FenSeg lança Guia de boas práticas para o Seguro de Transportes

Fonte: FenSeg

O seguro de transportes é fator essencial de proteção para mercadorias e cargas que circulam pelo país. Com a recuperação gradual da economia, ele passou a ser procurado por empresas que habitualmente não o faziam. Os indicadores não deixam dúvidas: o mercado está em franca expansão. Essa carteira registrou crescimento de 14,7% no ano passado, totalizando R$ 3,5 bilhões em prêmios ganhos. Em 2019, a arrecadação acumulada de janeiro a maio soma R$ 1,47 bilhão, uma alta de 9,4%. Já as indenizações chegam a R$ 831 milhões nos primeiros cinco meses do ano, quase 16% a mais que no mesmo período de 2018.

Para reforçar a importância do segmento, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) lançou o Guia de Boas Práticas do Seguro de Transportes. O objetivo da publicação, elaborada pela Comissão de Transportes da FenSeg, é estabelecer recomendações que aprimorem o relacionamento das seguradoras com os consumidores, corretores, fornecedores e demais agentes da cadeia produtiva do setor. Dessa forma, contribui para o equilíbrio das relações comerciais.

 Entre os diversos tópicos abordados, o Guia apresenta as modalidades do Seguro de Transportes, os tipos de apólices, os fatores que influenciam na análise de riscos, informações sobre sinistros e certificação digital. “O Guia estimula a uniformização do seguro, através de recomendações pautadas na legislação em vigor e nas boas práticas de mercado”, explica Paulo Robson Alves, presidente da Comissão de Transportes da FenSeg.

  De modo geral, a carteira de Transportes deve se beneficiar de novas regulações aprovadas pela SUSEP e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Entre elas, a nova versão do MDF-e (Manifesto de Documentos Fiscais – Eletrônico), que estabeleceu a obrigatoriedade do número da apólice e da averbação na liberação da viagem. Esses documentos devem ser emitidos em sequência numérica, mediante a transmissão do arquivo do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe).

 O seguro de transportes no Brasil tem enfrentado grandes desafios, seja pela mudança de comportamento do risco, fatores externos como o roubo de carga, qualidade das estradas, envelhecimento da frota e ineficiência da máquina administrativa. Mas ele é impactado principalmente pelo movimento da economia.

“Após a abertura do mercado de resseguro, houve um grande amadurecimento no mercado de seguros de transportes, principalmente pelo grande número de empresas multinacionais trazendo expertise e capacidade para o mercado brasileiro. Hoje a maioria das operadoras de seguros de transportes é formada por multinacionais”, explica Paulo Alves. 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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