Scor compra gestora de risco especializada AgroBrasil

Nos últimos 15 anos, a Scor mantinha parceria com a AgroBrasil, inicialmente como resseguradora, e desde 2013 por meio da seguradora brasileira, a Essor Seguros

A resseguradora francesa SCOR anunciou a aquisição da corretora voltada para a agricultura familiar, da AgroBrasil Administração e Participações Ltda (AgroBrasil), informa o grupo para agências de notícias internacionais. A aquisição de uma participação majoritária na empresa marca um passo significativo no desenvolvimento contínuo da estratégia de Seguros Especiais da Scor e fornece à resseguradora acesso a um mercado crescente e lucrativo para suas operações de resseguro e operações especializadas de P&C.

Ao mesmo tempo, a SCOR afirma que a aquisição fortalece sua experiência na agricultura, permitindo o compartilhamento de conhecimento aprimorado, melhor atendimento ao cliente e mais oportunidades de negócios em sua plataforma global de P&C.

Laurent Rousseau, vice-presidente executivo da Scor Global P&C e CEO da unidade de seguros especializados, comentou: “Através dessa aquisição, a SCOR está construindo ainda mais seu knowhow em seguros especializados e a plataforma MGA. A Scor também fortalecerá sua experiência em seguros agrícolas, uma especialidade altamente complexa: estar na vanguarda do conhecimento técnico de riscos e promover a inovação de produtos para o benefício de nossos clientes em todo o mundo é parte integrante de nosso DNA. ”

A Scor atua no mercado agrícola brasileiro como resseguradora há algum tempo e agora adquiriu um especialista reconhecido com forte acesso aos produtores, apoiado por uma rede de engenheiros agrônomos especializados e uma plataforma digital proprietária.

Após o fechamento da transação, as operações da AgroBrasil permanecerão inalteradas, e Laura Neves continuará atuando como CEO da empresa e, sujeita a aprovação regulatória, ingressará no Conselho da Essor. “O apoio total da AgroBrasil por uma resseguradora global de Nível 1 fortalecerá nosso posicionamento único no mercado brasileiro, permitirá ampliar nossa oferta de mercado e aprofundar nossa infraestrutura. Nosso pessoal se conhece há muito tempo e estou ansioso para ingressar na equipe Scor ”, disse Laura.

Startup PAI Health vence campeonato de inovação da Zurich Seguros

Com 36 startups inscritas e três dias de evento, a etapa nacional do Campeonato de Inovação da seguradora recebeu grandes iniciativas, com destaque para a PAI Health

Fonte: Zurich

A rodada nacional do Campeonato de Inovação da seguradora Zurich ocorreu em janeiro, na própria sede da empresa no Brasil. Nessa etapa, as 26 startups inscritas tiveram a oportunidade de apresentar os seus projetos para serem avaliados e seguirem na etapa regional da competição.

Dentre as finalistas, PAI Health conquistou o primeiro lugar com o projeto de prevenção de doenças cardiovasculares por meio da tecnologia. Essa é a primeira startup a utilizar métricas de atividades físicas, cientificamente comprovadas, para ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares em uma média de 25%, por meio de orientações personalizadas para exercícios que otimizam os níveis de aptidão cardiorrespiratória, tudo com a utilização de tecnologias presentes em smartphones e smartwatches.

O segundo lugar ficou com a Pet Assist, serviço de proteção e cuidado para o PET em caso de falecimento do dono. Já Surfly obteve a terceira colocação com a utilização da tecnologia de co-browsing, que permite a humanização do atendimento digital.

“Nesses três dias de evento, tivemos a chance de conhecer projetos inovadores que trazem revoluções com o uso da tecnologia para as mais diversas áreas do mercado. Ficamos muito felizes em recebê-los e fazer parte dessa seleção, que foi muito difícil, pois todos trouxeram iniciativas maravilhosas,” diz Rodrigo Barros, Diretor de Estratégia e Inovação da Zurich no Brasil.

O vencedor nacional continuará para a próxima rodada global, divididas em Ásia-Pacífico, América do Norte, América Latina, Europa e Oriente Médio. Já os vencedores gerais da rodada regional, a serem selecionados em junho de 2020, participarão de uma rodada global final, que acontecerá em agosto de 2020.

Os três finalistas da rodada global terão a oportunidade de desenvolver um projeto piloto com a respectiva unidade de negócio, na qual ele foi eleito na rodada local. 

