O Swiss Re Institute, instituto do Grupo Swiss Re, divulgou o estudo ‘A lacuna de proteção automotiva na América Latina’. De acordo com o estudo, os prêmios totais de seguro automóvel em toda a América Latina foram de US$ 32 bilhões em 2017. O estudo confirma que o seguro automotivo continua sendo o principal ramo de negócios de P&C (sigla em inglês para seguros não-vida, excluindo saúde) na região, com pouco mais de 40% da participação dos prêmios do setor e 20% do setor de seguros. Os cinco maiores mercados do continente (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México) representam mais de 80% e o maior deles é o Brasil, com mais de US$ 12 bilhões em prêmios, seguido pela Argentina (US$ 6,1 bi) e pelo México (US$ 5,3 bi).
É também uma realidade na América Latina o fato de muitos veículos não terem seguro. Neste cenário, estima-se uma lacuna de proteção de US$ 76 bilhões nesta amostra de cinco países. A maior lacuna é no Brasil (US$ 51 bilhões) e as principais razões apontadas pelo estudo são a acessibilidade; o desconhecimento dos produtos de seguros e percepção de risco; a dificuldade de comprar seguros; a desconfiança das seguradoras; a alta frequência/severidade e custos de sinistros; as restrições regulamentares e legislativas e a aplicação inconsistente das leis vigentes.
A expectativa é de que os prêmios de seguro automotivo crescerão entre os países da região em torno de 3% a 5% de 2019 a 2023. O advento de tecnologias disruptivas tende a impactar positivamente o setor, alavancando a venda de veículos e a demanda por seguros.

Com todo respeito sou de opinião divergente. Enquanto o mercado não assumir postura de aceitação e deixar para regular o aumento de custo de sinistro com tarifa e franquia o mercado não vai conseguir mais unidades seguradas.Essa situação já está se instalando pouco a pouco e hoje já temos casos em que a soma da franquia e do premio chega próximo de 50% DO VALOR DO VEICULO.Não tem corretor que consiga vender com esse custo. a tônica é procurar outras oportunidades.