Europ Assistance e corretora Via Global fecham parceria para venda de assistências a veículos

Fonte: Europ Assistance

A Europ Assistance Brasil (EABR) e a Via Global Seguros, uma corretora com mais de 25 anos de atuação no mercado, anunciam parceria para a oferta de assistências Auto, Moto e Caminhão para motoristas garantirem a segurança dos seus veículos. Por meio da plataforma RodeSeguro (https://www.rodeseguro.com/), desenvolvida pela Via Global Seguros, os interessados poderão contratar os planos de assistência e ter acesso ao Clube RodeSeguro (https://www.cluberodeseguro.com/) que oferece descontos e produtos exclusivos em mais de 10 mil estabelecimentos. Os pacotes de assistência serão oferecidos a partir de R$145 ao ano, com a possibilidade de pagamento parcelado e no cartão de crédito, além disso, os clientes que adquirem os serviços disponíveis concorrem a sorteios mensais de R$2 mil, através de um plano de capitalização.

Para os primeiros seis meses, é esperada a emissão de 700 a 1.000 certificados mensais, gerando uma receita/mês de R$100 mil a R$150 mil. “Este é mais um grande passo que a EABR dá em direção à democratização dos serviços de assistência. A parceria com a Via Global vem ao encontro das demandas do mercado por soluções que atendam as novas necessidades dos consumidores, que precisam de soluções práticas e, ao mesmo tempo, com valores que caibam no bolso”, destaca Rogerio Guandalini, Diretor Executivo Comercial, de Marketing e Produtos da Europ Assistance.

Insurtech Flix lança plataforma B2B2C

Felipe barranco flix insurtech

Fonte: Flix

Com o aquecimento do mercado de insurtechs, a Flix, seguradora digital com foco na venda de seguros e assistências residenciais, recebeu recentemente seu primeiro investimento, de R$ 5 milhões, da gestora de venture capital Domo Invest. Visando ampliar sua atuação no segmento com nova estratégia comercial em uma iniciativa de Affinity Digital, a empresa lança a Flix2Business, uma plataforma B2B2C que disponibiliza os produtos da Flix principalmente para os novos canais de distribuição do país, como fintechs, marketplaces e superapps. Como resultado, a insurtech projeta um crescimento entre 15 e 20 vezes em apenas um ano, chegando a marca aproximada de 200 mil segurados.

O objetivo é ter uma nova frente para distribuição do seu produto, impactando um novo mercado emergente de distribuição, como empresas tecnológicas, e também os canais mais tradicionais como os corretores de seguros, por exemplo. “Com a Flix2Business possibilitamos que nossos parceiros ampliem seu portfólio e tenham acesso a um produto inovador, com alta rentabilidade, índice de fidelização e recorrência. Além disso, promovemos aos seus clientes soluções para problemas corriqueiros do ambiente residencial por intermédio das assistências. É uma solução simples e economicamente interessante para eles”, explica Felipe Barranco, CEO da Flix.

Atualmente, a empresa já possui cerca de 30 canais de distribuição parceiras, onde a operação consegue chegar a 5 milhões de possíveis segurados da base ativa para trabalhar. Hoje, a Flix atende 20 mil segurados com um produto completamente personalizado em um modelo de mensalidade recorrente sem carência e sem multas, gerando mais autonomia do cliente e menos burocracia nos processos. As ofertas exploram desde as proteções mais tradicionais, como raio, incêndio e explosão, até coberturas financeiras, assistências emergenciais e serviços exclusivos. Com a plataforma Flix2Business, os parceiros poderão oferecer essas mesmas vantagens a sua base de clientes e ainda usufruir das assistências oferecidas pela própria insurtech. 

