Arrecadação do setor de seguros avança 16,6% até novembro, para R$ 321 bilhões

Seguro rural foi destaque no período, com crescimento de 40% na arrecadação

O setor de seguros teve arrecadação de R$ 321,05 bilhões no acumulado até novembro de 2022, crescimento de 16,6% em relação ao mesmo período em 2021. “O setor de seguros segue evidenciando sua capacidade de crescimento ano após ano. Acredito que essa tendência deverá se manter e o setor manterá uma participação importante no PIB brasileiro.” afirma o superintendente da Susep, Alexandre Camillo.  

De acordo com os dados de novembro, nos seguros de pessoas e danos, o grande destaque foi o seguro de vida, que atingiu o montante acumulado de R$ 24,42 bilhões. O valor é referente a um crescimento de 15,8% em relação ao mesmo período de 2021. 

Os seguros de danos continuam apresentando forte desempenho, com alta de 25,8% na arrecadação de prêmios em relação do acumulado até novembro de 2022 com o mesmo período de 2021. A arrecadação de prêmios no seguro auto atingiu R$ 44,99 bilhões no acumulado até o décimo primeiro mês de 2022, obtendo um valor de 31% a mais do que o mesmo período de 2021.  

A sinistralidade do seguro de danos em novembro de 2022 fechou com 50%, tendo um aumento comparado ao mês passado, que teve o valor de 44,8%. Em contrapartida, houve uma redução importante em comparação ao mesmo mês de 2021, que teve a sinistralidade de 56,3%.  

No seguro de pessoas, a sinistralidade de novembro de 2022 foi de 30,1%, um pouco inferior dos 31,5% do mês anterior, e bem abaixo dos 35,5% observados em novembro de 2021.  

A linha de negócio rural foi destaque, com crescimento de 40% na arrecadação de prêmios no acumulado até novembro de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021. Os seguros das linhas riscos especiais patrimoniais também se destacaram, obtendo crescimento de 34,1%. 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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