Perdas com Covid-19 podem chegar a US$ 80 bi, segundo relatório da Willis

Dada a escala potencial e a natureza sistêmica da perda de pandemia, as negociações sobre a necessidade de algum tipo de apoio do governo para lidar com futuros riscos de pandemia já começaram

Com agencias internacionais

A corretora Willis Towers Watson disse em um relatório de 1º de maio que as perdas dos EUA e do Reino Unido para seguradoras poderiam atingir US$ 32 bilhões em um cenário moderado e US$ 80 bilhões em um cenário grave. O Katrina custou às seguradoras e ao programa de seguro contra inundações dos EUA mais de US$ 70 bilhões em dólares de hoje, de acordo com o Insurance Information Institute.

O estudo leva em consideração diversas áreas de negócios, como interrupção de negócios nos EUA e no Reino Unido, responsabilidade civil, acidentes de trabalho, hipotecas crédito e garantia comerciais e remuneração dos trabalhadores. Um cenário “otimista” ou um retorno a um estado pré-Covid-19 após três meses de distanciamento social significaria US$ 11 bilhões em perdas seguradas. Já um cenário “moderado”, um retorno gradual após seis meses de distanciamento social, significa uma fatura de US$ 32 bilhões para as seguradoras.

O distanciamento social por um ano em um cenário “grave” – ​​um impacto na saúde que se aproxima da escala da pandemia de gripe de 1918 – significará US$ 80 bilhões em perdas seguradas pelo Covid-19, informou a corretora Willis. Um cenário de pandemia extrema pode resultar em perdas de US$ 140 bilhões. “Além de seu devastador custo humano, a pandemia de Covid-19 aumentou rapidamente a atividade econômica em todo o mundo”, comentam os autores do estudo.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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