Começa hoje a exposição Picasso, patrocinada pelo grupo BB e Mapfre

11081032_10204954350913440_3440704122453708057_nDepois de uma disputada pré-estreia no domingo e coquetel na segunda-feira para jornalistas e convidados, começa hoje exposição “Picasso e a Modernidade Espanhola – Obras da Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía”, patrocinada pelo grupo segurador BB e Mapfre, que abre hoje em São Paulo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), com entrada franca.

São cerca de 90 obras, com rascunhos e traços, até o Cavalo e o Touro, que mostram como o pintor soube se modernizar até 1973, quando morreu aos 91 anos, em Barcelona. Segundo o curador Eugenio Carmona, as obras selecionadas mostram indícios do período em que o artista pintaria uma de duas mais famosas obras, Guernica (obra fixa no museu Sofia), em 1937, retratando o sofrimento da Guerra Civil Espanhola e a destruição causada por bombas do exército alemão, matando mais de mil pessoas.

Em cerca de 90 obras, a mostra mostra o percurso de Picasso, com influência de pintores da arte moderna espanhola, como Gris, Miró, Domínguez e Tàpies. A exposição foi organizada em colaboração com o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, na Espanha, e a Fundación Mapfre. As obras vêm da Fondazione Palazzo Strozzi, na França, onde já foram expostas.

Lei – A captação de recursos via Lei Rouanet e outros mecanismos de incentivo é um instrumento já consagrado de estímulo à produção e promoção de cultura no Brasil. No caso da Rouanet, depois de 24 anos de vigência, alguns projetos e seus resultados demonstram maturidade dos produtores na proposição de ações, fazendo avançar um calendário cultural de relevância mundial em cidades do país.

A BB e Mapfre está entre os que vêm promovendo iniciativas de êxito via mecanismos de renúncia fiscal. A próxima é nada menos que “Picasso e a modernidade espanhola”, a partir de hoje, 25, no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). Com ela, são R$ 15,3 milhões investidos em três anos apenas em exposições.

Tiveram também o patrocínio do GRUPO em três das mostras de maior sucesso nos últimos anos – “Impressionismo: Paris e Modernidade” (2012); “Mestres do Renascimento” (2013), ambas no CCBB (Rio e SP); e, a mais recente, “Salvador Dalí” (2014), no Instituto Tomie Ohtake (SP).

Juntas, as três exposições receberam aportes de R$ 8,1 milhões via leis de incentivo. O resultado foi um público estimado de 2,8 milhões de pessoas que formaram filas de quarteirões e esperaram horas para apreciar obras vistas apenas em museus da Europa e nunca reunidas num único espaço. Com a retrospectiva de Picasso não deve ser diferente.

A relação saudável entre o uso de mecanismos de incentivo e projetos de envergadura como os do BB E MAPFRE também se mostra em mais um benefício ao público, além do próprio valor histórico/cultural das obras: no caso das exposições “Impressionismo: Paris e Modernidade” e “Mestres do Renascimento” a entrada do público era gratuita, como será na do mestre do cubismo.
“A essência de todo o nosso empenho está nisso: impulsionar de fato o acesso à cultura, como um ato de promoção da cidadania, de levar conhecimento à população como movimento educativo, inclusivo, de valorização das cidades e das populações”, define Fátima Lima, executiva de sustentabilidade do grupo segurador.

Os aportes em iniciativas socioculturais em três anos – ou seja, o tempo de sua existência, surgido em junho de 2011 da junção das operações de seguros do Banco do Brasil e da seguradora espanhola Mapfre no país – somam R$ 43,7 milhões (entre 2012 e 2014), gerando um total de 6,7 milhões de pessoas atingidas.

O foco primordial tem sido as artes plásticas. Além das três grandes citadas, Tarsila do Amaral e o espanhol Joaquín Torres tiveram mostras individuais. As exposições “Um olhar sobre o Brasil. A fotografia na construção da imagem da nação” (2013), com registros da história e da vida brasileira, do século 19 até 2003; e “Histórias Mestiças” (2014), sobre a miscigenação que formou o povo brasileiro também foram patrocinadas pelo BB MAPFRE. Neste ano, a grande estrela será Picasso.

“É uma vocação que está na história das duas empresas que formam o Grupo. Tanto o Banco do Brasil como a MAPFRE têm uma trajetória de valorização das artes que está acima das iniciativas de marketing. É um compromisso histórico que assumimos com entusiasmo a partir da formação do Grupo”, finaliza Gilberto Lourenço, diretor geral de administração, finanças e marketing do grupo.

Picasso e a Modernidade Espanhola – Obras da Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía
Data: até 8 de junho
Local: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo, SP
Horário: de quarta a segunda, das 9h às 21h
Entrada gratuita

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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