ARTIGO: Investimento adequado à escala de risco é uma tendência marcante no setor de transporte e logística

por Sérgio Caron, Líder da Prática de Transportes da Marsh Brasil

Em maior ou menor intensidade e previsibilidade, os riscos estão sempre presentes em todo e qualquer instante da logística. Neste ponto, o seguro existe para dar sustentação ao negócio das empresas, reparando as mais diversas perdas e prejuízos incidentes e recorrentes na logística e no transporte de cargas, seja em âmbito nacional ou internacional.

O seguro é um elemento essencial para a continuidade da atividade logística, e estratégico para proteção do patrimônio do proprietário da carga, assim como, em outra vertente, dá amparo à responsabilidade civil de terceiros, atuantes durante o deslocamento das mais variadas cargas e nos mais variados percursos – modais de transportes, regiões, etc.

Integrado ao seguro, a tendência neste segmento é que devido à intensidade da atividade de roubo de cargas no Brasil, as seguradoras têm, cada vez mais, proposto regras mais robustas de gerenciamento de riscos. O investimento adequado à escala de risco (dependendo do tipo de produto transportado, valores dos carregamentos, regiões de trânsito, horários etc.) é uma tendência marcante no setor.

É essencial que toda a cadeia logística seja totalmente detalhada e explicada pelo cliente para que o corretor de seguros possa ter os elementos de análise em mãos. Com base nas operações realizadas e detalhadas, é preciso verificar se as propostas de seguros ofertadas pelas seguradoras amparam as diversas particularidades de cada operação logística. Muitas vezes, é preciso que essas propostas sofram ajustes e que algumas cláusulas sejam configuradas para atender à demanda específica de um determinado cliente. Outro aspecto muito importante que deve pesar no momento da análise são as exigências e recomendações sobre gerenciamento de riscos, pois exercem impacto direto nos custos envolvidos.

Serviços agregados, qualidade dos prestadores de serviços, prazos para pagamento de sinistros e automaticidade/capacidade dos contratos das seguradoras que atuam neste setor também são fatores igualmente relevantes na decisão da seguradora. Diferentemente de outros tipos de seguro, o seguro de transportes exige interação entre cliente e corretor ao longo dos 365 dias de vigência de uma apólice.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Ouça nosso podcast

ARTIGOS RELACIONADOS