Munich Re mais que dobra lucro em 2021, para 2,9 bilhões de euros

Joachim Wenning munich re

O grupo de resseguros alemão Munich Re prevê um salto de 14% no lucro este ano, diante da recuperação em 2021 da pandemia de coronavírus, apesar das grandes reivindicações de desastres naturais, segundo comunicado divulgado nesta manhã.

Marcado por furacões devastadores e ondas de frio nos Estados Unidos, 2021 foi um dos mais caros de todos os tempos para as re/seguradoras do mundo. No entanto, o lucro líquido da Munich Re em 2021 mais que dobrou para 2,9 bilhões de euros (US$ 3,28 bilhões), acima dos 1,2 bilhão de euros do ano anterior.

O número está em linha com as expectativas dos analistas, mas superou ligeiramente a própria meta da empresa de 2,8 bilhões de euros. Para 2022, a previsão é encerrar o ano com 3,3 bilhões de euros em lucro.

A resseguradora afirmou que as renovações de contratos de resseguro no início do ano aumentaram tanto em volume global de prêmios quanto em preço. “Impulsionados por esse momento, vamos aproveitar resolutamente o ambiente favorável do mercado à medida que aumentamos nosso lucro para 3,3 bilhões de euros em 2022”, disse o CEO Joachim Wenning.

SulAmérica é destacada mundialmente como empresa comprometida com a sustentabilidade 

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Fonte: SulAmérica

A SulAmérica está novamente presente no The Sustainability Yearbook 2022,elaborado pela S&P Global. O Anuário de Sustentabilidade Global lista as 15% melhores empresas de cada setor em políticas e desempenho de sustentabilidade.  

A SulAmérica foi classificada entre as 716 melhores empresas em todo o mundo avaliadas em seu desempenho na agenda ESG. O destaque “Industry Mover” foi concedido às empresas listadas no anuário que obtiveram o maior avanço na pontuação global da avaliação em seu setor. Entre os critérios de avaliação, estão a governança corporativa, ética e conduta, além de estratégia climática e de impacto social, pilares do ESG da companhia, aliadas à Agenda 2030 da ONU. 

“É uma grande satisfação termos sido reconhecidos como ‘Industry Mover’ do S&P Sustainability Yearbook. Temos uma longa trajetória de sustentabilidade, mas ainda há muito pela frente e esse reconhecimento mostra que temos avançado pelo caminho certo. Reforçamos nosso compromisso em continuar buscando ampliar o nosso impacto positivo na sociedade levando Saúde Integral para a vida das pessoas”, destaca Tomás Carmona, superintendente de Sustentabilidade na SulAmérica. 

O The Sustainability Yearbook é considerado referência para investidores, por apresentar líderes em sustentabilidade do mercado. Para este ano, foram mais de 7.500 empresas analisadas de todo o mundo que participaram voluntariamente da S&P Global Corporate Sustainability Assessments 2021 (CSA), mesma base de avaliação para o DJSI Dow Jones Sustainability Index. 

BNP Paribas Cardif firma parceria exclusiva com Neon, que ingressa no mercado de seguros

Cardif Neon
(da esquerda para a direita: Jean Sigrist, Presidente do Conselho de Administração da Neon, e Emmanuel Pelège, CEO da BNP Paribas Cardif. Créditos: Neon)

A seguradora BNP Paribas Cardif é parte do Grupo financeiro francês BNP Paribas. É líder mundial em parcerias bancassurance e seguros prestamista, e a maior especialista em seguros massificados do Brasil. A companhia conquistou uma aliança exclusiva com a Neon, primeira conta digital do País e uma das principais fintechs unicórnio do mundo, que captou, recentemente, R$1,6 bi de investimentos recebidos integralmente pelo banco espanhol BBVA que, entre outros fatores, irá reverberar para o desenvolvimento do negócio de seguros.  

A parceria envolve a oferta de produtos de proteção financeira, de bens e de vida para os mais de 15 milhões de clientes da fintech. “Juntos, construiremos um programa completo, com ofertas variadas e nada convencionais, que terão muito mais do que coberturas de seguro, mas um ecossistema agregado, com serviços digitais de alta usabilidade e disponíveis a partir do primeiro dia de contratação. Tenho certeza de que será um marco para o mercado brasileiro”, afirma Emmanuel Pelège, CEO da BNP Paribas Cardif. 

