Telemedicina pode ajudar a diminuir a disseminação Da Covid-19

Businesswoman Having Video Chat

Serviço de atendimento de saúde a distância evita a circulação de pessoas em hospitais, contribuindo para mitigar os riscos de contaminação

Fonte: Europ Assistance

Na segunda semana de março, o estado de São Paulo, o mais atingido até o momento pela pandemia da COVID-19, entrou em isolamento social. De lá pra cá, outros estados adotaram a mesma medida: diminuir o contato humano para diminuir também a expansão da doença. Com isso, recursos tecnológicos têm sido a principal ferramenta no atendimento às pessoas e, por sua vez, a Telemedicina, prática de atendimento de pacientes a distância, desponta como uma ferramenta que pode ser essencial para ajudar o sistema de saúde a atender seus pacientes.

Respaldada pela Resolução 1643/2002 – que define e disciplina a prestação de serviços por meio da Telemedicina no País – a prática que já tinha sua eficiência reconhecida na área médica, ganhou mais espaço e viu a demanda crescer após a disseminação dos casos de COVID-19. Além disso, conta agora com um novo projeto, em tramitação no Senado, que reforça as diretrizes e a importâcia do atendimento remoto.

O serviço é oferecido por companhias de assistência, como é o caso da Europ Assistance Brasil (EABR), piorneira em assistência 24 horas, que tem essa opção em seu portfólio. “Nosso produto possui duas modalidades: a Orientação Saúde, que é acionado por livre iniciativa do beneficiário e a Vídeo Consulta, que é quando o paciente é direcionado para o atendimento de um médico especialista”, exemplifica Luciana Volante, gerente executiva de Marketing e Produtos da companhia.

O produto pode, portanto, ser essencial na luta que o mundo todo vive hoje para combater a dissminação da COVID-19, pois evita que pessoas deixem o isolamento social para procurar ajuda médica, diminuindo não apenas a circulação nas ruas, mas principlamente em hospitais, espaços que podem oferecer bastante risco de contágio. “Não é incomum que as pessoas procurem hospitais com sintomas leves e acabem contaminados por doenças mais graves; nesse momento o risco é ainda maior, mas a Telemedicina pode mitigar isso”, alerta Luciana. 

No cenário da COVID-19, ter acesso a um serviço como esse evita, inclusive, que pacientes contaminados se dirijam até os espaços de saúde e permite ainda que eles possam começar, o quanto antes, o seu processo de quarentena sem ter entrado em contato físico com ainda mais pessoas. “Hoje, sabemos que não há como testar todos aqueles que apresentam quaisquer sintomas que possam ser similares aos provocados pelo novo Coronavírus; mas quando alguém com sintomas leves da doença é atendido remotamente, ele poderá ser orientado a tomar os cuidados necessários em casa,  evitando contaminar outras pessoas, inclusive profissionais de saúde, que tanto têm atuado na linha de frente dessa batalha para proteger a população”, reforça a executiva.

Na opção oferecida pela EABR aos seus parceiros, o beneficiário que esteja se sentindo mal – por qualquer motivo – pode entrar em contato com uma central 24 horas por meio de ligação gratuita, chat online ou aplicativo. Nessa primeira etapa, o atendimento é feito por um profissional de enfermagem que realiza a triagem e avalia a gravidade dos sintomas; essa triagem é um diferencial que a empresa oferece para não sobrecarregar o sistema, uma vez que ela permite orientações educativas e de autocuidado aos clientes. 

Caso os sintomas sejam mais complexos, o profissional de enfermagem encaminha o beneficiário à Vídeo Consulta. Essa etapa é realizada por médicos e também é feita totalmente online, permitindo, inclusive, que sejam prescritos tratamentos, exames e atestados. Apenas se esses dois níveis de atendimento não foremsuficientes para identificar o problema, o beneficiário é orientado a procurar atendimento presencial.

