CNseg entra com ADIN contra obrigatoriedade imposta para compra de crédito de carbono

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o artigo 56 da Lei nº 15.042/2024, que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). O dispositivo em questão impõe às seguradoras, entidades de previdência complementar aberta, sociedades de capitalização e resseguradores a obrigatoriedade de destinar 0,5% de suas reservas técnicas e provisões para investimentos em créditos de carbono, o que corresponde a aproximadamente R$ 9 bilhões.

A CNseg argumenta que o mercado de carbono no Brasil é incipiente e de baixa liquidez, com movimentação. Segundo análise mais recente, elaborada pelo BTG Pactual (Voluntary Carbon Market – Monthly Report – novembro de 2024), o total de créditos de carbono emitidos permaneceu na casa dos US$ 220 milhões. Mesmo considerando o mercado global, a consultoria McKinsey estima que ele seja hoje de aproximadamente US$ 1,5 bilhão.

Diante disso, a entidade afirma que não há volume suficiente de créditos de carbono disponíveis para atender à demanda criada pela lei, tornando impossível o cumprimento da obrigação estabelecida. Além disso, o setor destaca preocupações com a integridade e a padronização das metodologias de certificação de créditos de carbono, uma vez que projetos cancelados e falhas de monitoramento têm sido frequentes, o que poderia impactar negativamente os balanços das seguradoras e prejudicar os segurados.

Outro ponto levantado pela CNseg é a falta de um mercado estruturado e transparente para a negociação desses ativos. Atualmente, os créditos de carbono não são negociados em bolsas ou mercados organizados, o que dificulta a verificação de preços e condições, além de comprometer o planejamento das seguradoras. A Resolução CVM nº 223/2024 reconhece que os créditos de carbono não constituem ativos financeiros, reforçando a fragilidade do mercado.

Em nota, a CNseg também alerta para o risco de especulação no mercado de carbono, já que a demanda criada pela lei supera amplamente a oferta existente. Isso poderia inflacionar artificialmente os preços dos créditos, prejudicando tanto os obrigados a adquiri-los quanto aqueles que desejam fazê-lo voluntariamente. Além disso, a entidade ressalta que as reservas técnicas e provisões não pertencem às seguradoras, mas aos segurados e participantes da previdência, sendo destinadas ao pagamento de indenizações e benefícios. A destinação compulsória desses recursos para créditos de carbono coloca em risco a estabilidade financeira do setor e a segurança dos consumidores.

A ADIN proposta pela CNseg alega que o artigo 56 apresenta vícios de inconstitucionalidade formal e material. A Constituição Federal estabelece que a regulação do setor de seguros deve ser feita por lei complementar, e não por lei ordinária, como foi o caso. Além disso, o dispositivo foi inserido na lei de última hora, sem debate prévio com o setor, ferindo princípios constitucionais como a isonomia, a livre iniciativa, a segurança jurídica e a liberdade econômica. A CNseg também critica o caráter discriminatório do artigo, que beneficia apenas os emissores de créditos de carbono, excluindo outros tipos de projetos sustentáveis.

A entidade reforça que o setor de seguros tem atuado de forma proativa na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, com 70% das seguradoras já incluindo critérios ASG (Ambientais, Sociais e de Governança) em suas políticas de investimento. A CNseg defende soluções mais abrangentes, como a emissão de green bonds, que permitem a aplicação de recursos em diversos tipos de projetos sustentáveis, sem comprometer a segurança das reservas técnicas.

Ernesto Tzirulnik, advogado da CNseg, destacou que sua cliente apresentará seus argumentos ao STF, ressaltando que o CMN já autoriza legalmente as seguradoras a investirem até 5% de suas reservas em ativos relacionados a créditos de carbono. No entanto, Tzirulnik alerta para o precedente perigoso de uma norma possivelmente inconstitucional desviar recursos para políticas específicas, mesmo que não comprometa individualmente a solvência das companhias.

Tzirulnik também enfatizou que o legislador entendeu ser lícito e não danoso à solvabilidade impor a obrigação de investimento de 0,5% das reservas técnicas em créditos de carbono, como uma política de Estado para impulsionar o mercado desses ativos. No entanto, ele questiona a constitucionalidade da medida, que pode abrir precedentes para outras obrigações semelhantes no futuro. “A CNSeg certamente se preocupa com o precedente de uma norma possivelmente inconstitucional desviar a políticas outras os ativos garantidores, ainda que sem comprometer individualmente a solvência das companhias. E é isso que cabe ao STF avaliar se está acorde ou não com a Constituição”, afirmou.

