Manter uma rotina de movimento durante a pandemia, com equilíbrio entre o corpo e a mente, foi o foco da conversa
Fonte: D’Or
A D’Or Consultoria realizou na sexta-feira (17), mais uma live da série D’Or Talks, e o tema ressaltou a importância do papel da atividade física na integração entre a mente e o corpo. A iniciativa está em sua terceira transmissão ao vivo, promovida pela empresa em seu canal no Youtube, e tem o objetivo de trazer conteúdos sobre saúde mental.
O convidado foi Daniel Sandy, professor de Educação Física e entusiasta da utilização da atividade física como objeto de bem-estar global. O profissional afirma que é preciso, antes de tudo, diferenciar exercício – que envolve aptidão, competição – de atividade física – que é vida, movimento. “Nem todas as pessoas nascem para serem atletas, e isso não deve ser uma imposição. Nossa saúde integral está relacionada ao movimento”, contou.
O especialista apresentou dados de diversas pesquisas sobre sedentarismo e sua relação com as chamadas “doenças do humor”: depressão, síndrome de Burnout, ansiedade e outras. Daniel garantiu que quem tiver vontade poderá mudar sua vida desde já, indicando uma rotina de atividades para serem realizadas em casa, mesmo em período de isolamento.
Durante a transmissão, o psiquiatra e médico do trabalho Guilherme Malaquias mediou a seleção de perguntas enviadas pelo público. O vídeo completo da conversa e das lives anteriores está disponível em: www.youtube.com/dorconsultoria.
A série D’Or Talks é uma iniciativa da D’Or Consultoria para levar informações relevantes sobre saúde mental aos seus parceiros, clientes, colaboradores e à população durante a pandemia da COVID-19. Toda semana, um especialista diferente irá participar das transmissões ao vivo. Para acompanhar, inscreva-se no canal e ative as notificações.
Depois de ser inspiração para empresários que demitiam durante a crise de 2018 e 2019, ao contratar e expandir a equipe de talentos da corretora de Minuto Seguros, o sócio fundador de uma das principais insurtechs do Brasil lança o movimento #recontrate. “Tivemos perda de receita na venda de novos seguros em 70%”, disse Marcelo Blay ao blog Sonho Seguro, sem mencionar a quantidade de pessoas desligadas nestes pouco mais de 30 dias de isolamento social imposto pelo governo para conter a disseminação do Covid-19, que matou 2.378 pessoas até o dia 18 de abril, 37,4 mil contaminados e 14 mil recuperados.
Veja abaixo a entrevista concedida via WhatsApp:
O que significa o movimento #recontrate?
Inspirado e sensibilizado pela dura realidade, resolvi criar um movimento. Ele se chama #recontrate. É claro que esta crise irá além do fim de maio. Certamente deixará sequelas por muito mais tempo do que queremos imaginar. Meses? Anos? Inúmeras empresas dos mais variados portes tiveram que fazer demissões e muitas outras ainda terão que fazê-las. Não dá para tapar o sol com a peneira e não adianta ser romântico ou ingênuo. O vírus não é. O vírus não veio com prazo de validade, pelo contrário. Uma quantidade gigantesca de pessoas está sendo demitida sem ter feito nada de errado. São vítimas dessa desgraça. Isso é muito doloroso. Isso é muito, muito triste.
Qual o apelo de compromisso dos empresários com este movimento?
Vamos nos comprometer a fazer tudo que der para trazê-las de volta, primeiramente tentando manter nossos negócios vivos para superar esse momento para depois recontratar a maior quantidade possível. São profissionais que conhecem nossas empresas, que vestiram a camisa, que estão treinados. São as melhores pessoas para ajudar a reconstruir o que foi devastado. Esse movimento não tem data de expiração. A empresa não precisa ter demitido para apoiar o conceito. Não há nenhum compromisso envolvido.
O que inspirou a lançar o #recontrate?
Minha ideia com o movimento é levar a reflexão sobre o “day after”. O #nãodemita é para o dia de hoje. Portanto, me pareceu mais sensato criar o movimento #recontrate, que nada mais é que um movimento de conscientização. É só um conceito, uma sugestão. O movimento serve para criar a lembrança mental na hora que as empresas forem recontratar, para lembrar quem deu o sangue, vestiu a camisa, conhece a empresa, está treinado. Quanto a demitir agora, a pessoa receberá sua indenização e depois o seguro desemprego. Oxalá possa se manter até a situação melhorar. Tento me manter otimista, mas adoto como mantra aquele ditado “Hope for the best, but be prepared for the worst”.
