Chubb registra lucro de US$ 2,97 bilhões no 2º trimestre, alta de 33%

Resultados foram impulsionados pelo crescimento de prêmios, maior margem de subscrição e desempenho sólido nos segmentos de mercado intermediário e pequenas empresas na América do Norte

A Chubb Ltd. divulgou um lucro líquido de US$ 2,97 bilhões no segundo trimestre de 2025, um aumento de 33,1% em relação ao mesmo período de 2024. No acumulado dos seis primeiros meses de 2025, o lucro líquido foi de US$ 4,30 bilhões, uma queda de 1,7% em relação aos US$ 4,37 bilhões do primeiro semestre de 2024. O índice combinado de property/casualty nos seis meses subiu para 90,4%, contra 86,4% no mesmo período do ano anterior. Os prêmios líquidos emitidos no semestre cresceram 4,9%, totalizando US$ 26,84 bilhões. Já a receita líquida de investimentos aumentou 9,4%, para US$ 3,13 bilhões.

O crescimento dos prêmios e a ampliação da margem de subscrição impulsionaram os resultados, junto com o forte desempenho nos segmentos de mercado intermediário e pequenas empresas na América do Norte, afirmou o presidente do conselho e CEO, Evan G. Greenberg, durante a teleconferência de resultados realizada nesta quarta-feira.

Os prêmios líquidos emitidos aumentaram 6,3% no trimestre, totalizando US$ 14,2 bilhões. O índice combinado de seguros patrimoniais e de responsabilidade (property/casualty) melhorou para 85,6%, ante 86,8% no mesmo trimestre do ano anterior.

Os prêmios líquidos emitidos de property/casualty no trimestre cresceram 5,2%, atingindo US$ 12,39 bilhões. Especificamente na América do Norte, os prêmios líquidos emitidos em property/casualty aumentaram 4,1%, somando US$ 5,72 bilhões.

A receita de subscrição em property/casualty subiu 15%, para US$ 1,63 bilhão. Já a receita de investimentos líquidos antes dos impostos cresceu 6,8%, alcançando o recorde de US$ 1,57 bilhão.

As perdas com catástrofes, antes e após impostos, líquidas de resseguro e incluindo prêmios de restabelecimento, totalizaram US$ 630 milhões, contra US$ 580 milhões no ano anterior.

Greenberg destacou que, no mercado norte-americano de seguros patrimoniais e de responsabilidade corporativa, os negócios de curto prazo para grandes contas se tornaram bastante competitivos, com “muito mais capital perseguindo o segmento de seguros patrimoniais”, o que tem levado a uma queda nos preços, embora os termos e condições tenham se mantido estáveis.

Por outro lado, os segmentos de middle market e pequenas empresas permanecem mais disciplinados e organizados, com as taxas continuando a subir, segundo o executivo.

O segmento de seguros de responsabilidade (casualty) segue em alta em todas as áreas, tanto para grandes contas quanto para o mercado intermediário. Já as linhas financeiras continuam com um cenário de preços mais baixos, observou Greenberg.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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