Bradesco Seguros muda sede de Alphaville para a Avenida Paulista

Para estar ainda mais próximo dos corretores, parceiros e do coração financeiro do Brasil, o Grupo Bradesco Seguros inicia uma nova fase de sua trajetória com a transferência de sua sede de Alphaville, em Barueri, para a Avenida Paulista, em São Paulo. Com mudança prevista para acontecer até o fim deste trimestre, o novo endereço contempla duas torres, agregando um ambiente de trabalho inspirador e funcional a espaços focados em encontros comerciais e ações corporativas, que visam estreitar ainda mais a relação com os parceiros de negócios da Companhia.

“Estaremos em um dos locais mais importantes do mercado de negócios e cultural do país, mais próximos dos corretores, nossos principais parceiros, em uma estrutura pensada para impulsionar colaboração e excelência no atendimento. Essa mudança representa nossa visão de futuro”, afirma Ivan Gontijo, presidente do Grupo Bradesco Seguros.

O novo espaço abrigará as empresas do Grupo Segurador e foi desenhado para fomentar conexões, fortalecer a atuação comercial e oferecer uma área exclusiva para receber os corretores de seguros parceiros. Com uma estrutura mais moderna e colaborativa, a nova sede contará com duas torres: Paulista e Itapeva. Na primeira, além de abrigar as empresas do Grupo Segurador, haverá um Espaço Comercial, com salas de reuniões e espaço para encontros com público interno e externo, ampliando o relacionamento com parceiros. Já na segunda torre, a estrutura contemplará uma clínica Meu Doutor Novamed; o Espaço Corretor, com ambientes colaborativos, salas de treinamento e reuniões com parceiros de negócio; e o Espaço Conexão, ambiente projetado para eventos da Companhia.

Contratação de seguros para eventos cresce 269% nos últimos quatro anos, segundo corretora Howden Brasil 

por Howden

O Brasil está se preparando para uma temporada histórica no setor de entretenimento e eventos. Segundo a Abrape (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos), o mercado brasileiro deve movimentar R$ 141,1 bilhões em 2025. Em meio a festivais de grande porte como o The Town, que acontece em setembro, em São Paulo, além da aguardada COP30, que será realizada em Belém, cresce também a atenção dos organizadores para um elemento fundamental: o seguro. De acordo com dados da Howden Brasil, corretora especializada em seguros de alta complexidade, a contratação de seguros para eventos aumentou 269,23% nos últimos 4 anos, impulsionada pela compreensão de que o seguro se tornou um pilar essencial no setor.

Mais do que uma formalidade contratual, o seguro é uma ferramenta estratégica de proteção. Em shows, feiras, festivais e ativações de marca, ele garante que artistas, patrocinadores e o público estejam amparados diante de imprevistos como eventos climáticos extremos, falhas técnicas, acidentes e até ataques cibernéticos. As coberturas disponíveis atualmente no mercado vão muito além da proteção básica, explica Ricardo Minc, Diretor de Esportes, Mídia e Entretenimento da Howden Brasil. Há apólices específicas para responsabilidade civil por danos materiais, seguro de acidentes pessoais e até mesmo seguro-viagem para a equipe, além de coberturas “all risks” para bens, equipamentos e infraestrutura utilizados na realização do evento.

“O setor amadureceu significativamente no período pós-pandemia, especialmente em relação à gestão de riscos. Hoje, os patrocinadores estão mais rigorosos e exigem garantias contratuais robustas, que incluem responsabilidade civil, proteção à marca e mitigação de danos. Esse movimento impulsionou a busca por coberturas mais amplas e específicas, como proteção contra prejuízos financeiros e perda de lucro em casos de cancelamento, adiamento, relocação ou interrupção de eventos por força maior, inclusive em situações de não comparecimento de artistas ou palestrantes por motivo de acidente ou doença.