O que achou do movimento #naodemita?
Adoro a ideia do #nãodemita”. Mas a proposta do grupo é não demitir por 2 meses apenas. Essa crise vai além, todos sabem disso. Fora isso, a proposta coloca uma série de situações onde é possível demitir. Algumas com as quais até concordo (justa causa), mas defender o turnover nesse momento e por 2 meses apenas me parece pouco pelo contexto. Sem querer parecer deselegante, falar em não demitir para empresas de grande porte com sobra de caixa e reservas é uma coisa. Outra é a realidade das pequenas e médias empresas do Brasil, que são o grande contingente empregador, tanto como nos EUA. Já li que o governo americano vai dar, isso mesmo, dar dinheiro para as pequenas e médias empresas honrarem os salários, sem exigir pagamento de volta.
Não teria como segurar todos os funcionários ou reduzir salários acreditando numa volta a partir de julho? O custo da demissão não é maior do que isso? Qual o cenário que te guia como gestor hoje?
Traçamos diversos cenários tomando como base a duração do lockdown e diferentes velocidades de retomada de receita, levando em conta o custo das demissões. Fizemos as devidas simulações e criamos nosso plano de ação. É uma escolha de Sofia. O risco de protelar decisões pode levar ao conceito de Espiral da Morte (Death Spiral) termo criado pelo fundo Sequoia (um dos mais conceituados fundos de Private Equity), que já passou por muitas crises. Em suma, ao postergar algumas decisões como desligamentos entre inúmeras outras, você coloca em risco os demais empregos, pois poderá ter que fechar a empresa. Em crises como essa, esse tipo de situação pode ser atingida em poucos meses.
Este ajuste de despesa/receita foi imposto pelos fundos que aportaram recursos na Minuto?
Não foi algo imposto pelos nossos sócios investidores, mas sim aprovado em reunião de sócios.
Está prevendo a queda de renda das pessoas e consequente te corte do seguro?
No começo da crise ouvíamos economistas e gestores de fundos de investimento falando numa retomada rápida, conhecida como retomada em “V”. Esse discurso veio mudando a partir da semana passada. Já se espera uma grande recessão. Portanto, perda de renda é esperada. Por outro lado, há uma linha de pensamento que prega o “consumo vingativo” (revenge consumption), que é uma forma das pessoas se darem um “presente” por ter aguentado tamanha privação. Muito difícil prever, ainda mais o impacto no mercado de seguros. Imagino que haverá uma conscientização do empresariado sobre a grande importância dos seguros de vida, saúde e de riscos patrimoniais, até então menosprezados. São instrumentos essenciais para passar por momentos como esse.
Evento do dia 22 discutirá, inclusive, uso do seguro no lugar de depósitos judiciais
Fonte: CNseg
A substituição de depósitos judiciais por seguro garantia está entre os temas do webinar a ser realizado pela Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, no próximo dia 22, às 11h, sobre as questões tributárias relacionadas ao seguro em tempos de pandemia. “O mercado segurador – questões tributárias em tempos de pandemia” – evento gratuito e aberto ao público em geral por meio de inscrições, que devem ser feitas antecipadamente – terá a participação de Luís Gustavo Bichara, advogado, de José Roberto Afonso, economista, e mediação de Patrícia Rocha, presidente da Comissão de Assuntos Fiscais (CAFIS) da CNseg.
Por meio do seguro, empresas poderão liberar parte dos recursos retidos, a título de provisões, de depósitos judiciais constituídos em virtude de ações de natureza tributária, utilizando-os como capital de giro ou em outras obrigações. O seguro poderá facilitar a liberação de algo entre R$ 20 bilhões e R$ 40 bilhões – ao todo são R$ 250 bilhões em depósitos judiciais dependendo das tratativas com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Além da substituição dos depósitos em dinheiro por seguro garantia em ações sobre tributos, dois outros tópicos serão discutidos: as diferenciações para fins tributários entre instituições financeiras, seguradoras e entidades abertas de previdência, e os principais projetos de lei relacionados a temas tributários de interesse do setor.
Em virtude do novo coronavírus, só o governo federal editou 28 Medidas Provisórias até essa quarta-feira (15/04) e o Senado tem 72 projetos de votação prioritária de enfrentamento à pandemia. Há ainda várias medidas que mudam as regras de pagamento de impostos adotadas pela Receita Federal.
