Site da Susep migra para o portal gov.br

susep

A partir do dia 8 de setembro, o site da Susep (Superintendência de Seguros Privados) passa a integrar o portal gov.br e as informações sobre a autarquia e os dados do mercado de seguros passam a ser encontradas em gov.br/susep.  

O gov.br é um projeto de unificação dos canais digitais do governo federal, reunindo, em um só lugar, serviços para o cidadão e informações sobre a atuação de todas as áreas do governo. Integrados, os sites do Governo tornam o portal gov.br a entrada única para as páginas institucionais da administração federal, oferecendo ao cidadão um canal direto e rápido de relacionamento com os órgãos federais.

Com a migração, o site da Susep ganha modernidade e facilidade de navegação, seguindo a mesma identidade visual das demais páginas de órgãos do governo, trazendo representatividade e identificação à Susep como órgão público federal.

O gov.br é, acima de tudo, um projeto sobre como a relação do cidadão com o Estado deve ser: simples e focada nas necessidades do usuário de serviços públicos.

A partir do dia 8 de setembro, o site da Susep (Superintendência de Seguros Privados) passa a integrar o portal gov.br e as informações sobre a autarquia e os dados do mercado de seguros passam a ser encontradas em gov.br/susep.

SulAmérica lança seu primeiro fundo de previdência com títulos alocados no Brasil e no exterior

Mello SulAmérica

Fonte: SulAmérica

A SulAmérica está lançando seu primeiro fundo de previdência que aloca valores em títulos públicos e privados no Brasil e no exterior: o SulAmérica Prev Inter Trafalgar FIC RF CP. O produto é indicado para investidores que buscam ganhos de capital superiores ao rendimento do CDI no período de um ano.

Com taxa mínima de administração de 1% e máxima de 1,5%, o SulAmérica Prev Inter Trafalgar FIC RF CP tem contribuição mensal mínima de R$ 500 e portabilidade e/ou aporte de R$ 5.000. A taxa de performance corresponde a 20% do valor do rendimento que exceder a 100% do CDI.

“Este lançamento vem em um momento importante de valorização da previdência e dos investimentos de longo prazo. O fundo Inter é o primeiro com esse perfil no nosso portfólio, de previdência com alocação no exterior, e estamos muito empolgados com a possibilidade de diversificar a carteira dos nossos clientes e oferecer um produto que dialoga com o conceito de Saúde Integral, por meio da saúde financeira”, afirma Marcelo Mello, vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica.

Para mais informações sobre o SulAmérica Prev Inter Trafalgar FIC RF CP e demais produtos de investimentos da SulAmérica, acesse https://www.sulamericainvestimentos.com.br/

SulAmérica Cultural patrocina comédia musical “Seu Neyla” em São Paulo, com estreia nesta sexta (09)

 Em linha com o propósito de promover o acesso à saúde para cada vez mais pessoas, por meio de ações culturais, a SulAmérica apresenta a comédia musical “Seu Neyla”. O espetáculo, que comemora os 60 anos de carreira de Ney Latorraca, conta com texto de Heloísa Perrissé e direção de José Possi Neto. Utilizando uma tecnologia inédita nos palcos do teatro brasileiro, a peça inova ao apresentar o mundo digital junto ao teatro em tempo real. 

A peça conta a história de quatro atores e um diretor que ensaiam um espetáculo sobre a trajetória artística de um dos maiores ícones da cena brasileira. Após apresentações no Rio de Janeiro ao longo de agosto, “Seu Neyla” chega para uma temporada em São Paulo, e permanece em cartaz de 09 a 25 de setembro. As apresentações são de sexta a domingo no teatro FAAP, em Higienópolis.

Essa é a primeira vez no Brasil que, durante um espetáculo, um dos protagonistas participa da encenação ao vivo por meio de um telão de led montado no palco.