“Nossa finalidade é disponibilizar produtos e serviços inovadores aos nossos clientes em seus respectivos países e regiões, podendo ser expandidos globalmente para proteger as próximas gerações com impactos sociais e ambientais positivos no mundo”, afirma o Diretor da Zurich.

Brasilseg, da BB Seguros, se aproxima de universidades

Iniciativa visa desenvolver soluções em pesquisa aplicada e tecnologia para gestão de risco no agronegócio

Fonte: Brasilseg

Para apresentar o dia a dia da seguradora e conhecer os projetos acadêmicos sobre inovação tecnológica apresentados no Agrohackathon, realizado em Curitiba, em 2019, a Brasilseg, uma empresa BB Seguros, recebeu alunos de ciências agrárias da Universidade Federal do Paraná (UF-PR) e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) em sua sede, em São Paulo. 

O encontro possibilitou a integração entre seguradora e academia para o desenvolvimento de pesquisas aplicadas e soluções tecnológicas voltadas ao segmento agropecuário. Durante a visita, a área técnica apresentou os processos da companhia e o trabalho de monitoramento da produção, avaliação e aceitação de riscos, apuração dos sinistros e o desenvolvimento de produtos, além da gestão das lavouras com o sensoriamento remoto. 

“Somos a seguradora que mais investe no agronegócio brasileiro e essa iniciativa reforça o nosso compromisso de buscar e apoiar o desenvolvimento de soluções capazes de atender às necessidades dos produtores rurais. Além disso, apoiamos a produção acadêmica e a formação profissional de jovens para atuar no setor. Fomos mentores na excelente iniciativa do Agrohackathon, que contou com o apoio do Ministério da Agricultura, e gostaríamos de dar continuidade e oportunidade aos alunos para apresentar seus projetos e conhecer melhor a seguradora”, afirma Paulo Hora, superintendente de seguros rurais da Brasilseg, uma empresa BB Seguros. 

Na opinião de Gilson Martins, fundador e coordenador do Centro de Economia Aplicada, Cooperação e Inovação no Agronegócio (CEA) da UF-PR, os encontros com o setor produtivo permitem aos alunos entender as reais necessidade do setor, estimulando a produção de soluções tecnológicas práticas. “A aproximação do setor de seguro agrícola com a academia é histórica, porque ainda são poucos os centros universitários brasileiros que se ocupam com esse tema. A importância que o seguro agrícola vem ganhando nos últimos anos torna iniciativas como esta ainda mais relevantes, pois o setor vai precisar cada vez mais aprimorar seus produtos e serviços e a academia vai contribuir muito ao trazer docentes e estudantes para ajudar a pensar soluções inovadoras à gestão de riscos rurais”, explica. 

A UFPR foi a primeira a incluir o tema seguro e crédito na grade de ciências agrárias. 

No segmento de seguros para o agronegócio desde 2000, a Brasilseg possui mais de 700 mil produtores com apólices de seguros rurais vigentes, nos diversos ramos que atua no segmento (máquinas, benfeitorias, vida do produtor rural, agrícola e pecuário). 

Nos seguros agrícolas, em especial, oferece seguros para 18 culturas, em mais de 4 mil municípios atendidos em todos os estados produtores e mais de R$ 17,8 bilhões em capital protegido por safra, espalhados em 7,4 milhões de hectares. 

Receita de capitalização atinge R$ 24 bi em 2019

Com a taxa de juros baixa, títulos de capitalização ganham ainda mais atratividade como uma opção segura e acessível a pessoas com vários perfis de consumo e renda

Fonte: FenaCap

O setor de Títulos de Capitalização – produtos que conjugam soluções de negócios com sorteios – cresceu 13,8% em 2019, acumulando uma receita global de R$ 23,9 bilhões. Os dados, divulgados pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), mostram, ainda, um aumento de 4,7% nas reservas técnicas –  correspondente a recursos de clientes com títulos de capitalização ativos, resgatados ao fim da vigência ou antecipadamente – que somaram R$ 30,7 bilhões.

“Os títulos de capitalização têm se consolidado como uma alternativa para ajudar as pessoas a formar reservas, para emergências ou não – e a contar com a perspectiva de antecipar planos de vida por meio dos sorteios”, assinala Marcelo Farinha, presidente da FenaCap.