Cassio do Amaral, sócio do escritório Machado Meyer e especialista em seguros, afirmou que “qualquer tipo de lei que imponha obrigações de investimento em áreas, indústrias e setores para regulados é inconstitucional”. Ele destacou que a medida fere princípios constitucionais como a livre iniciativa e o direito de propriedade. “O Estado pode, e assim o faz, por meio do CMN, indicar quais ativos e o teto de investimentos das seguradoras, por meio da Resolução CMN 4993. Isso é feito para fins prudenciais, mas exigir que uma empresa ou cidadão aplique recursos em ativos específicos é uma invasão descabida do princípio basilar da liberdade”, explicou. “

Todos concordam que a regulação do setor de seguros deve ser feita com base em critérios técnicos e prudenciais, sem interferir na alocação de recursos de forma compulsória. Ele também criticou a falta de debate prévio com o setor antes da inclusão do artigo 56 na lei, o que, segundo ele, compromete a segurança jurídica e a estabilidade do mercado segurador.

Corretora de seguros Alper faz novas mudanças em sua estrutura organizacional

marcos couto alper corretora de seguros

Alper Seguros anunciou novas mudanças em sua estrutura organizacional. As alterações buscam otimizar as operações da empresa, ganhar eficiência nas unidades de negócios e sustentar a estratégia de crescimento.
 

Entre as principais mudanças está a promoção de Denis Teixeira a Sênior Vice-Presidente de Transportes, Logística, além de assumir o comando da Alper Network, divisão de parcerias estratégicas da Alper. Na companhia desde a incorporação da Transbroker, Teixeira passa a liderar toda a estrutura de negócios de logística da empresa, incluindo as áreas de Frota e RC Logístico.
 

Alexandre Boccia, que ingressou na Alper em 2023, foi promovido a Sênior Vice-Presidente de Seguros Individuais, Massificados e Filiais, assumindo também a liderança da BU de Auto Individual e Consórcio. Sob sua direção, Antônio Azevedo, que mantém o cargo de Vice-Presidente de Auto, Frota e Consórcio, passará a ter duplo reporte. E Carolina Lima, executiva com oito anos de casa, foi promovida a Vice-Presidente de Gente & Gestão, Compras e Facilities, expandindo sua atuação para além da gestão de pessoas.
 

A companhia também anuncia a criação de uma nova Sênior Vice-Presidência unindo as estruturas de Riscos e Resseguros, que será liderada por Fábio Ursaia, executivo com mais de 20 anos de experiência no setor de seguros. Ele iniciará suas atividades em 17 de abril e terá sob sua liderança as áreas de Riscos Corporativos, Agro, Resseguros, Specialty, Cativas, GR e Sinistros.
 

Outras mudanças importantes incluem a nova atribuição de André de Barros Martins, Sênior Vice-Presidente de Benefícios, que assume também o papel de Client Advocate, aproximando-se das maiores contas da Alper. Guilherme Netto, atual Sênior Vice-Presidente de Finanças, M&A e Jurídico, passa a liderar também a Alper Tech, em conjunto com Patricia Fumagalli, Vice-Presidente de Digital e Tech.
 

Marcelo Elias, anteriormente Vice-Presidente de Cativas, GR e Sinistros e interino em Riscos Corporativos, assumirá de forma definitiva a gestão da área de Riscos Corporativos.
 

Para Marcos Couto, CEO da Alper Seguros, a reestruturação na liderança da companhia está alinhada aos planos de crescimento orgânico e de expansão por consolidação de mercado, assumidos pela empresa.

“Estas mudanças em nossa estrutura nos possibilitarão continuar crescendo cada vez mais e atingir resultados ainda melhores”, afirmou o executivo. “Todos esses profissionais citados em nosso comunicado são grandes referências no mercado em suas respectivas áreas, e dividem com a Alper a responsabilidade de elevar o nível de negócios no mercado segurador brasileiro e internacional”, completa Couto.

Sancor Seguros reforça a importância do seguro de vida para mulheres

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Fonte: Sancor

A independência financeira, alicerce da autonomia feminina, esbarra em obstáculos como a sobrecarga de responsabilidades, interrupções na carreira e desigualdade salarial. Diante disso, o seguro de vida é um aliado para as mulheres, oferecendo proteção e segurança em um mundo marcado por incertezas.