SERVIÇO:

“SEU NEYLA”

São Paulo

Teatro FAAP (R. Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo – SP)

Temporada: 09 a 25 de setembro

6ªs feiras às 21h, Sábados às 17h e 21h e Domingos às 17h
Ingressos: https://teatrofaap.showare.com.br/

5G deve impulsionar venda de seguros para celulares no Brasil, aponta Zurich

Luis Reis
Luis Reis

Fonte: Zurich

De acordo com pesquisa da consultoria GfK Brasil, a chegada do 5G fez cair o preço de aparelhos celulares com essa tecnologia, ao mesmo tempo em que cresceram as vendas. Foram 17,5 milhões de unidades comercializadas em julho face a 6,7 milhões em janeiro desse ano – um crescimento que ultrapassa 230% – enquanto os preços desses equipamentos caíram 30% no mesmo período. Aparelhos não compatíveis com a 5ª geração da internet móvel, por outro lado, têm sido cada vez menos comercializados.

“A exemplo do que ocorreu em outros países em que foi implantado, o 5G deve promover uma revolução no mercado brasileiro, tanto de smartphones quanto de outros aparelhos inteligentes”, explica o Diretor Executivo de Parcerias da Seguradora Zurich, Luís Reis. 

Para o executivo, celulares mais sofisticados em circulação terão outro efeito mais imediato: o impulsionamento dos seguros para esses equipamentos, um fenômeno que a seguradora, como líder do setor, acompanha de perto. O seguro de celular está alocado em um ramo da Susep chamado Riscos Diversos, que engloba, por exemplo, roubo ou furto de cartão. Dados da Susep apontam que até junho de 2022, esse ramo teve um crescimento de 21,4% em relação ao mesmo período de 2021, com mais de R$ 1,9 bilhão em prêmios. A Zurich é líder do segmento com mais de 2 milhões de clientes em todo o Brasil.

Ainda segundo o executivo, um efeito menos imediato no mercado deve ser o crescimento da comercialização de outros equipamentos conectados, como eletrodomésticos, por exemplo.

“A tecnologia oferece mais que velocidade: ela potencializa também a Internet das Coisas, já que permite melhor conexão de outros equipamentos além de celulares e computadores, como eletrodomésticos, entre os quais geladeiras e televisores, e até roupas, os chamados wearables”.

Exatamente por este motivo, para o executivo, a tecnologia também pode fomentar produtos como o seguro de garantia estendida. A Zurich, que tem 11 milhões de clientes em carteira e também é líder, com 39,5% de marketshare, somou R$ 624 milhões em prêmios de janeiro a junho, valor 9,5% maior que no mesmo período do ano passado. Em todo o mercado segurador, que no período somou 1,6 bilhão em prêmios, a evolução foi de 2,6%.

Campanha oferece meses de proteção adicional para celulares com tecnologia 5G

Tendo como um de seus pilares a confiança em uma sociedade digital e de olho nas transformações do mercado, a Zurich lança nesta semana uma campanha focada no Seguro Celular, válida por todo o mês de setembro.

Nesse período, quem adquirir um celular compatível com a tecnologia 5G e, junto com ele, contratar uma apólice de seguro da Zurich para o aparelho, vai ganhar alguns meses adicionais de proteção. A seguradora vai oferecer gratuitamente 3 meses adicionais de proteção para aqueles que contratarem o plano de 12 meses e 6 meses adicionais de proteção para aqueles que contratarem plano de 24 meses, de acordo com a opção comercializada por cada um dos nossos parceiros. 

“Já estamos vendo um forte movimento de crescimento de vendas de aparelhos com a tecnologia 5G e queremos ajudar os consumidores interessados em embarcar nessa nova tecnologia a protegerem o seu patrimônio”, aponta Luís Reis.

Os clientes interessados podem procurar os parceiros da Zurich que comercializam o produto no varejo, como Casas Bahia, Condor, Fast Shop, Havan, Lojas Lebes, Mercado Móveis, Móveis Brasília, Novolare, Obino, Ponto e Solar Magazine. 

Para além do hardware

A campanha da Zurich se dá em um momento de aumento cada vez mais agudo dos roubos e furtos de celulares. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2021, foram cerca de 100 celulares roubados ou furtados por hora no país, mesmo em um contexto de menor circulação de pessoas devido à pandemia.

