Sincor-SP discute desenvolvimento do setor com grandes corretoras de seguros

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Reunindo cerca de 50 corretores de seguros responsáveis por algumas das maiores operações de seguros no País, inclusive multinacionais, o Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo) debateu o desenvolvimento econômico do setor, em almoço no Maksoud Plaza, realizado na quarta-feira (05/08).

“O Sincor-SP é a representação de todos corretores de seguros do Estado e cabe a nós oferecer atratividade e interatividade, seja pequeno, médio ou grande, em suas diversas necessidades, anseios e expectativas. Em nossa gestão, estamos buscando a proximidade com os corretores maiores e líderes de grandes corretoras multinacionais, até pela falta do hábito, para entender a visão de mercado. Formamos um grupo inicial que queremos ampliar e estabelecer uma agenda produtiva”, explicou o presidente do Sindicato, Alexandre Camillo.

Ele abordou também as ações realizadas desde o início da gestão, em maio de 2014, e os esforços para inserir o Sindicato e a categoria dos corretores de seguros no cenário político. “Apesar de sua grandeza, o Sincor-SP não se fazia adequadamente representado politicamente, com acesso da nossa indústria a lideranças públicas”, declara Camillo, comentando recentes reuniões com políticos, como o governador do Estado, Geraldo Alckmin, e o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez, além de diversos deputados, expondo a indústria de seguros e criando oportunidades de participar de projetos de lei ligados ao mercado.

Camillo também citou o projeto Governo Itinerante, no qual a direção do Sindicato visita os municípios e se reúne com prefeitos e lideranças para apresentar trabalhos. “Isso também começa a gerar resultados, nesses encontros, por exemplo, firmamos parcerias para levar cultura do seguro à população”. Soma-se a isso a atuação na política sindical: Camillo tem se posicionado na Fenacor (Federação da categoria), como vice-presidente da região Sudeste.

Cenário econômico e o seguro

Especialistas convidados conduziram palestras com suas visões sobre a economia do setor. O consultor econômico do Sincor-SP, Francisco Galiza, apresentou a “Carta de Conjuntura do Setor de Seguros”, avaliação mensal do segmento e seus setores relacionados, incluindo suas tendências e projeções, enquanto Paulo Marracini, presidente da FenSeg (Federação de Seguros Gerais), expôs a complexidade de falar da visão da entidade, que representa mais de 70 companhias de seguros, entre estrangeiras, ligadas a bancos ou focadas em varejo, e deixou então seu próprio ponto de vista, profissional com 40 anos de mercado de seguros.

“As companhias de bancos ganham muito dinheiro com VGBL e PGBL, que são produtos financeiros. No ano passado houve insegurança em relação aos ativos e muito resgate, porém neste ano está crescendo bastante novamente. O segmento de automóvel tem crescido principalmente na contratação de assistências e coberturas acessórias, provando que o consumidor está contratando cada vez mais o que traz valor real a ele, e as companhias estão inovando nisso. Outros produtos estão crescendo como condomínio, residencial”, revelou Marracini.

O assessor jurídico do Sincor-SP, Antonio Penteado Mendonça, concordou que o mercado é promissor. “A boa notícia é que vamos crescer e vamos crescer muito. A grande pergunta é: quem vai acompanhar esse crescimento? Precisamos investir em capacitação, para diferenciar e não sermos atingido por crise. Hoje, temos uma atividade seguradora madura, com profissionais sérios e competentes, e quem passar esses próximos anos tem chance de ganhar dinheiro em seguro como nunca aconteceu antes”.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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