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De acordo com os dados divulgados pela Federação Nacional de Capitalização – FenaCap, o segmento distribuiu, até o mês de setembro, R$ 761 milhões em prêmios a clientes contemplados. O valor corresponde ao pagamento de R$ 4 milhões em prêmios por dia útil do período. A região Sudeste foi a que teve mais sorteados na Capitalização no período de janeiro a setembro de 2015. Dos de R$ 761,2 milhões pagos a clientes contemplados, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, juntos, responderam por R$ 356,3 milhões, 46,8% do total. Também ficou em destaque o Rio Grande do Sul, que distribuiu R$ 138 milhões em prêmios, ficando atrás apenas de São Paulo.
Já as reservas técnicas, montante dos depósitos efetuados por clientes de títulos de capitalização e que são devolvidos sob forma de resgates ao fim dos planos, tiveram crescimento de 6,3%, em comparação a igual período de 2014, chegando a R$ 30,7 bilhões. Esse desempenho sugere que as pessoas estão permanecendo por mais tempo com seus planos, o que vai ao encontro dos resultados apontados pela pesquisa qualitativa realizada pela FenaCap em parceria com o Instituto Overview, no primeiro semestre do ano. “O levantamento apontou que os clientes enxergam o prazo de carência e o ‘pênalti’ para quem saca antes do prazo final, previstos na maior parte das modalidades de títulos de capitalização, como benefícios, porque contribuem para desenvolver o hábito de guardar dinheiro, desestimulando os resgates antecipados”, avalia Marco Barros, presidente da FenaCap.
Outros resultados da pesquisa indicaram, ainda, que a Caderneta de Poupança e os Títulos de Capitalização são os instrumentos mais conhecidos e considerados pelo universo consultado – integrantes das classes B, C e D, na hora de escolher uma solução financeira. O principal sonho dos entrevistados, segundo a pesquisa, continua sendo o de comprar a casa própria. A surpresa ficou por conta do segundo lugar na lista dos desejos: o custeio do estudos desbancou a compra do carro, que sempre foi imbatível nessa posição. “Os resultados evidenciaram, mais uma vez, a simpatia do brasileiro pelos sorteios. A possibilidade de ser premiado e subir de patamar na escala social, antecipando a realização de sonhos é vista como um incentivo adicional para manter o dinheiro guardado até o fim do plano”, observa Marco Barros. A total do faturamento das 17 sociedades de Capitalização que operam no país, de janeiro a setembro, alcançou R$ 15 bilhões.