“Se antes os roubos de celulares se davam por conta do interesse pelos aparelhos, cada vez mais têm sido provocados também pelo conteúdo deles, principalmente os aplicativos de bancos”, explica Luís Reis. “Esse tipo de crime cresceu substancialmente desde que o PIX foi lançado. A cada três crimes cometido no país, esse é o mais frequente”.

A Zurich também oferece seguros para operações eletrônicas indevidas, que embora não façam parte da campanha promocional, continuam sendo oferecidos por meio de quatro instituições financeiras parceiras da seguradora, como Banco Mercantil, C6 Bank e Sicoob.

“O seguro que oferecemos para essas operações tem sido muito bem recebido pelo mercado. Desde que a Zurich passou a oferecer esse tipo de produto, em fevereiro deste ano, mais de 150 mil apólices foram comercializadas”, comenta o executivo. “Tanto com este seguro quanto com o seguro para celulares, queremos que as pessoas tenham mais tranquilidade e segurança, podendo contar com a proteção caso passem pelo infortúnio de serem vítimas de crimes como estes”, finaliza Luís.

Artigo: Por que, afinal, o brasileiro não utiliza seguros no seu dia a dia?

Por Alex Körner, fundador e CIO da 180° Seguros

Entra ano e sai ano, quem está no mercado há muito tempo já se deparou com várias pesquisas, especialistas, tendências e comportamentos do consumidor sobre as dificuldades do crescimento do mercado de seguros. Do meu lado, tive o privilégio de presidir a comissão de inteligência de mercado da CNSEG – Confederação Nacional de Seguros por quatro anos e me aprofundar, ainda mais, nesses pontos com diversos outros profissionais das maiores seguradoras do Brasil. No fim das contas, após várias análises dessas pesquisas, podemos dizer que são cinco os principais motivos que se tornam barreiras e desafios para o crescimento de usuários de seguros.

Por outro lado, o setor também apresenta muitas oportunidades para as seguradoras atuantes e para as empresas que querem iniciar no segmento. Oportunidade 1: penetração do seguro no Brasil: dependendo da medida com relação ao PIB pode ir de 1% até 2%. Oportunidade 2: mercado em crescimento nos últimos anos. Só em prêmios, parcela que o cliente tem que pagar do produto que ele comprou, cresceu mais de 21%. Oportunidade 3: inúmeras empresas no mercado sendo criadas, seja via SandBox ou novas iniciativas. Somamos mais de 120 insurtechs nos últimos anos. 

Mas, afinal, se temos todas essas oportunidades, a grande  questão é: por que o brasileiro não utiliza seguros no seu dia a dia? 

1. Não consigo pagar

Breaking news: a classe média encolhe com a pandemia, caindo de 51% em 2020 para 47% em 2021, aponta a pesquisa do Instituto Locomotiva. Não é uma novidade que a maior parte da população brasileira vive de renda mínima ou tem dificuldade com pagamento de contas no final do mês.

A pessoa que está lutando para pagar contas básicas, não vai querer acumular outras despesas. Só que tem uma diferença: são os produtos de seguro que poderão protegê-la em uma situação não prevista que pode comprometer ainda mais o orçamento. Seja quem for responsável pelas finanças da família (seguro de vida), seja quando a geladeira queimar em um dia de chuva (seguro residencial) ou mesmo para quem usa o celular para trabalhar e pode ter ele roubado (seguro celular). Preço no final do dia, faz a diferença. Se não for possível pagar, ninguém vai comprar. Simples assim. 

2. Tradução do Seguros

O que não entendemos, não compramos. Isso serve para você e para mim. Se ficamos em dúvida, vamos perguntar para alguém que conhecemos para nos ajudar. Uma das maiores barreiras em produtos de seguros é a comunicação, ou melhor, a simplificação da comunicação para o público geral.

Seria ótimo incluirmos o tema de seguros como educação básica nos colégios. Um dia, quem sabe. Mas enquanto essa ocasião não chega, o papel do setor é simplificar. Mais simples, fácil e com uma linguagem familiar para quem, na prática, usa os produtos de seguro. Tem que ser tão simples como dizer: este seguro vai te dar um novo celular ou vai te pagar em dinheiro para comprar o mesmo celular. 