SindSeg-PR MS realiza hoje evento com executivos do setor, mediado pelo jornalista Carlos Sardenberg

O cenário econômico do Brasil é desafiador e, como se não bastasse, as mudanças regulatórias no mercado de seguros trazem empresas totalmente digitais para concorrer diretamente com as seguradoras. Sandbox, Open Insurance, quem ganha e quem perde neste momento de revolução do mercado? Os empregos nas seguradoras tradicionais e nas corretoras sofrerão algum impacto?

Essas e outras perguntas serão feitas por um dos maiores jornalistas de economia da atualidade, Carlos Alberto Sardenberg, aos participantes do painel “Cenários Econômicos: oportunidades e desafios para o mercado segurador”, que terá o presidente da CNseg Marcio Coriolano, Ivan Gontijo (Bradesco) e Murilo Riedel (HDI).

O evento comemora os 97 anos do Sindicato das Seguradoras (Sindseg PR/MS) e será transmitido pelo Canal da TV Sindseg PR/MS no YouTube. Para assistir basta fazer a inscrição no canal e acessar logo mais às 17h, desta quarta-feira (25/08), pelo link https://www.youtube.com/c/SindsegPRMS-TV.

Por questões contratuais que envolvem direito de uso de imagem, o evento só poderá ser visto ao vivo – não ficará gravado no Canal para visualização posterior. 

SERVIÇO:

EVENTO: Painel comemorativo ao aniversário de 97 anos do Sindseg PR/MS

TEMA: Cenários Econômicos: oportunidades e desafios para o mercado segurador

MEDIADOR: Jornalista de economia da Rádio CBN Carlos Alberto Sardenberg

PAINELISTAS: Marcio Coriolano (CNseg), Ivan Gontijo (Bradesco Seguros), Murilo Riedel (HDI) e Altevir Prado (Sindseg PR/MS)

DATA: Hoje, quarta-feira, 25 de agosto de 2021

HORÁRIO: 17h

INSCRIÇÃO E ACESSO: https://www.youtube.com/SindsegPRMS-TV

Webinar da ESSOR/ASAS mostra plataforma inovadora para contratação do Seguro RETA

Fonte: Essor

O seguro de Responsabilidade Civil Explorador/Transportador Aéreo, conhecido como Seguro RETA será apresentado aos corretores de seguros, em webinar a ser realizada no dia 31 de agosto, às 15 horas. Para participar da transmissão basta acessar o link:  https://www.essor.com.br/webinar-reta/

O RETA é um Seguro de Responsabilidade Civil Obrigatório exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para proteger qualquer tipo de aeronave: Agrícola, Táxi Aéreo, Aeronaves experimentais e Aeronaves de pequeno e médio porte em geral, além de drones.

A ESSOR atua em parceria com a ASAS seguindo a estratégia de desenvolver produtos diferenciados, sob medida. 

O Seguro RETA registrou cerca de R$ 16 milhões em prêmios emitidos, em 2020, segundo dados da Susep. A expectativa é que cresça 30% este ano. O segmento aeronáutico já está consolidado no mercado e a parceria traz inovação, tecnologia e agilidade para os clientes e corretores.

Um dos principais diferenciais do seguro, que será mostrado na webinar, é o sistema de cotação rápido e intuitivo. Com poucos cliques e com extrema facilidade o corretor de seguros obtém a cotação. Em caso de fechamento do negócio, poderá obter a apólice e os boletos online para encaminhar ao cliente, tornando as suas as operações simples e ágeis.

Serviço:

Evento: Webinar sobre Seguro RETA da ESSOR/ASAS

Participação: Leandro Poli, Diretor técnico – linhas especiais e atuarial da ESSOR; Vinicius Anderaos, Head Seguros Aeronáuticos e Carolina Varaldo, Diretora internacional – Riscos Aeronáuticos

Data: 31 de agosto de 2021

Horário: 15 horasLink de acesso:  https://www.essor.com.br/webinar-reta/

Artigo: Setor de seguros e o consumidor do futuro

Solange-Beatriz_CNseg

por Solange Beatriz Palheiro Mendes, diretora-executiva da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg

Uma fase de maturidade institucional marca o relacionamento entre o setor segurador e os órgãos que compõem o sistema de defesa do consumidor. Esse movimento convergente contribui para ampliar a incursão do seguro na vida das pessoas e dos negócios, com impacto direto sobre o bem-estar e a resiliência das empresas nas últimas décadas. O alinhamento em prol de práticas de conduta centralizadas no consumidor, baseadas em suas reais necessidades, é bem-vindo para ampliar a satisfação de clientes, sobressaindo-se ainda mais em um ambiente de alta competitividade, de extraordinário uso de recursos tecnológicos e de cidadãos cada vez mais empoderados. 

Esse diálogo franco, transparente e propositivo entre os atores sociais da representação dos consumidores e os players do mercado aprimora a relação de consumo, estimula o desenvolvimento das melhores práticas e o aperfeiçoamento dos serviços e produtos do setor segurador.

É claro que todos podem contribuir mais – reguladores e regulados – no fomento da atividade. Por parte das empresas do setor segurador há o desafio permanente de abrigar as expectativas dos consumidores e de ampliar seu grau de satisfação. Na era digital em que vivemos, deve estar no radar a criação de novos produtos, sobretudo para riscos emergentes, reformulações contínuas em apólices existentes para ampliar coberturas, algo factível a partir da possibilidade de combos de proteções, e canais variados para alcançar o consumidor, de acordo com a sua preferência.

É fato que o setor de seguros se prepara, há tempos, para esse encontro com o consumidor do amanhã, cada vez mais conectado a tecnologias transformadoras do perfil do consumo. Uma revolução tecnológica silenciosa em curso – e posta à prova durante a pandemia – não deixa dúvidas de que o setor de seguros está entre os mais abertos à inovação e capaz de novos avanços na transição digital.

Nessa marcha, há quatro pilares convergentes: consumidores predispostos a ampliar seu nível de cobertura, sobretudo após a experiência traumática da pandemia; seguradoras ávidas por endereçar soluções adequadas a riscos; órgãos de regulação dispostos a retirar excessos regulatórios e modernizar as normas; e entidades de defesa atentas aos novos perfis de consumo e novos modelos de negócios. Desde já, estamos todos construindo as pontes para o futuro a partir do diálogo institucional vigoroso e proveitoso para a cadeia de seguros.

Seguradoras indenizam produtores rurais em R$ 1,7 bilhão no 1o. semestre

Fonte: MAPA

Entre janeiro e junho de 2021, o valor de sinistros no seguro rural totalizou R$ 1,7 bilhão, de acordo com os dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). No acumulado dos últimos 10 anos, em valores atualizados, o montante total indenizado pelas seguradoras foi de R$ 15,2 bilhões. Para Guilherme Bastos, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA-Mapa), o volume elevado de indenizações pagas aos produtores demonstra que o seguro rural é um dos instrumentos mais importantes que o produtor possui à sua disposição para mitigar determinados riscos da atividade agropecuária. 

“O produtor rural precisa incorporar o seguro no seu custo de produção, deve ser um item permanente em todas as safras, o custo benefício da contratação é vantajoso, ainda mais se considerarmos o auxílio financeiro do governo federal na aquisição da apólice”. 

O montante pago em 2021 é um pouco inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 1,8 bilhão. Em 2020, o valor total pago pelas seguradoras aos produtores rurais que contrataram seguro rural fechou em R$ 2,5 bilhões. 

Ao contratar uma apólice de seguro rural, o produtor pode minimizar suas perdas em caso de quebra de safra, ao recuperar o capital investido na sua lavoura. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao produtor a oportunidade de segurar sua produção com custo reduzido, por meio de auxílio financeiro do governo federal. Atualmente o percentual de subvenção ao prêmio pode variar entre 20% e 40% do valor da apólice, a depender da atividade e cobertura contratada. 