Serviço:
Webinar: O mercado segurador – questões tributárias em tempos de pandemia Data: 22 de abril – quarta-feira Horário: 11h Tempo de duração: 1h (45 minutos de exposição e 15 minutos finais para perguntas)
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), com o apoio da Associação Nacional das Administradoras de Benefício (Anab), recomendaram às suas associadas a suspensão temporária, por 90 dias, da aplicação do reajuste anual das mensalidades dos planos médico-hospitalares individuais, coletivos por adesão e de pequenas e médias empresas com até 29 vidas cobertas.
A decisão foi tomada em caráter voluntário e valerá por 90 dias – a partir de 1° de maio até 31 de julho. Contempla tanto os reajustes técnico-financeiros, ou seja, que acontecem a cada 12 meses de contrato para fazer frente à variação dos custos de assistência, quanto os aumentos por mudança de faixas etárias. No caso dos reajustes por faixa etária, os contratantes deverão contatar as operadoras para proceder o ajuste.
Caberá a cada operadora informar a seus contratantes os procedimentos para a implantação da suspensão, bem como a forma de recompor os valores que deixarem de serem praticados durante estes 90 dias. Segundo compromisso assumido pelas empresas, a recomposição ocorrerá a partir de outubro de 2020 e será diluída pelo mesmo número de meses impactados pela suspensão.
As operadoras associadas à FenaSaúde e à Abramge são responsáveis pelos planos médico-hospitalares de cerca de 26 milhões de brasileiros e contribuem, de forma direta e decisiva, para manter hospitais, laboratórios e toda a cadeia produtiva da saúde em pleno funcionamento.
Consideramos que esta é mais uma forma de colaborar com milhões de famílias e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que ajudamos a manter em pleno funcionamento o sistema de saúde do país neste momento mais crítico da pandemia.
Em nota a imprensa, a seguradora Zurich e a Zurich Foundation informam que vão destinar R$ 5 milhões em ações sociais para ajudar no enfrentamento da pandemia do coronavírus no Brasil. Os recursos serão investidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e na doação de cestas básicas de alimentos e produtos de limpeza para 4.138 famílias durante quatro meses, na cidade de São Paulo.
“Além de reconhecer e auxiliar o profissional no momento em que ele mais precisa, e preservar a renda da sua família, manter o emprego é um meio de evitar um colapso econômico e social”, comenta o CEO da Zurich no Brasil, Edson Franco, em nota.
O grupo suíço também realiza campanha para arrecadar produtos de higiene pessoal e máscaras respiratórias n-95 para doação às famílias atendidas pelas ONGs apoiadas pela seguradora estimadas em 25 pessoas. Para cada R$ 1,00 arrecadado, a Zurich Foundation doa mais R$ 1,00.
Outra ação do grupo neste período de crise foi aderir ao movimento #naodemita e criar um benefício adicional para seus colaboradores, de até R$ 20 mil, para custear despesas médicas e hospitalares dos funcionários e suas famílias para tratamento da Covid-19.
Produtos agora terão a opção de parcelamento em até 6x sem juros
Fonte: AXA
Como forma de apoiar corretores e clientes em seus negócios, a AXA no Brasil estendeu o número parcelas para novas apólices dos seguros de Condomínio e Empresa Flex. Agora, o segurado pode dividir o valor do prêmio em até seis vezes sem juros no boleto bancário.
“Os corretores parceiros ganham mais um argumento de venda com essa condição de pagamento. Já os clientes ganham um benefício tangível e podem se alongar seu fluxo de caixa mantendo-se protegidos”, explica Clóvis Silva, superintendente de Massificados da AXA no Brasil. Os dois produtos contam, ainda, com novo processo de vistoria remota adotado pela companhia, garantindo mais agilidade e total segurança.
O Empresa Flex atende desde comércios, serviços, concessionárias de veículos e equipamento, também indústrias com riscos até R$30 milhões, com aceitação e precificação simplificadas. O seguro Condomínio está disponível para condomínios residenciais, comerciais, mistos, Flat e Apart hotel, verticais, horizontais e oferece, além de coberturas básicas, adicionais para danos de alagamento e inundação, responsabilidade civil do condomínio e do síndico etc.