3. Acontece com o vizinho e não comigo

Fatores culturais são importantes! E existe uma crença popular que determinados episódios jamais acontecerão com a gente. Afinal, por que ocorreriam? Mas com meu vizinho acontece, aliás, como ocorreu na semana passada. A verdade é que contamos com a sorte, a fé e  esquecemos que a vida é feita de indeterminismo. 

Um dos fatores é claro: a falta de consciência do eventual problema que podemos passar e que, quando vemos, já aconteceu. A pandemia trouxe diversos impactos em nossa sociedade e, sem nenhuma comprovação por pesquisa, me parece que melhorou a percepção de necessidade de produtos de seguros para situações não planejadas.

O que o mercado faz hoje para que possamos melhorar ainda mais essa consciência? Precisamos também, enquanto especialistas em prover proteção, assumir esse papel. O setor privado, que também é responsável pelo bem-estar social, precisa adotar uma postura educativa e não depender apenas da via pública. Somos todos responsáveis por mostrar aos novos consumidores o motivo de ter seguros. 

4. Eu quero, mas onde compro?

Passamos pelo preço, entendimento de produto e porque ter o seguro. Mas onde compro? Hoje temos um cenário bem diferente de uns cinco anos atrás, pois é possível adquirir um seguro em diferentes canais. A digitalização teve papel fundamental na acessibilidade. Pode ser no seu banco tradicional ou digital, no corretor de seguros mais próximo de você, em carteiras digitais, etc.  É só pesquisar na internet.

O acesso foi melhorado, mas será que estamos chegando em todos os níveis sociais? Principalmente naqueles mais vulneráveis que uma solução de seguros poderia fazer muita diferença? E, além disso, o novo consumidor tem a segurança necessária para comprar sozinho em qualquer um destes canais de aquisição 100% digital? 

5. Tive um problema, e agora?

E, por fim, quando o cliente tem um problema, seja um sinistro ou assistência,  por que o mercado dificulta a vida dele? É claro que sabemos sobre as fraudes ou eventual cobertura do produto, mas precisamos de processos tão complexos e burocráticos? Pedimos uma variedade enorme de documentação, prazos longos de análises, oferecendo a impressão que queremos dificultar ao invés ajudar na situação em que ele mais precisa de acolhimento. 

Precisamos, como mercado segurador, ter claro apenas uma coisa: é na hora em que o cliente usa o produto que temos a oportunidade de mostrar nossa oferta de valor. Não é apenas na compra digital bacana, mas na hora de usar o produto. É esse o instante mágico, da experiência, do encantamento, do momento Disney! O cliente não quer saber de fluxos e processos, ele somente quer alguém que o ajude e o acolha para que se sinta totalmente protegido. No momento em que o mercado entender esse cenário, com certeza, teremos novos consumidores e outros desafios!

Generali Brasil e Agibank lançam cobertura para correntistas contra transações não autorizadas no app bancário

Fonte: Generali

A Generali Brasil, em parceria com o Agibank, banco digital brasileiro fundado há mais de 20 anos, inseriu no Seguro Proteção Urbana uma nova cobertura que visa proteger os segurados de transações não autorizadas no aplicativo bancário. Com o objetivo de atender a todos os públicos, a iniciativa oferece planos que vão de R$4,99 a R$ 35,99 por mês, além de sorteios mensais de R$ 5 mil em prêmios pela Loteria Federal. As vendas do produto com a nova cobertura foram iniciadas em agosto, e o grande diferencial é que para os clientes que haviam contratado antes dessa data, a cobertura é inserida sem acréscimo no prêmio.

O que a parceria traz de novo é um conjunto de proteção completo, composto por coberturas voltadas à proteção da pessoa e de seus bens. O Proteção Urbana com Pix traz as coberturas de morte acidental, invalidez permanente por acidente, diárias de internação hospitalar, perda e roubo de cartão com saque sob coação e, por fim, a bolsa e os pertences, inclusive smartphone. Para os clientes do Agibank que já adquiriram o Bolsa Protegida, ele agora cobre transações não autorizadas realizadas através do aplicativo bancário (PIX, TED e DOC), sem custo adicional aos seus segurados.