Os títulos de capitalização da modalidade Tradicional continuam sendo o carro-chefe do setor, mas merece destaque, no período, o desempenho das duas modalidades criadas pelo novo Marco Regulatório da Capitalização, cuja comercialização começou em abril do ano passado. Juntos, os títulos de Capitalização Instrumento de Garantia e Filantropia Premiável passaram a responder por 12% da arrecadação. “As novas regras trouxeram mais segurança jurídica para as empresas e mais transparência às relações de consumo, melhorando o ambiente de negócios. A recuperação gradual da economia também contribuiu para incrementar vendas”, avalia Farinha.
Ao longo de 2019, as empresas de Capitalização distribuíram R$ 1,1 bilhão em sorteios a clientes de todo o país. Já o montante relativo aos resgates atingiu R$18,9 bilhões. “Os títulos podem ser adquiridos de maneira segura e sem burocracia. Permitem acumular recursos e oferecem  dezenas, centenas de chances de sorteio, dependendo da modalidade”, completa o presidente da FenaCap.

Títulos de capitalização: soluções para vários perfis de clientes

Instrumento de Garantia – O título de capitalização substitui a figura do fiador nas transações de aluguel de imóveis e serve de garantia para empréstimos e qualquer outro tipo de contrato. Nessa modalidade, o cliente do título de capitalização também concorre a sorteios e resgata 100% do valor pago ao fim da vigência, atualizado pela TR.

Filantropia Premiável – O consumidor cede o direito de resgate da sua reserva para uma instituição filantrópica previamente credenciada pelas empresas de capitalização e concorre aos sorteios previstos no contrato.

Popular – Permite que o consumidor adquira um título de valor acessível, em torno de R$ 10, e participe de sorteios de prêmios em dinheiro, com direito ao resgate de até 50% do valor pago.

Tradicional – O objetivo dessa modalidade é a formação de uma reserva, de maneira programada, por um prazo previamente conhecido e valor pré-determinado. Dá direito à participação em sorteios ao longo de toda a vigência e ao resgate de 100% do que foi pago, atualizado pela TR, ao fim do prazo de contrato. É uma solução para as pessoas que não têm disciplina para guardar dinheiro.

Incentivo – Nessa modalidade, uma empresa de varejo, por exemplo, adquire uma série exclusiva de títulos e cede aos seus clientes o direito a participar de sorteios. É uma forma de alavancar vendas, ampliar mercado, girar estoque e estreitar o relacionamento com os consumidores.

Generali celebra 95 anos de Brasil

Grupo italiano fechou parcerias estratégicas com corretores, bancos de nicho (BMG), Telecom (TIM), importantes redes de varejo (Lojas Americanas, Novo Mundo) e por meio de canais de venda digitais (KAKAU)

Fonte: Generali

A Generali Brasil Seguros, subsidiária do Grupo Generali, celebra 95 anos de Brasil, sendo a primeira seguradora estrangeira a chegar no país. Atualmente, tem mais de 6 milhões de clientes e cerca de 400 colaboradores nas principais regiões do território brasileiro. E, desde agosto de 2019, a Matriz nacional encontra-se em um edifício moderno e sustentável na região do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

“Realizações inovadoras estão no DNA da Generali. Temos desenvolvido parcerias estratégicas com grandes empresas, demonstrando agilidade, proatividade e inovação, sempre alinhados à estratégia do Grupo na Itália e com o objetivo de nos tornarmos parceiros de nossos clientes para toda a vida”, declara Michele Cherubini, Diretor de Estratégia e Novos Negócios.

Nos últimos anos, a companhia tem focado sua estratégia na exploração de novas rotas de crescimento no mercado, estabelecendo parcerias estratégicas com corretores, bancos de nicho (BMG), Telecom (TIM), importantes redes de varejo (Lojas Americanas, Novo Mundo) e por meio de canais de venda digitais (KAKAU). Além disso, a Generali segue focada em liderar a inovação do mercado brasileiro aproveitando a experiencia do Grupo e de insurtechs locais, lançando produtos digitais para seguro auto com uso da telemática e, pela primeira vez, o seguro pay-per-use (pague pelo uso, em tradução livre).

Eleita umas das “100 empresas mais sustentáveis do mundo em 2020” pela Corporate Knights, que apresenta o ranking das 100 empresas mais sustentáveis do planeta, a companhia estabeleceu a meta de investir 4,5 bilhões de euros em investimentos verdes e sustentáveis até 2021 e um crescimento de 7 a 9% dos prêmios brutos emitidos em produtos verdes e sociais.

