Seguro de Auto pode ficar décadas na dianteira do mercado brasileiro

1795269_219919494866082_1807656030_oComo não pude ir ao talk show de estreia da Cris Papi com a entrevista de José Luis, dois queridos, copio e colo aqui a matéria escrita pelo jornalista Pedro Duarte, para o CQCS.

Por Pedro Duarte, CQCS

Para o diretor estatuário da Porto Seguro, José Luiz Ferreira da Silva, o Seguro de Automóvel ainda permanecerá como ramo de destaque no mercado de seguros, tendo em vista aspectos culturais e poucas mudanças no cenário que envolve transportes públicos, mobilidade urbana e tecnologia automotiva.

O executivo foi o convidado da jornalista Cris Pappi na estreia de um novo formato de evento: a “Entrevista do Meio Dia”, lançada ontem (19/02), pela Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS). O encontro aconteceu na sede da entidade, em São Paulo.

Durante cerca de uma hora de entrevista, em modelo de talk show, José Luiz, que tem mais de 30 anos de carreira e 23 deles na Porto Seguro, abordou temas como desempenho da companhia no ano passado, perspectivas da empresa para 2014 e vendas online de seguros.

“Ao contrário da Alemanha, por exemplo, no Brasil vemos o carro como patrimônio e não apenas como meio de locomoção. Aqui os automóveis são mais caros do que em qualquer outro país e o comportamento usual é vermos pessoas que querem reparos com peças originais, repudiando as usadas”, analisa José Luiz.

É assim que, como bem seminovo para eventual revenda, os carros no Brasil precisam manter o valor e, nesse contexto, o seguro é um dos instrumentos que servem para proteger o veículo no trânsito cada vez mais caótico e perigoso. Alem disso, ajudando a preservar a relevância do Seguro de Automóvel nas próximas décadas, as pessoas continuam sem confiança em melhorias no transporte público, cujo uso ainda é reprovado pela maioria por denotar falta de status social.

“É muito difícil que os ônibus e as bicicletas, apesar do crescente investimento em soluções para melhoria da mobilidade urbana, possam substituir os veículos”, acrescenta José Luiz. “E, para completar, mesmo diante do avanço da tecnologia, que promete carros mais seguros e conduzidos por computador, tais novidades não devem ser implementadas no varejo antes de 2030, de modo que o Seguro de Auto vai ficar muito tempo como ramo de grande importância no mercado de seguros brasileiro”.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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