Também há coberturas voltadas para riscos cada vez mais presentes na realidade dos eventos, como conteúdo de mídia, uso de veículos e drones, e prejuízos materiais ou corporais durante os processos de montagem e desmontagem”, destaca. De acordo com Ricardo Minc, no caso dos artistas, o seguro também virou uma peça-chave.

Muitos exigem que o promotor contrate apólices que garantam o pagamento integral do cachê em caso de cancelamento, adiamento ou interrupção do evento por motivos alheios ao seu controle, como fenômenos climáticos, falhas técnicas, decisões judiciais ou ciberataques. Por outro lado, quando o impedimento parte do próprio artista, há seguros específicos que cobrem os reembolsos necessários.

Além da proteção direta, o seguro apresenta ainda um papel importante na estratégia financeira. “Em cenários de imprevistos, evita que o produtor precise recorrer a empréstimos de emergência, funcionando como uma alavanca. Também é essencial do ponto de vista jurídico, em casos de litígios, em que organizadores e patrocinadores costumam ser responsabilizados solidariamente, mesmo sem envolvimento direto no incidente.

Ventos, chuvas e outros eventos climáticos extremos podem danificar estruturas, interromper apresentações e colocar em risco a vida da equipe e do público. A ausência de cobertura adequada pode gerar prejuízos milionários. Por isso, ter um seguro bem estruturado protege todos os stakeholders”, ressalta o diretor Ricardo Minc. 

Segundo ele, em projetos culturais — sejam ou não realizados por meio de leis de incentivo, como a Lei Rouanet — é altamente recomendável que o seguro seja orçado ainda na fase de planejamento. Antecipar esse custo evita surpresas orçamentárias, assegura que o valor esteja previsto no plano financeiro e contribui para a proteção do patrimônio do organizador, além de garantir a viabilidade econômica do projeto como um todo.

Tecnologia como aliada 

Na visão de Minc, a tecnologia se tornou uma grande aliada na proteção. “Soluções como pulseiras RFID, reconhecimento facial, sensores inteligentes e softwares de segurança ajudam a prevenir furtos, controlar acessos e evitar aglomerações. Além de aumentar a segurança do público, essas medidas podem ajudar a reduzir o valor do prêmio do seguro, ao demonstrar maior controle de risco.

Algumas seguradoras já oferecem condições especiais para eventos que adotam práticas sustentáveis. Por outro lado, o avanço de tecnologias baseadas em nuvem, IoT e inteligência artificial também elevou os riscos cibernéticos. Hoje, é indispensável avaliar com atenção se as apólices de responsabilidade civil e cancelamento contemplam incidentes como ataques a sistemas, falhas de TI ou interrupções”, afirma.

Com a chegada de festivais e conferências de grande porte ao longo do segundo semestre, o Brasil vem aprimorando a forma como organiza e protege suas operações no setor de eventos. “A adoção de seguros mais completos e integrados, alinhados a práticas de gestão de risco e ESG, mostra que o país está cada vez mais preparado para receber grandes eventos com segurança e responsabilidade”, complementa. 

Pitzi lança plataforma digital para capacitar 10 mil vendedores de varejistas e fabricantes de celulares

por Pitzi

A Pitzi, empresa de proteção para smartphones e eletrônicos no Brasil, acaba de lançar uma plataforma de capacitação digital para vendedores e equipes comerciais de seus parceiros – redes varejistas, operadoras e fabricantes de celulares. Disponível desde 10 de junho, a solução tem como meta qualificar 10 mil profissionais em dois anos e impulsionar as vendas em 10% nos pontos de venda físicos.

Desenvolvida com foco em praticidade, a plataforma oferece trilhas de conhecimento sobre produtos Pitzi, técnicas de venda e gestão, tudo em formato gamificado. Um dos principais diferenciais é a acessibilidade imediata, pois os usuários podem começar a utilizar os conteúdos sem qualquer tipo de treinamento prévio ou processo de onboarding.