Liberty Seguros seleciona projetos sociais que receberão apoio em 2020

liberty seguros

Fonte: Liberty

Este ano, a seguradora irá apoiar 6 projetos alinhados aos seus valores de sustentabilidade e responsabilidade social para impactar milhares de pessoas 

Com o objetivo de reforçar as causas que já trabalha, impactar mais pessoas e promover uma maior transformação positiva na sociedade, a Liberty Seguros anuncia os nomes das instituições sociais selecionadas para receberem apoio e patrocínio da companhia ao longo de 2020. O projeto faz parte do seu programa de sustentabilidade, que já recebeu cerca de 100 propostas e, dentre estas, selecionou 6 iniciativas alinhadas às crenças e valores da empresa. 

Para definir quais projetos seriam incentivados, a empresa levou em conta algumas premissas como o reforço às causas do empoderamento feminino e de jovens – com os programas Liberty Mulheres Seguras e Jovens do Futuro -, a área de atuação e credibilidade da ONG, investimento e impacto da organização em transformações sociais, visibilidade e retorno para a companhia, ativação dos stakeholders da Liberty, abrangência territorial, entre outros.

As 6 iniciativas foram selecionadas para patrocínio através das Leis: Rouanet (Lei de Incentivo à Cultura), FUMCAD (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente), Lei de Incentivo ao Esporte e o Fundo do Idoso:

Conscientizar e empoderar sempre

Há três anos, a Liberty Seguros é uma das patrocinadoras do maior festival de sustentabilidade da América Latina, a Virada Sustentável. O evento, realizado em diversas cidades do país, gera empregos, encaminha resíduos para reciclagem, estimula novos talentos e ajuda a conscientizar a sociedade sobre o tema. A companhia é Patrocinadora Master da Virada de Porto Alegre e Co-patrocinadora em Manaus, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. No ano passado, foram conduzidas mais de 1.400 atividades, que contaram com a presença de 690 mil pessoas. 

A seguradora também é apoiadora do Hacktudo, Festival de Cultura Digital, no Rio de Janeiro. O evento, que no ano passado reuniu 14 mil visitantes, tem como principal atração o MEGA HACKATHON, atividade que desenvolve soluções para resolver problemas existentes na sociedade. Na última edição, o Liberty Mulheres Seguras, projeto da seguradora que tem foco no empreendedorismo e empoderamento feminino, ofereceu o Hack Delas – uma iniciativa voltada ao incentivo da igualdade de gênero – e o Hack Conference – com participação da CIO da Liberty, Ana D’Amaral, e que impactou 450 pessoas. 

Capacitação desde a base

Pelo quarto ano consecutivo, a Liberty apoia o CEAP (Centro Educacional Assistencial Profissionalizante), que oferece qualificação profissional aos estudantes da cidade Ademar, em São Paulo. Denominado Programa Liberty de Educação Profissional para o Mercado de Seguros, o projeto foi desenvolvido em conjunto com o corpo docente da instituição e ensina fundamentos básicos do mercado de seguros como diferenciais competitivos para os jovens que aplicarão às vagas no setor, além de aquecer o mercado. Até 2019, 150 alunos fizeram o curso e em 2020, a expectativa é de impactar mais 50 jovens. 

A companhia também irá apoiar em 2020 o Instituto Techmail (ITM), que tem como objetivo combater a desigualdade social por meio da educação e emprego. O ITM ministra cursos que ajudam a preparar e capacitar os alunos para ingressar no mercado de trabalho. A instituição já formou 810 jovens em 32 turmas, com aproveitamento de 530 pessoas no mercado como aprendizes ou estagiários. Dentre os cursos oferecidos, há opções técnicas de modalidades como administração, contabilidade e finanças, além de temas específicos sobre seguros, gestão de riscos e transações imobiliárias. 

Incentivo ao esporte

Também pelo quarto ano consecutivo, a Liberty apoia a Fundação Tênis, ONG que ensina o tênis e a cidadania a crianças carentes de cidades no Rio Grande do Sul e de São Paulo. Atualmente, a instituição atende mais de 1.000 crianças e suas famílias e as encaminham a cursos profissionalizantes. Além disso, a Fundação tornou-se signatária do Pacto Global da ONU apoiando diversos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável).

