AGCS divulga boletim sobre os 10 anos do Furacão Katrina

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Para marcar os 10 anos do Katrina, a Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) lança seu novo boletim de risco: Furacão Katrina 10: Gerenciamento de Catástrofes e Panorama de Riscos de Vendavais. O documento analisa os riscos e perdas causados por vendavais e examina as lições aprendidas com o Katrina para a proteção contra futuras perdas por tufões decorrentes da crescente instabilidade climática. “O Katrina será sempre lembrado como um desastre natural extraordinário que, não só afetou milhões de indivíduos e negócios, mas também deixou um impacto permanente na indústria de seguros globais”, afirma Chris Fischer Hirs, CEO da AGCS. “Prevenção é uma peça chave para limitar a exposição a vendavais e o Katrina nos ensinou muitas lições a esse respeito”, completa.

Em todo o mundo, ventos mais fortes podem facilmente causar perdas físicas e interrupção de negócios para empresas, como indica uma análise de mais de 11 mil sinistros de grandes negócios no mundo todo (acima de 100 mil euros). Os Estados Unidos é o país com maior perda, contribuindo com cerca de metade (49%) dos sinistros analisados, seguido pela Europa (19%), Ásia (6%) e América Central (3%).

A análise dos sinistros mostra que a indústria naval está altamente exposta a tais perdas, totalizando 60% dos sinistros analisados contra vendavais. A destruição de embarcações de alto valor, navios comerciais e de carga pode aumentar de maneira significativa a tabela de perdas. “Sinistros também podem ocorreratravés da entrada de água nos navios, danificando a carga”, explica o Capitão Rahul Khanna, diretor Global de Consultoria em Riscos Marítimos da AGCS.

Lições aprendidas com o Katrina – marés de tempestade e aumento de demanda

A maioria dos danos causados pelo Katrina atingiu o revestimento dos prédios, comprometendo a cobertura dos telhados, paredes e janelas. “Se os códigos de construção fossem seguidos à risca, o dano causado pelo vento teria sido bastante reduzido”, constata James Crews, gerente de Consultoria em Riscos de Engenharia para Riscos de Alta Proteção. “Mão-de-obra desqualificada e a falta de conhecimento foram as principais causas.” Depois do Katrina, a Allianz implementou inspeções mais exigentes para telhados, submetendo a condição e idade destas estruturas a exames mais minuciosos.

A importância da continuidade de um negócio após uma catástrofe, a discriminação exata do que está coberto pela política de seguros antes de uma tempestade e o impacto inesperado de um aumento de demanda são outras das principais lições aprendidas. “Hoje, a Costa do Golfo está mais bem preparada para enfrentar os efeitos de um furacão devido a uma melhor educação, protocolos de construção mais exigentes e o aumento do número de inspeções”, afirma o gerente técnico da AGCS para as Américas, Andrew Higgins.

Atenuando o impacto das crescentes perdas por tempestades

Enquanto os cientistas ainda não podem responder conclusivamente a questão de como as mudanças climáticas afetam as tempestades, a maioria concorda que a intensidade destes fenômenos vai mudar no futuro. Baseado na experiência da Allianz, a escala das perdas por eventos climáticos, incluindo tempestades, já está aumentando. A média de sinistros pagos pelas seguradoras em casos de eventos climáticos extremos, incluindo tempestades entre 1980 e 1989, foi de US$15 bilhões de dólares em um ano. Entre 2010 e 2013, essa média aumentou para um total de US$70 bilhões por ano.

A preparação adequada antes da chegada de uma tempestade é a chave para atenuar perdas potenciais, particularmente em áreas de locais de construção, que são extremamente suscetíveis a tais desastres. Existem quatro áreas cruciais para atenuar perdas por tempestades: o planejamento pré, durante e depois da tempestade e o gerenciamento da continuidade de negócios. A Allianz notifica seus clientes sobre a chegada de tempestades e indica como melhor se preparar, incluindo listas de procedimentos para inundações e vendavais e kits de prevenção a perdas. Para mais informações, acesse o relatório completo em: http://www.agcs.allianz.com/assets/PDFs/risk%20bulletins/HurricaneKatrina10.pdf

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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