“A plataforma foi criada para transformar vendedores em especialistas em proteção celular, com conteúdo disponível a qualquer momento e focado em resultados práticos”, explica Tatiany Martins, Vice-presidente Comercial, Marketing e CX da Pitzi. A ferramenta se integra ao ecossistema de soluções que a empresa já oferece gratuitamente aos parceiros, como o aplicativo Pitzi Ninja para engajamento em pontos de venda.

A Pitzi planeja constantes melhorias na plataforma, incluindo a implementação de inteligência artificial para personalização da experiência de aprendizado. A iniciativa reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento profissional dos parceiros que atuam diretamente com os consumidores finais, aliando capacitação qualificada ao crescimento dos resultados comerciais.

Prêmio Jovens Visionários Prudential lança edição com foco em educação financeira

Por Prudential

A Prudential do Brasil acaba de lançar a edição 2025 do Prêmio Jovens Visionários, que valoriza projetos de empreendedorismo social liderados por jovens de todo país. Este ano, a seguradora anunciou uma novidade e passa a reconhecer iniciativas que promovem a Educação Financeira como ferramenta de transformação e geram impacto social positivo nas comunidades.

Podem participar jovens com idades entre 18 e 29 anos e que estejam cursando ou já tenham concluído o Ensino Médio em instituições públicas ou privadas. A seguradora busca jovens que sejam fundadores ou participem de projetos com a temática educação financeira. O primeiro e o segundo colocados recebem um aporte de R$ 40 mil e R$ 30 mil, respectivamente, para investirem em suas ações. Os oito finalistas ganharão um curso de empreendedorismo social e mentoria especializada para o desenvolvimento de seus projetos.

“O Prêmio Jovens Visionários passou por uma importante evolução, refletindo o compromisso da Prudential em contribuir para um futuro mais seguro e protegido financeiramente. Acreditamos na força da juventude empreendedora brasileira para ampliar o acesso ao conhecimento e promover a conscientização sobre a importância do planejamento financeiro como ferramenta de transformação social. Educação financeira é proteção para a vida”, afirma a gerente de Sustentabilidade e Diversidade da Prudential do Brasil, Mariana Simões.

Os oito finalistas ainda participarão da cerimônia de reconhecimento no Museu de Amanhã, no Rio de Janeiro, em novembro de 2025. A premiação dá continuidade ao legado iniciado em 2015 com o Prêmio Prudential Espírito Comunitário. Desde 2022, o Prêmio Jovens Visionários já recebeu a inscrição de mais de 600 iniciativas implementadas por jovens de 25 estados brasileiros.

Prêmio Jovens Visionários Prudential 2025

  • Quando? Até 15 de setembro.
  • Como? https://www.prudential.com.br/jovensvisionarios
  • Instagram: @jovensvisionariosprudential
  • Quem pode participar? Jovens de 18 a 29 anos de todo o país, que estejam cursando ou já tenham concluído o Ensino Médio em instituições públicas ou privadas, e que sejam fundadores ou participem de projetos com a temática educação financeira.
  • Quais projetos podem participar? Projetos de educação financeira que tenham impacto social, como plataformas de educação financeira, jogos ou ações de conscientização estruturadas sobre a temática, aplicativos, etc.

Simple2u oferece seguro residencial sob demanda

por MAG Seguros

A adesão por seguros para a proteção financeira vem sendo desmistificada diariamente no Brasil e, ainda que em um cenário desafiador, as companhias vêm trabalhando formatos diferenciados em prol de atender as reais necessidades das famílias brasileiras. Um dos objetivos no setor é conscientizar e popularizar a aquisição de seguros residenciais. Segundo a Susep, apenas cerca de 15% dos brasileiros possuem essa proteção.

Partido dessa premissa, a Simple2u, seguradora digital do Grupo MAG, traz ao mercado seu Seguro Residencial, um produto que atua sob-demanda, com cobertura nacional, ativação automática a partir da 00h do dia seguinte à contratação e sem carência. A ideia da empresa é oferecer aos clientes um atendimento moderno, ágil e personalizado para que o contratante possa ativar ou desativar o serviço conforme sua necessidade.

