CNseg: soluções tecnológicas para incrementar estratégia de negócios das seguradoras

CNseg oferece soluções para aumentar a receita, reduzir custos, prevenir e combater fraudes e mitigar riscos

Quando o assunto é informações em seguros, prepare-se para pensar em algo infinito. As seguradoras são donas de informações preciosas, que podem ajudar a gerar negócios valiosos. Sem elas, os prejuízos também podem ser gigantescos. Por isso, tecnologia, inteligência artificial, analytics e outras palavras correlatas invadem o dia a dia das conversas sobre o setor há muito tempo.

Com uma vasta experiência profissional em bancos e seguradoras, André Vasco está à frente da Diretoria de Serviços às Associadas (DISERV), da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). “Quanto mais os riscos aumentam, maior a necessidade de informações analisadas. Oferecemos às associadas com exclusividade soluções que possibilitam aumentar a receita, otimizar e aperfeiçoar os processos de precificação, cotação, subscrição e regulação de sinistros, reduzir custos, prevenir e combater fraudes, mitigar riscos e manter-se em conformidade legal, resultando em melhoria contínua na prestação de serviços ao cliente”, explica Vasco ao Sonho Seguro. 

Então o que muitas das startups estão oferecendo às seguradoras nesses últimos dois anos já existia? A resposta de Vasco é: “boa parte sim”. Os dados existem há décadas e com o avanço da tecnologia se tornaram ainda mais importantes. “E por isso tem hoje a atenção que merecem, uma vez que dados custam caro. E a CNseg tem a missão de zelar e torná-los acessíveis às associadas. Normalmente, contratar de forma individual dá mais trabalho e fica mais custoso do que acessar os dados via CNseg, que negocia com o parceiro em nome das associadas”.  

As seguradoras estão ligadas a diversas empresas. As que cuidam dos carros, dos motoristas, do transporte de mercadorias. Dos clientes de saúde e toda a cadeia envolvida, como hospitais e laboratórios. Das que pegam empréstimo e contratam um seguro prestamista. Dos investidores e seus projetos bilionários de infraestrutura. Que cuidam do clima, como forma de mitigar riscos catastróficos. As que contabilizam ataques de hackers. As que quantificam roubos, furtos, homicídios. Enfim, uma infinidade de empresas ligadas de alguma forma a seguro. 

Dados que envolvem automóveis, a maior carteira do setor até uns quatro anos atrás, e que hoje só perde para seguro de pessoas (vida e previdência), é a mais robusta e antiga. Em 1991, a Confederação, naquela época ainda uma federação, a Fenaseg, criou um sistema de informações com base no índice nacional de roubo e furto. Ele permite acesso online às informações sobre a situação de roubo e furto de veículo.

De lá para cá, as informações, as parcerias e os dados só aumentam. O estado de São Paulo é responsável pela maior frota de veículos do país. Também são os paulistas que mais compram seguro de carro na terceira maior frota de automóveis do mundo. Imaginem a quantidade de dados. E ainda temos de considerar que a cidade tem radar em quase todos os lugares. Quantas imagens da placa são geradas por hora e alimentam o banco de dados? Quem foi multado?

“Importante destacar que dados são fundamentais para as seguradoras, que analisados com a inteligência que dispomos ajudam muito as nossas associadas em suas estratégias, seja para precificar o seguro, para entrar em novos nichos, investir em prevenção, enfim, diversas informações podem ser extraídas de nossos serviços que estão em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, ressalta Vasco.

Com a pandemia e a entrada das startups em finanças e seguros, o banco de dados ficou ainda mais estratégico. Vasco cita que tem soluções e que estão segmentadas em Automóvel, Capitalização, Rural, Saúde Suplementar, Crédito e Garantia, Patrimonial, Transportes e Vida e Previdência. 

A solução de Compartilhamento de Incidentes Cibernéticos (CIC) foi implementada em 2022. Vasco explica que o CIC visa o cumprimento da Circular Susep 638/2021, que trata da obrigatoriedade de compartilhamento de incidentes cibernéticos. A seguradora que for vítima de um incidente relevante deve informar a todas as supervisionadas pela SUSEP. As empresas aderentes ao CIC poderão ter seus casos informados às mais de 169 supervisionadas simultaneamente. “Esse serviço é importante porque oferece a possibilidade de custos operacionais menores para cumprir a regulação da SUSEP”, destaca. Além disso, a solução da CNseg oferece um serviço de curadoria dos eventos enviados e uma varredura de qualquer incidente relevante para o mercado segurador, seja nacional ou internacional.

Atualmente, Vasco e sua equipe trabalham em um novo produto, chamado de “Dashboard de Seguros”, um painel visual que apresenta, de maneira centralizada, um conjunto de informações estatísticas sobre automóveis. “Sabemos, por exemplo, com base no cruzamento e análise de informações, quantos veículos de uma determinada marca e modelo foram emplacados, roubados, furtados, recuperados em cada cidade do Brasil. Com essas informações, a seguradora poderá, por exemplo, avaliar sua estratégia comercial. Este projeto deve estar finalizado no primeiro trimestre de 2023. Na agenda estão também serviços para o ramo patrimonial e pessoas”, finaliza Vasco. 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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