Acacio Queiroz, CEO da Chubb, lança seu primeiro livro

foto-1Quanto mais trabalho, mais sorte tenho. Essa é uma das frases de Acácio Queiroz, um otimista nato, que começou a trabalhar com 11 anos de idade e agora, aos 65, lança seu primeiro livro. “Já plantei muitas árvores, constitui uma família maravilhosa ao lado de Iara nos últimos 45 anos, e só faltava escrever um livro”, disse ele muito emocionado durante encontro com jornalistas hoje, durante um brunch no Octavio Café, em São Paulo.

Tive o prazer de ter sido convidada por ele para fazer o prefácio. Nele, digo que se fosse possível resumir Acácio Queiroz em uma frase, diria isso: Apaixonado pelo que faz. Com título inspirado no início de sua caminhada profissional, como carregador de malas na rodoviária de Curitiba, “Minhas Bagagens” conta a trajetória de Acácio, um marido e pai dedicado, empresário que há nove anos é CEO da Chubb e o “coach” que se tornou ao participar do sucesso profissional de tantas pessoas, inclusive de oito trainees que iniciaram carreira sob seu comando e que hoje comandam empresas. Aliás, esse será o tema de seu próximo livro: A fábrica de CEOs de Acácio Queiroz.

Uma das primeiras dicas do autor aos que buscam uma carreira de sucesso é “Ser antes de Ter”. Segundo ele, só assim é possível balancear o peso das coisas e conseguir o equilíbrio necessário na tumultuada vida da sociedade moderna. “Um dos grandes desafios do mundo corporativo hoje é equilibrar a equação trabalho, família e lazer’, disse ele, que descreve várias histórias em seu livro com o objetivo de ser uma fonte de inspiração para o desenvolvimento dos jovens profissionais.

Pautado pela ética, se vai longe, afirma Acácio Queiroz. Segundo ele, a fórmula do sucesso reúne uma série de características, como compartilhar desafios, investir nos estudos, ousar a fazer algo que nunca foi feito, dar asas aos sonhos e chão para as realizações e superar-se nas crises. “Importante também ter o erro como seu mestre”, ressalta um dos executivos mais elegantes do setor de seguros. “Sempre fui vaidoso”, conta. “Quando trabalhava como gerente comprava a melhor camisa que podia, parcelada. Parecia o filho do governador, mas era apenas um trabalhador”, brinca o executivo que encontra tempo contribuir com diversas instituições beneficentes e educacionais.

O livro, patrocinado pela Chubb, grupo norte americano para o qual trabalha há nove anos, retrata passagens importantes da construção de sua carreira profissional, nacional e internacional (acumulou mais de 3 milhões de milhas em apenas uma companhia aérea), bem como artigos e matérias que retratam a sua contribuição para o crescimento do mercado de seguros e da companhia. Em sua gestão, a subsidiária brasileira saltou dos US$ 80 milhões em faturamento em 2004 para possíveis US$ 750 milhões em 2015, se o Brasil cumprir as metas traçadas.

Acácio Queiroz, como bom segurador, gerencia com maestria um dos maiores riscos das corporações: a comunicação. “Uma das grandes forças de uma companhia é o seu potencial de se comunicar interna e externamente”, escreve ele em seu livro. “Seja em momentos favoráveis ou nas crises, uma coisa é certa: como em qualquer relação é preciso ter respeito para que as coisas deem certo”, sugere ele entre tantas outras dicas para se ter sucesso na vida.

O livro não será vendido, mas com certeza quem desejar um exemplar conseguirá facilmente nas palestras realizadas pelo executivo ou mesmo com alguém de sua equipe. Boa leitura!

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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