“O dia a dia das pessoas vem sendo cada vez mais dinâmico e se faz necessária a criação de produtos que se adequem a essa nova realidade. Aqui na Simple2u, nós buscamos trazer aos nossos clientes produtos que deêm ao usuário autonomia para contratar aquilo que faz sentido para sua realidade. O seguro residencial vem para oferecer essa autonomia”, afirma Carice Weber, diretora de Afinidades e Massificados do Grupo MAG.

Com uma experiência user friendly, o segurado controla toda a interface do aplicativo de forma autônoma e prática para o dia a dia. Além das coberturas básicas, como incêndio, danos elétricos e furto qualificado, o cliente pode personalizar o plano com proteções para quebra de vidros, impacto de veículos, vendaval, perda de aluguel e até equipamentos portáteis. Dependendo da opção escolhida, o usuário também pode incluir assistências para pets, bicicletas e veículos, assim como acesso a eletricistas, encanadores e chaveiros, que também podem ser acionados no mesmo aplicativo ou via WhatsApp.

Japão e EUA emitem alertas de tsunami após terremoto de magnitude 8,8 atingir a Rússia

Japão, Estados Unidos, Rússia e Canadá emitiram alertas de tsunami após um terremoto de magnitude 8,8 atingir a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, nesta quarta-feira (30), noite de terça-feira no Brasil. Ordens oficiais de evacuação foram emitidas para pessoas na costa do Pacífico do Japão e no Havaí.

As primeiras ondas do tsunami, com pouco menos de um metro de altura, chegaram à costa norte da província de Hokkaido, no Japão, antes das 10h40 no horário local (2h40 no horário de Brasília), segundo a mídia japonesa. As autoridades dos EUA emitiram alertas de tsunami para o Alasca e o Havaí, prevendo ondas de até três metros atingindo o arquipélago havaiano.

“O terremoto de hoje foi grave e o mais forte em décadas de tremores”, disse o governador de Kamchatka, Vladimir Solodov, em um vídeo publicado no aplicativo de mensagens Telegram.

Grupo HDI conquista Selo Ouro GHG Protocol com seu inventário de emissões de gases

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por HDI

O Grupo HDI, um dos maiores conglomerados seguradores do país, acaba de conquistar o Selo Ouro do programa brasileiro GHG Protocol, com a publicação do seu Inventário Corporativo de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Registro Público de Emissões, plataforma oficial do programa gerido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-EAESP. O reconhecimento atesta o mais alto nível de qualidade e confiabilidade na mensuração e divulgação de emissões corporativas de GEE.

Reafirmando seu compromisso com a transparência, a mitigação das mudanças climáticas e a adoção das melhores práticas ambientais, o Grupo HDI abrangeu os últimos três anos – 2022, 2023 e 2024 – no inventário e consolidou as informações de todas as empresas que compõem o conglomerado, com exceção da Yelum, que já havia publicado o ano-base de 2022 individualmente.

Além disso, a asseguração externa por terceira parte independente foi conduzida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e garantiu a consistência dos dados reportados, conferindo ao Grupo HDI o Selo Ouro, distinção concedida apenas às companhias que seguem rigorosamente os critérios técnicos estabelecidos pelo programa.

Reconhecido internacionalmente, o GHG Protocol é a principal metodologia utilizada para a elaboração de inventários corporativos de emissões. A adesão ao programa e a busca por padrões elevados de qualidade fazem parte da estratégia ambiental, social e de governança (ESG) do Grupo HDI e de seu alinhamento à controladora alemã Talanx, que também adota relatórios climáticos robustos conforme exigências europeias.

O cuidado com o clima e com os impactos do nosso negócio sobre o meio ambiente é uma responsabilidade inegociável. A conquista do Selo Ouro representa o nosso compromisso genuíno com a sustentabilidade, com a integridade das informações e com a construção de um futuro mais resiliente”, afirma André Truzzi, vice-presidente de Transformação do Grupo HDI. “Esse é um esforço coletivo que mobiliza diversas áreas da companhia e que fortalece nossa jornada rumo a uma operação cada vez mais eficiente e sustentável.