De acordo com dados levantados pela Europ Assistance Brasil, quando as pessoas não têm acesso a esse tipo de serviço, 54% delas acabam buscando atendimento em pronto-socorro de hospitais ou clínicas assim que sentem os sintomas. Com a triagem realizada pela serviço de Telemedicina, apenas 26% necessitam da consulta presencial.  

A Telemedicina é uma opção de atendimento preventivo de saúde de qualidade que tem na tecnologia sua grande aliada. A EABR tem fechado importantes parcerias para que esse produto possa alcançar a população de forma abrangente, com qualidade, eficiência e ajudando a achatar a curva de contaminação da COVID-19. “O isolamento social é a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que deve ser seguida para conter o vírus. Todos que puderem devem ficar em casa, mas tabém devem poder ter acesso a um atendimento de saúde de qualidade; a Telemedicina une as duas coisas e, contribuindo para a diminuição da circulação de pessoas, ajuda não apenas seus beneficiários, mas toda a população”, finaliza Luciana.

Estadão: Para liberar fundo bilionário, ANS exige que planos atendam os inadimplentes

Fonte: Estadão

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu exigir garantias de atendimento a clientes inadimplentes de plano de saúde durante a crise da covid-19. A medida é uma das contrapartidas para desbloquear cerca de R$ 15 bilhões do fundo de R$ 54 bilhões de reservas técnicas de operadoras do setor. Cerca de 50 milhões de brasileiros são atendidos por operadoras privadas de saúde e mais de 150 milhões dependem do sistema público, o SUS. Os diretores da agência aprovaram ontem um termo de compromisso com as operadoras para acertar também o pagamento a prestadores de serviço durante a pandemia. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), disse em 19 de março que o governo iria facilitar a liberação de ao menos R$ 10 bilhões do fundo.

Segundo fontes do governo, o termo de compromisso cria regras para que o recurso seja usado para equilibrar o mercado durante a pandemia. Prestadores de serviço, como hospitais e laboratórios, têm apresentado queda de receita, como resultado de esforços – cancelar cirurgias eletivas, por exemplo – para reduzir o fluxo nas suas unidades.

Na Justiça, também já surgem demandas para que os planos atendam clientes, mesmo que ainda não tenha sido cumprido o prazo de carência. O argumento é de que é preciso evitar sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS), pressionado por causa da pandemia (mais informações nesta página).

A liberação de ativos deste fundo é pleito antigo do setor. A agência já sofreu forte pressão do governo no ano passado para facilitar o uso, mas não cedeu. Agora, os diretores entendem que é razoável liberar parte do fundo. “A Agência Nacional de Saúde faz com que os planos de saúde depositem um recurso, um dinheiro, que é a garantia, para, caso deixem de funcionar, paguem as pessoas. Esse fundo garantidor, desde 2012, 2013, 20% dele pode ser utilizado para a construção de hospitais, compra de equipamentos. E o setor vinha usando pouco esse recurso. A burocracia era muito difícil. Praticamente não mexeram com isso”, afirmou Mandetta em março.

A queda na receita também é vista em hospitais do SUS, que recebem recursos do governo federal conforme procedimentos executados. Para equilibrar as contas, o Ministério da Saúde decidiu repassar a média do que tem sido pago em períodos anteriores à pandemia.

Carência

O Ministério Público Federal quer ter acesso aos dados de custeio total do tratamento de infectados por covid-19, de testes de laboratórios realizados em domicílio e do tratamento em casa. Além disso, o MPF solicitou que os planos de saúde devem informar os clientes sobre todos os serviços de teleconsulta disponíveis e garantir o pleno acesso a eles. A telemedicina foi regulamentada em março e pode funcionar enquanto durar a pandemia. O atendimento deve garantir a privacidade do paciente, e os médicos estão autorizados a emitir atestados ou receitas desde que assinados eletronicamente e acompanhados de informações sobre o profissional.