Claudia Lopes, diretora comercial & marketing da Generali Brasil, diz: “Unimos o Seguro Bolsa Protegida, que cobre os valores dos itens que forem roubados ou furtados junto com a bolsa, com a Proteção PIX. Esse produto é uma excelente opção para a população, porque ele tem um valor baixo, a partir de R$ 4,99, e oferece uma grande quantidade de coberturas. Dessa forma, seguimos em nossa estratégia de oferecer soluções de seguros relevantes e acessíveis a milhões de brasileiros, mantendo nosso papel social de proteger ativamente a vida das pessoas.”

E, como afirma Matheus Girardi, diretor de Clientes do Agibank, é preciso considerar as transformações na sociedade e no mercado na construção de produtos e serviços, assim como garantir inclusão e condições acessíveis para uma parcela da população que tem dificuldade de ser atendida pelos bancos tradicionais. “Mesmo com o crescimento do digital nos últimos anos, não há muitas opções de seguros que considerem as novas funcionalidades. Por isso, o seguro Proteção Urbana com Pix chega para afirmar que é possível unir tecnologia, conveniência e segurança para todas as pessoas”, comenta Girardi.

 Sancor Seguros contrata Edward Lange, ex-Allianz, como CEO

Eduard Lange

Após 20 anos assumindo diferentes desafios no Grupo Sancor Seguros, Fernando Alloatti, finalizou sua trajetória e passou o bastão para Edward Lange, ex-CEO da Allianz, apresentado ao setor em coquetel ocorrido ontem (01/09), em Maringá/PR, na matriz da Sancor Seguros Brasil.

Empreendedor e muito ligado às tendências em transformação digital, consumidores digitais e inovação, Edward vem ao encontro de necessidades da Sancor Seguros, que tem grandes expectativas de crescimento. Tecnologia e capital humano são os principais pilares neste momento de expansão.

Edward tem vasta experiência no mercado de seguros. Em seguradora: 19 anos no grupo Allianz, com passagens pelo Brasil – Presidente e CEO, Argentina – CEO, Chile – CFO, Estados Unidos e Alemanha, em Estratégia, Finanças e Operações. Em corretora: Na BR Insurance, uma das maiores corretoras de seguros do país – Presidente e CEO, e esteve à frente como fundador e CEO de empresas de Tecnologia e Comunicação.

Fenaprevi: Os impactos e as lições da pandemia: economia, saúde e comportamento

encontro fenaprevi

Se preparar para acolher, ajudar e prevenir foram os conselhos trazidos por especialistas no painel “Os impactos e as lições da pandemia: economia, saúde e comportamento”, realizada no X Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, realizado em 1º. de setembro, em São Paulo, pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Participaram Thais Fonseca, professora Associada do DME UFRJ, Mauro Veras, médico consultor da Munich RE, Marcelo Neri, diretor da FGV Social e Professor da FGV, e Margareth Dalcomo, doutora em medicina e pesquisadora sênior da Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ

Estudo sobre sobrevivência e mortalidade pós-pandemia 

Thais Fonseca apresentou três estudos onde ela e sua equipe buscam entender mais as estatísticas da Covid-19 para desenvolver as tábuas atuarias usadas pelo setor. Trata-se de um projeto inédito e que já traz resultados. Os dados ajudam a responder dúvidas quanto ao futuro e sobre como outras pandemias podem afetar o mercado segurador. “É um grande desafio atuar em questões tão incertas, mas buscamos modelos para que tenhamos mais segurança em ajudar as companhias a honrar compromissos com dados técnicos em um cenário cheio de incertezas.

Um dos pontos claros nas pesquisas é a diferença na letalidade da doença nos EUA para faixas etárias diferentes, vacinadas e não vacinados. “Vemos um impacto brutal quando há vacina e quando não. Não é só intuição. Está claro o quanto é mais arriscado assumir riscos com clientes que não se vacinam e quanto mais idoso, maior o risco”, comenta.