Conciliar carreira, família e vida pessoal ainda é uma das maiores dificuldades para as mulheres. De acordo com Rosangela Campos, Executiva Comercial da Sancor Seguros, a dupla jornada e a interrupção da carreira pela maternidade impactam diretamente o planejamento financeiro feminino.

“As mulheres assumem muitas funções na educação dos filhos e anterior a isso passam por um grande desafio na interrupção da carreira em seu tempo de licença com a maternidade. Dentro do lar assumem em grande maioria papéis de comando da casa, e no trabalho, enfrentam a diferença de cargos e salários.”

Ferramenta de planejamento

Uma das formas de manter suas finanças seguras e também estáveis é o seguro de vida. Hoje, o item é retratado como uma salvaguarda monetária, empregada para lidar com as contas de saúde, garantir estudos infantis e sustentar os níveis econômicos.

“É um produto que ampara e protege o patrimônio financeiro, e também traz tranquilidade para que ela possa prevenir eventuais diagnósticos de doenças, ou seja um benefício em vida. A apólice é um complemento financeiro no planejamento de vida desta mulher”, destaca Rosangela. Além disso, o seguro de vida proporciona liquidez imediata em momentos de necessidade, garantindo que a família tenha suporte sem comprometer seu patrimônio.

Quando os tempos são difíceis e a economia é instável, garantir que as pessoas possam lidar com problemas de dinheiro é importante. Para as mulheres, essa preparação é mais crítica porque elas suportam obstáculos extras, incluindo paradas de carreira para maternidade, disparidades salariais e viagens duplas esmagadoras.

O Fórum Econômico Mundial afirma que globalmente, elas ganham 20% menos que os homens. No Brasil, o IBGE relata uma discrepância de 22%. Além disso, um estudo da FIA Business School destaca que 62% das mulheres são principalmente responsáveis pelas finanças domésticas, mas simplesmente 27% se comprometem rotineiramente com investimentos futuros.

“Tempo de qualidade com a família, segurança emocional e uma reserva são alguns dos benefícios da cobertura. Com ele há garantia que tenhamos suporte financeiro caso haja um momento delicado, como uma hospitalização ou o diagnóstico de uma doença grave.”

Além disso, há produtos específicos para o público feminino que oferecem coberturas para doenças que afetam especialmente as mulheres, como câncer de mama, ovário e colo do útero. Também existem seguros personalizados, que podem ser adaptados a diferentes perfis e necessidades.

“Em caso de diagnóstico, o seguro permite não só o tratamento da doença, mas tratamentos alternativos, além de dar mais oportunidades de reconstrução de uma vida para a mulher. Seguro de vida, é vida, e pessoas compram benefícios em vida”, conclui Rosangela Campos.

Lucro líquido da Icatu Seguros aumenta 25% em 2024, para R$ 439,2 milhões

Luciano Soares CEO da Icatu Seguros
Divulgação

A Icatu Seguros apresentou resultados recordes pelo segundo ano consecutivo. A companhia encerrou o ano de 2024 com lucro líquido de R$ 439,2 milhões, montante 25% superior ao do ano anterior. O desempenho é fruto da estratégia de fortalecimento dos canais de distribuição e o desenvolvimento de soluções inovadoras para agregar ainda mais valor aos seus produtos e serviços.

No mesmo período, as receitas de prêmios, contribuições de previdência e receitas de capitalização da companhia somaram R$ 14,4 bilhões, um aumento de 11% em relação a 2023.

Em 2024, a base de clientes também cresceu e atingiu 11 milhões. O número reflete o engajamento dos seus mais de 10 mil corretores e a aceleração do número de parcerias estratégicas da seguradora – atualmente, são mais de 350 parceiros no país, como grandes bancos, varejistas, cooperativas e fintechs.

“O crescente interesse por proteção financeira e planejamento de longo prazo mostra uma provável evolução da educação financeira no país. O brasileiro tem demonstrado maior preocupação com os imprevistos da vida, incorporando a proteção de pessoas como parte essencial do planejamento financeiro. Esse movimento tem um grande impacto no Brasil e, sem dúvida, reflete positivamente nos nossos indicadores”, afirma Luciano Soares, CEO da Icatu Seguros. “Nosso compromisso é ampliar o acesso aos produtos de proteção financeira, garantindo soluções que protejam a renda e mantenham o padrão de vida das famílias, tanto em momentos adversos quanto no futuro”, completa Soares.