PASI confirma primeiro pagamento de indenização de morte por COVID-19

Na tarde do dia 8 de abril, o PASI realizou o seu primeiro pagamento de indenização de morte por COVID-19. A indenização foi efetivada em menos de 24 horas após o recebimento da documentação. O segurado era do sexo masculino, possuía 44 anos e residia no Município de Mariana-MG.  Ele foi internado em um hospital do município de Nova Lima-MG e veio a óbito no dia 30 de março de 2020 por COVID-19, em exame detectável feito em um laboratório da rede pública na Fundação Ezequiel Dias – FUNED. O óbito foi confirmado e publicado no Informe Epidemiológico Coronavírus, pela Secretaria de Estado de Saúde de MG – COES MINAS/COVID-19/SESMG. 

O PASI ressalta que teve o suporte da corretora de seguros desde o primeiro momento após tomar conhecimento da ocorrência do óbito e, confirma que o comprometimento do parceiro foi fundamental para efetivação da indenização de forma ágil e simplificada. “ Num momento tão delicado e talvez único no mundo atual e principalmente onde a maioria das seguradoras se baseiam nas condições gerais para declinar um seguro, nós da Exclusive, a empresa e principalmente os familiares vimos um patamar muito mais elevado de atendimento em relação ao PASI. Muito além de um seguro de vida, a excelência operacional, a proximidade e a sensibilidade fazem do time PASI único, o que os coloca num nível acima.” afirma Marco Paulo Mascarenhas, CEO da corretora Exclusive Seguros. 

Além do PASI,  outras 25 seguradoras já aderiram à iniciativa do pagamento de sinistros de COVID-19, sem restrições aos segurados falecidos durante pandemia, mesmo tendo algumas a cláusula das Condições Gerais que exclui epidemia e pandemia.

HDI Seguros participa da contratação de 140 anestesistas para Hospital das Clínicas

Murilo hei

Reforço foi possível com projeto coordenado pelo BTG Pactual em parceria com Cosan, HDI Seguros, Advent, Aegea, Perfin e Alupar

Fonte: HDI

O BTG Pactual, Cosan, HDI Seguros, Advent, Aegea, Perfin e Alupar se reuniram em um projeto para contratar 140 anestesistas de reforço para o Hospital das Clínicas. O novo time chega na quinta-feira (9) e vai permitir o funcionamento de mil plantões extras por mês, o que equivale a quase 12 mil horas de serviço.

“Quando entramos em contato com o hospital, nos disseram que o gargalo era de anestesistas, por isso começamos por essa área”, explica Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual. “Estamos trazendo profissionais de hospitais privados que tiveram cirurgias eletivas canceladas, por isso podem atuar nessa causa”, complementa o executivo. No cenário atual da Covid-19, os anestesistas são particularmente ainda mais importantes pois são responsáveis por entubar e manter os pacientes sedados por longa permanência.

O banco e seus sócios já haviam anunciado na semana passada a doação de R$ 50 milhões para projetos de combate ao novo coronavírus. Agora, o valor do investimento social chega a R$ 55 milhões graças à captação com parceiros. Desse montante, R$ 7 milhões foram direcionados ao Hospital das Clínicas até o momento por meio de contratações e compra de materiais e equipamentos.

“Estamos comprometidos com diversas iniciativas de controle da pandemia de COVID-19 no Brasil. Nesse momento, em que o empenho e dedicação de todos é fundamental para conter o número de transmissão e apoiar as instituições e profissionais que estão à frente dessa luta, abraçamos essa iniciativa com o BTG. Valorizar o humano faz parte da HDI”, afirma Murilo Riedel, presidente da HDI Seguros.