Guilherme Bastos ressalta que o produtor rural precisa incorporar a cultura do seguro, como já acontece em outros países. “O seguro rural é uma proteção indispensável para a produção agropecuária, ajuda a manter a capacidade financeira do produtor em caso de perdas e evita a necessidade de renegociar o custeio da safra. Nas últimas safras ocorreram diversos eventos climáticos severos em algumas regiões do país, aquele produtor que tinha contratado o seguro não teve tanta preocupação, já os demais que não contrataram podem estar com dificuldades de financiamento”.  

O Mapa atualizou os dados de indenizações pagas pelas seguradoras aos produtores no ano de 2020, no âmbito do PSR. Diferentemente dos dados da Susep, que contemplam todas as operações do mercado de seguros e contabilizam todos os valores pagos em 2020, independentemente do ano de contratação da operação, os dados divulgados do PSR consideram apenas as apólices contratadas com subvenção naquele ano, independente de quando as indenizações foram pagas. 

No total foram pagos R$ 1,1 bilhão em indenizações pelas seguradoras aos produtores que contrataram apólices em 2020 com apoio do PSR, as indenizações foram pagas aos produtores de todas as regiões do país. Os três estados com mais indenizações foram Paraná (R$ 286,5 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 268,4 milhões) e São Paulo (R$ 147,9 milhões).

Em seguida temos Goiás com R$ 95,9 milhões, Mato Grosso com R$ 95,2 milhões, Santa Catarina com R$ 93,3 milhões e Mato Grosso do Sul com R$ 66 milhões. O principal evento climático que causou as perdas foi a seca, responsável por R$ 684 milhões em indenizações, pouco mais de 60% do total indenizado. Depois da seca, temos o granizo que ocasionou 15,7% das indenizações, além da chuva excessiva (9,6%) e da geada (9,3%). Os dados completos de sinistros do PSR podem ser consultados no site do Mapa. 

O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice. Atualmente, 15 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR. A subvenção econômica concedida pelo governo federal pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa e que não tenha restrição financeira com a União.

Em 2021, serão disponibilizados aos produtores R$ 924 milhões para subvencionar a contratação de apólices de seguro rural. Desse total, aproximadamente R$ 800 milhões já foram utilizados, o restante deve ser consumido até o final do mês de setembro. Ao contrário dos anos anteriores, quando os recursos do PSR eram disponibilizados mensalmente, o que ocasionava muito atraso na confirmação do acesso do produtor ao Programa, este ano o orçamento foi disponibilizado de uma única vez, possibilitando mais celeridade no processo. 

“Com esse modelo ganhamos muita agilidade, antes o produtor ficava em uma fila e poderia demorar meses para saber se foi contemplado ou não com a subvenção, agora no mesmo dia que ele faz a contratação da apólice junto ao corretor ou instituição financeira, já pode ter a resposta sobre o acesso ao PSR”, explicou Guilherme Bastos. Para o produtor rural verificar se sua apólice foi contemplada no programa basta acessar o site do Ministério. 

Open Insurance é positivo, mas é preciso ter muita atenção com a segurança dos dados, afirma Marcio Coriolano

“Os seguros, como um todo, sempre tiveram um papel muito importante na sociedade devido à sua própria natureza, ligada à proteção de pessoas, famílias e empresas contra riscos de todo tipo”, afirmou logo na abertura o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, entrevistado desta segunda-feira, dia 23, da Maratona do Seguro, evento organizado pelo jornal do Seguro (JRS). Segundo Coriolano, essa importância do seguro, que vem desde os tempos das grandes navegações, torna-se ainda maior na atualidade da pandemia, como agora vivemos. “Este momento dramático da sociedade brasileira e mundial despertou ainda mais a aversão das pessoas e empresas ao risco”, afirmou. 

