Grande demais para quebrar

Veja que tabela interessante o G-20, grupo que reúne as vinte maiores economias do mundo, divulgou durante reunião realizada em Cannes, France, no início de novembro de 2011. Para quem quiser entender melhor o que alimenta a crise, temos bons filmes. Grande demais para quebrar, que conta os bastidores da negociação para evitar a falência do Lemahn Broters e da AIG, em setembro de 2008, ápice da crise financeira. Também tem o filme Fraude, que conta como o trader Nick Leeson agiu para dar lucro ao banco e também levar o Barings, maior banco inglês na época, à falência, instituição onde até mesmo a rainha da Inglaterra tinha conta até 1995.

Para criar um ambiente mais seguro, todos esses bancos listados abaixo são considerados grandes demais para quebrar pois colocariam o sistema mundial em crise. Diante do risco com a situação da Grécia, eles terão de injetar capital.

EUA
Bank of America: 2,2 trilhões de dólares em ativos
BNY Mellon: 322 bilhões de dólares em ativos
Citigroup: 1,9 trilhão de dólares em ativos
Goldman Sachs: 937 bilhões de dólares em ativos
JPMorgan: 2,3 trilhões de dólares em ativos
Morgan Stanley: 831 bilhões de dólares em ativos
State Street: 208 bilhões de dólares em ativos
Wells Fargo: 1,3 trilhão de dólares em ativos

Reino Unido
RBS: 1,6 trilhão de dólares em ativos
Lloyds TSB: 979 bilhões de dólares em ativos
Barclays: 1,5 trilhão de dólares em ativos
HSBC: 2,7 trilhões de dólares em ativos

França
Credit Agricole: 1,6 trilhão de dólares em ativos
BNP Paribas: 1,9 trilhão de dólares em ativos
Banque Populaire: 407 bilhões de dólares em ativos
Societe Generale: 1,2 trilhão de dólares em ativos

Alemanha
Deutsche Bank: 2,3 trilhões de dólares em ativos
Commerzbank: 738 bilhões de dólares em ativos

Itália
Unicredit: 1,3 trilhão de dólares em ativos

Suíça
UBS: 1,4 trilhão de dólares em ativos
Credit Suisse: 1,1 trilhão de dólares em ativos

Bélgica
Dexia: 518 bilhões de dólares em ativos

Holanda
ING: 1,3 trilhão de dólares em ativos

Espanha
Santander: 1,3 trilhão de dólares em ativos

Suécia
Nordea: 924 bilhões de dólares em ativos

Japão
Mitsubishi UFJ: 206 bilhões de dólares em ativos
Mizuho: 156 bilhões de dólares em ativos
Sumitomo Mitsui: 133 bilhões de dólares em ativos

China
Bank of China: 11,5 trilhões de dólares em ativos

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

1 COMENTÁRIO

  1. Ufa, estamos salvos, Dê, que alívio! Engraçado é ler isso e ir se assustando com os americanos, franceses, espanhóis, achando todos eles enormes, com mais de um trilhão em ativos, até que a gente dá de cara com o Bank of China… 11.5 trilhões!!!!! Isso, sim, é ser grande demais pra quebrar, pq se esse quebra o dinheiro só vai dar pra fazer um um curta preto e branco, tipo daqueles que se aqui do Brasil sobre seca no nordeste, com aquelas trilhas sonoras que faziam até Glauber Rocha dormir… Não é do seu tempo. H.

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