de valores.

A MetLife tem investido em tecnologia para transformar a experiência dos parceiros de negócios e dos nossos clientes. Entre eles XP e Itaú, onde distribuiu seus produtos. Já oferece a contratação do seguro através do sistema de reconhecimento facial, garantindo segurança, facilidade, rapidez e transparência. Também está pronta para fazer a integração com parceiros por meio de APIs (Inferface de programação de aplicações), que permite ao parceiro ter a visibilidade end to end do processo, um fator determinante para o crescimento do negócio.

Seguradoras de vida como a MetLife tem um cenário promissor pela frente para recuperar as perdas registradas com o pagamento de indenizacoes durante a pandemia. De janeiro a julho, a MetLife, por exemplo, amarga prejuízo próximo a R$ 151 milhões, segundo dados enviados à Superintendência de Seguros Privados (Susep), analisados pela consultora Siscorp. Em mesmo período do ano passado, lucrou R$ 14,3 milhões.

A sinistralidade geral do mercado em seguro de vida, individual e em grupo, continuou a trajetória de queda, atingindo o valor de 84,8% em julho deste ano, abaixo do valor observado em junho, quando foi de 88,7%. Vale lembrar que antes da pandemia as indenizações pagas sobre o volume de vendas não ultrapassavam 40%.

O segmento de seguros de pessoas apresentou um total de prêmios de R$ 101,53 bilhões em 2021 até julho, o que representa aumento de 20,6% em relação aos sete primeiros meses de 2020. O seguro de vida teve crescimento de 17,6% em relação aos primeiros sete meses de 2020, correspondendo a um aumento de R$ 1,93 bilhão na arrecadação de prêmios, informa dados da Susep.

O lado bom é que a pandemia despertou os brasileiros para a necessidade de reavaliação da saúde financeira das famílias. O seguro de vida é tido como uma das melhores ferramentas para garantir o planejamento financeiro e sucessório. A procura por proteção do patrimônio ou da renda depende do momento em que o cliente está. E os consultores financeiros e corretores de seguros estão a todo vapor para mostrar isso.

Por exemplo, clientes que estão com patrimônio financeiro ou imobilizado já formado, terão uma necessidade maior de proteger a sucessão deste patrimônio, já clientes que estão em fase de construção do patrimônio, terão uma necessidade maior de proteção da renda atual e dos projetos de curto e médio prazo. O objetivo é olhar o cliente de forma holística e apresentar as melhores soluções para o seu momento de vida e seus objetivos futuros, explicou a MetLife em recente entrevista. Uma oferta mais constante com uma demanda acentuada, poderá trazer crescimento ao segmento vida.

(foto linkedin)

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Ouça nosso podcast

ARTIGOS RELACIONADOS