BB Seguridade lucra R$ 5,8 bilhões até setembro

Volume de janeiro a setembro é 32,0% maior que o do mesmo período de 2022

A BB Seguridade atingiu a marca de R$ 5,8 bilhões de lucro líquido nos nove primeiros meses deste ano (9M23), volume que representa aumento de 32,0% em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando apenas o período de julho a setembro (3T23), o lucro líquido alcançou R$ 2,1 bi, registrando crescimento de 23,7% sobre 3T22. 

Nos primeiros nove meses de 2023, o resultado operacional gerencial, líquido de imposto, evoluiu 24,3% em relação ao 9M22, explicando a maior parte do crescimento do lucro, com redução da sinistralidade dos seguros rurais, forte evolução das vendas de seguros prestamista e rural e aumento do volume arrecadado em previdência e capitalização. 

Nesse mesmo período, o resultado financeiro gerencial consolidado, líquido de impostos, de todo o grupo – BB Seguridade e suas investidas – cresceu 86,1% na comparação com o 9M22, atingindo R$ 1,2 bilhão. O desempenho é atribuído principalmente à deflação do IGP-M e variação positiva do IPCA, que contribuíram significativamente para a melhora do resultado financeiro dos planos de previdência de benefício definido, além do aumento da taxa de retorno das aplicações e expansão do saldo médio de ativos financeiros totais.

Destaques:

• Seguros: volume de prêmios emitidos chega a R$ 13,1 bi, com crescimento de 12,4% 

Os prêmios emitidos cresceram 12,4% s/ 9M22, totalizando R$ 13,1 bi no período de janeiro a setembro, com evoluções em todas as linhas de negócios. Os destaques do período foram o seguro rural, impulsionado pelas linhas de vida produtor rural (+25,0%) e penhor rural (+17,9%), e o seguro prestamista (+34,6%), com aumento da penetração no crédito e redução dos cancelamentos. Nesse mesmo período, o volume de prêmios emitidos via parceiros aumentou 55% e o índice de churn do seguro de vida caiu 16%. 

• Previdência: contribuições chegam a R$ 43,5 bi, com aumento de 9,2% no 9M23 

A captação líquida acumulada até setembro de 2023 foi de R$ 7,3 bilhões, mais de sete vezes superior ao mesmo período de 2022, impulsionada pelo aumento das contribuições (+9,2%), melhora do índice de resgate (-1,0 p.p.) e queda do índice de portabilidade (-1,2 p.p.). Como consequência, as reservas tiveram alta de 12,7%, contribuindo para uma expansão de 5,2% nas receitas com taxa de gestão. Nesse mesmo período, a previdência registrou incremento de 7,0% na base de clientes. Já o NPS (Net Promoter Score) evoluiu 14,1 p.p., na comparação Set/23 x Set/22.

• Capitalização: arrecadação ultrapassa R$ 4,7 bi, com mais vendas de títulos PU e expansão da base PM

A arrecadação com títulos de capitalização cresceu 12,1%, chegando a R$ 4,7 bi. Esse movimento é explicado pelo aumento das vendas de títulos de pagamento único e pela expansão da base de títulos de pagamento mensal, que gerou maior volume de recorrência em relação ao 9M22. Com relação à base de clientes, houve incremento de 7,7% e o NPS (Net Promoter Score) evoluiu 8,4 p.p., na comparação Set/23 x Set/22.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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