Há também boas notícias. Quase 85% dos entrevistados acreditam que haverá forte demanda por seguro e resseguro diante da conscientização de risco trazida pela pandemia
Pesquisa do portal Artemis em conjunto com a publicação Reinsurance Newsentrevistou mais de 100 executivos do mercado segurador para sentir as consequências do Covid-19 e como eles pensam em se organizar para enfrentar a crise. Participaram 13 presidentes executivos, 20 diretores de subscrição, 18 diretores operacionais, 40 membros de conselhos de administração, compradores de resseguros, gestores de valores mobiliários ligados a (re)seguros (ILS- insured linked securities), corretores e diversos fornecedores de serviços. Cerca de 50% dos participantes representam Estados Unidos e Europa.
A maior preocupação do setor está na incógnita que paira sobre o seguro de lucros cessantes com a interrupção dos negócios devido ao fechamento forçado do comércio com a imposição do lockdown pelos governos para conter a curva de contaminados pelo Covid-19 e preservar o atendimento hospitalar ao maior número de doentes. Cerca de 40% afirmam estar um pouco preocupado, 32% muito preocupados e 18,5% disseram estar extremamente preocupados.
Cerca de 55% dos entrevistados classificam a diminuição dos investimentos e a saúde dos mercados financeiros com principal ameaça para o setor, em termos do “impacto potencial”. Outro forte impacto para a indústria de seguro mundial é o número de litígios que a situação de pandemia de covid-19 poderá desencadear no setor.
A linha mais afetada foi a de eventos, com 68,7%, das respostas, seguida pelo seguro viagem, com 67%. Em terceiro lugar vem o seguros de crédito comercial com 41,6% e os ramos de saúde e vida 40,6% das respostas.
Há também boas notícias. Quase 85% dos entrevistados acreditam que haverá forte demanda por seguro e resseguro diante da conscientização de risco trazida pela pandemia.
MAG Seguros, Swiss Re e Allianz afirmam que a indústria de seguros será afetada pela crise, mas, como em outras, se renovará e ficará ainda mais forte com o digital
“Esta crise é democrática”, afirma Nilton Molina, que completa neste mês 84 anos de vida e 61 de casamento. Ambas comemorações sem festa. Apenas na companhia da esposa. ‘Há mais de um mês estamos confinados em casa”, contou o presidente do conselho de administração da MAG Seguros, nova marca da Mongeral Aegon, ao blog Sonho Seguro.
Segundo ele, em todas as crises, que não essa, há uma perda de renda do pobre. “Nesta, todos perdem. Bilionários, milionários, ricos, classe média, pobres, empresas e governos. Todos sairão prejudicados financeiramente, o que torna essa crise democrática”.
Outra diferença citada é que esta é a primeira crise, “que eu me lembro”, a mudar o comportamento das pessoas. “É quase uma disrupção. O comportamento das pessoas realmente mudou. A terceira diferença, comparando esta crise com outras, é que nas anteriores se conhecia o motivo, como a de 2001 foi consequência de um ataque terrorista e a de 2008 gerada pelo excesso cometido pelos bancos. “Nesta não conhecemos a doença e as consequências dela. Isso faz uma grande diferença”, avalia.
Particularmente em seguros, a disrupção vem tanto de quem vende como de quem compra. Desde que apareceu o digital, os corretores sentiram-se ameaçados e entenderam que tudo era inimigo e essa onda de digital iria acabar com a profissão deles. E o que esta acontecendo agora? Os corretores descobriram que a tecnologia é a favor deles. “Qual o único capital de um corretor autônomo? É o tempo. Antes da Covid-19 um corretor não conseguia fazer mais do que três visitas pela dificuldade de mobilidade nos grandes centros urbanos. Agora temos corretores que estão fazendo até oito teleconferencias por dia com seus clientes e sentindo uma disposição maior dos consumidores em conversarem sobre o tema seguro”.
Molina conta que a MAG Seguros atingiu 102% da meta de arrecadação em março, sendo 90% de vendas novas. Foi um mês quase normal. Já em abril a situação já mostra queda, dentro do que se espera diante de uma crise sem precedentes. Ele estima que a partir de julho a economia voltará a reagir com a flexibilização do isolamento social. “Ai todos terão de correr atrás para recuperar a perda do segundo trimestre”, diz, projetando uma queda de até 5% no PIB brasileiro para 2020.
Segundo ele, haverá dificuldades, mas ele acredita que 95% das seguradoras sobreviverão. No ramo vida, ele aposta em incremento das vendas em razão da percepção de risco que a pandemia trouxe à população. Em automóvel, apesar da boa noticia sobre a queda de quase 20 pontos percentuais no índice de sinistralidade (pedidos de indenizações versus faturamento), o segmento amarga queda das vendas em razão da crise da indústria automobilística que já perdura nos últimos quatro anos. Em previdência, Molina não espera um saque significativo dos fundos PGBL e VGBL. “As pessoas estão mais educadas financeiramente e sabem diferenciar investimentos de curto prazo e de longo prazo. É certo que haverá saques para fazer frente às necessidades de queda de renda, mas isso faz parte do dia a dia da previdência privada”.