Recente publicação do primeiro Relatório de Sustentabilidade do Grupo HDI

Somado ao reconhecimento do Selo de Ouro e divulgado em junho de 2025, o primeiro Relatório de Sustentabilidade do Grupo HDI consolida as práticas e compromissos da companhia nas dimensões ESG, incluindo iniciativas sociais, ações emergenciais em eventos climáticos extremos e o próprio inventário de emissões como marco da governança ambiental da empresa.

Esta primeira edição abrangeu o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024 – tendo periodicidade anual – e não apenas cumpre com os requisitos regulatórios brasileiros, que passam a exigir relatórios de sustentabilidade a partir de 2025, como também se alinha ao engajamento do Grupo HDI com a transparência, governança responsável e geração de valor sustentável.

Brasilprev anuncia novo superintendente de Pessoas

A Brasilprev, empresa de previdência privada da holding BB Seguros, anuncia a promoção de Fernando Oliveira ao cargo de superintendente de Pessoas. Com mais de 20 anos de experiência em Recursos Humanos, o executivo construiu uma carreira marcada pela capacidade de integrar estratégias organizacionais às demandas dos colaboradores.

Até então gerente da área, Oliveira assume a nova posição com o desafio de fortalecer a atuação estratégica de Recursos Humanos, promovendo a cultura organizacional e impulsionando a eficiência dos processos internos.

“Assumir essa nova posição é uma oportunidade de contribuir ainda mais para a construção de um ambiente de trabalho que valorize as pessoas e estimule a inovação. Acredito no poder da escuta ativa, da colaboração e da diversidade como pilares para uma cultura organizacional forte e inspiradora”, destaca o executivo.
 

Autovistoria é modalidade mais utilizada na Bradesco Seguros

O procedimento de contratação de um Seguro envolve diversas etapas. Na Bradesco Seguros, inovação e praticidade, bem como a comodidade para o cliente, são premissas primordiais em todos os processos. Nos últimos meses, a Seguradora implementou melhorias significativas em seus serviços de atendimento ao cliente e a modalidade de Autovistoria foi a mais utilizada. 

No primeiro trimestre do ano, a seguradora registrou uma média de 98% de Autovistorias realizadas de Automóveis e 62% de Autoinspeções do Seguro Residencial. “Em um contexto de rápidas transformações, a Bradesco Seguros intensificou o desenvolvimento e a implementação de serviços, produtos e atendimento digital, visando a comodidade e a praticidade para os consumidores”, afirma oSuperintendente Sênior de Operações da Seguradora, Carlos Oliva.” 

O executivo destaca que a Autovistoria pode ser usada no processo de vistoria prévia do Seguro Auto, procedimento para avaliar as condições do veículo antes da contratação ou renovação do Seguro de Automóveis, ou na apuração de um sinistro. “Usamos a Inteligência Artificial para otimizar a análise dos danos do veículo, sem a necessidade de vistoria presencial”, explica Oliva

Ele destaca, ainda, o uso da funcionalidade para outros produtos: “Quando falamos de Residencial, o atendimento de serviços pequenos se adaptou ao modelo de Autovistoria dos sinistros. Realizado inteiramente pelo celular, trazendo total conveniência e segurança para o cliente”. 

Desastres naturais nos EUA lideram perdas globais até junho de 2025, com US$ 80 bilhões em indenizações

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Os desastres naturais ocorridos nos Estados Unidos, especialmente os incêndios florestais nos arredores de Los Angeles, dominaram as perdas globais no primeiro semestre de 2025. Segundo relatório da Munich Re, as perdas totais chegaram a US$ 131 bilhões — valor inferior ao registrado no mesmo período de 2024 (US$ 155 bilhões, ajustado pela inflação), mas ainda muito acima da média histórica. As perdas seguradas, de US$ 80 bilhões, representaram o segundo maior volume já registrado no primeiro semestre de um ano desde o início dos registros, em 1980.

