Braço segurador responde por 28,7% do lucro do banco Bradesco

O resultado das operações de seguros, previdência e capitalização do grupo Bradesco totalizou R$ 3,473 bilhões de julho a setembro, o que representa aumento de 7,5% frente ao terceiro trimestre de 2018. No acumulado do ano, o lucro total ficou em R$ 10,8 bilhões, acima dos R$ 9,5 bilhões do mesmo pedido do ano anterior.

No comparativo com o 2T19, o grupo destaca a evolução de 5% no faturamento, influenciado pela melhora nas contribuições de VGBL/PGBL e prêmios dos ramos auto/re e saúde, alem das menores despesas com comercialização, que compensaram, parcialmente, as maiores despesas com sinistro do ramo saúde.

O menor resultado financeiro reflete, em grande parte, o desempenho de aplicações indexadas ao IPCA. Em relação ao 3T18, o bom desempenho do resultado operacional foi impulsionado, principalmente, pelo crescimento de 12,3% no faturamento, observado em todos os ramos, com destaque para a evolução dos ramos vida, saúde e auto/re. O crescimento do resultado financeiro é reflexo do melhor desempenho das aplicações financeiras, com destaque para renda variável e multimercado, informa o banco em relatório divulgado nesta manhã.

A participação do lucro da seguradora no ganho do conglomerado Bradesco ficou em 28,7% do lucro liquido recorrente do banco, de R$ 19,2 bilhões de janeiro a setembro deste ano.

No terceiro trimestre, o banco Bradesco obteve lucro recorrente de R$ 6,542 bilhões, com alta de 19,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro contábil foi de R$ 5,837 bilhões nos três meses até setembro, com crescimento de 16,5%. As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 8,423 bilhões no trimestre, um aumento de 3,7% ante igual período do ano passado.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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