Proteção com Propósito: A Força da Venda Baseada na Necessidade

Por Rodrigo Prosdocimi, vice-presidente de Negócios Life Planner e CMO da Prudential do Brasil

Cada fase da vida traz novos sonhos, desafios e responsabilidades. E, com elas, surge também a necessidade de proteção. Nos últimos anos, o seguro de vida tem deixado de ser visto como um produto distante ou exclusivo para situações extremas e vem se tornando uma ferramenta de planejamento, cuidado e estabilidade. Essa mudança não aconteceu por acaso: ela reflete uma profunda transformação nos hábitos de consumo e no comportamento das famílias. Hoje, cinco gerações convivem simultaneamente no país, dos tradicionais baby boomers à geração Alpha, e todas elas, em diferentes momentos da vida, estão começando a consumir produtos de proteção financeira. Essa diversidade geracional trouxe novas demandas e expectativas.

O seguro de vida passou a ser pensado para o presente, com coberturas que acompanham todas as fases da vida, da infância à maturidade. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) mostram que a arrecadação do segmento de pessoas cresceu mais de 60% nos últimos cinco anos, refletindo uma maior conscientização da população sobre a importância da proteção financeira. Nesse cenário, a venda baseada na necessidade ganha protagonismo como o principal motor de alavancagem de um mercado que ainda tem muito a evoluir. Com apenas 18% da população brasileira protegida, é urgente mudar a forma como o seguro é apresentado.

Quando o produto é oferecido como resposta a uma realidade concreta, seja a chegada de um filho, a conquista de um imóvel ou a preocupação com o futuro dos pais idosos, ele se torna relevante, acessível e desejado. Essa abordagem transforma o seguro de vida em uma escolha consciente, conectada às prioridades e aos valores de cada cliente.

O seguro precisa ser entendido além de uma proteção para o fim da vida, mas como uma solução para a vida inteira. As coberturas em vida, especialmente para doenças graves, são um exemplo claro dessa evolução. Elas oferecem suporte financeiro em momentos de vulnerabilidade, permitindo que o segurado mantenha sua qualidade de vida, cuide da saúde e preserve a renda familiar. Quando bem explicadas, essas coberturas mostram que o seguro de vida não é apenas um amparo futuro, mas um recurso presente e essencial.

Além disso, o seguro de vida pode ser um importante instrumento financeiro e usado de forma estratégica em processos de sucessão patrimonial e empresarial, garantindo continuidade, liquidez e tranquilidade para famílias e negócios.

Essa transformação só é possível por meio de um atendimento consultivo e personalizado, conduzido por profissionais que conhecem profundamente o produto e, acima de tudo, o cliente. O corretor de seguros, nesse contexto, atua como planejador financeiro, educador e agente de transformação. Ele acompanha a evolução da vida dos segurados, identifica novas necessidades e propõe soluções sob medida, que crescem e se adaptam junto com a família.

Nesse aspecto, a rede franqueada da Prudential do Brasil, formada por mais de 2.200 corretores Life Planners, têm sido fundamentais na missão de sensibilizar a população para a importância de contar com proteção financeira. Ao traduzirem o seguro de vida em soluções reais para o dia a dia das famílias, eles ajudam a construir uma nova cultura de cuidado e planejamento no país.

Outro fator decisivo nessa evolução é o envelhecimento da população brasileira. Com a expectativa de vida ultrapassando os 77 anos, é necessário reforçar a necessidade de soluções de proteção que acompanhem o ciclo completo da vida. A longevidade exige planejamento e o seguro de vida se posiciona como uma ferramenta essencial para garantir tranquilidade em todas as fases.

Para acompanhar essa nova realidade, o mercado de seguros precisa continuar inovando com produtos mais personalizados, processos digitais e linguagem acessível. Mas a verdadeira alavanca está na capacidade de entender o cliente como indivíduo. Vender com empatia, escuta ativa e foco na necessidade é o que transforma o seguro de vida em um bem essencial.

O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para ampliar sua base de segurados, mas o cenário é promissor. A maior conscientização sobre a importância da proteção financeira está começando a alterar não apenas os indicadores de mercado, mas também a cultura das famílias brasileiras. E quando o seguro de vida passa a ser compreendido como parte essencial do planejamento pessoal e familiar, o impacto vai muito além dos números: ele cumpre seu papel social, promovendo estabilidade, dignidade e segurança.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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