A evolução da companhia acompanha o desempenho positivo em todas as linhas de negócio. No último ano, a Icatu cresceu 20% em Seguro de Vida (Prêmio Retido), 6% em Previdência (Contribuições) e 9% em Capitalização (Faturamento), em relação ao mesmo período de 2023.

Para Marcio Palmeira, CFO da Icatu Seguros, o compromisso da companhia é expandir o acesso à proteção financeira no Brasil, sem renunciar à solidez e à rentabilidade. “Nossa atuação é pautada por uma gestão financeira eficiente e responsável, com um forte compromisso com o equilíbrio entre ativos e passivos. Essa disciplina assegura tanto a perenidade do negócio quanto a capacidade de proteger milhões de brasileiros. Manter uma estrutura financeira robusta é essencial para garantir segurança e estabilidade a nossos clientes e parceiros”, afirma.

Seguro de Vida: No ramo de Vida, o Grupo Icatu registrou R$ 5,1 bilhões em prêmios retidos de janeiro a dezembro de 2024, uma evolução de 20% em relação ao mesmo período de 2023. Destacam-se o crescimento dos produtos de Vida Individual, com 90% – aumento superior ao do mercado, que foi de 21% –, e do Icatu Vida PME, modalidade voltada para pequenas e médias empresas, que registrou um aumento de 103%. Entre as estratégias, além da ampliação dos canais de distribuição, está a aposta em inovações.

“Recentemente, apresentamos ao mercado a primeira assistente de Inteligência Artificial que permite aos corretores realizarem a gestão de carteira dos clientes na palma da mão, a A.V.I. (Assistente Virtual da Icatu). Esta é apenas uma das iniciativas para simplificar a jornada de adesão ao seguro, auxiliando que estes profissionais da ponta foquem na atenção ao cliente final e minimizem o trabalho operacional”, comenta Luciano. “E esse ano, lançamos uma cobertura inédita que protege as pessoas na perda do pai e/ou mãe. Queremos inovar cada vez mais em produtos, serviços e tecnologia para os nossos parceiros e corretores, com foco na maior adesão e proteção de brasileiros”, complementa o executivo.

Capitalização: A companhia teve R$ 2,8 bilhões de faturamento em Capitalização, evolução de 9% em relação a 2023. O volume de reservas ficou na ordem dos R$ 4 bilhões (+7%). Entre as estratégias para o segmento, a companhia tem investido no produto como instrumento de garantia, que já representa mais de 30% do faturamento da linha de negócio.

Previdência Privada: Em 2024, o Grupo Icatu registrou R$ 6,4 bilhões em contribuições de previdência, um aumento de 6% em relação a 2023. Além disso, houve um crescimento de 7% nas reservas, que chegaram a R$ 56,2 bilhões. Entre as estratégias da companhia está o investimento em um portfólio de fundos altamente diversificado, que garante a possibilidade de alocação para qualquer perfil de cliente, e a oferta de conversão em renda. Ao todo, o Grupo soma mais de 400 fundos, sendo cerca de 100 deles de grade.

Rodrigo Botti assume a área de Tratados de Resseguro na corretora Lockton Re Brasil

Rodrigo Botti assume como Country Head de Resseguros Treaty da Lockton Re no Brasil, liderando a estratégia e expansão da unidade no país. Botti fortalecerá a presença da empresa no mercado, desenvolvendo soluções inovadoras para clientes, aprimorando a proposta de valor da Lockton Re e colaborando com a Lockton Latam para integrar a operação de resseguros treaty no Brasil. Segundo a liderança da empresa, sua chegada reforça o compromisso da Lockton Re em investir em talento e atender às demandas do mercado com excelência.

Botti atuou como Vice-presidente, CFO e Diretor Atuarial e de Tecnologia do IRB Re, foi CEO e sócio fundador da Terra Brasis Resseguros e representante da Patria Re no Brasil. Ex Presidente da ANRe (Associação Nacional das Resseguradoras Locais) e Vice-presidente da Fenaber (Federação Nacional das Empresas de Resseguros).

No início da carreira, trabalhou em bancos de investimento, com foco na estruturação e negociação de instrumentos financeiros de renda fixa, câmbio e crédito. Formado em Engenharia pela USP, com um MBA pela Universidade de Chicago e certificação Associate in Reinsurance (ARe) pelo CPCU.

Plano de Desenvolvimento do Mercado Segurador, da CNseg e da Fenacor, completa dois anos

Alexandre Leal _CNseg

Fonte: CNseg

Em dois anos de execução, o Plano de Desenvolvimento do Mercado Segurador (PDMS), entregou 15% das ações concluídas e mais da metade segue em andamento. A expectativa é que o final deste ano, 40% dos projetos inicialmente previstos estejam concluídos. A iniciativa desenvolvida pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros (FENACOR) visa ampliar a adesão aos produtos do setor e elevar a participação no PIB brasileiro até 2030.  

Com 65 iniciativas previstas, o PDMS já implementou 10 ações estratégicas e mantém 35 em andamento, sendo que destas, seis são perenes e terão entregas ao longo de toda jornada do PDMS. Entre as medidas finalizadas, destacam-se:

  1. Combate a fraudes na saúde – A FenaSaúde lançou a campanha “Saúde sem Fraude” para conscientizar a sociedade sobre o uso correto dos planos de saúde e a importância de prevenir fraudes.
  2. Seguro como mitigador de risco de crédito – A Resolução BCB nº 324/2023 reforça o papel do seguro na redução do risco de crédito para instituições financeiras.
  3. Modernização da desacumulação – As Circulares SUSEP nº 698/2024 e nº 699/2024 incentivam novos modelos de conversão de poupança previdenciária em renda, ampliando a eficiência do setor.
  4. Flexibilização da escolha do regime tributário em previdência – A Lei nº 14.803/2024 permite que o participante escolha entre tributação regressiva ou progressiva no momento do primeiro resgate ou concessão do benefício.
  5. Títulos de capitalização como garantia pública – A Lei nº 14.770/2023 permite o uso de títulos de capitalização como garantia em contratações públicas.
  6. Uso de provisões técnicas para crédito – A Lei nº 14.652/2023 prevê a utilização de recursos de provisões técnicas de capitalização como garantia de operações de crédito, com regulamentação em debate.
  7. Adesão automática a planos previdenciários – Resoluções CNSP nº 463 e nº 464/2024 aprovam a adesão automática em planos coletivos de previdência.
  8. Seguros de Pessoas e Previdência como garantia – A Resolução CMN/CNSP nº 12/2024 permite o uso desses produtos como instrumentos de garantia financeira.
  9. Revisão regulatória da previdência – Novas normas (Resoluções CNSP nº 463 e nº 464/2024 e Circulares SUSEP nº 698 e nº 699/2024) aprimoram a regulamentação dos planos de previdência e seguros de pessoas.
  10. Regulamentação de associações e cooperativas no setor segurador – A Lei Complementar nº 213/2025 estabelece regras para a atuação de associações e cooperativas no mercado de seguros.

Segundo Alexandre Leal, diretor Técnico, de Estudos, Relações Regulatórias da CNseg, o crescimento econômico impulsiona naturalmente a adesão aos produtos do setor. “O mercado de seguros tem uma capacidade singular de contribuir para uma vida mais estruturada, e o PDMS reafirma o compromisso do setor nesse sentido”, afirmou. Com metas ambiciosas até 2030, o setor segurador busca consolidar sua relevância na economia brasileira, promovendo maior proteção e inclusão financeira para a população.

Contudo, em virtude dos bons resultados obtidos em apenas dois anos, a CNseg e a Fenacor convidaram os integrantes do mercado segurador a apresentarem novas propostas para a ampliação do Plano. Como resultado, foram apresentadas 21 iniciativas. De acordo com Leal, 12 delas deverão ser incorporadas ainda este ano (três em Eficiência Regulatória, seis em produtos, duas em Imagem do Seguro e uma em Canais de Distribuição), ampliando o projeto para 77.

“O PDMS foi concebido para evoluir continuamente à medida que avançamos no atingimento das metas estabelecidas. Nossa abordagem prevê a inclusão de novas ações e iniciativas ao longo do caminho, garantindo que o programa acompanhe as transformações do setor, as demandas da sociedade e as inovações tecnológicas”, explicou o executivo. Ela conclui que o modelo flexível permite que o Plano se mantenha sempre alinhado aos desafios e oportunidades do mercado, reforçando o compromisso do setor com o crescimento sustentável e a ampliação da proteção securitária no Brasil.

Crescimento do setor e impacto econômico

O levantamento da CNseg aponta que, em 2024, o mercado segurador pagou o total de R$ 243 bilhões em indenizações, um crescimento de 7,2% em relação a 2023. A arrecadação também registrou um avanço expressivo, atingindo R$ 435,8 bilhões – um aumento de 12,3% na comparação anual. Os dados desconsideram a Saúde Suplementar.

O segmento de seguros de Danos e Responsabilidades destacou-se com um volume de indenizações de R$ 60,3 bilhões (+8,6%) e arrecadação de R$ 134,4 bilhões (+7,5%). Os produtos que mais cresceram foram o seguro Patrimonial (+16,3%, R$ 28,1 bilhões), Riscos Financeiros (+14,4%, R$ 9,0 bilhões) e Responsabilidade Civil (+11,8%, R$ 4,4 bilhões).

Já os produtos de Cobertura de Pessoas arrecadaram R$ 269,3 bilhões, alta de 15,6% em relação ao ano anterior. Os planos de Previdência Aberta registraram R$ 193,6 bilhões, um crescimento de 15,8% em comparação com 2023.

Previdência privada acumula R$ 1,6 trilhão em ativos, o equivalente a 13,4% do PIB

Fonte: Fenaprevi

A previdência privada aberta continua em crescimento no país. De acordo com o último relatório realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi, em janeiro de 2025 os planos administravam R$ 1,6 trilhão em ativos, o que equivale a 13,4% do PIB do Brasil. O montante representa a evolução de 12,4% quando comparado ao mesmo mês do ano passado.

Esses valores são resultado do esforço de 11,2 milhões de pessoas, cerca de 7% da população com 18 anos ou mais no país. Ao separar por modalidade, cerca de 80% dos participantes estavam em planos individuais e os outros 20% em coletivos.

Ao todo, em janeiro de 2025, eram 13,6 milhões de planos de previdência privada aberta. Desses, 99,4% estão em fase de acumulação, o que evidencia o quanto  é jovem ainda o setor e seu potencial de crescimento.

Destaque na captação líquida

Destrinchando os últimos resultados, o setor arrecadou R$ 195 bilhões, uma alta de 12,9%, enquanto os resgates subiram 9%, somando R$ 138 bilhões. A captação líquida – que é o resultado dos prêmios e contribuições menos os resgates –, traz o maior percentual: foi de R$ 57 bilhões,  uma expansão de 23,4%. Todos os números correspondem ao acumulado no intervalo de doze meses (Jan/24 a Jan/25), sendo a base da comparação percentual o primeiro mês de 2024.

VGBL lidera em planos e nos aportes

Apenas no primeiro mês de 2025 o segmento arrecadou R$ 15,4 bilhões. Já os resgates somaram R$ 14,3 bilhões, resultando numa captação líquida superior a R$ 1 bilhão, no mês.

Considerando ainda somente o resultado de janeiro, foram arrecadados R$ 14,5 bilhões nos planos VGBL (correspondendo a 94,4% da captação bruta), e R$ 650 milhões nos planos PGBL (4,2%). Outros R$ 210 milhões (1,4%) são referentes aos planos tradicionais.

Prudential do Brasil se destaca com uma mulher no comando da seguradora

Em um mercado ainda predominantemente masculino, a Prudential do Brasil tem se destacado como uma empresa que não apenas fala sobre equidade de gênero, mas coloca em prática ações concretas para promover a liderança feminina. Sob o comando da CEO Patricia Freitas, a companhia tem implementado políticas de diversidade e inclusão que já mostram resultados significativos, especialmente em um setor tradicionalmente desafiador para as mulheres.

“Uma empresa ter uma mulher no cargo de CEO já deixa claro que as oportunidades são iguais para todos os colaboradores e colaboradoras, independentemente de gênero”, afirma Patricia Freitas, reforçando o compromisso da empresa com a equidade. Em 2024, 58% das contratações feitas pela Prudential foram de mulheres, sendo 57% delas para cargos de liderança. Esses números são fruto de um recrutamento inclusivo, onde dois terços dos candidatos apresentados para posições de liderança são mulheres.

Mas a empresa vai além. Para Patricia, “não podemos falar em aumentar a liderança feminina sem ações concretas para inclusão, equidade e desenvolvimento”. Por isso, a Prudential oferece um programa de liderança feminina, que já está na terceira turma e pelo qual 56% das líderes mulheres da empresa já passaram. Além disso, o programa de mentoria racial, que tem como foco o desenvolvimento de carreira de colaboradores negros, contará com 14 mulheres negras entre 15 participantes na próxima turma, que começa em março.