“A Covid-19 representou 25% das mortes no Brasil nos últimos dois anos, um índice bem significativo quando pensamos em várias doenças. Precisamos acompanhar de forma dinâmica a mortalidade da doença, pois não é uma variável estática e precisamos sempre atualizar. Além disso, os dados oferecidos pelo Governo no país não são tão cofiáveis, pois houve muita subnotificações de óbitos. Portanto, é necessário que o setor esteja atento para as consequências dessa e das próximas pandemias”, disse.

Visão do ressegurador

Mauro Veras trouxe dados estatísticos da pandemia do Brasil e de outros países. Segundo a OMS, entre 10% a 20% das pessoas que tiveram a doença sofrem com sequelas após se recuperarem da fase aguda da doença. “Foi uma situação desconhecida e buscamos conhecer melhor reunindo dados de diversos países”, citou. Cerca de 1,5 milhão de pessoas tiveram Covid-19 longa no Reino Unido. Na Suíça os números também impressionam. Isso traz impactos na capacidade laboral. Quanto maior a gravidade inicial da doença, maior o afastamento do trabalho.

As pesquisas são usadas para que as resseguradoras e seguradoras possam calcular o preço do seguro. Os dados nos ajudam a chegar a números que permitem fazer cálculo de morbidade e de risco de uma condição de incapacidade. “E o que vemos é que diversas coberturas de vida são afetadas”, disse. Ele afirmou que há um cenário de muitas incertezas. “Não sabemos qual a incidência da covid longa, mas já sabemos que há clara relação longa e severidade. Alguns sintomas passam com o tempo”, comentou. Entre as sequelas mais relatadas nos diversos estudos estão fadiga e alterações cognitivas, ambas gerenciáveis.

Impactos da pandemia no aspecto econômico-social 

Marcelo Neri trouxe dados alarmantes do impacto da covid na educação e, consequentemente, no mercado de trabalho. Citou uma surpreendente queda da taxa de evasão escolar durante a pandemia em todos os grupos jovens, atingindo o nível mais baixo da série em 2020, com 57,95% de 15 a 29 anos. Em 2019 era 62,2%. Em 2022, segundo ele, a curva voltou a patamares antes da pandemia. O grupo que mais sofreu foi de 5 a 9 anos, com o maior índice de retrocessão. Sem falar da efetividade do estudo remoto, com grande fatia do retrocesso de educação.

Segundo suas pesquisas, em São Paulo, 56% da população estava satisfeita com o sistema educacional antes da Covid-19. Na pandemia, apenas 41% dos paulistanos se consideram satisfeitos. “Somos um país que está envelhecendo e precisa muito dos jovens. Da educação. “Além da evasão, tem outros fenômenos. Jovens que trabalham com TI estão se retirando do mercado. Há uma migração de jovens para o exterior. Muitos aceitam trabalho remoto para outros países. E isto é uma situação nova. E que não é igual para todos. A educação para crianças e juventude é determinante para o crescimento do país”.

Neri acredita que o setor segurador pode dar grande contribuição para prevenção destes riscos e fazer a gestão do futuro. “O Brasil tem muita instabilidade, muita desigualdade, o que dificulta o crescimento. Todo esforço será válido neste desafio cultural”, finalizou.

O que esperar de outras pandemias 

Margareth Dalcomo alertou a plateia sobre a importância do mercado de seguros, previdência e vida em dar apoio à sociedade. Segundo ela, a Covid-19 longa é o maior desafio médico social e econômico em termos de afastamento das pessoas do trabalho. Vai exigir que grandes serviços públicos e privados se preparem para reabilitar as pessoas para voltarem ao ambiente de trabalho e a sua normalidade. “Vocês têm um grande poder. Atendem 30% da população em saúde suplementar, o que faz grande diferença para a saúde da sociedade&r dquo;, disse.

