Generali espera que inovação amplie crescimento do setor de seguros em 2025

Ampliar a busca por segurança e tranquilidade deve ser um dos objetivos das famílias brasileiras para esse ano

Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) mostra que o mercado segurador brasileiro deve crescer mais de 10% este ano. Isso reflete a crescente conscientização da população sobre a necessidade de proteção financeira, afinal, não há nada melhor do que ter tranquilidade e maior resiliência a possíveis imprevistos.

Prova disso é que os segmentos de seguros de danos e pessoas arrecadaram, sem considerar o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) cerca de R$ 188,55 bilhões nos primeiros onze meses de 2024, 10,6% a mais se comparado ao mesmo período de 2023. Somente o seguro residencial aumentou 25% nos últimos quatro anos, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), respectivamente.

De acordo com Conrado Gordon, Chief Insurance Officer da Generali, com essa crescente, a experiência do cliente tornou-se ponto crucial para facilitar o acesso a produtos mais personalizados e ágeis, o que torna a contratação de seguros mais atrativa e acessível. Esse é o grande objetivo das seguradoras em 2025, ele destaca, seja por meio da hiperpersonalização de ofertas e interações e a omnicanalidade com integração de canais de forma mais fluida.

“Entendemos que no nosso setor a proteção é um investimento dos nossos clientes, por isso eles esperam ser recompensados com um serviço eficiente, rápido e acolhedor, especialmente nos momentos mais delicados de suas vidas, quando surgem os sinistros. Por isso, garantir uma experiência positiva e alinhada com as expectativas dos nossos segurados tornou-se não apenas um objetivo, mas o verdadeiro propósito de nosso negócio”, afirma Conrado.

Também merece destaque a aposta em investimentos de tecnologia e inovação, por meio do uso de inteligência artificial automatizando tarefas, melhorando precificação de riscos, detecção de fraudes e personalização de ofertas, ou com o uso de realidade aumentada para avaliação de riscos, blockchain para aumentar a transparência e a segurança das operações, entre outras utilidades.

Conrado acredita que diante desse cenário tecnológico, haverá cada vez mais oportunidades de organizar novos modelos de negócios. “É possível que produtos sejam criados a partir de diversas parcerias que as seguradoras têm firmado nos últimos anos, aumentando, assim, a oferta para clientes que estão a cada dia mais buscando novidades”.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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