O impacto da pandemia no setor segurador 

O presidente da CNseg lembrou que os últimos 10 anos foram muito promissores para o seguro, porque motivados pelo crescimento, na sociedade, da consciência da importância desse instrumento de proteção contra riscos de todas as espécies. No final de 2019, disse, todos estavam animadíssimos com a taxa de crescimento de 12,9% do mercado de seguros, mas veio a pandemia em março de 2020 e a queda foi “vertiginosa”, com a recuperação tendo início em junho, apesar de apresentar taxas não tão positivas quanto antes. Recuperação, esta, potencializada pela conscientização dos riscos que corremos gerada pela pandemia, mas também devido à tecnologia disponível para permitir o isolamento dos profissionais do setor sem que isso impactasse na oferta dos seus produtos. Agora, em 2021, afirmou, nota-se que o setor já volta a patamares pré-pandemia, com destaque para os segmentos de saúde suplementar e de vida, além do seguro residencial, que ganhou mais importância a partir do momento em que a residência passou a também ser local de trabalho e de educação dos filhos. Coriolano também citou o bom desempenho dos seguros rural, de transporte, – principalmente de carga -, e de responsabilidade civil. 

O ambiente regulatório 

Sobre as mudanças no ambiente regulatório, o Presidente da CNseg afirmou que a atual diretoria da Susep assumiu com o intuito flexibilizar os normativos de produtos, para permitir que as seguradoras aumentem a sua oferta com menores “custos de transação”. Entretanto, ele acha que é cedo para se fazer qualquer tipo de ilação sobre o efeito dessa flexibilização normativa sobre o crescimento do mercado.  

A respeito das questões ASG (Ambientais, Sociais e de Governança), Coriolano comentou que tanto os reguladores, quanto as empresas, estão cada vez mais atentos a esses atributos de governança e começam a sair do discurso para a prática, mencionando recente consulta pública do Banco Central sobre o sistema financeiro, que deve chegar logo ao setor de seguros.  

O open insurance 

Quando questionado a respeito do open insurance, ele disse ter, em geral, uma visão positiva e explicou que esse modelo se baseia em três pilares: mais eficiência das informações fornecidas pelas seguradoras para a Susep, nova estrutura de informações eletrônicas fornecidas pelas seguradoras para os consumidores e obrigatoriedade de transações de informações eletrônicas entre as seguradoras. Entretanto, na opinião dele, diferentemente do que ocorre na Europa, no Brasil o open insurance está sendo implantado de maneira muito acelerada, sem que haja tempo hábil para as seguradoras amadurecerem os processos envolvidos. Além disso, também há uma preocupação grande em relação ao sigilo das informações que, em caso de falhas, pode ter impactos muito negativos no setor, principalmente depois da entrada em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). 

O problema das associações de proteção veicular 

Sobre as associações de proteção veicular, o Presidente da CNseg afirmou que ninguém pode ser contra a associação de pessoas para defenderem uma causa ou para fins econômicos. Porém, de acordo com a legislação brasileira, essas associações só podem funcionar se os produtos ou serviços ofertados forem direcionados exclusivamente a esses grupos fechados de associados, diferentemente do que ocorre com essas associações que comercializam a proteção veicular para potencialmente toda e qualquer pessoa. “Nós não somos contra a competição, mas contra uma concorrência desproporcional em termos de atendimento a exigências”. Ele argumentou que, enquanto as seguradoras precisam observar uma série de requisitos regulatórios que, além de gerarem custos, geram responsabilidades, essas associações não possuem nenhum tipo de exigência regulatória, nem mesmo as relacionadas ao Código de Defesa do Consumidor (CDC). “Já são mais de 500 ações transitando no judiciário contra essas associações e os resultados têm demonstrado que a razão está do nosso lado”, afirmou.  Coriolano também disse que o desejo do setor é que o Governo dê celeridade ao Projeto de Lei que leva essas associações para o mesmo ambiente regulatório das seguradoras. 