Pesquisa feita com os clientes da Neon apontou que 80% não têm seguros e a principal causa é o alto custo. Além disso, muitos que já contrataram o produto no passado, justificam que não renovaram por conta de questões financeiras (37%) e experiências ruins (12%). “O brasileiro trabalhador pode ter a sua vida muito afetada por uma perda ou um desastre, como sofrer um acidente e ficar incapacitado de trabalhar, ser demitido ou ter um celular roubado, por exemplo. Por isso, oferecer seguros acessíveis, simples e justos possibilitará que os clientes consigam proteger o seu futuro, cuidar de suas famílias e enfrentar as situações difíceis e, muitas vezes, inesperadas do dia a dia”, afirma Jean Sigrist, Presidente do Conselho de Administração da Neon.

A escolha da Neon levou em conta a trajetória de sucesso dos mais de 21 anos da BNP Paribas Cardif no País, sua solidez global no modelo de negócio B2B2C, o alto investimento que a companhia tem feito em tecnologia, seu processo de transformação digital e o alinhamento de propósito entre as duas empresas. O executivo da Neon destacou que a fintech tem a missão de unir tecnologia e design para redesenhar e simplificar a experiência dos clientes. Em 2021, a empresa triplicou de tamanho, atingindo 15 milhões de clientes, sendo 88% das classes C, D e E. “Os programas de proteção financeira são essenciais dentro da nossa estratégia de reduzir as desigualdades, apresentando caminhos financeiros acessíveis para os nossos clientes. E a parceria com a BNP Paribas Cardif nos permitirá oferecer a melhor experiência do mercado”, acrescentou Sigrist. 

A construção do programa de proteção levará em consideração as principais preocupações dos clientes, partindo de preços justos, com seguros a partir de R$ 4,99 mensais, e proporcionando uma oferta abrangente e inovadora. “Temos como uma de nossas missões conscientizar a população brasileira sobre a importância e valor do seguro, inclusive da necessidade de tê-lo como parte do planejamento familiar, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do País. Nessa aliança com a Neon, temos a honra de trabalhar com uma empresa que tem os mesmos valores que os nossos”, finalizou o CEO da BNP Paribas Cardif.

Zurich lança seguro para indenização de transações via PIX para os clientes do Banco Mercantil

Luis Reis
Luis Reis

A seguradora Zurich fez parceria com o Banco Mercantil para a comercialização do Transferência Protegida. Trata-se de um seguro que garante proteção para os segurados que passarem por transações eletrônicas indevidas em suas contas. Com a popularização do PIX, ele é o maior foco do produto, que também dá cobertura a outros tipos de transferências, como TED e DOC. 

O seguro tem prêmio mensal de R$ 5,99 (prêmio é a “mensalidade” que é cobrada dos clientes) e proporciona indenização para cobrir prejuízos de até R$ 5 mil, como os decorrentes de extorsão, coação e sequestro, apresentando um excelente custo-benefício. 

“Com o Transferência Protegida, queremos trazer mais tranquilidade e segurança para que os clientes do Banco Mercantil, nosso parceiro de longa data, contem com proteção caso passem pelo infortúnio de serem vítimas de situações de crimes que envolvam transações bancárias indevidas”, comenta o diretor executivo de Parcerias da Zurich no Brasil, Luis Reis, em comunicado.

Seguradora Porto Seguro e Cosan desistem de joint venture

Porto Seguro

A Porto Seguro e a Cosan informaram que foi rescindido acordo de investimento visando potencial formação da joint venture para atuação em mobilidade, denominada “Mobitech”, segundo em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de segunda-feira.

O grupo segurador Porto Seguro ressalta no aviso que “mantém sua estratégia de expansão do negócio de mobilidade ‘Carro Fácil’, no ramo de assinatura de veículos, tendo investido mais de R$ 600 milhões no negócio desde 2014, e que permanece firme na estratégia de crescimento e diversificação dos negócios da companhia”.

A Cosan informou que decidiu por adotar uma diretriz mais conservadora com relação ao compromisso de investimentos, “tendo em vista o agravamento da conjuntura macroeconômica, resultando em níveis mais altos de inflação, escalada das taxas de juros e aumento do custo de capital, visando preservar a geração de valor a seus acionistas e priorizar a a alocação de capital em seu atual portfólio de negócios”.