As pessoas que também tiverem interesse em contribuir com o HC podem doar pela conta que o BTG Pactual criou, especialmente dedicada ao hospital:

Banco BTG Pactual SA
CNPJ: 30.306.294/0001-45
Agência: 001
Conta: 2613669

Torneio Wimbledon, cancelado, tem seguro contra pandemia

Enquanto muitos contabilizam perdas, outros respiram aliviados. Por 17 anos, o clube pagou US$ 2 milhões para ter a cobertura de pandemia (totalizando US$ 34 milhões no período) e agora receberá US$ 141 milhões. Impressionante…

Há clientes que contratam seguro com cobertura para pandemia. Foi o caso do All England Tennis Club, administrador do Wimbledon, torneio mais tradicional da história do tênis. Segundo informa o jornalista Darren Rovell, no twitter, por 17 anos, o clube pagou US$ 2 milhões para ter a cobertura de pandemia e agora receberá US$ 141 milhões. Impressionante.

Segundo o portal www.actionnetwork.com, o All-England Lawn Tennis Club, que administra o Wimbledon, cancelou seu evento de 2020, em vez de adiá-lo, porque isso permitiu que ele recebesse um seguro contra pandemia.

Uma cláusula de pandemia semelhante é supostamente a razão pela qual o Royal & Ancient poderia sair relativamente incólume sem um campeonato aberto este ano, se quisesse, enquanto outros eventos que ainda não foram disputados estão e estavam mais inclinados a adiar.

Nem o R&A nem o All-England Lawn Tennis Club confirmaram os detalhes de suas apólices de seguro, embora uma porta-voz da AELTC tenha dito à The Action Network que ela poderia confirmar que o clube “sempre procurou comprar a melhor cobertura de seguro disponível”.

Mas a maioria das empresas esportivas não tem a sorte de ter um seguro contra pandemia; muitas delas contam com uma cláusula muito específica nos contratos: “força maior”. Esta cláusula destina-se a cobrir atos inesperados de natureza ou de Deus e pode absolver as empresas dos termos de um contrato.

Como a pandemia tomou conta do mundo, também houve buscas pelo termo “força maior” no Google: a última vez que o termo foi pesquisado foi há 16 anos, de acordo com os dados do Google.

O jornalista conversou com Jonathan Pray, sócio do escritório de advocacia de Brownstein, Hyatt, Farber Schreck, em Denver, sobre os meandros da cláusula de força maior e como as empresas esportivas diferentes podem usá-la se não tiverem um seguro contra pandemia, como Wimbledon. Acesse o link para ler o texto na íntegra.

SulAmérica lança campanha para incentivar doações para combater o coronavírus

A SulAmérica lançou uma campanha para arrecadar fundos para combater o coronavírus em duas frentes: por meio de pesquisas feitas pela FioCruz sobre a COVID-19 e da compra via Comunitas de EPIs para profissionais de saúde. 

As doações poderão ser feitas para o FUNDO EMERGENCIAL PARA A SAÚDE – CORONAVÍRUS BRASIL, de 8 a 17 de abril, de forma anônima, por colaboradores e corretores de seguros pela plataforma Bsocial. Criado por um grupo de lideranças da sociedade civil comprometida com o investimento social, o Fundo Emergencial tem dois objetivos principais: mobilizar a comunidade filantrópica brasileira a doar para o fortalecimento do sistema público de saúde e criar um canal rápido, fácil e confiável para fazer com que os recursos financeiros cheguem a hospitais públicos e instituições de ciência e tecnologia. 

Quando a doação de colaboradores finalizar, a SulAmérica fará um matching (reforço da doação) que pode chegar a 20 vezes o montante arrecadado. “Implementamos diversas medidas para cuidar de nossos beneficiários, parceiros, colaboradores e agora vamos apoiar pesquisas e os profissionais de saúde. A solidariedade é um de nossos valores e, por isso, estamos fazendo esta ação de engajamento com nossos colaboradores”, diz Patrícia Coimbra, vice-presidente de Capital Humano, Administrativo e Sustentabilidade da SulAmérica. “Também estamos abrindo a plataforma para doação dos corretores de seguros, pois muitos expressaram vontade de ajudar, mas não sabiam como”, completa André Lauzana, vice-presidente Comercial e Marketing da companhia. 