Em suas considerações finais, o Presidente da CNseg afirmou que o papel da Confederação é trazer o máximo de informação possível para que a sociedade possa fazer as melhores escolhas em termos de proteção securitária. 

A Maratona do Seguro vai até o dia 25, contando com mais de 15 horas de transmissões pelo canal do Jornal do Seguro (JRS) no YouTube com diversas lideranças do mercado brasileiro.  

Alta da projeção da inflação reflete a probabilidade menor de cenário otimista

Pedro Simoes CNseg

Inflação e juros em alta e crescimento em baixa nas projeções do Boletim Focus do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira (23). O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. A previsão do mercado financeiro para a inflação de 2021 atingiu 7,11%, 20ª alta na projeção para o IPCA. Há um mês, a previsão estava em 6,56%. As perspectivas do mercado financeiro para a atividade econômica deste ano recuaram mais uma vez, de 5,28% para 5,27%. Há um mês, o crescimento projetado era de 5,29%. A previsão é que a Selic encerre o ano em 7,5% ao ano, se mantendo no mesmo patamar ao longo do próximo ano.

“Praticamente todos os pilares de um cenário mais otimista foram abalados”, afirma Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras. “O mercado apostava que com um impulso do crescimento da economia mundial, alguma solução razoável para a questão fiscal e o andamento da agenda de reformas, mesmo que desidratadas e lentas, seria possível crescer um pouco mais e, com ajuda da consequente apreciação cambial que viria desse cenário mais favorável, controlar a inflação com um aumento mais suave dos juros. Mas pela análise do boletim divulgado, vemos que o otimismo foi abalado e pode piorar nas próximas semanas”, acrescenta o economista.

Juntam-se a um cenário já complexo as tensões políticas que se acumulam, com disputas explícitas entre os poderes da República, testando a resistência das instituições, comenta Simões. “Para complicar ainda mais uma conjuntura já complexa e adversa, teremos ainda que lidar com o impacto da crise hídrica, num momento em que o país atravessa a pior seca em quase um século, com consequências sobre a inflação e, possivelmente, também sobre o crescimento em um cenário mais extremo, mas possível”, finaliza o economista.

Leia a íntegra do Boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas produzido pela CNseg

SulAmérica patrocina Expert XP 2021 com participação em três painéis sobre saúde financeira

A SulAmérica Investimentos, uma das maiores assets independentes do Brasil, patrocina a edição 2021 da Expert XP, o maior festival de investimentos do mundo e que acontece entre os dias 23 e 26 de agosto. Mostrando a importância do equilíbrio entre saúde emocional, física e financeira, conceito a que chama de Saúde Integral, a SulAmérica reforçará o compromisso de apoiar as pessoas a tomar as melhores decisões em todos os momentos da vida. No evento, a empresa participará de três discussões importantes sobre saúde financeira, assessoria de investimentos e open insurance. 

O primeiro painel, exclusivo para assessores, será já nesta segunda-feira (23), às 16h, e contará com as participações de Daniel Fonseca, head de Distribuição da SulAmérica Investimentos, e de Luis Garcia, diretor de Investimentos da asset. Um dia depois, no dia 24, às 14h, promoverá uma learning session sobre open insurance, na qual o diretor de Vida e Previdência da SulAmérica, Victor Bernardes, explicará os benefícios do novo marco para o mercado de previdência. 

Por fim, no dia 25, às 14h, em mais uma palestra aberta para o público em geral, a especialista em psicologia financeira Vera Rita Ferreira e o vice-presidente de Investimento, Vida e Previdência da SulAmérica, Marcelo Mello, conversarão sobre a relação entre saúde financeira e saúde emocional. 

Fundada em 1996, a SulAmérica Investimentos administra os recursos dos clientes com transparência, rigoroso controle de risco, foco em retornos consistentes e visão de longo prazo. Há 12 anos consecutivos, a SulAmérica conquista a nota máxima na avaliação de gestores de fundos de investimentos da Standard & Poor’s (AMP-1 – Muito forte). O portfólio diversificado com produtos de previdência e investimentos traz opções customizadas para cada perfil de cliente e estratégia. 