O evento mais devastador foi a série de incêndios na região metropolitana de Los Angeles, que ocorreu em pleno inverno — estação geralmente chuvosa na Califórnia — e resultou em 29 mortes. Estima-se que as perdas totais chegaram a US$ 53 bilhões, sendo US$ 40 bilhões cobertos por seguros. Esse valor supera em quase o dobro os prejuízos causados por incêndios em todo o mundo em 2018, até então o ano mais caro em termos de danos por fogo.

Segundo Thomas Blunck, membro do Conselho de Administração da Munich Re, o impacto das mudanças climáticas é evidente. “Desastres como o de Los Angeles estão se tornando mais prováveis com o aquecimento global. Pessoas, autoridades e empresas precisam se adaptar. A melhor forma de evitar perdas é com medidas preventivas eficazes, como construções mais resistentes e restrição a novos empreendimentos em áreas de alto risco”, alertou.

Mudança climática: o fator por trás dos extremos

O cenário que favoreceu os incêndios foi classificado por especialistas como “de manual”. A temporada de chuvas falhou no final de 2024, enquanto a vegetação cresceu intensamente nos anos anteriores devido à umidade abundante. Esse material seco se tornou combustível para o fogo, potencializado pelos ventos fortes do tipo Santa Ana. “A coincidência entre seca e ventos intensos aumenta o risco. Basta uma faísca no lugar errado”, explicou Tobias Grimm, cientista-chefe de clima da Munich Re.

As mudanças climáticas estão tornando mais frequentes e intensos os desastres relacionados ao clima, segundo consenso científico global. Nos primeiros seis meses de 2025, a temperatura média global ficou 1,4°C acima dos níveis pré-industriais, tornando-se o segundo semestre mais quente já registrado, de acordo com dados da NOAA.

Outros eventos de grande impacto

  • Terremoto em Mianmar (28/3): magnitude 7,7, deixou cerca de 4.500 mortos. As perdas econômicas foram de US$ 12 bilhões, com baixa cobertura segurada. O epicentro foi próximo a Sagaing e Mandalay, afetando também Bangkok, na Tailândia.
  • Tempestades nos EUA: quatro séries severas de tempestades com tornados entre março e maio causaram US$ 19 bilhões em perdas, das quais US$ 14,6 bilhões seguradas. No total, as perdas com tempestades convectivas nos EUA somaram US$ 34 bilhões no semestre (US$ 26 bilhões seguradas).
  • Europa: registrou perdas totais de US$ 5 bilhões, sendo US$ 2,7 bilhões seguradas. O evento mais caro foi uma série de tempestades com granizo em França, Áustria e Alemanha (US$ 1,2 bilhão em perdas). Destaque também para o deslizamento de terra em Valais, Suíça, causado pelo derretimento de geleiras.
  • Ásia-Pacífico e África: totalizaram US$ 29 bilhões em perdas, das quais apenas US$ 5 bilhões estavam seguradas. Os destaques foram:
    • Ciclone Alfred na Austrália: perdas de US$ 3,5 bilhões (US$ 1,4 bilhão seguradas).
    • Terremoto em Tainan, Taiwan: perdas de US$ 1,3 bilhão (US$ 0,6 bilhão seguradas), com forte impacto na indústria de semicondutores.
    • Ciclones no Oceano Índico: US$ 1,5 bilhão em perdas combinadas em Réunion, Moçambique e Madagascar. A cobertura segurada foi mínima fora do território francês.

Conclusão

Com 88% das perdas globais causadas por eventos climáticos e apenas 12% por terremotos, o primeiro semestre de 2025 reforça a crescente dominância dos desastres relacionados ao clima. A Munich Re destaca a urgência de ações preventivas e de adaptação frente à nova realidade climática — tanto para conter danos humanos e econômicos quanto para garantir a viabilidade do mercado de seguros.