Quanto a solvência do mercado segurador, Molina também se diz confiante. “Temos um mercado saudável, com reservas significativas. Vai passar. Assim como passaram as outras crises. O PIB recuou quase 7% em dois anos do governo da Dilma Rouseff e o setor de seguros se manteve estável”, dispara Molina.
Em 2019, a MAG Seguros apurou quase R$ 2 bilhoes em vendas, mudou a marca, lançou programas de aceleração de startups e se prepara para abrir um banco digital com forte investimento em tecnologia. “Em 15 de marco, praticamente toda a companhia trabalhava em homeoffice e esta tudo funcionando direito. Fico estarrecido”, afirmou.
Swiss Re – A Swiss Re sugere que a atividade econômica global terá uma contração de 1,2% este ano, com o PIB caindo 3% nos EUA e 4,5% na área do euro, segundo estudo divulgado nesta semana. O grupo prevê que a parada parcial da economia permaneça durante a maior parte do segundo trimestre, se novas infecções na Europa e nos EUA atingirem o pico em abril/maio, seguidas por um retorno gradual ao crescimento no terceiro trimestre.
Haegeli: Não devemos subestimar as implicações econômicas e políticas de longo prazo que podem trazer mudanças de paradigma, como a adoção mais rápida da digitalização
A Swiss Re acredita que esta recessão, diferente das outras, seja duas vezes mais profunda do que a crise financeira de 2008, porém será “duas vezes” mais breve. Isso pressupõe que as medidas de contenção para a pandemia sejam bem-sucedidas e permitam saídas escalonadas do lockdown, e que as ações políticas sejam coordenadas em todo o mundo.
“Ainda assim, não devemos subestimar as implicações econômicas e políticas de longo prazo que podem trazer mudanças de paradigma, como a adoção mais rápida da digitalização, um papel maior para os governos e uma monetização da dívida do governo”, disse o economista-chefe do grupo Swiss Re, Jérôme Jean Haegeli.
“Na frente da taxa de juros, esperamos que os rendimentos dos títulos do governo permaneçam baixos e que os bancos centrais limitem os aumentos de rendimentos para acomodar o grande estímulo fiscal, se necessário. Em termos de riscos de médio prazo, acreditamos que a probabilidade de uma ‘estagflação’ aumentou devido a estímulos fiscais sem precedentes e potencial monetização da dívida”. A Swiss Re também disse que o balanço de riscos permanece inclinado para o lado negativo, com uma probabilidade de 25% de uma crise de crédito.
Allianz – O economista-chefe da Allianz, Ludovic Subran, disse em recente entrevista que o mundo será “um lugar diferente” quando a crise do coronavírus passar. “O COVID-19 certamente mudará a forma como vemos os investimentos em saúde, definimos o capitalismo inclusivo, o poder da China, a globalização, a luta contra as mudanças climáticas e talvez como poupamos para os eventos da vida”, citou.
Ludovic: O mundo será “um lugar diferente” quando a crise do coronavírus passar
O grupo alemão espera uma “recuperação em forma de U” na atividade econômica global no segundo semestre de 2020 e 2021, assumindo que as medidas de contenção de coronavírus sejam bem-sucedidas. No entanto, uma recessão pode ocorrer no próximo ano se houver uma prolongada crise econômica devido a uma crise de saúde de 12 a 18 meses, com possível reinfecção e erros de política cometidos, levando a uma “recuperação em forma de L”.
Em 2ª live sobre saúde mental, especialista mostrou que qualquer pessoa está apta a oferecer cuidado ao outro neste momento de instabilidade emocional. Próxima transmissão será nesta sexta-feira
Fonte: D’Or
De acordo com a psicóloga e sócia-fundadora do Instituto Entrelaços Erika Pallottino, os chamados Primeiros Socorros Emocionais são recursos e possibilidades para cuidar de si e do outro em situações de crise. Na segunda live do D’Or Talks, série lançada pela D’Or Consultoria no Youtube, ela explicou que “neste momento, estamos dizendo sim para nossa saúde e não para a nossa liberdade temporariamente, então apresentamos uma resposta de luto”, disse.
