Para mitigar impactos do cenário tarifário, as empresas devem construir cadeias de suprimentos resilientes

O cenário tarifário global, em rápida mudança, provavelmente, impactará as cadeias de suprimentos agrícolas, de manufatura e de energia na América Latina, de acordo com análises da Marsh McLennan (NYSE: MMC), líder global em risco, estratégia e pessoas. Segundo a empresa, em meio a essa crescente volatilidade e incerteza, as organizações que conseguem entender rapidamente as implicações dos riscos tarifários emergentes podem buscar novas oportunidades de negócios e maior resiliência.

“As cadeias de suprimentos globais estão sofrendo pressão significativa devido a uma série de mudanças políticas implementadas por governos em todo o mundo. Apesar dos níveis atuais de volatilidade da cadeia de suprimentos, as organizações na América Latina — especialmente aquelas nos setores de agricultura, manufatura e energia — podem obter maior segurança adotando uma abordagem proativa e estratégica em relação aos riscos”, comenta Carlos A. Rivera, CEO da Marsh McLennan para a América Latina e o Caribe.

As análises da Marsh McLennan se concentram no impacto dos aumentos de tarifas comerciais sobre organizações latino-americanas, detalhando como elas podem proteger e fortalecer suas cadeias de suprimentos.

As medidas de mitigação de riscos, de acordo com a empresa, devem incluir o monitoramento do impacto dos riscos da cadeia de suprimentos por país, componente ou produto, usando ferramentas em tempo real com tecnologia geoespacial/IA; a construção de mapas de exposição da cadeia de suprimentos; a identificação de vulnerabilidades ocultas ou novos riscos em mercados alternativos; a simulação de cenários financeiros e seu impacto no fluxo de caixa; e a atualização dos planos de contingência organizacionais.

Gerardo Herrera, Líder Regional de Consultoria de Riscos da Marsh, explica o aumento das tarifas é apenas uma parte da incerteza do cenário econômico global. “É vital que as organizações na América Latina avaliem suas operações e busquem diversificação para mitigar riscos futuros. Construir cadeias de suprimentos resilientes não é apenas uma medida defensiva, mas uma estratégia para inovação e crescimento sustentável”, diz.

Ele explica que através do Sentrisk — que usa inteligência artificial para mapeamento da cadeia de suprimentos e imagens geoespaciais de satélite, a Marsh McLennan auxilia organizações na avaliação de suas exposições na cadeia de suprimentos e no desenvolvimento de estratégias que não apenas mitigam os impactos imediatos, mas também fortalecem suas posições de longo prazo. “As avaliações de risco abrangentes do Sentrisk fornecem análises detalhadas de vulnerabilidades de risco, categorizando-as em níveis baixo, médio e alto. Eles também oferecem alertas sobre interrupções perto de ativos críticos, bem como acesso a serviços de consultoria de risco que abrangem eventos naturais, geopolíticos, climáticos e de reputação.”

“Com o Sentrisk, as empresas podem obter mais insights para embasar sua estratégia. Com informações sobre onde estão os riscos em sua cadeia de suprimentos, eles estarão mais bem preparados para antecipar riscos em resposta a eventos globais e tomar medidas proativas antes que ocorram interrupções nos negócios”, acrescentou Herrera.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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