O acordo para a formação de uma joint venture de assinatura de veículos e de gestão de frotas havia sido anunciado em novembro passado. A joint venture teria participação de 50% de cada sócia, com a Porto Seguro participando do negócio por meio de sua unidade Carro Fácil, que já atua em assinatura de veículos. A Cosan aportaria cerca de R$ 300 milhões na parceria.

Criado em 2016, o Carro Fácil, serviço de assinaturas de carros zero quilômetro, tem crescido mais de 50% ao ano, e atualmente tem uma base de quase 10 mil clientes, segundo informou a Porto Seguro.

Inflação segue no radar da CNseg, com mediana em alta pela sexta semana consecutiva no Boletim Focus

priscila cnseg

A semana começa com volatilidade nos mercados financeiros e expectativa com dados da inflação no Brasil e nos Estados Unidos, pressionando os indicadores macroeconômicos. O principal deles é o IPCA. A mediana da projeção do Boletim Focus para o IPCA deste ano subiu pela sexta semana consecutiva, passando de 5,50% para 5,56%, no boletim divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 21. Para 2023, a mediana permanece estável em 3,50% pela terceira semana consecutiva. As projeções para o PIB 2022 e 2023 não sofreram alteração em relação à semana anterior, permanecendo em 0,30% e 1,50%, respectivamente. Para a Selic, a estimativa do Focus foi mantida em 12,25% a.a. para 2022 e 8,00% a.a. em 2023.

“As tensões voltaram a se elevar quanto a um agravamento da situação entre a Rússia e a Ucrânia, com ações na região parcialmente controlada por rebeldes e com movimentos militares de forças russas na fronteira e em países vizinhos. Nesta semana, as movimentações diplomáticas devem ser intensas, mas a incerteza quanto aos próximos acontecimentos continuará afetando os mercados. O reflexo nas bolsas internacionais indica um início de semana conturbado, sem direção definida, com alta volatilidade nos preços dos ativos”, comenta Priscila Aguiar, economista da CEM – Comissão de Estudos de Mercado da CNseg.

A economista destaca que os dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos também ajudarão a dar o tom dos mercados nesta semana. Na quarta-feira (23), o IBGE divulga o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de fevereiro, prévia da inflação oficial, que ainda deverá vir elevado, pois a metodologia do IBGE coleta os reajustes na Educação em fevereiro. “Com isso, a alta dos preços acumulada em 12 meses deverá se manter acima dos 10%, com sinais mais persistentes pelo menos até maio, quando é esperado uma desaceleração com a retirada da bandeira extra de crise hidrológica, que impacta o IPCA em quase 1 p.p.”. 

A taxa de câmbio também é destaque no boletim desta segunda-feira. A valorização do Real ao longo da semana passada, que surpreendeu pela intensidade, deve-se a vários fatores, desde a tendência de alta da Selic, reforçada pela Ata do Copom mas hawkish (duro), gerando operações de carry-trade (aplicações de curto prazo em renda fixa), o potencial de alta nas commodities que beneficiam as exportações brasileiras e até entrada de recursos para aplicações no mercado de renda variável. 

Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, no portal de CNseg.

Brasilprev registra lucro líquido de R$ 1 bilhão e encerra ano com R$ 318,2 bi em ativos sob gestão

angela assis brasilprev

Fonte: BrasilPrev

A Brasilprev divulgou lucro líquido ajustado (que exclui resultados extraordinários) de R$ 1,008 bilhão. O valor é 11% superior ao apresentado em 2020, quando a companhia registrou R$ 912 milhões. Além disso, a carteira total de investimentos também registrou crescimento, encerrando o ano com R$ 318,2 bilhões em ativos sob gestão, o equivalente a 30% de market share.

“Ainda que 2021 tenha sido marcado pela continuidade da pandemia, o mercado se mostrou resiliente, e apoiados pela forte rede de distribuição do Banco do Brasil, conseguimos consolidar este resultado positivo”, comenta a presidente da Brasilprev, Ângela Assis (foto). “Também percebemos neste período a solidificação do papel social da previdência, que respondeu com agilidade à necessidade das pessoas, e ampliou a consciência sobre educação financeira e a construção de reservas de médio e longo prazo”.

Segundo o diretor de Planejamento e Controle da Brasilprev, Nelson Katz, durante todo o ano a Brasilprev buscou ampliar e melhorar a qualidade da assessoria prestada aos mais de 2,4 milhões de clientes. “Nós aceleramos o processo de transformação digital da companhia e investimos muito em tecnologia e inteligência artificial. Um dos exemplos é o nosso WhatsApp, que hoje oferece diversos serviços e tem uma alta taxa de aprovação”. 