Auxílio na melhor idade

Fundada em 1931 pelo Rotary Clube de Porto Alegre, a SPAAN se dedica a proporcionar uma velhice digna, com conforto, atenção e qualidade de vida às pessoas idosas residentes da instituição. É a primeira vez que a companhia patrocina o projeto com foco em ampliar e modernizar os programas e o atendimento da instituição, instalar placas solares de captação de energia no local e criar uma estufa para cultivo de alimentos orgânicos em horta comunitária e atividades de inclusão digital – todas atitudes sustentáveis e que atendem aos ODS da Agenda 2030 da ONU.

“A Liberty Seguros tem um compromisso com o desenvolvimento sustentável e proporcionar oportunidades para todos os nossos públicos fazerem o bem”, explica Patricia Chacon, Diretora de Transformação da Liberty Seguros. “O ato de incentivar essas instituições vai além do patrocínio, pois promovemos diversas ações durante o ano para beneficiar esses projetos alinhados com os valores da companhia – como doações e ações em conjunto nas campanhas de voluntariado – e que ajudam a transformar o mundo em um lugar melhor”, completa. 

Austral Seguradora amplia portfólio com novo seguro E&O

Fonte: Austral

A Austral Seguradora está lançando o seguro E&O (do inglês Errors & Omissions, Erros & Omissões), que garante a cobertura de qualquer tipo de prejuízo causado por falhas cometidas por profissionais liberais, como contadores, advogados e engenheiros, quando exercem suas atividades. 

De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), esse seguro cresceu 70% nos últimos 5 anos e movimentou mais de R$ 403 milhões em prêmios emitidos em 2019. A expectativa da Austral é que sua participação de mercado neste ramo atinja cerca de 6% em 3 anos.

O produto vem completar o ramo de Responsabilidade Civil da seguradora. Em 2019, a Austral marcou sua entrada em D&O e, em 4 meses, emitiu R$ 6 milhões. 

Já em operação, o seguro E&O está integrado a um amplo processo de transformação digital que envolve toda a companhia. Ainda no primeiro trimestre, o produto fará parte de uma nova plataforma digital, construída para facilitar o dia a dia de corretores, assessorias e parceiros de negócios.

“O seguro E&O tem total sinergia com nosso portfólio, cada vez mais completo e qualificado em riscos corporativos”, avalia Rodrigo Campos, diretor de Subscrição da Austral Seguradora.

Sobre o potencial deste mercado, Rodrigo lembra que, além do aumento da conscientização em relação à importância do seguro, ele tem se tornado uma exigência por parte de alguns clientes para contratarem os seus fornecedores. “E no caso do E&O, vemos ainda um movimento de judicialização no país, sendo cada vez mais comuns as reclamações feitas contra profissionais liberais”, conclui. 

Seguro no centro das políticas econômicas é estratégico para ancorar o progresso, diz Coriolano

“Os setores de seguros e previdência somam mais de R$ 2 trilhões de garantias – as chamadas provisões técnicas – investidas em ativos que representam metade da dívida pública consolidada brasileira”

Fonte CNseg

O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano, chamou a atenção para o fato de o seguro precisar ser verdadeiramente colocado no centro das reformas estruturais para o crescimento sustentável do País. Ele assinalou que esta lacuna implicou, historicamente, que País não contasse com a contribuição do seguro em seu papel de ancoragem das políticas econômicas de longo prazo, afetando assim a resiliência da economia brasileira. As declarações de Marcio Coriolano ocorreram durante a solenidade de abertura do 24º Encontro Nacional FenaPrevi, realizado na Bahia, de quinta-feira (13) até domingo, 16. 

“Olhando o histórico da nossa atividade, faltou-nos mais sorte, que é um ingrediente importante do sucesso. Por que digo isso? Porque com os planos de estabilização, os seguros tiveram desenvolvimento inédito. Mas, as políticas econômicas de estabilização – e seus efeitos sociais – drenaram toda a atenção para a dimensão financeira, retirando espaço da visão dos formuladores para a contribuição do setor de seguros em seu papel de ancoragem das políticas no longo prazo. Já nos governos Lula e Dilma, o setor também avançou, mercê do ciclo de crescimento pela via da demanda, ganhos de renda média e desconcentração geográfica. Mas a efetiva inclusão da dimensão dos seguros nas políticas públicas não aconteceu, prejudicando a sustentação do desenvolvimento”, afirmou ele. 

