Governo zera IOF de seguro garantia

Setor de seguros encerra a semana em ritmo de festa, comemorando o imposto zero para o seguro garantia. Segundo informa a repórter Aline Bronzati no jornal Estado de São Paulo, a partir do dia 16 de novembro os consumidores brasileiros pagarão menos para contratar um seguro garantia. O governo decidiu zerar a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre os prêmios pagos pelos segurados nesse tipo de produto, através do Decreto 7.787/12, publicado na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União. Atualmente, essa alíquota é de 7,38%.

A decisão está relacionada ao lançamento do Programa de Investimento de Logística, na quarta-feira. Pela legislação em vigor, os investidores podem usar o seguro ou a fiança locatícia como garantia no financiamento público ou privado de um projeto de infraestrutura. E os bancos estavam levando a melhor, conta o Valor Econômico. Segundo o jornal, um episódio recente mostra que a fiança bancária tem força para ser um adversário importante ao seguro. Na disputa pelas garantias do leilão das licenças de quarta geração de telefonia móvel (4G), os bancos levaram a melhor sobre as seguradoras. Nas garantias de proposta, a fiança foi usada na maior parte dos casos. Para as garantias de performance, que têm tíquetes e duração maiores e ainda não foram emitidas, uma disputa silenciosa tem sido travada, apurou o Valor com pessoas próximas das negociações.

Entrevistado por Aline, do Estadão, Alexandre Malucelli, presidente da JMalucelli, comemorou. “A notícia é superpositiva. O IOF onerava o seguro-garantia e não fazia sentido, uma vez que a fiança bancária não tinha o imposto”, afirmou. Ele avalia que a isenção do tributo deve ser repassada integralmente ao consumidor.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

1 COMENTÁRIO

  1. Bom dia Denise,

    Li ontem a matéria no Estadão através do clipping da Fesaneg, e a única dúvida que surgiu é se a SUSEP necessitará editar alguma circular ou norma sobre o tema.

    Abraços,

    Alberto Kessel – Embratel

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