Ações SulAmérica durante pandemia

Desde o início da pandemia de coronavírus, a SulAmérica vem tomando uma série de medidas para cuidar de seus colaboradores, beneficiários, corretores, parceiros e a socidade. Entre elas, destacam-se: 

· Trabalho remoto (home office ou homeworking) para toda a força de trabalho elegível e terceiros; 
· Manutenção das contratações já previstas e participação no movimento #naodemita; 
· Cancelamento de deslocamentos e adiamento de eventos; 
· Fechamento de unidades físicas com revisão de processos para manunteção da operação; 
· Acesso ilimitado para beneficiários usarem o serviço de Médico na Tela (videoconferência com médico) por meio do aplicativo SulAmérica Saúde, além de ampliação do programa com a aprovação de teleconsulta; 
· Criação de Canal Telefônico Exclusivo Coronavírus também com acesso ilimitado, produção de conteúdos relevantes, avaliação premiliar de saúde por inteligência artificial via whatsapp; 
· Hotsites exclusivos para corretores e beneficiários com todas as informações necessárias para a continuidade dos negócios e dos atendimentos; 
· Ampliação do serviço Psicólogo na Tela (sessões a distância) para todos seus beneficiários. 

Qual será o impacto da pandemia de coronavírus, segundo economistas da Allianz

Fonte: Allianz

Ricos e pobres, jovens e idosos, o coronavírus está afetando a todos nós, independentemente de etnia, nacionalidade ou status social – embora em graus variados.

A economia mundial também pegou a gripe. À medida que governos em todo o mundo entram em lockdown para impedir a expansão do Covid-19, os motores do crescimento econômico estão se encaminhando a uma paralisação. Por algum tempo, de qualquer maneira.

É óbvio que as consequências da pandemia irão além da crise da saúde. O mercado de capitais já caiu. Autoridades governamentais e monetárias da Europa até a Austrália se modificaram para apoiar suas economias nestes tempos difíceis. Vários pacotes de estímulo foram lançados. Mais deles são esperados à medida que o cenário avança.

O que tudo isso significa para a economia global? Não é possível ter certeza, dependendo muito de como o vírus se comporta nas próximas semanas e de quanto tempo ele ainda seguirá. No entanto, com base nas circunstâncias atuais, alguns desafios podem ser esperados – altas perdas de exportação, uma iminente “crise de reclusão” e, no pior caso, uma recessão global, segundo economistas da Allianz.

Nuvens iminentes

Da Itália aos EUA e à Índia, os países reprimiram o movimento de pessoas e a maioria dos bens para impedir a propagação do Covid-19.

Para estudar o possível impacto dos lockdowns, os economistas da Allianz revisaram os dados de janeiro a fevereiro da China, que foram os primeiros a serem afetados pelo patógeno. Os dados mostraram que um mês de confinamento provocou um declínio de 13% nos gastos dos consumidores, uma queda de 20% nos investimentos e baixa de 16% nas exportações.

Isso sugere que cada mês de lockdown poderia causar uma queda de 7 a 10% no Produto Interno Bruto (PIB), que é o produto econômico ajustado pela inflação. Supondo que o lockdown tenha terminado no final de abril e a atividade normal seja retomada no final de junho – metade das perdas mensais são restauradas em maio e 80-90 por cento em junho – a cifra poderia ser alcançada no segundo trimestre.

Se os governos conseguirem controlar o contágio, a atividade econômica poderá se recuperar no segundo semestre. Nesse cenário de recuperação em forma de U, onde os níveis normais são restaurados logo após uma queda, uma recessão grave caracterizaria a primeira metade de 2020. O crescimento global pode ser de 0,8% no ano, com os EUA crescendo 0,5%, mas a Zona Euro estão enxergando uma contração de 1,8% em sua produção econômica.

Lembre-se de que 2020 tem mais agitadores de mercado pela frente – as próximas eleições nos EUA, a sequência do Brexit e uma complexa mistura de altos impostos e alta inflação, à medida que o setor público tenta recuperar sua força financeira após uma série de medidas de estímulo.