Para lidar com isso, os PSEs têm como conceito fundamental a ideia de que qualquer pessoa pode oferecer cuidado ao outro. “Nem todos precisarão de ajuda profissional, mas todos nós precisamos de cuidado”, ela pontuou. “Basicamente, trata-se de oferecer escuta e acolhimento, seguindo o tripé: cuide de si, cuide do seu time, cuide do outro”, completou a psicóloga.
Durante a transmissão, a especialista e o psiquiatra e médico do trabalho Guilherme Malaquias responderam a diversas perguntas enviadas em tempo real pelos espectadores da live. Entre as principais dúvidas, surgiram questões sobre como identificar sintomas de que uma pessoa precisa de ajuda emocional e como encontrar válvulas de escape para evitar os sentimentos de ansiedade e angústia durante a quarentena.
Por fim, Erika deixou uma importante mensagem sobre como o termo “distanciamento social” deve ser substituído por “distanciamento físico”, e o impacto positivo dessa simples mudança em nossa resposta emocional. O vídeo completo está disponível em www.youtube.com/dorconsultoria.
Próximo encontro – No mesmo endereço, será possível acompanhar a próxima live, nesta sexta-feira, 17 de abril, também às 18h30. O tema “Atividade Física Integrativa” será abordado pelo professor Daniel Sandy, profissional de Educação Física. O objetivo é mostrar recursos saudáveis para equilibrar as ações diárias, gerenciando o estresse e potencializando a mente com estratégias fáceis e altamente eficientes.
D’Or Talks é uma iniciativa da D’Or Consultoria para levar informações relevantes sobre saúde mental aos seus parceiros, clientes, colaboradores e à população em geral durante a pandemia de COVID-19. Toda semana, um especialista diferente irá participar das transmissões ao vivo. Para acompanhar, inscreva-se no canal e ative as notificações.
Devido ao surto do COVID-19 e com muitas pessoas trabalhando remotamente, a internet se tornou ainda mais valiosa. Nestes tempos de instabilidade, é importante termos certeza de que estamos usando a internet com segurança!
Devemos estar cientes que há muitos tipos de malware, como os vírus, spyware, adware e ransomware, que podem infectar o computador. Contudo, tomar as medidas certas pode minimizar o risco de você ser uma vítima e tornar a navegação pela internet muito mais segura.
Os navegadores de Internet mais populares oferecem alguma proteção
Os navegadores de internet mais populares são: Internet Explorer, Firefox, Google Chrome e Safari. Todos eles oferecem programas, configurações, atualizações e outras funções que ajudam a proteger as vulnerabilidades e alertam sobre possíveis ameaças. Além disso, disponibilizam a instalação de um software para ajudar ainda mais a segurança do seu navegador de internet, como o Spybot Search & Destroy, Web of Trust e o Symantec Endpoint Protection.
Orientações gerais para tornar sua navegação mais segura na Internet:
Entre apenas em sites seguros, por exemplo, endereços que começam com “https://”. O “s” significa que ele é proveniente de um “nível seguro” – em outras palavras, de uma página que codifica os seus dados.
Não confie apenas na navegação privada/anônima: Isso não impede que alguém monitore a sua atividade on-line, muito menos oculta completamente sua identidade. O seu administrador de rede e o seu fornecedor de serviços de Internet ainda conseguem identificá-lo, por exemplo.
Tente utilizar outras ferramentas de busca: O DuckDuckGo é um bom exemplo de um site que não grava endereços IP e não utiliza cookies, nem mesmo transmite informações de referência para os sites que você visitar. Você também pode dar uma olhada no StartPage que funciona de forma semelhante.
Considere utilizar uma rede privada virtual (VPN): A utilização de uma VPN durante a navegação aumenta consideravelmente a segurança. Embora eles sejam normalmente utilizados pelas empresas, vários serviços de VPN podem ser adquiridos para serem utilizados em dispositivos pessoais.
Utilize diferentes navegadores para diferentes atividades: Se algum malware quiser atacar você comprometendo um navegador da internet que você utiliza, ele ainda não conseguirá transitar de um navegador da internet para outro. Então, por exemplo, você pode utilizar o Firefox para sites de navegação em geral e de compras, como a Amazon, e o Safari/Google para sites que não requerem informações sensíveis, como música em streaming ou sites de informação como a Wikipédia. Assim, você pode ter um browser dedicado, como o Internet Explorer, apenas para informações confidenciais e para gerenciar sua conta bancária online, por exemplo.
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