A médica também ressaltou a necessidade de prevenção para outras pandemias e de atendimento especial para pacientes diagnosticados com Covid-19 longa. “O Brasil será um país de idosos em 30 anos. Temos de nos preparar para pensar na linha de cuidado e prevenir e proteger as pessoas. Temos uma geração que vai nos substituir e que vai cuidar dos idosos. De nós. Precisamos dar a eles um lugar mais digno neste cenário pandêmico. Covid-19 não é a última. Muitas ainda virão. Vacinas salvam. Cuidado previne”.

Grupo Sabemi completa 49 anos com novo posicionamento para a área de seguros

Fonte: Sabemi

Neste mês de setembro, o Grupo Sabemi, uma das principais empresas do Brasil no ramo de seguro de pessoas, previdências e serviços financeiros, completa seus 49 anos anunciando um novo posicionamento para a área de seguros. O esforço consolida o movimento de realinhamento do modelo de negócio da companhia que, desde o início de 2022, conta com áreas específicas para os negócios de seguros e serviços financeiros. Em ambas, o desafio é buscar a consolidação da marca no mercado nacional por meio do desenvolvimento de soluções cada vez melhores e mais modernas para os clientes e parceiros Sabemi, bem como do fortalecimento e da ampliação dos canais de distribuição.

No caso específico da área de seguros, a meta também é diversificar o portfólio de produtos e serviços, criando e intensificando novos negócios nos mais variados formatos. É neste sentido que a empresa está reforçando a sua posição como seguradora e o posicionamento institucional da marca – “Com jeito de quem sabe fazer” –, que vai conversar com o mercado corretor, seguradoras, redes varejistas e operadores de plataformas digitais. “Queremos comunicar ao mercado os benefícios de um sistema integrador e que centraliza soluções, a entrega de resultados customizados que respondem aos desejos das empresas e a vinculação às iniciativas para o futuro a partir da experiência de quase 50 anos de atuaç&atil de;o neste segmento”, explica o diretor executivo de Seguros, Rodrigo Pecoraro.

O novo posicionamento vem acompanhado pelo bom desempenho da área de seguros no último ano. O volume de prêmios novos no primeiro semestre de 2022 aumentou sete vezes na comparação com o mesmo período de 2021. De janeiro a maio deste ano, houve aumento de 10,3% no mercado de seguros de acidentes pessoais em relação aos primeiros cinco meses do ano passado. De acordo com Pecoraro, a Sabemi está em franca expansão para o atingimento dos objetivos. “Nossos resultados corroboram que estamos no caminho para cumprir o desafio de consolidar a nossa marca no mercado nacional”, afirma o diretor executivo de Seguros.

Modernizar previdência aberta e vida é prioridade para Fenaprevi

fenaprevi vida e previdencia

Depois de um dia de evento com discussões como a evolução do mercado de vida e previdência; os impactos e as lições da pandemia: economia, saúde e comportamento; longevidade e planejamento financeiro, entre outros, no X Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, Edson Franco, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) se reune hoje com a Susep (Superintendência de Seguros Privados).

A pauta do encontro é uma da lista de desafios que o segmento tem pela frente. ” Temos uma reunião com a Susep por iniciativa do Ministério da Economia, para criar um grupo de desenvolvimento do mercado de seguros, a exemplo do mercado de capitais, visando a modernização dos planos de previdência com discussões sobre questões infra legais”. 

A evolução do mercado de vida e previdência foi retratada no primeiro painel que acontece hoje, em São Paulo. “Tenho orgulho em fazer parte de uma geração de líderes que, quando confrontados pela pandemia, honraram o propósito do nosso setor”, disse o anfitrião do evento, com cerca de 500 participantes.

Franco se refere ao pagamento de mais de R$ 7 bilhões a mais de 180 mil famílias que tinha seguro de vida e planos de previdência e foram indenizadas por perdas consequentes da Covid-19. “Pandemia é uma cláusula de exclusão dos contratos, mas as seguradoras decidiram fazer frente as indenizações num momento tão devastador para o mundo. Honramos o propósito do nosso setor que é proteger vidas. Defender o interesse dos clientes e da nossa sociedade serve de inspiração continua para a nossa história”, citou Franco na abertura do evento. 