Pior cenário

Embora improvável, não é impossível que a saga do Covid-19 se prolongue pelo próximo ano ou mais. As fronteiras permanecem próximas e os países são forçados a entrar e sair dos lockdowns por um longo período.

Se esses medos se tornarem realidade, a recuperação seria em forma de L, o que significa que a economia levará muito tempo para retornar ao seu crescimento pré-coronavírus. Então, o PIB da zona do euro poderá contrair acentuadamente 4% ou mais.

Pessimismo refletido no PMI

O pessimismo prevalecente no mundo dos negócios se reflete no Índice dos Gerentes de Compras (PMI), um indicador que aponta o quanto os gerentes da cadeia de suprimentos esperam que os setores de produção e serviços se expandam, contraiam ou se mantenham inalterados.

Para a zona do euro, o PMI composto – um barômetro da saúde econômica dos setores manufatureiro e de serviços – caiu para uma baixa histórica de 31,4 pontos em março. Uma leitura acima de 50 indica uma expansão econômica, enquanto uma leitura abaixo de 50 indica contração.

O setor de serviços parece especialmente vulnerável, com o PMI de serviços indo de 24 pontos para 28,4. Os declínios recordes em novas encomendas e expectativas de produção futura, bem como o declínio mais acentuado no emprego desde julho de 2009, sugerem que claramente haverá mais sofrimento pela frente.

Mudanças estruturais

Toda crise moldou comportamentos de uma maneira ou de outra. O caos do coronavírus não será uma exceção. Os pesquisadores da Allianz jogam cinco ideias no ringue:

Investimentos no sistema de saúde: Depois de anos em segundo plano, os sistemas de saúde voltarão a ser o centro das atenções, pois o vírus enfatiza a necessidade de sistemas de saúde pública mais fortes.

Importância da China: o gigante asiático foi o primeiro a ser afetado pelo coronavírus. Devastado pelo vírus, o país não está apenas reiniciando, mas também oferecendo suporte e experiência a outros epicentros. O evento reforça a importância da China na economia global.

Localização sobre a globalização: os países se voltaram para dentro quando o vírus se espalhou e o repentino choque na cadeia de suprimentos deixou muitas empresas com problemas. As empresas podem ficar tentadas a olhar mais de perto para suas necessidades enquanto tentam minimizar as chances de tais choques no futuro.

Lidar com outros desafios: a crise pode mudar a maneira como enfrentamos outros desafios, como as mudanças climáticas, outro desafio exponencial, probabilístico e coletivo à nossa frente.

Os padrões de investimento podem mudar: poucos duvidam que o surto mude como trabalhamos, como compramos e como viajamos. O que também pode mudar é como investimos … ou não. Isso poderia até inspirar a criação de novos produtos financeiros.

Para uma análise mais aprofundada do que pode ser esperado da economia global nos próximos meses, leia o relatório Covid-19: Economia em quarentena da Allianz Research.

MAG Seguro e Tokio Marine aderem ao manifesto #NÃODEMITA

ferrara Tokio marine

Depois de Porto Seguro, HDI, Alper e Rodobens, MAG e Tokio aderem ao manifesto

A MAG Seguros acaba de aderir ao movimento empresarial #nãodemita. A iniciativa tem como objetivo o comprometimento com a preservação do emprego dos mais de 1.200 colaboradores da companhia em todo o país pelos próximos meses. 

“Somos uma empresa que preza muito pelas pessoas. Participar deste movimento está alinhado com o nosso valor corporativo de valorizar as relações duradouras. Sabemos o quanto a manutenção dos empregos neste momento adverso é de extrema importância para nossos colaboradores e suas famílias, além de contribuir com a economia do nosso país”, explica Helder Molina, CEO da MAG Seguros. 

Desde o dia 23 de março, a seguradora passou a atuar em um modelo 100% home office, medida que teve como objetivo reduzir a exposição dos colaboradores ao risco. A MAG Seguros passou, também, a promover ações que contribuíssem com aspectos como a saúde mental, por meio de webinar com profissionais especializados, e orientação médica, através da telemedicina com a médica da companhia. 