Marcio Coriolano declarou-se um otimista incorrigível, vendo um quadro positivo para a atividade, em virtude da recuperação dos fundamentos econômicos, a diretriz da liberdade de empreender e um ambiente regulatório geral de desburocratização. “O comportamento da demanda por seguros tem sido muito impressionante, principalmente a preferência pela proteção da vida, formação de previdência privada e saúde suplementar”, disse ele, ao destacar que, entre 2008 e 2018, a participação da cobertura de pessoas passou de 30% para 34% do total da arrecadação, enquanto saúde suplementar, de 42% para 45%. 

Marcio Coriolano finalizou seu discurso lembrando que “os setores de seguros e previdência somam mais de R$ 2 trilhões de garantias – as chamadas provisões técnicas – investidas em ativos que representam metade da dívida pública consolidada brasileira”. “E podemos contribuir mais”, concluiu. 

BTG reduz recomendação da BB Seguridade de “compra” para “neutra

Preço-alvo em R$ 39,00, mas grupo deve ter um ano bastante desafiador em 2020

Um comentário do relatório do BTG Pactual sobre a BB Seguridade me chamou muito a atenção, pois há tempos penso nisso. Não só em relação a BB Seguridade mas em relação a muitas empresas quando saio do mundo das palavras ditas em entrevistas e testo seus produtos. “Embora nós gostemos do que o novo CEO, Bernardo Rothe, está fazendo e de como ele vê os desafios da BB Seguridade à frente, achamos difícil visualizar como eles farão a transição de uma companhia orientada pelo produto para uma empresa voltada ao cliente”.

Segundo divulgou o Valor Investe, o banco reduziu sua recomendação de BB Seguridade de “compra” para “neutra”, mas manteve o preço-alvo em R$ 39,00. Segundo os analistas, a companhia divulgou resultados melhores do que o esperado esta semana, mas deve ter um ano bastante desafiador em 2020 e já subiu mais de 40% nos últimos 12 meses.

“Contra todas as probabilidades, a BrasilSeg, que lidera o mercado de previdência privada, aumentou suas contribuições em 22% em 2019, acima do ritmo dos rivais. Os resultados financeiros também foram fortes, o que naturalmente significa uma base de comparação difícil para 2020”, diz o BTG.

Mercado segurador cresce 12,1% em 2019, para R$ 270,1 bilhões

Marcio Coriolano cnseg

Números não consideram DPVAT e Saúde. Para 2020, as expectativas são de que o setor segurador poderá repetir o índice alcançado no ano passado, com destaque para os seguros de saúde e vida, acumulação, patrimoniais, rural, grandes riscos de engenharia e de transporte, crédito e garantia, marítimo e aeronáutico

Fonte: Agência Brasil

O mercado de seguros nacional fechou o ano de 2019 com arrecadação de R$ 270,1 bilhões, excluindo saúde suplementar e o seguro de DPVAT. O aumento nominal sobre o ano anterior foi de 12,1%. Descontada a inflação, o aumento real em comparação a 2018 foi de 8,1%. Os dados foram divulgados ontem pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

“O resultado foi bom”, comemorou o presidente da CNSEG, Marcio Coriolano. De 2009 a 2014, o setor de seguros brasileiro cresceu mais de dois dígitos, superando o aumento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), com maior crescimento, de 21,7%, em 2012, “quando o Brasil estava bombando”, disse Coriolano.

Com as expectativas econômicas começando a melhorar no ano passado, o setor de seguros experimentou uma recuperação significativa, mostrando mudança no perfil dos contratos, com a busca pela proteção contra infortúnios eventuais, explicou Coriolano. As provisões técnicas que garantem os riscos do sistema atingiram a cifra inédita de quase R$ 1,2 trilhão, ativos que retornam ao país sob a forma de lastro para financiamentos e pagamento da dívida pública.

Expectativas – Para 2020, as expectativas são de que o setor segurador poderá repetir o índice alcançado no ano passado, com destaque para os seguros de saúde e vida, acumulação, patrimoniais, rural, grandes riscos de engenharia e de transporte, crédito e garantia, marítimo e aeronáutico. “Esses setores vão alavancar mais os seguros”, disse Coriolano, acrescentando que tudo vai depender do aumento da produção industrial e da recuperação dos setores da indústria nacional.

Em uma avaliação pessimista, a CNSEG prevê que o aumento do setor segurador em 2020 poderá atingir 6,7%, subindo essa taxa para 13,4%, em uma perspectiva otimista. O índice será alinhado ao longo do ano, disse Marcio Coriolano, acrescentando que o avanço menor ou maior vai depender dos rumos da economia, incluindo três fatores principais, a produção, o emprego e a renda.