Seguros fecham o mês de setembro com crescimento de vendas acumulado em 13,4%

Arrecadação global no período de nove meses foi de R$ 224,4 bilhões, sem saúde e sem DPVAT

Fonte: CNseg

O setor segurador encerrou os nove primeiros meses de 2021 com taxa de crescimento acumulada de 13,4%. “Os dados dos nove primeiros meses de 2021 devem ser comparados com a mesma base do ano anterior, de 2020, que teve recuperação a partir de julho. Por esse motivo, a tendência doravante deve ser de taxas acumuladas progressivamente menores”, avalia o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras- CNseg, Marcio Coriolano, em seu editorial na nova edição da Conjuntura CNseg (nº57).

A arrecadação total acumulada foi de R$ 224,4 bilhões, sem saúde e sem DPVAT. Na taxa de crescimento acumulado – comparação dos nove meses contra o mesmo período de 2020 – o segmento de Danos & Responsabilidades registrou aumento de 15,1%, seguido de Vida & Previdência, 13,8%, e de Capitalização, 5,6%.  

De acordo com o dirigente, na ótica de 12 meses móveis, que é a melhor medida tendencial, o crescimento anualizado permanece em dois dígitos, agora mais apertados, com 10,7% (11,4% em agosto, 11,9% em julho; 12,0% em junho e 11,0% em maio).

O mês de setembro de 2021 encerrou com a arrecadação setorial apresentando a terceira queda mensal consecutiva, agora de 2,9%. Já na comparação do mês contra o mesmo mês de 2020 com outros setores de atividade econômica – conforme as Pesquisas Mensais do IBGE para setembro –, o desempenho do setor de seguros (4,6% positivos) se manteve superior ao da indústria, que teve queda de 3,9%, e ao do comércio, queda de 5,5%. “Os ramos de seguros com coberturas diretamente correlacionadas à proteção de patrimônios e pecúlios para a família continuam despertando maior interesse da população”, contextualiza o presidente da CNseg. 

Nesses nove meses de 2021, o setor de seguros está R$ 14,1 bilhões acima, em termos absolutos, da arrecadação dos últimos nove meses de 2019, portanto anteriores à pandemia no Brasil. 

No que diz respeito à sinistralidade setorial, a do segmento de Danos e Responsabilidades que, nos nove meses de 2020 estava em 48,9% agora, em 2021, subiu para 51,3%, influenciada pelo ramo de Automóveis (54,0% contra 59,7% neste período recente) e pelo Patrimonial (43,6% e 49,2%, respectivamente). No segmento de Cobertura de Pessoas, a sinistralidade dos seguros de Vida – Risco continua a agravar-se, de 28,4% para 41,9%, resultado dos eventos pandêmicos.

Confira a publicação na íntegra em: https://cnseg.org.br/publicacoes/conjuntura-cnseg.html

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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