Ciclic, do BB, quer difundir o conceito de “open insurance”

A Ciclic logo completará dois anos. Desde sua fundação almeja revolucionar o mercado de seguros. Pensada e implantada com foco total no digital e nas necessidades dos clientes. “Temos como acionistas a BB Seguros (com 75% das ações) e a Principal Financial Group (com 25%). Ja foram investidos algumas dezenas de milhões de reais no projeto, e continuamos investindo alto pra chegar onde queremos. Hoje temos 2 produtos disponíveis para compra 100% on-line – Previdência Digital, Seguro Viagem e Assistência Residencial – e outros produtos em desenvolvimento. Além, é claro, do nosso movimento Open Insurance, onde certamente teremos outras inovações que serão geradas em conjunto com o mercado – corretoras, seguradoras e empresas de outros setores. Temos muita novidade vindo por aí”, garante o CEO Raphael Swierczynski, durante o evento CQCS Insurtech, realizado nos dias 12 e 13 de junho, em São Paulo.

Como vê a inovação no mercado segurador brasileiro?

Acredito que o mercado brasileiro ainda é muito conservador e tradicionalista. Vejo um início de uma nova etapa, com surgimento de algumas inovações, mas ainda de forma tímida. Estamos muito atrás da evolução, por exemplo, da industria financeira. E nós, da Ciclic, queremos acelerar este processo.

Comparado com outros países, cite prós e contras.

Se compararmos com outros países da América Latina, não estamos muito diferentes. Quando olhamos algumas iniciativas em países mais desenvolvidos, como EUA, vemos que temos muito a caminhar pra chegar no nível deles. Obviamente o mercado lá é muito mais maduro, e a cultura de seguros está muito mais forte. Honestamente não vejo “prós” de estarmos atrasados neste sentido.

Como a sua empresa pode ajudar na transformação do mercado segurador?

Dia 11 divulgamos ao mercado que somos a primeira empresa Open Insurance do Brasil. Queremos empurrar este movimento. Já estamos convidando todo o mercado, seguradoras, corretoras e empresas de outros segmentos a se conectarem conosco para construirmos um ecossistema muito maior de produtos de proteção. Realmente incentivar a inovação, a troca de informações e experiências, buscando revolucionar este mercado. Sabemos que temos um longo caminho, mas já começamos esta jornada. Não se trata de um negócio de distribuição de seguros on-line, mas sim de levarmos os melhores produtos e serviços, existentes ou ainda não, a toda a população brasileira, construindo tudo isso de forma colaborativa em conjunto com outras empresas do nosso setor.

Quais as estratégias adotadas para manter os projetos num cenário tão adverso?

Realmente construir o negócio olhando pro consumidor, que é que vai decidir se compra ou não os produtos de seguros. Levar produtos que atendam as reais necessidades de cada cliente, e não um mesmo produto pra todos, como o mercado tem feito nas últimas décadas. As pessoas querem cada vez mais se sentir plenamente atendidas, com produtos personificados, feitos sob medida, e é nesse sentido que caminhamos na Ciclic. Estamos em constante contato com os consumidores, entendendo com eles o que gera valor nos produtos de proteção, para cada um deles, e buscando formas de traduzir isso em produtos e jornada do cliente. Um amplo trabalho de pesquisa e entendimento.


Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

1 COMENTÁRIO

  1. ABRAM OS OLHOS POIS A CICLIC ESTA COLOCANDO A EMPEESA EM MAUS LENÇOIS. PREENCHEM AS APÓLICES DE SEGURO (TELEFONE) com incorreções prejudicando ENORMEMENTE ,os clientes. E AINDA AMEÇAM DA COBERTURA DO NOSSO PREJUIZO.

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