“A sociedade espera este tipo de contribuição ativa das companhias. Todos nós, empresários, temos um papel importante e uma grande responsabilidade neste momento”, diz Molina

A preocupação também se estende aos corretores da empresa. No Brasil, o corretor de seguros é, por força de lei, um profissional autônomo sem poder ter vínculo trabalhista com qualquer seguradora. Mesmo neste contexto, a MAG Seguros lançou um amplo pacote de benefícios aos seus corretores parceiros visando, principalmente, contribuir com a sustentabilidade financeira destes profissionais e de seus familiares durante o período de quarentena. 

“A sociedade espera este tipo de contribuição ativa das companhias. Todos nós, empresários, temos um papel importante e uma grande responsabilidade neste momento. Nós, da MAG Seguros, sabemos disso e é nossa obrigação contribuir ativamente para que todos possam passar por esta fase”, finaliza Helder. 

Tokio Marine – A Tokio Marine aderiu, no dia 3 de abril, ao manifesto #NÃODEMITA, garantindo a manutenção de mais de 2 mil postos de trabalho no Brasil durante o isolamento social para minimizar os impactos socioeconômicos da pandemia de COVID-19. Ao aderir ao movimento, a Companhia também convoca outras empresas a não realizar nenhuma baixa no quadro de Colaboradores neste momento de crise. 

“Temos uma enorme responsabilidade com a sociedade e o Manifesto #NÃODEMITA está diretamente relacionado com a filosofia do Grupo Tokio Marine de ‘olhar além do lucro’. Neste momento especialmente difícil, é essencial proporcionar aos nossos Colaboradores a tranquilidade necessária para que preservem a saúde e continuem exercendo suas funções com segurança”, afirma o Presidente da Tokio Marine, José Adalberto Ferrara. 

Diante do decreto de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Tokio Marine adotou um Plano de Contingência de Negócios pelo qual 99% de seus colaboradores estão trabalhando em regime de Home Office em todo o território nacional. “Além da robusta infraestrutura tecnológica que temos, a compreensão de toda a equipe foi fundamental para aderirmos ao trabalho remoto, atingindo primeiro o objetivo de Cuidar da Saúde de todos, e em seguida, manter a Qualidade do atendimento aos nossos Corretores, Assessorias e Clientes”, destaca Ferrara. 

O executivo afirma, ainda, que a colaboração da equipe é fundamental para que a Companhia possa exercer o seu papel cidadão neste momento. “Somos uma empresa socialmente responsável e este olhar íntegro em benefício de toda a comunidade está no DNA da nossa companhia. Nossos colaboradores sempre souberam que estaríamos ao lado deles, assim como estiveram conosco quando determinamos o modelo de Home Office, ao qual não houve dificuldade de adaptação. Todos também estão bastante engajados e abertos a apoiar a Tokio Marine no que for possível. Tenho certeza absoluta de que sairemos diferentes e mais fortalecidos dessa crise, social e economicamente falando”, conclui o presidente José Adalberto Ferrara. 

D’Or Consultoria debate Riscos Emocionais do Isolamento em live nesta quarta-feira, 8 de abril

Transmissão no Youtube fará parte da série D’Or Talks, criada para debater assuntos relevantes durante a pandemia de COVID-19

Fonte: D’Or Consultoria

De acordo com levantamento publicado pelo jornal O Globo, quase 60% dos brasileiros estão seguindo o isolamento social para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Esse número vem subindo cada vez mais – no início de março, eram apenas 22,3%. Além dos impactos econômicos, tal cenário sem precedentes acaba afetando também o lado emocional da população.

Pensando nisso, a D’Or Consultoria convidou o psiquiatra Victor Bigelli para falar sobre os “Riscos Emocionais da Crise e Isolamento”, nesta quarta-feira, dia 8 de abril, às 19h30, em seu canal no Youtube. Essa será a primeira de uma série de lives, chamada de D’Or Talks, que vão debater assuntos que impactam as nossas vidas durante a pandemia, relacionados, principalmente, à saúde mental. 