O diretor revelou ainda que a forte atuação junto aos clientes permitiu uma mudança no cenário de investimentos da Brasilprev. “Nós seguimos lançando fundos e estratégias cada vez mais personalizadas, e por conta das taxas de juros mais baixas registradas no ano passado, também conseguimos reforçar a discussão sobre a importância da diversificação dos investimentos”, disse. “Para se ter uma ideia, abrimos 2021 com 85,8% de ativos em renda fixa, e 14,2% em Multimercado. Atualmente os fundos multimercado representam 33,2% da carteira. Foi um grande trabalho dos nossos consultores, que renderam ótimos respostas dos nossos clientes”.

Outros indicadores da Brasilprev – Em 2021, as receitas dos planos de previdência da Brasilprev atingiram a marca de R$45,8 bilhões, representando um crescimento de 11,4% frente ao mesmo período de 2020, mantendo a empresa em primeiro lugar entre as seguradoras no ranking de arrecadação total.

Além disso, o saldo das reservas técnicas total evoluiu 1,6% em relação ao mesmo período de 2020, totalizando R$313,2 bilhões. Quando se compara este dado com os R$ 318,2 bilhões da carteira de investimentos, a disponibilidade da empresa supera em R$5 bilhões a necessidade de recursos para a cobertura dos eventos de aposentadoria, invalidez, pensão e pecúlio contratados.

Corretora MDS compra CredRisk, especializada em seguro de crédito

MDS

Fonte: MDS

A MDS Brasil anuncia a aquisição da CredRisk, empresa especializada em Seguro de Crédito, Gestão de Riscos e Working Capital Solutions. Com uma carteira de R$ 70 bilhões em recebíveis segurados e prêmios que ultrapassaram o valor de R$ 100 milhões em 2021, a CredRisk atua com seguro de crédito no Brasil e exerce o papel de “Trusted Adviser”, cuja função é defender os interesses de seus clientes perante as seguradoras. A companhia atua com produtos e serviços como consultoria especializada em crédito e cobrança, seguro de crédito, garantias e seguro transporte.

Segundo a empresa, a compra da CredRisk traz ganhos de escala, capilaridade e geração de valor para ambas as marcas. “A aquisição reforça a nossa unidade de negócios de seguros patrimoniais e linhas financeiras, eleva o nosso nível de especialização e nos coloca na liderança desse segmento do mercado”, explica Ariel Couto, CEO da MDS Brasil e Américas Regional Manager da Brokerslink. ” Para além de uma equipe qualificada, incorporamos uma nova carteira de grandes clientes, que passam a ter acesso a todos os nossos produtos e serviços. É uma iniciativa que visa tornar a companhia melhor, e não apenas maior”, conclui o e executivo.

Thiago Tristão, vice-presidente de Riscos Corporativos da MDS Brasil e CEO Brasil da MDS Reinsurance Solutions, destaca que a compra é uma resposta ao momento atual do mercado de crédito: “Os prêmios deste segmento cresceram 20% em 2020 (R$ 530 milhões), em comparação ao ano anterior (R$ 440 milhões), para aproximadamente 720 milhões de reais em 2021, um aumento de 36% em relação ao ano anterior. O crescimento da CredRisk nos últimos três anos foi de 87% na receita do produto e, para os próximos três anos, a estimativa é que a receita dobre”, detalha o líder.

Phillip Krinker, founder & CEO da CredRisk, ressalta que, embora o seguro de crédito tenha baixa penetração no Brasil em relação a países desenvolvidos, o produto revela grande potencial de crescimento e apresentou uma performance financeira histórica muito positiva nos últimos anos.

“Devido às incertezas que a pandemia trouxe, muitas empresas foram forçadas a lidar com dois impactos: as previsões de potenciais perdas e a ausência de fluxo de caixa. Sob essa ótica, o seguro de crédito se transforma em uma ferramenta cada vez mais indispensável para mitigar esse risco. Não por acaso, o nosso último balanço revelou mais de 2 mil perdas cobertas desde 2007, R$ 17,5 bilhões em limites de crédito cobertos/garantidos em 2021 e mais de R$ 300 milhões em indenizações pagas desde 2007”, destaca o executivo.

