Queda na projeção de crescimento do PIB em 2022, de 2,38% para 2,30%, evidencia que incerteza continua

Apesar da continuidade das revisões positivas para 2021, queda da projeção para o ano que vem evidencia que a incerteza ainda é alta, afirma economista da CNseg

A queda da projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022 e a inflação batendo no teto da meta do governo foram dois pontos destacados no Boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg desta semana. A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 voltou a subir, pela quinta semana seguida, de 3,45% para 3,52%, no Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. “Para 2022 houve queda na projeção de crescimento, de 2,38% para 2,30%, deixando claro que, apesar dos resultados melhores que o esperado no curto prazo, continua no País o ambiente de grande incerteza em relação à dinâmica da pandemia, à economia e à política”, comenta Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras.

A inflação segue preocupando, ainda mais agora que bateu no teto da meta. Nesta semana, a expectativa mediana para o IPCA este ano subiu mais uma vez, chegando a 3,24%, encostando no teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,25%. “Um fator que tem chamado a atenção dos mercados em relação à inflação são os diversos “gargalos” na produção de bens industriais, o que tem provocado aumento de preços e até mesmo escassez, em caso mais extremos, de alguns produtos. Um desses casos extremos é a falta de semicondutores para a fabricação de carros”, ressalta Simões. 

Leia a íntegra do Boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas produzido pela CNseg.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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