Chubb lucra US$ 2,3 bilhões no 1o. trimestre de 2021

Globalmente, as linhas de consumo permanecem impactadas pelos efeitos da pandemia em viagens e outros negócios e atividades relacionadas ao consumidor, com prêmios retidos caindo 2,5%

A Chubb Limited (NYSE: CB) divulgou hoje um lucro líquido para o trimestre encerrado em 31 de março de 2021 de US$ 2,30 bilhões, ou US$ 5,07 por ação, em comparação com US$ 252 milhões, ou US$ 0,55 por ação, registrados no mesmo trimestre do ano passado. O lucro operacional foi de US$ 1,14 bilhão, ou US$ 2,52 por ação, em comparação com US$ 1,22 bilhão, ou US $ 2,68 por ação, alcançados no mesmo trimestre do ano passado.

Para os três meses findos em 31 de março de 2021 e 2020, as despesas tributárias (benefícios) relacionadas à tabela acima foram de US$ (5) milhões para amortização do ajuste ao valor justo dos ativos investidos adquiridos e dívida de longo prazo para ambos os períodos; US$ 133 milhões e US$ (17) milhões, respectivamente, para o ajuste de ganhos e perdas líquidos; e US$ 210 milhões e US$ 237 milhões, respectivamente, para o lucro operacional.

Evan G. Greenberg, presidente e CEO da Chubb Limited, comentou: “A Chubb teve outro trimestre muito bom com excelente crescimento de receita de prêmios globalmente, taxa de renovação de dois dígitos nas linhas comerciais de P&C e maior expansão de nossas margens de subscrição. O lucro operacional foi de US$ 2,52 por ação e o lucro líquido por ação foi de US$ 5,07. Embora tenha sido um trimestre ativo para catástrofes naturais, publicamos um excelente índice combinado de 91,8%; porém excluindo as catástrofes, o lucro do trimestre considerando o ano de subscrição cresceu mais de 26%, levando a um excelente índice combinado de 85,2%. A melhoria da margem de ambos os índices de perdas e despesas foi fruto de uma ampla atuação da companhia em todas operaç&otilde ;es.

“Nossos negócios nas linhas comerciais de P&C em todo o mundo continuaram a se capitalizar de condições de subscrição favoráveis. Os prêmios retidos de P&C aumentaram 9,7% globalmente, com as linhas comerciais crescendo mais de 15,5%. O câmbio contribuiu com 1,6 ponto para este excelente resultado. As taxas de seguros continuaram a aumentar e variaram por linha, com uma média global de cerca de 14,5%. Pelo que podemos ver, estou confiante de que essas condições de mercado perdurarão. Francamente, eles são uma resposta contínua e racional ao ambiente de perdas e anos de preços baixos do setor.

“Globalmente, nossas linhas de consumo permanecem impactadas pelos efeitos da pandemia em viagens e outros negócios e atividades relacionadas ao consumidor, com prêmios retidos caindo 2,5%. Vemos os primeiros sinais de recuperação e, de fato, nossa divisão de linhas pessoais reportou um crescimento global modesto no trimestre. Esperamos que o crescimento melhore ao longo do ano.

“Nossa organização é focada, engajada e comprometida. Estamos focando nas atuais condições de subscrição favoráveis, aumentando a exposição e expandindo as margens. Temos todos os recursos para fazer nossa empresa crescer de maneira lucrativa e, ao mesmo tempo, aumentar o valor para os acionistas ”.

 (Por ação)
 20212020Variação 20212020Variação
Lucro líquido$2,300$252NM $5.07$0.55NM
Amortização do ajuste do valor justo do patrimônio investido adquirido e dívidas de longo prazo, líquida de impostos1622(27.3)% 0.040.05(20.0)%
Perdas (Ganhos) líquidas realizadas ajustadas, líquidas de impostos(1,174)946NM (2.59)2.08NM
Lucro operacional, líquido de impostos$1,142$1,220(6.4)% $2.52$2.68(6.0)%

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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