Mapfre obtém no Brasil um lucro líquido de R$ 330 milhões nos nove meses do ano, 61% a mais que em 2013

wilsontonetomapfreRelease

A Mapfre obteve no Brasil um volume de prêmios de R$12,26 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, 15,5% a mais que no mesmo período do ano anterior, e aumentou seu lucro em 61%, chegando a R$330 milhões. O Brasil aporta 22,5% dos prêmios e 13,7% dos resultados da MAPFRE no mundo.

Segundo o presidente do grupo Mapfre no Brasil, Wilson Toneto, “o desempenho positivo das operações no Brasil reforçam a estratégia que combina a solidez financeira, atuação multicanal, a presença em todo o território brasileiro e uma equipe altamente profissional e dedicada. Crescemos mais que o mercado em praticamente todas as linhas de negócio de seguros e produtos financeiros, principalmente nos seguros de Vida, Agropecuário e Riscos Industriais.” O forte aumento das receitas financeiras, em relação ao ano anterior também foi destacado pelo executivo, e é explicado pelos ajustes negativos no valor de mercado de investimentos no ano anterior e pelo aumento das taxas de juros, nos últimos 12 meses.

Na América Latina, a Mapfre obteve um volume de prêmios de 7,085 bilhões de euros nos nove primeiros meses deste ano, 2,1% a mais que no mesmo período do ano anterior, e aumentou seu lucro atribuível na região em 28%, chegando a 721 milhões de euros. A América Latina já aporta quase 40% de prêmios e 30% dos lucros da MAPFRE no mundo.

A Regional Latam Sul (Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) aporta 11,6% dos prêmios e 10,8% do lucro. Seus prêmios chegaram a 2,095 bilhões de euros (-3,4%). Os prêmios da Regional Latam Norte (Costa Rica, El Salvador, Guatemala Honduras, México, Nicarágua, Panamá e República Dominicana), que representam 5,1% do total, chegaram a 914 milhões de euros, o que representa um aumento de 8,6%.

Os crescimentos na América somente não foram maiores em razão da forte depreciação da maior parte das moedas no período, quando comparadas ao euro. Em termos globais, a Mapfre obteve nos nove primeiros meses deste ano receitas de 19,793 bilhões de euros, 1,6% a mais que o ano anterior, o crescimento de prêmios de seguros por sua vez cresceu 1,8%, chegando a 16,857 bilhões de euros. Estes crescimentos foram em grande parte, decorrentes do negócio procedente do Brasil, da recuperação progressiva das vendas na Espanha e da evolução positiva da atividade de Resseguro e Assistência. O índice combinado foi mantido no excelente nível de 95,8%. Em moeda constante (descontando os efeitos das depreciações das moedas), os prêmios cresceram 8,3%.

O lucro antes de impostos e minoritários chegou a 1,454 bilhão de euros, 13% a mais, enquanto o lucro líquido atribuível (líquido de impostos e sócios minoritários) situou-se em 673 milhões de euros, queda de 1,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A redução se explica parte pelo maior peso dos impostos e parte pela maior divisão de lucros com sócios externos. Em moeda constante, o lucro líquido atribuível cresce 3,7%.

Os prêmios do negócio “Não-Vida” chegaram a 12,553 bilhões de euros, no final de setembro (crescimento de 1%), enquanto no negócio “Vida” cresceram 4,4%, chegando a 4,304 bilhões de euros. A poupança gerida cresceu 13,6%, chegando a 37,734 bilhões de Euros.

“Estes resultados confirmam a evolução positiva do negócio global da MAPFRE, especialmente nos mercados estratégicos. Na Espanha, onde também se percebem sinais cada vez mais claros de reativação da economia, se constata o sucesso da nossa estratégia”, afirmou Antonio Huertas, Presidente da Mapfre.

O Conselho de Administração do Grupo aprovou o pagamento de dividendos vinculados aos resultados de 2014, de 0,06 euros por ação, o que significa aumento de 20% em comparação ao ano anterior. Deste modo, os dividendos totais que serão pagos no ano, aumentarão para 0,14 Euros por ação o que indica que a companhia destinará um total de 431,2 milhões de euros para a retribuição aos seus acionistas.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Ouça nosso podcast

ARTIGOS RELACIONADOS