O bate-papo também contará com a participação do psiquiatra e médico do trabalho Guilherme Malaquias e do CEO da D’Or Consultoria, Bruno Iannuzzi. “Estamos enfrentando uma das piores crises mundiais e, neste momento tão delicado, estamos juntos, mesmo à distância, preparando conteúdos que possam dar suporte e informações relevantes. Tudo com a expertise e competência do time D’Or Consultoria”, assegura o executivo. Ele explica que, toda semana, haverá um especialista diferente participando da série.

Aqueles que quiserem participar devem acessar o canal da D’Or Consultoria no horário marcado, por meio do link: www.youtube.com/dorconsultoria.

Serviço |

D’Or Talks – Riscos Emocionais da Crise e Isolamento

Data: 8 de abril de 2020

Horário: 19h30

Link para participar: www.youtube.com/dorconsultoria

MPF cobra medidas da ANS para garantir atendimento aos usuários de planos de saúde com covid-19

Em ofício à ANS, procuradores alertam ainda sobre risco de congestionamento do Sistema Único de Saúde

Fonte: Procuradoria-Geral da República, em 07.04.2020

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou nesta terça-feira (7) à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informações sobre as medidas adotadas para que os planos de saúde garantam atendimento integral e adequado aos beneficiários com sintomas da covid-19, inclusive por meio de recursos alternativos como a telemedicina e o atendimento em domicílio. O objetivo é evitar a migração significativa de pacientes do sistema privado de saúde para o sistema público, já bastante congestionado. De acordo com a Câmara de Consumidor e Ordem Econômica do MPF (3CCR), responsável pelo pedido, o momento vivido pelo país exige da ANS papel de liderança e coordenação com os demais elos na cadeia setorial, considerando sua expertise técnica e autoridade.

No pedido, o MPF solicita esclarecimentos acerca das providências adotadas para a manutenção da atual base de beneficiários durante o período reconhecido de calamidade, inclusive nos casos de inadimplência superior a 60 dias. Também requer que seja firmado compromisso setorial para a disponibilização e credenciamento de leitos em número capaz de atender os prognósticos do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais de Saúde quanto aos índices de propagação do coronavírus, por região e por unidade de tempo. O MPF solicita ainda estudo para garantir aos beneficiários acometidos pela covid-19 tratamento integral sem a incidência de custos de coparticipação.

Em relação à regulação do setor, o MPF cobra da agência o exame de medidas que imponham aos planos de saúde a obrigação de custear a realização de testes de laboratórios providos em domicílio para casos suspeitos da doença. Também pede que a agência estabeleça regulamentação para que os planos de saúde custeiem o tratamento de beneficiários acometidos pela covid-19 em domicílio, em regime de homecare, quando houver recomendação médica, indisponibilidade de leitos nas unidades credenciadas ou alto risco de contágio no ambiente hospitalar.

Por fim, o MPF orienta que as operadoras de planos de saúde garantam pleno acesso dos beneficiários a serviços de consultas por meio de canais de telemedicina, sempre que a opção estiver disponível pelos prestadores de saúde credenciados. Neste ponto, pede que a ANS determine às operadoras de planos de saúde o dever de divulgar e comunicar prontamente a toda a sua base de clientes a possibilidade e as condições para a utilização de serviços via telemedicina.

Acesso à informação – Além de todas as providências elencadas, o MPF solicita que a ANS disponibilize na internet, com vistas ao controle social, todo o conteúdo referente aos documentos técnicos, discussões e deliberações da diretoria colegiada referente às medidas de alívio em face da pandemia. Requer também que seja dada publicidade à toda a documentação técnica produzida pela ANS e as manifestações colhidas das operadoras de planos de saúde visando a disponibilização de recursos e a flexibilização dos fundos garantidores de liquidez e solvência do setor.

Íntegra do ofício