Foi uma das primeiras assets, ainda em 2009, a se tornar signatária dos Princípios para o Investimento Responsável, rede apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com mais de 1.500 signatários em mais de 50 países, que representam mais de US﹩ 60 trilhões em ativos administrados, visando a estruturar um sistema financeiro global eficiente e sustentável. 

O Expert XP é gratuito e online. Acesse: https://eventoexpert.xpi.com.br/

Newe Seguros eleva lucro para R$ 6,5 milhões no 1o. semestre de 2021

Newe Seguros - Foto Bruno de Lima 005

Mesmo com toda a seca que afeta o lucro das companhias que atuam com seguro rural, a NEWE Seguros obteve crescimento no lucro líquido, passando dos R$ 800 mil registrado nos seis primeiros meses de 2020 para R$ 6,5 milhões de janeiro a junho de 2021. O valor está 45% acima do resultado obtido durante todo o ano passado, que fechou em R$ 3,9 milhões. Outro destaque dos resultados do primeiro semestre deste ano é o avanço das vendas para R$ 232 milhões em prêmios, acima dos R$ 65 milhões do mesmo período do ano passado. 

“O valor de vendas do primeiro semestre deste ano já e maior do que o registrado em 2020 inteiro, quando totalizamos em 12 meses R$ 170 milhões”, comemora o CEO Carlos Caputo. “Ou seja, já temos até junho 40% a mais este ano do que todo o ano passado”, acrescenta. A expectativa é encerrar 2021 acima de R$ 400 milhões, mantendo o ritmo de crescimento de vendas com lucratividade. 

Segundo Caputo, o bom desempenho da companhia, que completa dois anos de carreira solo, com a saída da Markel em junho de 2019, vem dos investimentos na contratação de pessoas especializadas para cada nicho de negócio que atua e em tecnologia de ponta para prestar um atendimento ágil aos clientes e poder subscrever riscos com boa margem de segurança, mantendo o índice combinado (indenizações e despesas menos vendas) abaixo de 100%. 

“Somos especializados em rural, garantia e responsabilidade civil. Os três nichos com maior índice de crescimento no mercado segurador. De janeiro a junho deste ano, o mercado de seguros brasileiro cresceu 19,8%, com arrecadação de R$ 145,1 bilhões”, destaca o executivo. O seguro rural avançou 37,9% e o seguro de responsabilidade civil teve alta de 37,4%, segundo dados analisados pela Confederação das Seguradoras, a CNseg. “Nosso empenho está em sempre estar um passo a frente de nossos concorrentes, por meio dos nossos investimentos em especialistas e tecnologia”, afirma. 

Agronegócios, o grande encanto de Caputo

Financiar, semear, plantar, colher, alimentar. E fazer o seguro para garantir o ciclo virtuoso da produção que alimentará o mundo. Pensar neste processo preenche o dia a dia da carreira de Carlos Caputo. “Sou encantado pelo seguro agrícola, pois é ele quem pode mitigar perdas de uma atividade que tem como principal risco as intempéries do clima”. 

A evolução no campo é visível, com tecnologia embarcada para sementes, adubos, equipamentos e vendas. “Mas segue passível a condições climáticas que o produtor não tem como controlar, como chuvas, secas, ventos. Temos oscilações de temperaturas em um mesmo dia de 8 a 25 graus, que causam danos sérios a vários tipos de cultivos. E o seguro é quem pode mitigar esses riscos”, afirma Caputo. Se a lógica é tão clara – o agricultor sem seguro se endivida com bancos, cooperativas e fornecedores caso não tenha o seguro para recuperar parte da perda e recomeçar um novo ciclo de plantio – o que precisa ser feito para aumentar a área plantada coberta por seguro?