Para Krinker, a reciprocidade da aquisição traz vantagens excepcionais a clientes de ambas as companhias: “Os clientes da MDS ganham agora um atendimento ainda mais especializado de uma equipe referência internacional em seguro de crédito, e os clientes da CredRisk passam a ter acesso a uma plataforma de produtos B2B e B2C de distinta reputação e tecnologia”, conclui o executivo.

CNseg cria espaço dedicado às questões ASG em seu portal

Uma página dedicada às questões ASG (Ambientais, Sociais e de Governança) está disponível no portal da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, tornando-se o principal repositório de notícias, estudos, debates, eventos e ações de sustentabilidade em seguros.

“É mais uma ação que materializa o compromisso institucional da CNseg com a sustentabilidade e o protagonismo do setor segurador com as questões ASG, cuja agenda é extensa, emergencial e prioritária”, afirma a diretora-executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes.

Como se sabe, o setor de seguros brasileiro é uma liderança na agenda de sustentabilidade mundial. A CNseg é instituição apoiadora e fundadora dos Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI, na sigla em inglês), lançados na Rio+20, em 2012.  Os PSI são diretrizes concebidas pela Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP-FI) para serem utilizadas como referência mundial ao mercado segurador no tratamento de riscos e oportunidades relacionados a questões ASG.

Outra importante iniciativa da CNseg é a Comissão de Integração ASG (CIASG), criada em 2012. Essa comissão reúne especialistas das seguradoras envolvidos na promoção e integração das questões ASG nas operações do setor de seguros e em sua cadeia de valor.

A página reúne ainda alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU com maior aderência das seguradoras, publicações da Confederação sobre sustentabilidade em seguros, notícias relacionadas, além de referências internacionais importantes para àqueles que querem se aprofundar no tema. Para acessar o espaço no portal da CNseg, basta clicar em Conteúdos Especiais/ASG.  

CNseg: Setor de seguros alcança R$ 306,4 bilhões, alta de 11,9%

Nas circunstâncias da epidemia e da conjuntura econômica, os brasileiros contrataram mais seguros no ano passado para proteger patrimônios, vida e renda. Essa procura assegurou expansão de 11,9% comparativamente ao volume do setor em 2021, totalizando R$ 306,4 bilhões (sem Saúde e DPVAT). O setor então alcançou um crescimento real (descontada a inflação medida pelo IPCA) de 3,3% no ano passado, relata a nova publicação da Conjuntura CNseg nº 64, da Confederação Nacional das Seguradoras. Segundo o editorial assinado pelo Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, a taxa nominal de crescimento de 2021 ficou no intervalo projetados pela entidade- entre 9,4%, no cenário pessimista, e 14,1%, no quadro otimista.

Para ele “a evolução dos negócios foi desigual entre segmentos e ramos de seguros, previdência privada e capitalização”. Decorrente “dos efeitos diversos das condições epidemiológica e econômica sobre as preferências dos clientes e consumidores de diferentes produtos e serviços”, acrescentou.

No ano passado, a principal contribuição para o crescimento do setor veio do segmento que protege contra Danos e Responsabilidades, com alta de 14,6% sobre 2020 e volume final de R$ 89,8 bilhões. O segmento de Vida e Previdência avançou 11,5% em 2021 comparado ao exercício de 2020, gerando mais de R$ 192,3 bilhões. O segmento de Títulos de Capitalização teve crescimento no ano passado de 5,9% sobre a movimentação de 2020, alcançando R$ 24,3 bilhões. Prova da solidez do setor, as garantias dos riscos transferidos ao setor por pessoas, famílias e empresas – as chamadas provisões ou reservas técnicas – alcançaram o patamar histórico de R$ 1,270 trilhão no ano passado, reafirmando a qualificação do setor de seguros como um dos maiores investidores institucionais do País (aplicador em ativos financeiros e econômicos). 

Em consequência ainda dos efeitos da pandemia, a taxa de sinistralidade evoluiu no segmento de Pessoas, passando nos seguros de Vida de 28,9%, em 2020, para 38,1%, no ano passado. Também houve reflexo no segmento de Danos e Responsabilidades, que observou avanço de 48,7% em 2020 para 53,9%. Os ramos de Automóveis (de 54,7% para 63,1%) e Patrimonial (de 45,1% para 51,3%) foram os que mais influenciaram a sinistralidade nesse segmento.

Confira o vídeo-release do Presidente da CNseg comentando os dados: