Competição dá o tom da venda de seguro garantia com Junto e Pottencial na liderança

Em mais um ano, a Junto Seguros conquista sua posição como líder do mercado de seguro garantia em 2023 pelo terceiro ano consecutivo com R$ 714 milhões em prêmios ganhos, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Já em prêmios emitidos, a liderança é da Pottencial Seguros, pelo sétimo ano consecutivo, com R$ 670 milhões, uma fatia 15,5% do total de seguros contratados, acima dos R$ 652 milhões da Junto. Em todo o país, os prêmios nesta modalidade somaram R$ 4,3 bilhões.

O CEO João Geo Neto afirma que o setor vive um bom momento. “Apesar de relativamente jovem, a Pottencial vem se posicionando ao lado de grandes players do mercado, com um grande foco em melhorar cada vez mais a experiência do cliente, transformando a forma de se contratar seguro no Brasil.”

Para atingir esse objetivo, segundo ele, a empresa aposta em um time engajado e altamente capacitado. Além disso, segundo o executivo, o investimento pesado em tecnologia tem sido outro pilar da empresa. São cerca de R$ 80 milhões por ano. E, em 2024, não será diferente. “Buscamos ser ágeis no atendimento dos nossos clientes, além de proativos, eficientes e dedicados. Também somos focados e obstinados por crescimento e resultado”, afirmou Neto.

Roque de Holanda Melo, CEO da Junto Seguros, destaca que a conquista reflete a paixão e o empenho diários de parceiros e colaboradores na construção de um mercado cada vez mais robusto, além de outros diversos fatores que contribuem para esse expressivo resultado.

Para Roque é fundamental fortalecer a cultura de inovação, sempre aliada ao relacionamento próximo com parceiros corretores que são pontos importantes de contato para atender as demandas do mercado, estando na linha de frente com as empresas.

“Em 2023, alcançamos outra significativa conquista que impulsionou nossa liderança. Fomos reconhecidos como a quarta melhor empresa do Brasil, recebendo o selo GPTW (Great Place to Work) na categoria ‘Instituições Financeiras – Seguradoras'”, afirmou Melo. Essa valorização atesta a organização como um excelente local de trabalho.

Com mais de 30 anos de história, a Junto Seguros é pioneira na emissão de apólices de Seguro Garantia no Brasil. São mais de 80 mil empresas garantindo seus negócios por meio da companhia e mais de 1,5 milhão de apólices emitidas ao longo desses anos. “Ao longo desses anos, inúmeras pessoas passaram por nossa equipe, deixando valiosas contribuições. Em 2024 planejamos intensificar ainda mais nosso relacionamento com os corretores parceiros, visando alcançar resultados ainda mais expressivos”, afirma Melo.

Tech Trail e Simple2u anunciam parceria para seguros ‘pay per use’

Fonte: empresas

O mercado segurador brasileiro está em ascensão. De acordo com as projeções da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), o ano de 2024 deve ter um crescimento de 11% em relação ao período anterior. Espera-se que, até dezembro, o setor represente 6,2% do PIB nacional. Não à toa, o setor enfrenta  transformações nos padrões de consumo que impulsionam a demanda por soluções cada vez mais personalizadas e acessíveis. 

O modelo ‘pay per use’ (pague quando usar, em tradução livre) foi um divisor de águas para tornar algumas modalidades de seguros mais acessíveis. Seja em automóveis, celulares ou bicicletas, o modelo de assinatura tornou-se mais acessível por gerar mais economia no bolso do consumidor. Atuando neste segmento desde sua fundação, a Simple2u, uma seguradora 100% digital e disruptiva, viu seu negócio expandir no último ano, impulsionada pela mudança de comportamento dos segurados e pelo crescimento exponencial do setor.

 Em 2024, a empresa ganha uma nova aliada para tornar a jornada do consumidor mais fluída e descomplicada. Em parceria com a Tech Trail, insurtech que utiliza big data e inteligência artificial para avaliar riscos, as empresas adotam a análise automática como estratégia para aprimorar a experiência do cliente, otimizar a eficiência operacional, agilizar a tomada de decisões e proporcionar respostas instantâneas na avaliação de riscos.

Em uma segunda fase da parceria, a Tech Trail disponibilizará o motor de decisão de subscrição, a fim de auxiliar a Simple2u na avaliação e categorização de riscos associados aos produtos ofertados para o segmento de celular e bicicleta.”Por meio da sua inteligência de dados e análise de riscos, a empresa ajudará a indicar o melhor seguro para o cliente, de acordo com suas necessidades, visando a personalização da assinatura. Atrelado a essa facilidade, nós também vamos ajudar a identificar possíveis fraudes”, comenta Castelano Santos, CEO e cofundador da insurtech. Apenas em 2023, a empresa conseguiu evitar 150 milhões de fraudes com parceiros. 

Já a Simple2u é uma empresa que fornece seguros modernos como o modelo ‘pay per use’, em que o cliente consegue ativar e desativar o seguro quando desejar ou não utilizá-lo. Essa assinatura proporciona personalização nos planos e pacotes de assistência, garantindo também flexibilidade ao contratar, sem exigência de carência, sem burocracia e sem afetar o limite do cartão. 

“A intenção desse modelo é também democratizar o acesso a seguros que muitos ainda consideram caro, mas que quando precisam, o prejuízo de lidar com a perda de um celular ou bicicleta acaba sendo maior” comenta Leonardo Lourenço, Head da Simple2u.

Fundada em 2021, a Tech Trail nasceu com a intenção de unir big data e tomada de decisão de forma rápida e assertiva. Tendo como  parceiros seguradoras tradicionais até as mais disruptivas, como o caso da Simple2u, a insurtech consegue criar  soluções personalizadas para transformar a jornada do cliente junto com a seguradora. Contribuindo para a melhor experiência do cliente, avaliação de riscos assertiva, instantânea e prevenção de fraudes. 

Flavio Zopello assume diretoria comercial corporativa da EZZE Seguros   

Flavio zopelo

Com 29 anos de experiência no mercado segurador e atuação em todas linhas de produtos corporativos em grandes praças do Brasil, Flavio Zopello é o novo diretor comercial Corporativo da EZZE Seguros. O executivo será responsável pela consolidação da atuação corporativa da companhia no Brasil.   

“Chego com a oportunidade de consolidar o crescimento e expansão da Regional Corporativa em um mercado que apresenta um grande potencial de novos negócios. Somo a minha experiência com o DNA de inovação da EZZE e o relacionamento efetivo junto a importantes players do setor para caminharmos ao lado da entrega efetiva de soluções. Nosso time conta com especialistas que entendem de riscos complexos e, juntos, vamos propor soluções ágeis e sob medida”, compartilha Flavio Zopello.  

A chegada de Zopello vai ao encontro de um dos pilares da EZZE, que tem investido na contratação de profissionais de ampla experiencia, responsáveis por consolidar a estratégia multiproduto e multicanal da companhia. 

Para o vice-presidente Comercial e Técnico da EZZE, Gabriel Bugallo, o segmento corporativo tem sido muito relevante no caminho percorrido desde o nascimento da EZZE. “A vinda do Flavio Zoppello integra essa nova etapa em que buscaremos aumentar nossa participação através da estruturação de uma equipe de atenção exclusiva aos brokers corporativos de nosso país”, finaliza o executivo.

Lockton Brasil fecha parceria com Red Ventures para vender seguros

A corretora de seguros Lockton fechou parceria com a Red Ventures, multinacional americana de tecnologia e marketing digital, para alavancar as vendas, por meio do digital, de seguro saúde focado no segmento de PME. É a primeira vez que a corretora aposta no setor que representa mais de 95% das empresas no país.

A nova parceria reúne serviços como a criação de um canal online para aquisição de PMEs e visa explorar novos canais, como mídias digitais e parcerias. A aquisição digital será combinada ao atendimento de excelência no pós-venda, contando com a expertise e o índice de retenção superior a 98% da Lockton para a criação de uma carteira de empresas no longo prazo.

“Há tempos acreditamos no potencial transformador da tecnologia no setor de planos de saúde para pequenas e médias empresas. Entendemos que, no passado, o cliente PME pode não ter recebido a atenção e o serviço de qualidade que merecia. Estamos entusiasmados com a parceria com a Lockton, uma organização conhecida por seus altos índices de retenção e atendimento excepcional ao cliente. Juntos, estamos comprometidos em mudar o panorama e criar uma experiência superior para contratação de seguro saúde PME”, comentou Daniel Santos, CEO da Red Ventures Brasil, em nota.

“Queremos facilitar o acesso das pequenas e médias empresas ao seguro saúde. Temos em nosso histórico o comprometimento e atendimento personalizado para nossos clientes e já estendemos isso para este público que é cada vez mais crescente no cenário nacional. E a Red Ventures é nossa parceira estratégica para ampliarmos nossa proposta de valor, facilitando o acesso das PMEs por meio de tecnologia de ponta. A complementaridade e sinergia entre Lockton e Red Ventures neste projeto, com apoio de operadoras parceiras representa uma solução única de mercado e esperamos um crescimento exponencial”, acrescentou o vice-presidente da Lockton, Marcelo Avena.

Zurich anuncia venda de seguro celular via corretor de seguros

Marcio Benevides

A Seguradora Zurich disponibilizou aos corretores de seguros novas alternativas para comercialização de um de seus principais produtos: o Zurich Celular. A seguradora já estava oferecendo aos consumidores a possibilidade de contratar o seguro para celular com até dois anos de uso da data de compra em uma plataforma 100% digital, com escolha do corretor de sua preferência.

Agora, os corretores também contarão com duas opções de comercialização: podem realizar uma cotação ou disponibilizar um link personalizado ao cliente, no conceito de autosserviço. Ambas as formas estão disponíveis no Portal Corretor e são processos 100% digitais.

Segundo Marcio Benevides, diretor executivo de Distribuição da Zurich, as novidades visam oferecer soluções dirigidas aos corretores para que atendam às necessidades de seus clientes. “Com essas ferramentas, o corretor poderá prestar uma consultoria de risco mais orientada e aumentar as possibilidades de diversificação de seu portfólio”, pontua.

Confira como funcionam as opções de comercialização do Zurich Celular:

  • Cotação: Nesta opção, o corretor faz a cotação do seguro para o cliente, que por sua vez, faz a vistoria de forma digital, tudo muito simples e intuitivo. Sendo aprovado, o cliente continua a jornada para a inclusão do pagamento, e é finalizada a contratação.
  • Link personalizado: o corretor compartilha com seus clientes um link exclusivo de venda, personalizado para a corretora, e toda a jornada de compra é realizada diretamente pelo cliente. Neste modelo de autosserviço, a Zurich busca contribuir com o corretor, maximizando seu potencial de vendas e minimizando esforços, levando conveniência aos corretores e seus clientes. 

Toda a gestão de propostas e emissões é feita pelo corretor por meio do portal, que pode ser acessado em: https://espacoparceiros.zurich.com.br/ .

O seguro celular da Zurich oferece proteção imediata, sem carência e com cobertura internacional. São duas modalidades de proteção: plano econômico, que inclui furto (simples e qualificado) e roubo, ou plano completo que prevê cobertura também para danos materiais.

Luis Reis

Oportunidade para os corretores

A Zurich é líder de mercado na venda de seguros para celular com mais de 12 milhões de aparelhos segurados desde o seu lançamento, em 2016 – atualmente, são mais de 1,7 milhões de aparelhos segurados em todo o país.

A companhia tem como um de seus principais diferenciais a agilidade para a solução de sinistros, por meio de logística descentralizada de reparo e uso de inteligência artificial no acionamento do seguro, que permite, em muitos casos, a indenização do cliente em poucos minutos.

Com as novidades, o corretor pode diversificar sua carteira a partir de um produto que comporta um mercado gigantesco – segundo a Anatel, o Brasil conta com mais de 251 milhões de aparelhos celulares ativos.

“Tem havido um aumento significativo na demanda por esse tipo de proteção nos últimos anos, e isso se deve à importância que o celular adquiriu na vida das pessoas”, pontua Luís Reis, diretor executivo de Parcerias da Seguradora Zurich. “Nesse contexto, a partir de agora, o corretor também passa a poder oferecer ativamente mais essa possibilidade de tranquilidade a seus clientes”, finaliza o executivo.       

Google obtém autorização para ser uma seguradora cativa no Lloyd’s of London

lloyds of london

O Google poderá estabelecer uma cativa no Lloyd’s, já que a seguradora aprovou, em princípio, a proposta da empresa tecnológica. De acordo com informações do The Insurer, se a criação desta cativa avançar, será considerado um marco importante na atração de grandes empresas para o mercado segurador e ressegurador.

O grupo de gestão Apollo, responsável por auxiliar novas empresas do Lloyd’s desde o conceito inicial até alcançarem serviços completos de agência de gestão, também está envolvido nas negociações.

Londres está sendo pressionada a simplificar a regulamentação de cativas. O uso das permissões de subscrição internacional do Lloyd’s, como a capacidade de subscrever seguros diretos em 80 países e de utilizar parceiros da Lloyd’s onde ela não tem permissões, permite uma maior eficiência de custos para as empresas cativas, sendo uma das vantagens de criar uma cativa com a Lloyd’s, de acordo com a seguradora. Outra vantagem é a ausência de acordos de fronting, que permitem à cativa definir e controlar seus próprios riscos, retenção e condições sob supervisão do Lloyd’s.

A histórica seguradora, com origens no século XVII, disponibilizou em seu site, em janeiro, um guia para aqueles que desejam criar cativas, revelando que a taxa de inscrição é de US$ 100 mil, conforme relatado pelo jornal City A.M.

A cativa, um tipo de sindicato da Lloyd’s criado por um grupo ou empresa para cobrir seus próprios riscos, é uma das cinco formas pelas quais uma empresa pode participar no mercado segurador. Além de criar um sindicato, as outras opções incluem estabelecer um acordo para fins especiais, tornar-se uma empresa de gestão de um ou mais sindicatos e testar um novo negócio por três anos.

No início deste ano, representantes do setor segurador e ressegurador do Reino Unido, como o CEO da Marsh McLennan e o London Market Group, pediram aos ministros para simplificar ou reduzir a regulamentação para as seguradoras cativas. De acordo com o Financial Times, espera-se que isso atraia capital para Londres e reduza a lacuna no mercado de seguros especializados.

Lucro líquido da Mapfre no Brasil cresce 62% em 2023

ceo mapfre felipe nascimento

Fonte: Mapfre

A Mapfre encerrou 2023 com um lucro líquido de 233 milhões de euros no Brasil, um salto de 62% em relação ao ano anterior. A companhia também registrou um crescimento de 5,9% nos prêmios emitidos em 2023 no país, totalizando 5,1 bilhões de euros, em comparação com 4,9 bilhões de euros em 2022. No ano passado, o Brasil respondeu por mais de um terço do lucro líquido da MAPFRE no mundo e por quase 19% dos prêmios emitidos. 

O forte desempenho da regional brasileira foi impulsionado por resultados positivos em todos os segmentos de atuação da companhia, com destaque para o crescimento de 7,4% no Seguro Rural e de 5,6% no Seguro de Vida. A carteira de Seguro Auto, que passou por um período de adaptação de tarifas, registrou um aumento de 0,9% em relação ao ano anterior. Este crescimento é atribuído à implementação bem-sucedida de estratégias de precificação mais competitivas.

O segmento de Não Vida foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento da MAPFRE no Brasil em 2023. Esse resultado se deve à queda de mais de oito pontos percentuais no Índice Combinado, que atingiu 78,6% no ano, impulsionado principalmente pelo setor de automóveis.

Os demais segmentos também apresentaram resultados positivos. O Índice Combinado de Seguros Gerais atingiu 69,8%, apoiado pelo sólido desempenho do negócio agrário, que sofreu com menos eventos climáticos extremos. Já o segmento de Risco de Vida registrou uma melhora do Índice Combinado para 79%. Com uma performance positiva em todos os ramos, o ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) da MAPFRE no Brasil evoluiu em mais de seis pontos, chegando a 24,3% no ano passado, o maior entre todas as unidades regionais da companhia no mundo.

“Os resultados positivos alcançados pela MAPFRE em 2023 demonstram um desempenho financeiro robusto e um avanço consistente da nossa operação no Brasil. Este crescimento é resultado de uma gestão eficaz dos riscos, centrada na satisfação do cliente e no fortalecimento das parcerias com os nossos diversos canais de distribuição. Com uma estratégia claramente definida, a MAPFRE está bem-posicionada para explorar novas oportunidades de crescimento no mercado brasileiro, especialmente nos segmentos de seguros automotivo, de vida e agrícola, que consideramos áreas-chave para a expansão em 2024”, afirma o CEO regional da MAPFRE no Brasil, Felipe Nascimento.

Nascimento enfatiza ainda a solidez do modelo de negócios da companhia, com estratégias de subscrição alinhadas às demandas do mercado e uma oferta multicanal. “Os resultados refletem a sustentabilidade do nosso modelo de negócios e a eficácia das estratégias de tarifação e de subscrição adotadas. Estamos constantemente adaptando nossas ofertas para atender à realidade do mercado brasileiro, garantindo que nossos produtos e serviços sejam relevantes para nossos clientes. Além disso, a oferta multicanal e a bem-sucedida parceria com o Banco do Brasil nos permite alcançar os clientes onde eles estão, proporcionando a flexibilidade e a conveniência que eles esperam de uma empresa líder de mercado”, explica o executivo.

MAPFRE cresce 7,7% no mundo

Considerando todos os países em que opera, a receita global da MAPFRE em 2023 foi de 32,2 bilhões de euros, 9,2% a mais do que em 2022, graças ao aumento de 9,7% nos prêmios emitidos, que alcançaram 26,9 bilhões de euros, e a maiores receitas financeiras. O lucro líquido da companhia ficou em 691,8 milhões de euros, o que representa uma alta de 7,7% na comparação com o ano anterior.

Com alta de 15,8%, a região Ibéria (Portugal e Espanha) foi a que mais cresceu em arrecadação de prêmios, seguida pelos países da América Latina (13,3%), Brasil (5,9%) e América do Norte (3,6%). Somados, os demais países da Europa, Ásia e África apresentaram um recuo de -2% em prêmios.

Morre Henrique Brandão, que completaria 57 anos como corretor de seguros neste ano

Henrique brandão

É com grande pesar que comunicamos o falecimento, nesta segunda-feira (12 de fevereiro), do presidente do Sincor-RJ e ex-vice-presidente da FENACOR, Henrique Jorge Duarte Brandão. Defensor incansável dos interesses dos corretores de seguros, Henrique Brandão era uma das lideranças mais longevas dentro do mercado de seguros. O velório terá início às 10 horas desta quarta-feira (14 de fevereiro) na Capela Celestial do Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. A cerimônia de cremação ocorrerá no Crematório Memorial do Carmo às 13 horas.

Além de presidente do Sincor-RJ e vice-presidente da Fenacor, ele completaria, em 2024, 57 anos de vitoriosa trajetória como corretor de seguros. Foi presidente da Assurê Administração e Corretagem de Seguros e membro titular do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização (CRSNSP), nomeado pelo presidente da República, tendo sido reconduzido ao posto três vezes.

“Follow the money” é uma das estratégias da corretora de re/seguros WTW para avançar em 2024

2024 é um ano importante para o setor de seguros. Será preciso muita garra para superar os resultados extraordinários que praticamente todas as companhias registraram, incluindo corretoras de seguros, seguradoras e resseguradoras obtiveram em 2023. Um misto de colheita de investimentos em tecnologias e talentos, taxa de juros elevada, ampliação do mercado de consumo com lançamento de produtos inovadores e ausência de grandes perdas causadas por catástrofes naturais ou pelo homem.

Para a corretora de seguros WTW, a terceira maior do mundo, o ano promete ainda mais adrenalina. Depois de um período em que esteve envolvida numa das maiores fusões dos últimos tempos com a AON, com acordo desfeito, a Willis entra em 2024 leve e preparada para a disputa no Brasil. Até 5 anos atrás, a concorrência entre corretores se limitava a cinco. Depois de diversas fusões e aquisições com capital nacional, estrangeiro e entrada de novos investidores no setor, é possível contar mais de 20 corretoras de re/seguros preparadas para conquistarem os maiores contratos no país.

“Fizemos um grande evento no dia 23 de janeiro. Fomos prestigiados e tivemos a honra de receber mais de 45 de nossos líderes globais e regionais de riscos corporativos em São Paulo para celebrarmos os excelentes resultados de 2023, planejarmos as ações estratégicas que executaremos em 2024 e reforçarmos o compromisso de continuar investindo em nossas capacidades e nossos talentos. O encontro foi uma oportunidade de compartilharmos experiências e estratégias, mas principalmente de reforçarmos nosso compromisso e foco total com o atendimento de excelência aos nossos clientes”, conta Eduardo Takahashi, “country líder” para a operação do Brasil.

Na pauta do encontro temas relevantes sobre recursos naturais, “supply chain” e seus desafios logísticos e a estratégia de investimentos no desenvolvimento do País no painel “Follow the Money”. “Acreditamos que uma gestão de riscos mais inteligente é essencial para as empresas que buscam prosperar em um mundo cada vez mais complexo e volátil”, comenta.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao Sonho Seguro.

Quais foram as principais tendências destacadas durante o evento?

Nos inspiramos na temática global da WTW ‘A Smarter Way to Risk’, ou uma abordagem mais inteligente para o risco, e aproveitamos o início do ano com a presença de mais de 45 líderes globais e regionais da WTW aqui no Brasil para ‘Desbloquear as perspectivas de riscos para 2024 para nossos clientes (Unlocking 2024 perspectives)’.

Com esta visão, identificamos cenários de risco e antecipamos tendências nos mais diversos segmentos de indústria, cada qual com suas particularidades, e de uma maneira assertiva, agregamos valor aos clientes com ‘insights’ e soluções para darmos sustentabilidade e resiliência aos seus negócios. Neste evento, especificamente, escolhemos 3 grandes temas estratégicos que englobam a nossa visão de oportunidades para a região e especialmente para o Brasil.

O primeiro painel, que chamamos carinhosamente de ‘Follow the Money’, ou como entender o fluxo de investimentos no País em projetos, industrialização, infraestrutura, fusões e aquisições, focou nos temas de financiamento e garantias, modelagem de riscos em construção e projetos e trouxe uma visão global e regional de boas práticas e de comportamento do mercado global de riscos e seguros.

O segundo painel, chamado ‘Supply Chain e os Desafios Logísticos’, trouxe um olhar estratégico sobre os desafios e a complexidade da movimentação de cargas em territórios continentais como o Brasil, nos seus mais diversos modais e com riscos de difícil gestão, como o roubo de carga, como exemplo.

O terceiro e último grande tema foi relacionado aos Recursos Naturais, sendo a América Latina uma das regiões mais prósperas no mundo em recursos minerais e energéticos, principalmente em energia renovável, e justamente por isso, neste primeiro painel, focamos em ‘Transição Energética’.

Pode comentar cada uma delas?

Follow the Money e a Infraestrutura: a tendência na infraestrutura está intrinsecamente ligada ao expressivo desenvolvimento de grandes obras no Brasil, impulsionado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao grande fluxo de investimentos em transportes, rodovias, aeroportos, ferrovias, energia, logística, mineração, petróleo e gás. Essas iniciativas, como projetos de construção civil e de infraestrutura pública, destacam a importância do seguro Garantia, por exemplo, que emerge como uma ferramenta essencial para mitigar riscos, assegurando a conclusão bem-sucedida de projetos e consequentemente o pagamento do financiamento obtido para realização destes projetos. Além disso, o seguro Garantia desempenha um papel crucial na atração de investimentos, proporcionando uma rede de segurança robusta para todas as partes envolvidas e junto com um ‘pacote’ completo de soluções de cobertura para riscos de construção, transportes, operação e responsabilidades traz o conforto ao investidor sobre o retorno do seu investimento.

Cadeia de Suprimentos e os desafios logísticos: O advento da pandemia, das recentes situações de conflitos internacionais e instabilidades políticas no mundo e o avanço da tecnologia e digitalização do comércio em geral nos mostrou a fragilidade da nossa cadeia de suprimentos global e a sensibilidade ao risco de ruptura desta cadeia aumentou consideravelmente. Além de tudo isso, no Brasil, ainda contamos com uma série de outros desafios de distância, infraestrutura precária, instabilidade social impactando no tão famigerado risco de roubo de cargas e é nossa obrigação buscar soluções inovadoras, tecnológicas e de valor aos nossos clientes. As recentes mudanças na Lei de Carga no Brasil adicionam uma camada adicional de complexidade, demandando soluções ágeis e personalizadas para se adaptar a esses novos cenários normativos. A gestão eficaz dos riscos nesse contexto torna-se crucial para a continuidade das operações e a sustentabilidade do setor.

Transição energética: A transição energética se destaca como um campo de vastas oportunidades de negócios, impulsionado pelo aumento da demanda por Green Energy e veículos elétricos, por exemplo. No entanto, para explorar plenamente essas oportunidades, o setor precisa se ajustar às novas tendências. Projetos de infraestrutura, como usinas eólicas, representam empreendimentos de grande porte que exigem soluções inovadoras e específicas para garantir o sucesso nesse cenário dinâmico. A adaptação proativa a essas tendências emergentes é essencial para posicionar as empresas na vanguarda da transição para fontes de energia mais sustentáveis. O Brasil tem um enorme potencial com sua matriz energética essencialmente vindo de renováveis, o que representa uma enorme oportunidade e pode servir de exemplo ao mundo de como contribuir para a agenda climática global. Saber usar a agenda ESG a nosso favor fará toda a diferença se conseguirmos associar cada uma das 3 letras dentro da visão de impacto para Riscos, Pessoas e Capital, criando uma matriz ‘9-Box’ de objetivos e soluções a serem perseguidos em cada uma dessas ‘caixinhas’.

As notícias sobre o setor sinalizam que 2024 será um ano mais movimentado em negócios, com investimentos saindo da gaveta. É isso mesmo?

De fato, observamos uma perspectiva otimista para 2024, com a expectativa de que investimentos que estavam represados se concretizem. Essa dinâmica é impulsionada por diversos fatores, como as oportunidades identificadas nas tendências mencionadas anteriormente, além de uma mudança favorável no cenário econômico e político. A previsão é de movimentação significativa em vários setores, beneficiando a construção civil, o mercado financeiro, logística, tecnologia e outros segmentos, tanto do ponto de vista de riscos quanto de pessoas e capital.

Quais os principais segmentos da economia brasileira beneficiados?

Diversos setores serão diretamente beneficiados por essa retomada de investimentos. Destaco a construção civil que já vem de uma curva de crescimento faz alguns anos e que receberá um impulso significativo com os projetos de infraestrutura em andamento e os que estão por vir. O mercado financeiro, incluindo bancos e instituições financeiras, também experimentará um aumento na demanda por soluções de seguros, especialmente diante do foco crescente em proteção contra riscos cibernéticos, novas possibilidades de alívio de capital com instrumentos de seguro de crédito e garantia, além de continuar apostando na massificação de produtos para pessoa física atrelados à eventual aumento na oferta de crédito com a redução gradual da taxa de juros. Não podemos esquecer do setor mais produtivo no País que é o agronegócio que continua muito forte e muito resiliente a despeito de todas as intempéries dos últimos anos e que pode ser um fator decisivo para a safra deste ano. O seguro precisa ser melhor entendido por este segmento. E cabe a nós liderarmos este processo de educação e de busca de melhores e mais inovadoras soluções no mercado de cobertura para riscos paramétricos. 

Recentemente, o governo lançou uma linha de crédito para modernização do parque industrial brasileiro e também acredito que muitas empresas se beneficiarão deste instrumento para buscar eficiência em suas linhas de produção com muita tecnologia e inovação, que também traz um cenário de riscos diferentes e emergentes que precisamos endereçar. Mineração e energia de maneira geral já são setores muito fortes e resilientes e continuam investimento fortemente para agregar valor ao seu negócio ao mesmo tempo que investem em diversificação mais fortemente na agenda de transição energética para que aumentarem a resiliência e sustentabilidade de seus negócios no longo prazo. Além disso, os setores de saúde, previdência e vida, farmacêutico, logística e de tecnologia estarão na linha de frente, aproveitando as oportunidades geradas pelas mudanças nas tendências e nos investimentos.

Quais os principais alertas para os clientes em gestão de risco?

Estamos observando uma mudança na percepção de riscos nos negócios brasileiros. A atenção está migrando para uma cultura mais voltada para a proteção de dados e questões ESG (ambientais, sociais e de governança). Os principais temas de risco incluem a transição energética, investimentos industriais, digitalização e riscos tecnológicos, além de eventos climáticos extremos. A automação crescente e os ataques cibernéticos impulsionam a necessidade de seguros cibernéticos. O plano de financiamento do governo para indústrias abre oportunidades para seguros ligados a projetos. A frequência crescente de eventos climáticos extremos destaca a importância de seguros climáticos, especialmente sob pressão de preocupações ESG.

Podemos dizer que o mercado de resseguros está menos hard?  E afirmar que está soft para clientes sem sinistros recentes?

O mercado de resseguros é essencialmente um mercado de acesso ao capital e funciona basicamente com os mesmos conceitos de um mercado financeiro quando falamos da equação risco x retorno. Os ciclos acompanham os acontecimentos e sinistralidade nas diferentes indústrias e regiões e, portanto, é difícil dizer especificamente sobre um determinado produto ou indústria, mas podemos dizer que há uma tendência de um aumento de capital em resseguro que acompanha a queda da taxa de juros de maneira global, o que faz com que os resseguradores sejam mais criteriosos na avaliação dos riscos, mas por outro lado, contam com mais capacidade para ofertar para os riscos de bom histórico.

E tudo isso regado a sustentabilidade…

Além das tendências e oportunidades mencionadas, é crucial ressaltar a importância crescente da sustentabilidade e da inovação nos negócios e o olhar cada vez mais voltado para o foco no cliente e em suas necessidades específicas. Em síntese, no evento ‘A Smarter way to risk: unlocking 2024 perspectives’, reforçamos a importância de uma abordagem inteligente na gestão de riscos, que vai além da simples proteção financeira. Compreender a fundo as necessidades dos clientes, adaptar estratégias inovadoras às demandas específicas da indústria e simplificar a linguagem de risco são fundamentais. Em um mercado internacional desafiador, a expertise das corretoras e consultorias se destaca, garantindo soluções de mitigação eficazes. A WTW reafirma seu compromisso em oferecer uma visão especializada, contribuindo para a eficiência na gestão de riscos diante da evolução dinâmica do cenário econômico e empresarial brasileiro.

Seguradoras encerram 2023 com lucro de R$ 29,9 bi e vendas de R$ 388 bi

As seguradoras encerraram 2023 com arrecadação de R$ 388,03 bilhões, avanço de 9% em relação ao ano anterior. Deste valor, retornou à sociedade em forma de indenizações de seguros, resgates de planos de previdência e de sorteios de títulos de capitalização R$ 221,63 bilhões, sendo que as indenizações por perdas materiais ou de vida somaram R$ 69,7 bilhões. O restante refere-se a saque de planos de previdencia e títulos de capitalização, dinheiro do cliente que estava sob administração das seguradoras.

O lucro líquido do setor situou-se em R$ 29,9 bilhões, 65,7% acima dos R$ 18,1 bilhões de 2022. Um retorno de 25% sobre o patrimônio líquido, segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), organizados pela consultoria Siscorp. Todas as 50 maiores companhias do Brasil registraram resultado positivo. Seis delas, responsáveis por R$ 21,1 bilhões do ganho total do setor, compõem o clube do bilhão: Bradesco (6,4 bi), BB Seguridade (5,9 bi), Caixa (3,8 bi), Porto Seguro (2,06 bi), Itaú (1,7 bi) e Tokio Marine (1,35 bi).

Os segmentos de seguros de danos e pessoas, excluindo-se o VGBL, fecharam o ano de 2023 com uma arrecadação de R$ 187,63 bilhões, um crescimento de 9,62% em relação ao ano de 2022, quando a arrecadação foi de R$ 171,1 bilhões. Nos seguros de pessoas, o seguro de vida avançou 12,4%, para R$ 30,3 bilhões em 2023. Entre os produtos de previdência, o PGBL avançou 9,9%, para R$ 13,93 bilhões no ano, sendo 25% somente no mes de dezembro. Os produtos de capitalização tiveram alta de 5,55%, para R$ 29,9 bilhões em 2023.

Em nota, o superintendente Alessandro Octaviani destaca o desempenho do setor e observa que é possível obter resultados ainda mais expressivos, incentivando o acesso ao seguro: “Nosso setor continua pujante e mesmo nas adversidades segue com crescimento acima de muitos mercados. Conforme previsto no nosso Plano de Regulação, a Susep aprofundará em 2024 o incentivo ao acesso, com a Política Nacional de Acesso ao Seguro. Apesar do excelente resultado, temos uma quantidade baixa de pessoas com seguros no país, portanto temos um mercado imenso a desenvolver, o que é uma oportunidade rara entre as grandes economias mundiais”, afirma.  

Uma análise simples feita por executivos especializados em seguros remetem a três sugestões sobre a margem das seguradoras: as apólices de seguro deveriam ficar mais baratas, as seguradoras poderiam ser mais arrojadas nas estratégias de risco e as seguradoras deveriam empregar mais pessoas, diretamente ou indiretamente.