Os resultados dessas iniciativas são palpáveis. Atualmente, as mulheres representam 57% do quadro total de colaboradores da Prudential e 44% da liderança. Duas turmas do programa de liderança feminina já viram 30 mulheres serem promovidas ou receberem movimentações de carreira. O último censo de diversidade da empresa, realizado em 2022, revelou que 80% dos colaboradores estão satisfeitos com as políticas de diversidade e inclusão, e 87% se sentem livres para ser quem são no ambiente de trabalho.

“Nossa mensagem para todas as nossas colaboradoras mulheres é que respeitamos e damos oportunidades iguais para todos”, destaca Patricia. A empresa também tem investido em programas de entrada, como Jovem Aprendiz, Estágio e Trainee, com um olhar inclusivo. A última turma de estágio, por exemplo, foi composta por 60% de mulheres.

Além de promover a equidade interna, a Prudential tem adaptado seu portfólio para atender às necessidades específicas das mulheres, que têm um papel cada vez mais decisivo no consumo de seguros. “A demanda por proteções financeiras pelas mulheres tem crescido devido à maior longevidade, aumento de doenças crônicas e maior participação feminina no mercado de trabalho”, explica Patricia.

Nos últimos cinco anos, o número de mulheres que buscaram o seguro de vida como proteção financeira para doenças graves dobrou na Prudential. O câncer de mama, por exemplo, representa 40% de todos os pagamentos de benefícios feitos pela empresa para suas clientes. Desde 2019, a Prudential oferece o “Doenças Graves Modular”, que, em caso de câncer de mama em estágio avançado, garante um adicional de 50% ao capital segurado contratado.

Outro exemplo é o “Minha Primeira Proteção”, primeiro seguro infantil do mercado contra doenças graves, pensado especialmente para as mães. “Diante de uma doença grave de um filho, muitas vezes elas abdicam de sua vida profissional para se dedicar integralmente aos cuidados do filho. Com este produto, elas podem custear as despesas médicas e tratamentos sem se preocupar com a perda de renda”, explica a CEO.

Para Patricia Freitas, o principal desafio do setor de seguros é superar vieses e incentivar a participação feminina por meio de políticas efetivas de equidade de gênero. “Isso vai desde a promoção de processos seletivos mais equilibrados até o suporte necessário para as mulheres, que ainda se dividem entre vida profissional e pessoal”, afirma.

A Prudential tem investido em mentorias, treinamentos e comitês focados em debater a liderança feminina, sempre com o envolvimento de executivos da alta direção. Além disso, a empresa tem se unido a outras líderes do setor para promover agendas específicas que reforçam o protagonismo das mulheres. “Apesar do desafio significativo, sou muito otimista com o quanto ainda podemos evoluir”, diz Patricia, lembrando que apenas 6% das CEOs no mercado brasileiro são mulheres.

A Prudential também está comprometida com a equidade salarial entre homens e mulheres. “Estamos construindo diariamente um ambiente de trabalho justo, onde a diversidade é valorizada, a igualdade é promovida e cada indivíduo é respeitado”, afirma Patricia. A empresa concede oportunidades de ascensão profissional com base em competências e desempenhos individuais, e seus programas de liderança feminina e mentoria racial têm sido fundamentais para promover um ambiente mais consciente sobre questões de gênero e raça. “Respeitamos e damos oportunidades iguais para todos” – e os números mostram que essa não é apenas uma frase de efeito, mas uma realidade em construção”, finaliza.

Bradesco Seguros lança trilha de aprendizado sobre longevidade no dia 20 de março

Fonte: Bradesco

O Grupo Bradesco Seguros realiza, no dia 20 de março, às 09h, uma live especial para marcar o lançamento de uma nova trilha de aprendizado sobre longevidade, dentro de sua plataforma gratuita de ensino, o Espaço Universeg. O evento online contará com a participação do médico e gerontólogo Alexandre Kalache e da Dra. Thais Jorge, diretora da Bradesco Saúde, que debaterão questões ligadas à longevidade, como qualidade de vida, planejamento financeiro e desafios de cada etapa da vida.