“Previsibilidade”, responde Caputo. “O produtor precisa ter a segurança que pode contar com o subsídio do governo”. O Prêmio do Seguro Rural (PSR) oferece ao agricultor a oportunidade de segurar sua produção com custo reduzido por meio de auxílio financeiro do Governo Federal. O Plano Safra 2021/22 entrou em vigor em 1° de julho, com R$ 1 bilhão para a subvenção ao PSR. O valor previsto permitirá a contratação de aproximadamente 158.500 apólices para proteger 10,7 milhões de hectares e um valor total segurado de R$ 55,4 bilhões. São números melhores do que os de 2020, com orçamento de R$ 881 milhões, que já foi o dobro de 2019, com 100 mil produtores atendidos no ano, 84% a mais que 2019 e 44% a mais que o recorde anterior.

O valor médio do subsídio utilizado pelo produtor em 2020 foi de 35%, com volume total de seguro rural de R$ 3 bilhões, alta de 36%. As indenizações também avançaram. As seguradoras pagaram em 2020 mais de R$ 2,46 bilhões, em comparação a R$ 1,9 bilhão de 2019. “Claro que comemoramos o avanço no valor do subsídio, que cresce a cada ano. Em 15 anos, o governo contabiliza a marca de 1 milhão de apólices subvencionadas pelo PSR. Mas ainda é pouco”, afirma o CEO da NEWE. 

Em outros países, governos incentivaram o seguro em vez do crédito. No Brasil, apesar do subsídio rural aumentar a cada ano, ainda há uma grande incerteza se os recursos serão liberados. Ter esta certeza ajudará a criar a cultura do seguro no agronegócio ao estimular o ciclo virtuoso. Mais produtores com acesso ao subsídio, mais investimentos das seguradoras em tecnologia para subscrever riscos, pagar indenizações, treinar peritos e implementar programas de gerenciamento de riscos junto aos produtores, que incluem cursos técnicos sobre como preparar a terra, qual a melhor época de plantar e de colher, qual a melhor semente, entre outros conhecimentos cruciais para ter uma colheita farta”.  

Comparado a outros países, este valor ainda é ínfimo. A China gastava o mesmo que o Brasil há 10 anos. Agora, investe 10 vezes mais em subsídios. Nos EUA, quase 100% da produção tem seguro. No Brasil ainda não chega a 20%. “Aqui, cada vez que temos uma catástrofe, produtores vão atrás do governo para refinanciamento, que tem um custo muito maior do que o seguro”, argumenta. Segundo ele, o incentivo dos governos norte-americano e chinês às empresas para compensar riscos desconhecidos foi o que popularizou o seguro.

Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram crescimento em torno de 29,5% em 2020, para R$ 6,8 bilhões no seguro rural. Com isso, o segmento saiu de 7% em 2019 para 8,7%, a segunda maior participação em vendas de seguros de danos, liderado apenas pelo seguro automóvel. A NEWE avançou no ranking rural. Em 2019 ocupava o nono lugar. Em 2020, o sétimo. “Nossa meta é terminar 2021 entre as cinco primeiras colocadas. No primeiro semestre fechamos na 3ª posição”, orgulha-se Caputo. Em 2021, a seguradora prevê contabilizar perto de 20 mil apólices comercializadas.

A jornada de Caputo é escancarar para todos que o agronegócio pode ser uma grande saída para todos no Brasil. “Se dermos condições para as famílias de pequenos produtores plantarem, traremos pessoas para o campo. Mas é preciso ensinar como fazer, além de subsidiar o seguro. Como melhorar a terra para ter melhor produtividade. Se tiver nutriente, a colheita será melhor. A grande saída para isso são as cooperativas. E o seguro pode ajudar a prevenir e melhorar a qualidade do risco. É preciso ter um projeto de longo prazo capitaneado pelo governo, que use o seguro como um incentivador de qualidade. Nós estamos muito interessados nesta jornada”.