Chubb Seguros lucra US$ 3,69 bilhões no 1o. semestre de 2023

Os prêmios retidos consolidados foram de US$ 11,95 bilhões, aumento de 16,1%,

A Chubb divulgou um lucro líquido de US$ 1,79 bilhão aumento de 50,7%, e o lucro operacional foi recorde de US$ 2,04 bilhões, aumento de 13,9% no segundo trimestre de 2023. Nos seis meses do ano, o lucro líquido foi de US$ 3,69 bilhões, com crescimento de 17,2%, e o lucro operacional recorde foi de US$ 3,89 bilhões, com aumento de 12,9%.

Os prêmios retidos consolidados foram de US$ 11,95 bilhões, aumento de 16,1%, ou 16,8% em dólares constantes, com P&C (Property and Casualty) avançando 10,4% e Índice Combinado de 85,4%.

Os prêmios globais de P&C, excluindo cobertura de Agricultura, aumentaram 10,2%, ou 10,9% em dólares constantes, com linhas comerciais crescendo 11,1% e linhas de consumo aumentando 10,5%. As perdas por catástrofes antes e depois dos impostos foram, respectivament, de US$ 400 milhões e de US$ 319 milhões, em comparação com US$ 291 milhões e US$ 241 milhões do ano anterior.

Os prêmios retidos de seguros de vida aumentaram 126,1%, ou 127,6% em dólares constantes, chegando a US$ 1,27 bilhão. O lucro do segmento de seguros de vida foi de US$ 254 milhões, com um aumento de 140,3%.

Evan G. Greenberg, Presidente e CEO da Chubb Limited, comentou: “Tivemos mais um trimestre simplesmente excepcional – na verdade, um recorde, que contribuiu para um semestre recorde. Nosso desempenho financeiro incluiu crescimento de receitas de prêmios e lucros de dois dígitos, sustentado por resultados de subscrição de P&C fantásticos e um índice combinado de 85,4%, lucro líquido de investimentos também recorde e o dobro de lucros de seguros de vida. No trimestre, o lucro operacional e o lucro por ação aumentaram 13,9% e 16,6%, respectivamente, e nos primeiros seis meses, eles cresceram 12,9% e 15,8%. Nossos ganhos operacionais trimestrais ultrapassaram pela primeira vez os US$ 2 bilhões. Alcançamos um ROE operacional anualizado de 13,8%,.

“Nosso desempenho de subscrição foi impulsionado pelo forte crescimento das receitas de prêmios de P&C, excelentes margens de subscrição, com um índice combinado recorde de 83,3%, desenvolvimento favorável de reservas de períodos anteriores e um nível moderado de perdas por catástrofes. No lado dos investimentos, o lucro líquido de investimentos ajustado recorde aumentou US$ 290 milhões, ou 30,6%, em relação ao ano anterior. Nossa taxa de retorno de investimentos continuará a crescer à medida que reinvestimos o fluxo de caixa a taxas mais altas e compomos os rendimentos.”

“O crescimento total de prêmios retidos da empresa, de 16,8% em dólares constantes, foi equilibrado e abrangente, impulsionado por crescimento de dois dígitos em nossos negócios de P&C comerciais e de consumo na América do Norte e internacionalmente, e crescimento de 127,6% em nosso negócio de seguros de vida. A taxa de crescimento de P&C Global de 10,9%, em dólares constantes, foi a melhor que já vimos nos últimos sete trimestres. Os prêmios retidos de P&C globais na América do Norte cresceram 10,6%, com nossas linhas de consumo aumentando 10,8% e nossas linhas comerciais crescendo 10,5%, ou 14% excluindo linhas financeiras. Nas operações internacionais, os prêmios aumentaram 10,9% em dólares constantes, com crescimento expressivo de 17,4% na Ásia e 10,5% na Europa.

“O nível geral de aumentos de taxas no segmento de P&C comercial na América do Norte acelerou no trimestre para 8,7%, ou 12,6% excluindo linhas financeiras, impulsionado por aumentos tanto nas linhas de negócios de propriedade quanto de responsabilidade civil, de 22% e 8,9%, respectivamente. Os aumentos de preço, que levam em conta a exposição, foram ainda maiores.

“Temos um bom impulso para o segundo semestre. Olhando para frente, permanecemos confiantes em nossa capacidade de presevar o padrão de crescimento em receitas e lucros e, consequentemente, de impulsionar um crescimento de dois dígitos no lucro por ação.”

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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