“A longevidade não é apenas sobre ganhar mais anos de vida, mas sobre garantir que esses anos sejam vividos com bem-estar e segurança. A conquista de uma longevidade de qualidade está diretamente ligada ao conhecimento. Quanto mais informações as pessoas tiverem sobre planejamento, finanças e bem-estar, mais preparadas estarão para viver melhor no futuro. Por isso essa trilha de aprendizado é tão importante”, afirma Thais Jorge.

Desenvolvida com o objetivo de oferecer conhecimento para que as pessoas possam construir um futuro mais saudável e sustentável, a trilha de aprendizado aborda temas como economia da longevidade, a harmonia entre gerações fortalecendo os relacionamentos, como manter a mente ativa com ginástica cerebral e os benefícios do cultivo de hortas e jardins para saúde física e mental . Para acompanhar a live de lançamento, basta acessar o link: www.livebseg.com.

O lançamento da trilha faz parte de uma série de iniciativas do Grupo Bradesco Seguros com foco em longevidade. Além da nova capacitação, a Companhia lançou, no último ano, o Índice de Longevidade Pessoal (ILP), um estudo desenvolvido com metodologia criada pelo especialista Alexandre Kalache, com o apoio do Grupo Segurador e em parceria com o Instituto Locomotiva. A ferramenta permite que cada pessoa avalie sua própria jornada rumo a futuro mais saudável, com base em seis pilares: hábitos e atitudes, saúde física, saúde mental, interações sociais e meio ambiente, cuidados com a saúde e prevenção, além de finanças. Para medir o seu próprio Índice de Longevidade Pessoal, acesse a trilha dentro da Plataforma Espaço Universeg em www.espacouniverseg.com.br

Zurich Seguros cresce na Regional MG/CO e reforça parceria com corretores 

Zurich Seguros - 23/08/2022 - Executivos. Foto: Leonardo Rodrigues

A Zurich Seguros segue em ritmo de crescimento na Diretoria Regional MG/CO, registrando, no último ano, um avanço de 8,7% nas vendas realizadas por meio dos corretores locais de seguros. Esse desempenho reflete a solidez da companhia na região, sua estratégia de expansão regional e o fortalecimento do relacionamento com os parceiros de negócio. 

No segmento de Seguros Corporativos, os produtos que mais cresceram em 2024 foram Riscos de Engenharia (53%), Patrimonial (47,8%); Responsabilidade Civil (34,4%) e Frota (24,8%). Já entre os Seguros Pessoais, os destaques ficaram por conta do Residencial (27,1%) e do Auto Individual (14,4%).

Na Gerência Regional MG Interior, o crescimento foi ainda mais expressivo, alcançando 11,3%. No Centro-Oeste, o destaque foi para a Filial Goiânia, que registrou uma expansão de 18,7%. 

Para o diretor comercial regional MG/CO, Rogerio Gebin, o crescimento da Zurich está diretamente ligado à atuação dos corretores de seguros que desempenham um papel fundamental na distribuição dos produtos e na construção de relações de confiança com os clientes. Para o executivo, a distribuição de seguros no Brasil passa, impreterivelmente, pelo corretor de seguros. 

“Podemos esperar um aumento da digitalização no que diz respeito à simplificação das tarefas mais operacionais e da oferta dos seguros, mas não no que diz respeito ao relacionamento entre seguradoras, corretores e clientes, que deve seguir humanizado e baseado em laços de confiança, proximidade e presença”, afirma Gebin. 

Sustentabilidade como compromisso 

A Zurich também avança em iniciativas sustentáveis como a compensação da emissão de carbono de todos os produtos da carteira de massificados, incluindo seguro residencial e seguro para pequenos negócios (Zurich Empresa).  

Para 2025, a Zurich seguirá apostando na região e projetando novos avanços. Em Minas Gerais, onde a companhia tem forte presença devido às suas raízes, e no Centro-Oeste, onde a estratégia de expansão está em curso, a seguradora continua analisando oportunidades para fortalecer, ainda mais, sua atuação. 

O setor de seguros deve seguir crescendo em resposta à busca por proteção contra novos riscos, impulsionado pelo avanço tecnológico, além da necessidade de viabilizar grandes empreendimentos privados e públicos, especialmente em infraestrutura e agronegócio. 

“Com crescimento expressivo, marca reconhecida, relação consolidada com os corretores e compromisso com a sustentabilidade, a Zurich reforça sua posição como uma das principais seguradoras da região MG/CO e segue confiante para os desafios e perspectivas de 2025”, finaliza Gebin.