Ele foi o mediador do painel “A evolução do mercado de vida e previdência”, que reuniu ícones como Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do grupo Bradesco, Osvaldo Nascimento, membro do conselho curador da Fundação Itaú Unibanco de Educação e Cultura, e Nilton Molina, presidente do conselho do grupo MAG. 

Molina foi o primeiro a falar, e, como sempre, arrancou risadas e aplausos da plateia. “Nem era para eu estar vivo. Quando nasci, a expectativa de vida era de 42 anos. E eu estou com mais de 80”, citou. Brincadeiras à parte, ele trouxe um tema crucial para o setor de vida e previdência: o pacto intergeracional foi quebrado. “Ou seja, nasce menos gente e os velhos não querem morrer. Isso causa um grande problema. O Brasil tem 16 milhões de pessoas com mais de 65 anos. Daqui a 30 anos, serão 60 milhões. O seguro social vai remunerar com uma renda mínima universal. Sendo assim, o setor de seguros é quem vai prover a sociedade com produtos de proteção financeira, como vida e previdência. E este é um grande desafio que depende de todos nós em criamos condições econômicas e atuariais sustentáveis”, disse. 

Trabuco sustentou o argumento, lembrando um pouco da história. “A previdência tem uma trajetória formidável. Gosto de olhar para alguns equívocos do passado, que atrasaram o crescimento do setor”, comentou. Um dos eventos citados foi a correção monetária para a previdencia solicitada em 1993 e que só foi aprovada em 1999. “Alguns governos não entenderam bem a função social que ela exerce. Operamos vida e previdência. Temos de ter muita previsibilidade”, comentou. 

O executivo, que dedicou 57 anos da sua vida ao setor de seguros, ressalta que a inflação é inimiga e dilapidadora da poupança de longo prazo. “Tivemos muitos planos econômicos. Não se pode olhar simplesmente para a taxa de juros. Os ciclos econômicos passam e precisam ser observados pelo setor de vida e previdência, de longo prazo. Um país com previdência e vida robusta tem IDH elevado com mais igualdade social. E se o pacto geracional já se passou, como citou Molina, vivemos o conflito das gerações. Quanto mais os governos gastam com os envelhecidos, mais faltará para as outras gerações”. 

Osvaldo Nascimento, que presidiu a Anapp, precedida pela atual Fenaprevi e um dos responsáveis pela criação dos planos PGBL e VGBL, citou os principais desafios do setor de previdência e vida para a nova geração de executivos. O primeiro deles, como disse Molina, se refere ao pacto intergeracional, atendendo as necessidades da sociedade que envelhece rapidamente. O segundo é uma atualização da Lei Complementar 109, que regulamenta as previdências aberta e fechada. Em terceiro, a modernização, por parte da Superintendência de Seguros Privados (Susep), no que se refere a novas tecnologias. “O consumidor compra carro pela internet, mas tem dificuldade em comprar previdência e seguros. Por isso, precisamos de uma revisão no arcabouço legal, sem perder a segurança jurídica”, enfatizou. 

Outro avanço primordial é estabilidade nas regras tributárias. “Passaremos por reformas tributárias. Se não tivermos estímulos, o setor enfrentará obstáculos. No segmento de fundos de pensão observamos avanços, mas nosso segmento aberto é preciso desagregar os ativos da empresa do ativo dos participantes e segurados”, recomendou. Completou sua lista a urgência citando a autorregulação do setor, sugerindo união de órgãos reguladores como Susep e Previc, e maior atuação entre Fenaprevi e Abrapp, a associação dos fundos fechados. 

Acrescentou a educação financeira, que segundo ele segue em primeiro plano entre as prioridades de todos. “Não só do consumidor, mas também da força de vendas”, alertou. E finalizou com a inovação. “Temos de retomar a discussão de novos produtos, como previdência ligada a saúde, e do Universal Life, ainda pouco difundido no Brasil. E, por fim, avançarmos em questões sociais, ambientais e de governança, ou ESG. É preciso investir no crescimento do país e assim deixar de ser o maior detentor da dívida publica com os ativos previdenciários na casa de R$ 1,2 trilhão”.